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Caramujo.

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  • Usuário Growroom

Nunca foi tão fácil comprar maconha nos Estados Unidos. Pelo menos, não entre os adolescentes - que, no entanto (e felizmente) se interessam cada vez menos pela droga. O resultado da pesquisa, feita pelo Centro Nacional sobre Vício e Abuso de Substâncias, saiu hoje em Washington. Mil adolescentes de 12 a 17 anos foram entrevistados. Pela primeira vez em sete anos, a maconha aparece à frente do cigarro e da cerveja quando o assunto é a facilidade de acesso. Mais de um terço disseram que, se quiserem, compram maconha em poucas horas. E 27%, em uma hora ou menos. Mas, para felicidade geral dos pais, o número de estudantes que freqüentam escolas onde não há drogas é recorde: 63%. É o dobro do percentual de quatro anos atrás.

Brasil deve se inspirar em modelo que deu certo

Em entrevista ao Jornal da Lílian, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira disse que o Brasil progrediu pouco, nos últimos anos, no combate às drogas. O psiquiatra se referiu ao que acontece nas periferias das grandes metrópoles brasileiras. “Falta uma política social de controle nas escolas públicas”, afirmou. Segundo Laranjeira, os Estados Unidos colhem os frutos de um investimento de duas décadas na prevenção do tráfico e vício de adolescentes. “O caminho é se inspirar no modelo que deu certo. Isso pode poupar anos de pesquisa e acelerar os trabalhos em países em desenvolvimento”.

Presidenciáveis deveriam se preocupar com políticas públicas

Tentar ‘chupar’ o que deu certo em outros países. Para o psiquiatra, a cópia de modelos bem-sucedidos deveria ser uma parte da campanha de candidatos à presidência. “O próximo presidente deveria se preocupar com políticas sociais, principalmente, para evitar o consumo de álcool e drogas”, disse Laranjeira. Mesmo assim, o psiquiatra afirmou que tais modelos não são garantia de sucesso. “Não é só obrigar o jovem a praticar esporte que ele não vai usar drogas. Nada pode servir de garantia para os pais de que os filhos não vão cair no vício”, alertou.

Modelo de prevenção deve levar em conta fatores de risco e proteção

Então o que fazer para evitar que os jovens brasileiros continuem se drogando? Existe um modelo completo e ideal? “O modelo é complicado”, disse o psiquiatra. Segundo Laranjeira, o ideal é um plano que minimiza os fatores de risco e aumenta os fatores de proteção. Os fatores de proteção são a inserção na escola, o ambiente familiar saudável, o estímulo à criatividade da criança e do adolescente, as atividades artísticas e religiosas. Já o fator de risco que deve ser minimizado é a insegurança dentro das escolas. O psiquiatra ressaltou que o problema atinge, basicamente, as escolas públicas brasileiras. Já que nas escolas particulares, os níveis de proteção são estipulados e proporcionados pela própria instituição com recursos privados. “Nas escolas públicas, a ação depende do Estado”, concluiu.

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