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Amigas de fé


dickloco

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  • Usuário Growroom

Bom pessoal, provavelmente muitos já usam essa técnica mesmo q inconsciente.

Achei um texto muito bom.

Amigas de fé

Para algumas pessoas, a melhor companhia para o homem não é o cão, mas as plantinhas. Elas viram confidentes e são paparicadas com todo o carinho que merecem

Paola Lima

Da equipe do Correio

— Olá, como foi seu dia hoje?

A saudação carinhosa é feita à samambaia pendurada no teto da varanda. Ou às violetas floridas em cima da mesa de estar. Ou mesmo à espada de São Jorge na entrada de casa. Loucura? Claro que não. Em todo lugar, milhares de pessoas admitem ter um cuidado especial com suas plantas. Conversam com elas. Fazem chamegos. Até colocam música para que elas escutem. E, antes de serem taxadas de piradas, fazem questão de exibir jardins e vasos exuberantes, vistosos, coloridos. Resultado direto, juram, de toda esse falatório.

Estudos científicos para comprovar os efeitos da conversa, toques e música no crescimento das plantas não existem. Mas não faltam experimentos que tentam provar isso (leia quadro). E, afinal, o que importa? A arquiteta Hitomi Leila Yamao, por exemplo, tem certeza de que existe uma intensa troca de energia entre plantas e humanos. Ela mesma já passou por experiências que demonstram isso.

Uma vez, Hitomi foi tomada por um enorme sentimento de culpa ao pôr uma arácia (planta da família do copo-de-leite e do antúrio) em um canto da casa em que as plantas sempre morriam. ‘‘Fiquei me sentindo mal porque iria por a planta ali, mesmo sabendo que todas as anteriores haviam morrido’’, lembra. Ainda que a flor não fosse uma das mais vistosas da casa, a arquiteta ficou com a consciência pesada. E decidiu bater um papo com a planta, antes de decretar sua sentença de morte.

‘‘Fui sincera. Falei que sabia que aquele canto era barra pesada, mas que ia ajudá-la a enfrentar a mudança, colocando um cristal para equilibrar as energias’’, conta. ‘‘E prometi ficar de olho: qualquer coisa, eu tiraria ela de lá’’.

Carinho e preocupação

Hitomi colocou no vaso um cristal — uma drúzia, pontinha da pedra que serve para neutralizar energias negativas — e esperou. Incentivada pelo carinho e preocupação da dona (ou você tem outra explicação?), a arácia cresceu e tornou-se uma das plantas mais exuberantes da casa. ‘‘A partir desse dia, me convenci. E até hoje converso muito com todas as plantas da casa e do escritório’’, garante.

Crença parecida tem o professor aposentado Adriano Herman. Ele e a mulher, Ana Maria, cultivam um pequeno jardim dentro do apartamento na Asa Norte, com violetas, cravos, avencas e até plantas medicinais. De tão bonitos, os vasos chamam a atenção dos visitantes. ‘‘Todo mundo fica impressionado quando vê’’, orgulha-se.

A explicação de Adriano para a exuberância das plantas é quase óbvia: ‘‘Eu podo, preparo a terra, refaço as mudas, troco de lugar, coloco na chuva para arejar’’, afirma. ‘‘E também converso, faço carinho, trato com delicadeza’’. A mulher de Adriano também dá uma forcinha na hora de paparicar as plantas. Ela não perde a chance de elogiar a cada vez que uma nova flor aparece nos vasos. E o elogio, segundo Adriano, faz diferença. ‘‘Ao reconhecer a beleza, você dá retorno à planta. Então, elas ficam mais fortes. Até as flores da violeta duram mais tempo’’, garante.

Exatamente por ter uma relação intensa com as plantas que cria, a estudante de Biologia Andrezza Ribeiro passa hoje por uma fase difícil. Há poucos dias mudou-se de uma casa no Lago Sul para um apartamento no Núcleo Bandeirante e não pôde levar a infinidade de plantas que tinha na casa.

‘‘Precisei ter uma conversa com elas para explicar o que estava acontecendo’’, conta a bióloga. Andrezza revelou às samambaias e trepadeiras que estava mudando e que não poderia levá-las porque não haveria espaço. Disse também que todas iriam para a casa de sua mãe, onde seriam muito bem tratadas. ‘‘Elas já estão ficando um pouco chochas’’, lamenta.

Separação dolorosa

A tristeza de Andrezza e das plantas tem fundamento. A relação entre elas existe há quase três anos, quando a bióloga pegou as mudinhas, ainda pequenas, para criar. ‘‘Sempre conversei bastante com elas, sempre tive a maior atenção.’’

Não pensem, porém, que Andrezza vai deixar o novo lar sem plantas. Ela já está com dois cactos no apartamento. E pretende ter uma coleção inteira deles. Como são seres que exigem menos cuidados, a bióloga está à vontade para cultivá-los dentro do pouco espaço de que dispõe agora. ‘‘Vi um dos cactos no supermercado, todo quebrado e triste. Não resisti e trouxe para casa’’.

E se Hitomi, Adriano, Andrezza e os outros apaixonados por plantas estão convictos de que um bom bate-papo serve como um adubo a mais, especialistas na área não estão tão convencidos assim da eficiência da conversa. Até porque não existem estudos científicos que comprovem os resultados positivos de tanto blá-blá-blá.

‘‘Sem comprovação, não podemos dizer que funciona, mas também não podemos dizer que é imaginação’’, declara Jean Kleber Abreu Mattos, engenheiro agrônomo e professor da Universidade de Brasília (UnB). Ele, porém, segue um raciocínio lógico ao tratar do assunto. ‘‘Se uma pessoa gosta tanto da planta a ponto de perder seu tempo conversando com ela, então essa pessoa também cuida, limpa, rega. E esses cuidados são fundamentais para fazer com que a planta cresça forte e sadia’’, argumenta.

Experiências surpreendentes

Se ainda não existem estudos científicos que comprovem a eficiência de métodos tão ‘‘carinhosos’’ para a saúde das plantas, não faltam experimentos que tentam mostrar que os vegetais não só captam sentimentos humanos, como ainda reagem a eles. Algumas dessas experiências, realizadas nas décadas de 60 e 70, estão descritas no livro

A Vida Secreta das Plantas (primeira edição de 1974), de Peter Tompkins e Cristopher Bird.

Algumas das experiências contadas no livro estão relacionadas com música. Ao pôr um arrozal inteiro para ouvir música, os cientistas descobriram que a colheita crescia em até 50%. Em outro teste, plantas que escutaram música clássica cresciam na direção do rádio, como se quisesse abraçá-lo. Já aquelas obrigadas a ouvir rock and roll, cresciam exatamente para o lado contrário ao do rádio!

Em relatos mais surpreendentes, os cientistas — com a ajuda de aparelhos para medir os níveis de energia dos vegetais — comprovaram alterações energéticas como reação a fatos que aconteciam ao seu redor. O americano Cleve Backster, por exemplo, selecionou seis estudantes para que um deles, sem que os outros soubessem, destruísse uma planta específica. O crime não seria testemunhado por ninguém, a não ser por outra igual a que seria destruída, colocada na mesma sala.

Depois do ato, os seis estudantes desfilaram na frente do vegetal sobrevivente. Sem reação diante dos inocentes, ele apresentou alterações intensas de energia na frente do culpado. Conclusão de Backster: a planta não só tinha reagido aos maus tratos feitos à colega, como ainda conseguia lembrar quem os tinha produzidos. (P.L.)

Fonte: Correio Braziliense, 7/2/2002 - http://www.correioweb.com.br

http://www.unb.br/informativos/a2002/amigasdefe.htm

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  • Usuário Growroom

Somos energia, todos.... todo ser vivo tem seu raciocinio, nós somos os únicos a terem a chance de escolher, "sim ou não" e isso é o que nos causa grande confusão.... Se todos resolvessem fazer o bem, ah como seria bom! Boas energias fluindo , captamos e emanamos energias....

Seja do bem, tenha boas vibrações, e qualquer ser ao seu lado se sentirá bem e ainda mais quando ti emanar suas energias a ele! =)

Apesar do nosso amigo dick ter colocado aqui em técnicas avançadas isso é o mais básico de tudo. Emanem suas positivas vibrações á vida! E agradeçam á ela! =)

Desculpa de qualquer coisa =)

Luz e Paz pra todos!

Abraços

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