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Maconha é droga sim! olha essa reportagem da veja


.Loko MSC.

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Entrevista: David Fergusson

Maconha é droga, sim

O autor do maior estudo já feito

sobre o uso da Cannabis diz que

faltam objetividade e consistência

ao debate sobre a legalização

Lucila Soares

Divulgação

"Os lobistas da liberação agem como se, legalizada, a maconha pudesse ser vendida como manjericão"

O médico neozelandês David Fergusson, da Universidade de Otago, coordenou em seu país o maior estudo já levado a cabo no mundo sobre a relação de adolescentes e jovens com a maconha. Entre 1991 e 2002, ele acompanhou um grupo de 1 265 pessoas nascidas em 1977 – portanto com 14 anos no início do trabalho. O resultado mostrou que, aos 25 anos, mais de 70% delas já haviam pelo menos experimentado a droga, mas apenas 9% se tornaram severamente dependentes. Isso poderia indicar que a maconha é uma droga quase inofensiva. Mas não é essa a conclusão de Fergusson. Nesta entrevista, ele destrincha seus efeitos – com destaque para o papel de porta de entrada para drogas mais pesadas –, fala sobre a função do Estado e da família na prevenção do uso e analisa os fatores que devem ser levados em conta na discussão da legalização. Fergusson, 60 anos, falou a VEJA por telefone, pouco antes de embarcar para o Brasil, onde participou do congresso da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas, em Minas Gerais.

Veja – Por que o senhor se interessou especificamente pelo uso da maconha em seu estudo?

Fergusson – Porque, diferentemente do que ocorre com outras drogas, a maconha é muito discutida e pouco estudada. Os efeitos do consumo contínuo de bebidas alcoólicas e cigarros são mais do que conhecidos, assim como não há dúvida sobre as conseqüências devastadoras do uso de cocaína ou heroína. Mas sobre a maconha há um debate muito polarizado e poucas estatísticas confiáveis.

Veja – A grande polarização ocorre em torno do real dano que a maconha pode provocar em seus usuários. Quais são suas principais conclusões?

Fergusson – Em comparação com o álcool, por exemplo, a maconha é provavelmente menos nociva. Porém, se o consumo for legal e as pessoas usarem Cannabis com a mesma freqüência com que consomem bebidas alcoólicas, isso poderá deixar de ser verdade. O que meu estudo confirmou foram algumas assertivas. A principal é que, apesar de apenas um porcentual relativamente baixo (9%) dos jovens que acompanhei ter desenvolvido dependência grave, a maconha está longe de ser inofensiva. Entre seus usuários é maior a incidência de baixo rendimento intelectual e de evasão escolar. Além disso, seu consumo continuado aumenta o risco de surgimento de distúrbios psiquiátricos, principalmente depressão. E, finalmente, o uso de maconha estimula o consumo de outras drogas.

Veja – A tese de que a maconha é uma porta de entrada para outras drogas é correta, então?

Fergusson – Sim. Nós certamente confirmamos esse papel de "porta de entrada". E isso ocorre de duas maneiras – que são bem diferentes e possuem implicações diversas. A primeira mostra que o uso da maconha produz mudanças no cérebro, tornando o indivíduo mais propenso à dependência química. Isso o estimula a procurar outras drogas, mais pesadas. É um efeito físico sobre o cérebro ainda não suficientemente estudado e entendido, mas perfeitamente perceptível em suas conseqüências. A outra maneira pela qual a maconha leva a outras drogas é social. Como seu consumo é ilegal, as pessoas têm de se misturar aos traficantes de drogas para consegui-la. Ao entrarem em contato com eles, estariam expostas a outras drogas mais pesadas. Então a natureza ilegal da Cannabis seria a causa do efeito porta de entrada.

Veja – O que seus entrevistados relataram como motivo para ter experimentado e continuado a usar maconha?

Fergusson – A maioria das pessoas não sabe responder a essa pergunta com precisão. Normalmente, a história é que estavam numa festa, alguém ofereceu e elas resolveram experimentar. A questão relevante não é a razão pela qual elas fumaram pela primeira vez, mas o que aconteceu depois. Eu não acho que a maioria dos jovens use maconha porque tem problemas psicológicos. A maioria deles experimenta porque sente que a droga os integra a um determinado grupo. São pessoas jovens que se misturam a outras pessoas jovens que consomem drogas, e eu acredito que seja quase inevitável que elas terminem ao menos experimentando. A partir daí, vem realmente o que interessa, que é a relação de cada um com a droga e as conseqüências do uso sobre cada indivíduo. Assim como ocorre com todas as outras drogas, a mesma quantidade e a freqüência de consumo têm conseqüências diferentes em cada um. Alguns se tornam dependentes com quantidades relativamente pequenas, outros são mais resistentes. Isso é impossível prever.

Veja – Qual é o perfil do indivíduo propenso a tornar-se dependente químico? É possível detectar essa tendência?

Fergusson – Essa é uma questão das mais difíceis. O que se sabe, já há muito tempo, é que jovens que possuem problemas de conduta, ou que gostam de se arriscar, têm grande probabilidade de se deixar seduzir pelo uso de drogas. O problema é que existe um sem-número de diferenças individuais, inclusive genéticas, que dificultam a percepção da real predisposição da pessoa à dependência. Por isso, indivíduos que se encontram claramente em grupos de risco podem não se tornar dependentes, e outros que têm todas as condições de levar uma vida saudável, livre de qualquer problema com drogas, podem acabar no vício.

Veja – E onde fica a influência da família?

Fergusson – Nós realizamos estudos observando o papel da influência dos pais, familiares e amigos. A influência familiar é relativamente fraca para evitar que jovens usem drogas. O que os pais e outras pessoas da família fazem não é uma forte determinante. O que seus amigos fazem, sim, é muito forte. Se você pensar sobre o assunto, faz todo o sentido. Adolescentes não prestam muita atenção no que os pais e familiares dizem. Ouvem muito mais os amigos, fazem o que eles estão fazendo. A influência do grupo é muito mais forte do que a familiar. E qualquer um que queira ganhar na prevenção deve tentar mudar as culturas dos grupos. Aí entra o papel da escola. Evidentemente não estou dizendo com isso que a estrutura familiar e o tipo de educação sejam secundários. É lógico que um adolescente que não tem quem cuide dele, lhe dê limites, exemplo e apoio está mais sujeito a ter problemas de todo tipo. Mas é uma ilusão achar que o contrário disso é suficiente para manter um adolescente longe do perigo não só das drogas como também de outros riscos.

Veja – Há pais que começaram a fumar maconha na juventude e continuam fazendo isso, alguns com os filhos. Mesmo se considerando essa relativamente pequena influência familiar, isso não é prejudicial?

Fergusson – Presumo que pais que oferecem maconha aos filhos estão obviamente encorajando o uso. Mas repito que, a não ser que o jovem pertença a um grupo de amigos que consumam a droga, isso não terá maior relevância. Se os amigos não chancelarem o código de conduta familiar, ele dificilmente será seguido.

Veja – A maior preocupação dos pais é detectar os sinais do uso de drogas nos filhos. Em sua experiência, quais são os sinais de perigo?

Fergusson – O fundamental é conhecer bem os filhos, para poder interpretar eventuais mudanças de comportamento. É comum associar, por exemplo, desinteresse pelo estudo e tendência ao isolamento a evidências de envolvimento com drogas. Eu não tenho certeza sobre isso. Até onde eu posso ver, existe somente um sinal muito claro de que os jovens estão consumindo drogas – e este é se seus amigos são usuários. Alguns pais me ligam e perguntam: "Você sabe se meus filhos estão usando drogas?", e eu respondo: "Se você quer saber, preste atenção nas pessoas com quem eles andam, pergunte a eles se seus amigos usam drogas. Se a resposta for sim, é muito provável que eles estejam usando também".

Veja – O senhor é a favor ou contra a legalização da maconha?

Fergusson – Não tenho clareza total sobre esse assunto e acho que é preciso que a discussão seja maior, mais séria, baseada em estudos, em estatísticas. O grande problema é que nesse debate as questões morais não devem suplantar os aspectos sociais e sanitários. Isso atrapalha o enfoque racional. Temos de discutir como lidar com a maconha sob o ângulo da saúde pública, assim como se discutem álcool e cigarro. Na Nova Zelândia, por exemplo, meu estudo demonstrou que, aos 25 anos, 70% dos jovens já haviam pelo menos experimentado maconha. Então é difícil insistir, a essa altura, na proibição absoluta da venda. A solução para essa questão está em algum lugar entre a ilegalidade absoluta e a legalização. O que eu proponho aos governos é que façam uma série de experimentos sociais. As penalidades para o uso de maconha seriam reduzidas progressivamente e haveria um acompanhamento rigoroso das conseqüências dessas mudanças, para que a legislação fosse revista definitivamente num prazo de, digamos, cinco anos. Acredito que esse seria um caminho para estabelecer bases objetivas para uma decisão sobre como lidar com esse problema.

Veja – O que deve ser levado em conta nesse debate?

Fergusson – A legalização envolve duas discussões distintas, que não devem ser misturadas. Uma é médica (faz mal ou não e em que intensidade). A segunda é institucional. A conclusão sobre a primeira não deve levar automaticamente a uma resposta sobre a segunda. Ou seja, as evidências de que tipo de efeito a droga tem sobre o indivíduo não necessariamente implicam uma resposta legal. Se fosse assim, o álcool e o tabaco, que têm os efeitos nocivos amplamente conhecidos, deveriam ser ilegais. Outro aspecto freqüentemente esquecido é que, mesmo em relação a drogas legais, a sociedade precisa decidir como lidar com elas, que tipo de regulamentação deve ser feita em relação ao uso. Os lobistas da liberação agem como se, quando legalizada, a maconha pudesse ser vendida como um tempero qualquer, tipo salsa ou manjericão. Não é assim, até porque ela não é uma erva aromática, é uma droga. Nós precisaríamos de uma legislação específica, com regras para produção, restrições à venda para menores de uma determinada idade, controle de qualidade, tudo o que já existe para tabaco e álcool. E isso é um arcabouço difícil de elaborar, toma tempo e envolve questões pouco discutidas.

Veja – Os defensores da legalização do uso da maconha invocam o filósofo inglês John Stuart Mill, citando sua célebre frase "sobre si mesmo, seu próprio corpo e mente, o indivíduo é soberano". Como o senhor analisa esse ponto de vista?

Fergusson – Essa é uma visão interessante, mas omite que o indivíduo não paga a conta das conseqüências adversas de suas opções pessoais. Essa não é uma questão meramente existencial, tem conseqüências econômicas e sociais. Quem paga a conta é o governo – ou seja, é toda a sociedade –, que tem de fazer frente ao aumento da demanda na área de saúde, por exemplo. Submeter o corpo do indivíduo a sua exclusiva responsabilidade somente faz sentido se ele também se responsabilizar pelos custos totais de suas escolhas. Mas o que ocorre é que os indivíduos exigem que a sociedade banque o custo de suas experiências pessoais e não admitem que ela tenha o direito de regular sua conduta. É uma visão muito unilateral.

Veja – A defesa da legalização da maconha tem ganho adeptos em todo o mundo, inclusive de alguns grupos conservadores. Por que o senhor acha que isso acontece?

Fergusson – Creio que esse fenômeno tem base em um raciocínio de mercado. Como a maioria dos usuários de maconha não desenvolve dependência pesada, não haveria sentido em proibir o consumo, e a legalização permitiria ter controle sobre fatores como a qualidade do produto – além de significar uma fonte extra de arrecadação. No entanto, uma minoria sofre conseqüências graves, e, em algumas pessoas, o efeito da droga pode ser devastador. Quem se baseia na lógica do que seriam os direitos da maioria defende a legalização. Mas essa é uma simplificação, porque parte das evidências disponíveis mostra que a maconha é prejudicial a qualquer pessoa que a utilize. Eu insisto: é preciso estabelecer parâmetros mais objetivos para essa discussão.

Veja – Como o senhor lidou com seus filhos a respeito de álcool, cigarros, drogas quando eram adolescentes?

Fergusson – Eu os incentivava a tomar decisões como adultos e administrava essa situação, ou seja, discutia quando discordava de suas escolhas, mas aceitava. Hoje eles são adultos e usam álcool socialmente. Mas nenhum fuma e jamais usaram drogas.

Veja – E o senhor, já usou alguma droga?

Fergusson – Você deve se lembrar daquele famoso comentário de Bill Clinton quando lhe perguntaram se havia usado maconha. Pois bem, eu costumo dizer: "Eu estava lá com Bill, e eu traguei".

Fonte: http://veja.abril.com.br/210905/entrevista.html

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  • Usuário Growroom

Achei boa a entrevista, baseada em estatísticas...

Agora, só uma controvérsia no final...

"Hoje eles são adultos e usam álcool socialmente. Mas nenhum fuma e jamais usaram drogas."

Ué... se eles usam álcool, como jamais usaram drogas?

Ao meu ver tanto o alcool quanto a cannabis podem ser utilizados socialmente...

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  • Usuário Growroom

esse papo de alcool X maconha, eu costumo usar esse parametro com pessoas hipocritas que metem o pau em quem fuma, mas adora enxer o casco..........

" Então vc é contra a maconha mas bebe, então vamos fazer o seguinte: vc bebe uma caixa de cerva e eu 50g de maconha e veremos que cai primeiro".........vamos ver quem vai dirigir melhor............

eu fico mto triste com isso..........

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  • Usuário Growroom
A primeira mostra que o uso da maconha produz mudanças no cérebro, tornando o indivíduo mais propenso à dependência química. Isso o estimula a procurar outras drogas, mais pesadas.

isso eh besteira... tanto q a maconha eh utilizada com sucesso no tratamento de dependentes de drogas mais pesadas...

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  • Usuário Growroom

qm bebe de final de semana porque gosta e porque quer é considerado um boêmio, bon-vivant......e não um alcoólatra...

qm fuma um de final de semana porque gosta e porque quer é considerado drogado, viciado......

isso q é foda...minha mãe perguntou pq eu fumo, disse: "pq gosto, pq quero".....ela: "ah, se vc tah querendo é pq ta precisando, então ta viciado"...

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  • Usuário Growroom
isso q é foda...minha mãe perguntou pq eu fumo, disse: "pq gosto, pq quero".....ela: "ah, se vc tah querendo é pq ta precisando, então ta viciado"...

pior q eh bem assim q eles pensam mesmo.. mas soh c for em relação da maconha, c vc falar q quer tomar uma cerveja, daih nao pega nada... aqui em casa eh a mesma coisa, ficam me enxendo o saco pq descobriram q eu queimo um, mas bebida eles tratam como c nao fosse nem droga...

minha mae xegou ao absurdo d me dizer q preferia q eu voltasse a fumar cigarro do q continuasse queimando um... ignorancia eh foda!

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  • Usuário Growroom
O grande problema é que nesse debate as questões morais não devem suplantar os aspectos sociais e sanitários. Isso atrapalha o enfoque racional. Temos de discutir como lidar com a maconha sob o ângulo da saúde pública, assim como se discutem álcool e cigarro. Na Nova Zelândia, por exemplo, meu estudo demonstrou que, aos 25 anos, 70% dos jovens já haviam pelo menos experimentado maconha. Então é difícil insistir, a essa altura, na proibição absoluta da venda. A solução para essa questão está em algum lugar entre a ilegalidade absoluta e a legalização.

A solução é o plantio caseiro de subsistência!

Mesmo sendo muito preconceituoso, um proibicionista, ele não pode achar que dá pra prender ou punir 70% de uma sociedade. Ninguém fala que o álcool e o tabaco são muito mais prejudiciais do que a maconha, até a droga mais aceita, o acuçar (sacarose) e as gorduras são mais prejudiciais para a saúde do que a maconha, que não precisa ser fumada.

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  • Usuário Growroom

mais uma reportagem besta...

eu não acho q o alcool, o cigarro, o açucar, o mcdonalds, a coca cola sejam ruins, ruim é o modo como as pessoas lidam com essas coisas.

incrivel tb é um ponto: os veiculos de massa, q realmente formam o modo de pensar de toda a maioria, tratam da maconha como "droga", e com a visão sempre proibicionista. mas veiculos de midia q realmente se preocupam em fazer um estudo com um bom embasamento (a super interessante por ex.) trazem pras pessoas uma visão diferente e mais positiva em relação a erva.

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  • Usuário Growroom
qm bebe de final de semana porque gosta e porque quer é considerado um boêmio, bon-vivant......e não um alcoólatra...

qm fuma um de final de semana porque gosta e porque quer é considerado drogado, viciado......

isso q é foda...minha mãe perguntou pq eu fumo, disse: "pq gosto, pq quero".....ela: "ah, se vc tah querendo é pq ta precisando, então ta viciado"...

Ai é fd se fosse com alcool (com td respeito) ela nem tava nem ai !!1

dissestes assim então vou beber e beber até cair depois pego o carro e saio de role !!

Qual é fatal a maconhe ou o alcool?

OBS: não me leve a mal.

Abração cinco pontas !!

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  • Usuário Growroom

Adoro essas notícias, sempre causam discussão.

Não adianta agora descontar toda a raiva e começar a colocar a culpa em outras substâncias. Ora! Vamos todos virar vegetarianos quem sabe? Acho que não é bem assim que se resolvem as coisas. É preciso que haja uma discussão mais aprofundada sobre o assunto cannabis.

Já é fato que a maconha é uma grande incógnita, então pra que ignorá-la e taxá-la como droga? Dizer que maconha é ruim é a mesma coisa que dizer que álcool não faz mal. O que temos de combater é a hipocrisia e lutar para que se esclareçam todas as dúvidas possíveis com relação à esse assunto.

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  • Usuário Growroom
Ai é fd se fosse com alcool (com td respeito) ela nem tava nem ai !!1

dissestes assim então vou beber e beber até cair depois pego o carro e saio de role !!

Qual é fatal a maconhe ou o alcool?

OBS: não me leve a mal.

Abração cinco pontas !!

ta certo caverna! eu escrevi isso com a essa intenção! mta hipocrisia!

e vejam no final da reportagem....prevalece aquela velha máxima: "Todo mundo fuma maconha!"

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  • Usuário Growroom

Eu li essa reportagem da veja, minha mae me deu e falou: Olha ai, leia o que a maconha faz!

Hehh eu falei que depois ia colocar uma coisa pra ela ver tbm!

Eu fiquei puto da primeira vez que li, depois lendo de novo eu vi que ele nao foi tao radical assim...

Veja – A defesa da legalização da maconha tem ganho adeptos em todo o mundo, inclusive de alguns grupos conservadores. Por que o senhor acha que isso acontece?

Fergusson – Creio que esse fenômeno tem base em um raciocínio de mercado. Como a maioria dos usuários de maconha não desenvolve dependência pesada, não haveria sentido em proibir o consumo, e a legalização permitiria ter controle sobre fatores como a qualidade do produto – além de significar uma fonte extra de arrecadação. No entanto, uma minoria sofre conseqüências graves, e, em algumas pessoas, o efeito da droga pode ser devastador. Quem se baseia na lógica do que seriam os direitos da maioria defende a legalização. Mas essa é uma simplificação, porque parte das evidências disponíveis mostra que a maconha é prejudicial a qualquer pessoa que a utilize. Eu insisto: é preciso estabelecer parâmetros mais objetivos para essa discussão.

Veja que ele é a favor da legalizacao, desde que seja bem pensada (e eu tbm). Agora essa disculpa da minoria que tem problemas é que sempre me deixa puto no discurso dos proibicionistas, porra.. uma maioria tem que pagar porque uma minoria tem problemas, enquanto com o alcool a maioria tem problemas e vc pode comprar um litro de pinga por dois reais em qualquer esquina.. depois é só ir espancar a esposa!

Outra coisa, maconha é prejudicial, carne vermelha é prejudicial, BIG MAC é muito prejucicial, até oxigenio é prejudicial, pois oxida as celulas.

Quer saber: vao se lascar, eu quero me prejudicar... e dai? nao posso nem me suicidar em paz!

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  • Usuário Growroom

Gostei do seguinte trecho:

Como seu consumo é ilegal, as pessoas têm de se misturar aos traficantes de drogas para consegui-la. Ao entrarem em contato com eles, estariam expostas a outras drogas mais pesadas. Então a natureza ilegal da Cannabis seria a causa do efeito porta de entrada.

É isso mesmo. Não é a maconha que é a porta de entrada para outras drogas, mas a ilegalidade dela. Só que o camarada esqueceu de dizer que, antes da maconha, quem desperta a curiosidade para o consumo de drogas são o alcool e o cigarro.

Agora, gente, maconha é droga sim e não há discussão quanto a isso. Esse papo viajante que maconha "não é droga" e que "é só uma erva natural" não serve de argumento para nós que pregamos a legalização do uso e do consumo para uso próprio. Sempre digo que veneno de cobra também é natural, mas não é isso que faz dele uma substância não-prejudicial para nós.

Maconha é droga, mas que cujos efeitos, individuais ou sociais, não justificam a proibição de seu proibição.

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  • Usuário Growroom

É, eu li essa reportagem aí na Veja... importante um maior estudo sobre a maconha e tal, mas achei esse cara com uma atitude muito parcial e negativa em relação à cannabis... e o que ele veio falar do filho dele, ridículo... desde quando álcool não é droga...

é isso que me desanima.... o cara faz uma das maiores pesquisas sobre o assunto e vem com uma mentalidade dessas...pqp

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  • Usuário Growroom

Gostei da entrevista, fora a questao de que a maconha leva a outras drogas eu concordo em quase tudo com o entrevistado, e mesma nessa questao ele deixa claro que o motivo principal pra levar a outras drogas é o fato de a maconha ser proibida e pra consegui-la ter que entrar em contato com o submundo. isso é verdade pura, quem aqui ja nao viu de tudo quando foi comprar maconha ? quantos resistem a este assedio ? mas é claro que a solucao pra isso é a descriminalizacao.

achei o posicionamento do cara perfeito, ele é a favor da liberação, mas desde que seja feita corretamente. e isso é dificil pq pra se fazer da forma certa é necessario um graaande debate sobre o tema no congresso e com a participacao da sociedade civil, mas vcs acham que no pais do mensalao e dos escandalos politicos sobra tempo pra se ter uma discussao dessas ?

o grande problema da entrevista é que o leitor ja começa a ler influenciado pelo titulo que a veja colocou. MACONHA É DROGA, SIM.

se o titulo fosse NAO HA SENTIDO PROBIR O CONSUMO frase que esta na entrevista o leitor seria direcionado a ler de outra maneira.

abraços

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ah meu.. fala sério

Fergusson – Em comparação com o álcool, por exemplo, a maconha é provavelmente menos nociva. Porém, se o consumo for legal e as pessoas usarem Cannabis com a mesma freqüência com que consomem bebidas alcoólicas, isso poderá deixar de ser verdade.

se um cara beber 3 latas de cerveja por dia.. cirrose é o mínimo que vai lhe acontecer

se eu continuar fumando em média 3 becks por dia, terei apenas a memória afetada

não é a maconha que faz mau ao pulmão, é a fumaça seu ignorante

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Meus professores mais inteligentes em relaçao a sociedade (historia, geografia na maioria das vezes) sempre disseram nas sals d aula desde os tempos d colegio q a veja-istoe-epoca sao revistas do governo, pode ver q nos escandalos q estao tendo todas as revistas aparecem com a mesma capa e com a mesma materia mas nenhuma se opoe ao governo...as confiaveis sao a Caros Amigos e carta Capital...eu axo q por a veja ser uma das maiores se naum a maior revista semanal do pais eles publicaram essa materia pra encarar d frente a materia da Super Interessante (apesar das 2 pertencerem a editora Abril)...sei não foi muita coincidencia neh naum?!?! ou se naum for isso eu viajei :huh:

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  • Usuário Growroom
Por isso, indivíduos que se encontram claramente em grupos de risco podem não se tornar dependentes, e outros que têm todas as condições de levar uma vida saudável, livre de qualquer problema com drogas, podem acabar no vício.

ESSA EU NAUM INTENDI.............. :unsure:

minha mãe perguntou pq eu fumo, disse: "pq gosto, pq quero".....ela: "ah, se vc tah querendo é pq ta precisando, então ta viciado"...

VIXI MALUKO....ISSO É FODA!!!!! <_<:angry:

É COM ESSES PAPO Q MAE ENGRENA NAQUELES ASSUNTO DE CLINICA!!........

É FODA......

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