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9ª cannabis cup - highlife


dickloco

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MACONHA. FEIRA HOLANDESA: começou a nona edição da Feira e da Taça da Maconha (HightCup).

Começou (20/1/2006) a 9ª edição da Feira Internacional da Maconha. As novidades são inúmeras, a começar pela mudança de sede. As oito edições anteriores da feira foram realizadas na cidade de Utrechet, que ocupa o coração da Holanda.

A Feira mudou de Utrecht para a capital Amsterdã.

Utrecht recebeu o título da "Capital Mundial da Maconha" e nela foi aberto, legalmente e em 1968, o primeiro coffe-shop para a venda da erva.

Até hoje, esse primeiro coffe-shop, que se chama Sarasani, está autorizado a vender por noite até meio-quilo da erva. O consumo é no próprio local e a venda é proibida para menores de 18 anos.

Na edição passada da feira, o maior problema foi o espaço, que se mostrou insuficiente para abrigar os 15 mil visitantes presentes.

Em razão dessa falta de espaço, os organizadores resolveram transferir a feira para Amsterdã.

A 9ª Feira Internacional da Maconha, aberta hoje, funciona numa área de 15 mil metros quadrados. Está pronta para receber os 20 mil visitantes esperados.

Na feira estão funcionando 150 estands. Esses estandes atraem o interesse de cultivadores, ambientalistas, empresários, ecologistas, artistas, intelectuais, químicos, médicos. Logicamente, atraem os que fazem uso recreativo, lúdico, da maconha e do haxixe.

Só na Holanda, o mercado da maconha movimenta cerca de US$10 bilhões-ano. A indústria químico-farmacêutica tem especial interesse nos mais de sessenta componentes da erva canábica e muitos deles não possuem propriedades psicotrópicas.

Cada vez aumenta o interesse pela maconha nas terapias.

Como é sabido, a holandesa Feira da Maconha atrai, também, empresários do setor de alimentos (óleo da semente da maconha), bebidas (chá, refresco e refrigerante), cosméticos, vestuários, etc.

A exemplo dos anos anteriores, os usuários recreativos podem, além de conhecer novidades sobre o produto e o consumo, assinar listas de adesão a movimentos antiproibicionistas.

Nos estandes, os usuários podem comprar "kits" e manuais para cultivo da erva canábica. Há oito anos, na Holanda, é proibida a venda de sementes e mudas de maconha, mas, em cada casa, podem ser plantados até 5 pés da erva. Já são mais de 100 mil casas onde são cultivadas legalmente a erva canábica.

A Feira Internacional da Maconha premia, com a Highlife Cup, a melhor maconha produzida na Holanda. E o vencedor da Taça da Maconha, nessa 9ª edição, passa a ser procurado pelos proprietários dos Cafés. Lógico, eles querem vender a melhor maconha.

À feira da Holanda se seguirão a da Suíça e a da Espanha.

fonte:http://www.ibgf.org.br/index.php?data[id_secao]=2&data[id_materia]=757

Página oficial: http://www.highlife.nl/

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Feira da maconha divulga potencial do negócio em Amsterdã

AMSTERDÃ (Reuters) - Cultivadores de maconha reunidos em Amsterdã, a capital européia da erva, estão demonstrando o potencial do negócio em uma feira que conta com belas modelos, vistosas brochuras explicativas e, claro, amostras.

Mas, em vez de posar ao lado de carros de luxo, as modelos explicam os detalhes da cultura hidropônica, e os exibidores mostram seus produtos, como moedores, papel para enrolar, roupas feitas de maconha e vídeos de como iniciar uma plantação.

"Isso deixa você alto, mas na mente, não no corpo", disse o cultivador Arjan Roskam sobre sua maconha vencedora da Copa Cannabis, "Fumaça no. 1 do Arjan" :wub: .

Roskam, que disse ter recebido celebridades como 50 Cent e Eminem em seus coffee shops em Amsterdã, vendia sementes de sua maconha premiada por 100 euros (121 dólares), ao lado de outras espécies como "Grande Tubarão Branco" e "Neve Havaiana". :wub:

Andre Beckers, organizador da Feira Internacional da Maconha, disse estar esperando entre 15.000 e 20.000 visitantes no evento, realizado pela primeira vez em Amsterdã. Até então, ele acontecia em Utrecht, pequena cidade holandesa a sudeste da capital.

"Isso faz parte do processo de normalização (do evento)", disse ele. "As pessoas vêem a feira como normal."

Enquanto os coffee shops têm permissão para vender pequenas quantidades de maconha, cultivar e distribuir a erva continua sendo ilegal na Holanda. A polícia esteve na feira, mas aparentemente não tomou nenhuma medida contra os cultivadores.

Fonte: UOL

Editado por In Coma
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MACONHA: Retrato da Feira de Amsterdã.

Por Wálter Fanganiello Maierovitch/CARTA CAPITAL

Na sexta feira 20 (janeiro de 2006), foi aberta em Amsterdã a 9ª.edição da anual Feira Internacional da Maconha, que ocupa uma área de 15 mil metros quadrados.

Fumar maconha, só nos cafés do recinto da Feira.

São 150 estandes que vendem tudo do gênero canábico: de camisetas estampadas a fertilizantes, com propagandas do tipo “por que a erva do jardim do meu vizinho é mais verde”.

Funcionam, ainda, coffee-shops, restaurantes, auditórios, discotecas. Pelo recinto, também, estão espalhados palcos, abertos para bandas e quem mais quiser subir para se apresentar.

Interessante é que enquanto a Feira rola, o governo continua com uma mundialmente inédita campanha preventiva. Essa campanha decorre do aumento significativo de holandeses presos no exterior por tráfico internacional drogas.

O Spot da campanha levada à televisão mostra imagens chocantes, como se tivessem sido colhidas das nossas carceragens policiais e das celas do presídio Urso Branco, de Porto Velho.

No curso da exibição do spot, uma voz grave alerta: “Atenção holandeses, os cárceres no exterior são muito diferentes dos nossos. Os narcotraficantes recebem tratamento muito pior. As autoridades estrangeiras não se preocupam com o sustento dos filhos menores dos presos. Nas celas falta higiene e privacidade. Há superlotação, os encarcerados dormem no chão, em turnos e convivem com assassinos e violentadores sexuais”.

A Holanda sempre teve uma política progressista sobre o fenômeno das drogas, ao contrário da ONU, EUA e Brasil. Nesta semana, o ministro da saúde holandês frisou: “-Nossa política de drogas é um sucesso quando confrontada com a de outros países”.

maconha, nas farmácias.

Para se ter idéia, a erva canábica é vendida nas farmácias para fins terapêuticos e mediante prescrição médica. Nas residências, pode-se cultivar até cinco pés de maconha, não importando se para consumo lúdico ou medicinal. Mais de 800 coffee-shops estão autorizados a vender meio-quilo de maconha por noite, para consumo recreativo, no próprio estabelecimento e para maiores de 18 anos.

O porte de maconha fora de casa ou dos cafés é crime e há mais de oito anos, é vedada a comercialização de sementes e mudas, no particular sem nenhum sucesso.

A linha liberal holandesa não se circunscreve às políticas de drogas: legalizações da eutanásia e da união de homossexuais.

No século passado, os Países Baixos, que adotaram a monarquia constitucional como forma de governo, colocaram em prática os valores principais de uma sociedade moderna: pluralismo, democracia, liberdade de expressão, tolerância e busca da paz.

A história holandesa é pontilhada de episódios de respeito a direitos humanos. Por exemplo, o acolhimento dos judeus expulsos da unificada Espanha (1492) e de Portugal (1495). Mais de 80 mil judeus banidos pelo rei português dom Manuel I foram recebidos na Holanda, “o país mais tolerante da Europa e onde havia uma identidade liberal para se contrapor aos valores ibéricos”, como ensina a inglesa Karen Armstrong, no seu precioso livro “Em Nome de Deus” (edição Companhia das Letras).

Nos portões de ingresso à Feira, cartazes lembram que fumar maconha só pode nos espaços onde funcionam os cafés. A primeira novidade da Feira de 2006 consistiu na sua transferência de Utrecht. Motivo: ficou pequeno o parque de feiras de Utrecht, primeira cidade do planeta a contar, desde 1968, com um coffee-shop de venda de maconha, o Café Sarasani.

Holanda: até 5 pés de maconha por residência.

Todos os anos a Feira atrai empresários, ambientalistas, químicos, médicos, artistas, intelectuais, além, evidentemente, de consumidores e turistas.

Neste ano de 2006, muitos temas foram selecionados para agitar o fórum de debates: 1) a maconha no tratamento da anorexia, 2)a legislação alemã que permite a posse de 10 gramas de maconha para uso próprio, 3) a experiência do referendo de Denver, com 54% favoráveis à legalização de até 28 gramas da erva para consumo pessoal, 4)o pronunciamento de Antonio Costa, czar antidrogas da ONU, que anunciou, sem confirmação da Holanda, a reforma da lei de drogas,com proibição de venda de maconha em coffee-shops.

O mercado da erva canábica na Holanda movimenta milhões de dólares, ou seja, valores próximos aos auferidos no Marrocos, maior produtor mundial: 3 mil toneladas, cultivadas no Vale do Rif e Yebala.

As indústrias químico-farmacêutica, têxtil, alimentos, cosméticos, bebidas tem especial interesse na Feira e nos componentes da maconha.

A Highlife Cup continua a ser a grande atração da feira. Ganha o produtor da melhor maconha da Holanda, que passa a ser assediado pelos donos dos coffe-shop e vendedores por internet..

http://www.ibgf.org.br/index.php?data[id_secao]=2&data[id_materia]=762

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