Ir para conteúdo

Ativismo Pro-cannabis E A Ação Direta.


Recommended Posts

  • Usuário Growroom

Terrorismo poético e ativismo pela maconha

As marchas pela legalização da cannabis vem se mostrando cada vez mais eficazes.

O sucesso da ultima manifestação que teve uma boa repercussão na mídia que a pesar de tendenciosa noticiou o evento muitas vezes em destaque, coisa q não aconteceu de forma tão consolidada em nenhuma outra manifestação pro cannabis no Brasil.

A Marcha da maconha funciona como uma estratégia política que promove o debate a respeito da erva e as leis que a cercam pelo menos uma vez ao ano.

Atualmente acompanhamos o surgimento de muitas ONGS e instituições que defendem a legalização e apresentam projetos de redução de danos para os usuários da planta (como o próprio Growroom). Isso tudo mostra o grande passo que o ativismo pro-cannabis deu no Brasil.

A questão maior fica sendo o que acontece durante o período de um ano entre as marchas. Para os mais interessados existe muita informação disponível durante o ano, mas para o cidadão comum que não se interessa sobre o tema fica completamente alheio ao mundo da cannabis, a única informação que tem são as Apreensões de maconha, a guerra do trafico e as queimas de plantios feitas pela PF que são noticiadas nos jornais.

A proposta é que se forme um grupo de ativismo pro-cannabis que trabalhe com a ação direta, com o intuito de manter todos em contato com a cultura da cannabis durante todo o ano.

Produção e distribuições de panfletos informativos sobre a cultura atual da cannabis e seus usos ao longo da historia (medicinal religioso recreativo ecológico...)

Produção de zines idependentes

Produção de camisetas com mensagens informativas

Produção de filmes documentários e ficcionais

Intervenção urbana e terrorismo poético

Eu sei que falando assim parece um plano Megalomaníaco, mas ele é perfeitamente possível de ser aplicado. O maior problema deste trabalho e q nossa lei não vai muito afavor... Por isso mesmo é importante que não seja um trabalho de um grupo especifico ou organizado... se for feita por pequenos grupos que não se relacionam diretamente e principalmente pessoas individualmente, fica mais difícil localizar a procedência dos informativos (estratégias anarquistas).....Não podemos esquecer que a política de redução de danos já é uma realidade no Brasil e está do nosso lado, o que for feito dentro desta linha de pensamento tem um bônus junto á lei. É importante que as informações sejam de caráter informativo. Nunca deve-se incentivar o uso de maconha! Isso dá cadeia!

Panfletos são os mais fáceis de serem produzidos....

basta uma folha A4 (papel oficio) na horizontal dividido ao meio um texto e uma maquina de xérox. Imprime o mesmo texto duas vezes no mesmo papel, um em cada metade da folha depois corta ao meio e separa os textos pra distribuir...

se cada xérox for 10 centavos...

com 10 reais vc faz 200 panfletos.

(eu sei q distribuir não e mole... tive problemas na lapa ao distribuir panfletos da Marcha... mas no fim nun pega nada....)

Os zines são o mesmo esquema dos panfletos só que ao Ives de cortar vai montar uma revista..... ai dá pra ter capa...foto...entrevista... para quem estiver com mais disposição

mas pra quem tem a disposição.... (pros que trabalham com silkscreen é batrato....só queimar a tela (uns 40 pau no maximo) e já era...faz uma só e passa o rodo quantas vezes o braço agüentar....)

Camiseta da pra fazer de silk ou stencil...

tem como fazer uma parada muito boa e barata em casa.....prometo postar um tutorial de como fazer stencil para camiseta e muros. E colocarem algumas imagens prontas para baixar e fazer o stencil em casa.

stencil é bom q vai pra rua e na rua todo mundo vê....seja no muro ou na camisa.

Aqui vai um exemplo de stencil legal! (alguns d vc´s devem conhecer heheheh)

Estes tão no pano mas ja-ja vão pro muro!

stencilnamarcha

Intervenção urbana e terrorismo poético é o meu preferido! (porem o mais perigoso)

vc toca a pessoa de forma direta e inusitada...

como o grupo da Espanha (se não me engano) que botou nas prateleiras de super mercado, no lugar dos preços dos produtos uma imagem de uma folha de cannabis com o preço... como se ela estivesse a venda no mercado.

outra boa idéia e a de plantar os machos em praças ou abandoná-los em espaço publico...espalhar sementes em parques ....e qualquer outra coisa q a imaginação de ativistas criativos possa inventar!

Os documentários...Hoje em dia até de câmera de celular sai documentário... e gente fazendo cinema e jornalismo tmb não falta...e o Youtube ta ai.....

eu particularmente tenho meus projetos....

Vamos pensar nos temas a abordar....vamos pesquisar

A historia da maconha no Brasil

O uso industrial e medicinal da erva e suas vantagens para o meio ambiente e aquecimento global.

O uso religioso da erva no Brasil e no mundo

O trafico e suas conseqüência

As leis e os direitos dos usuários!

O Growroom Já é um grande espaço! E pode e deve dar bons frutos!!!

Não Basta Plantar! Temos Que Lutar!

Viva o Growroom!

Viva o ativismo Pro-Cannabis!

Vamos aproximar o mundo da cultura da cannabis e mostrar que ela é parte da nossa cultura!

Aguardem o tutorial de Stencil para ativismo Pro-Cannabis.

Sobre redução de danos

http://www.reduc.org.br/

Sobre maconha no Brasil http://www.submarino.com.br/books_productd...&ST=CM11699

Sobre stencil

http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%AAncil

Sobre terrorismo poetico

http://www.rizoma.net/interna.php?id=62&am...cao=hierografia

post-33936-1183678237_thumb.jpg

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

Hernesto, em primeiro lugar, siga a sugestão do Juco, entra lá. =) Vamos trocar mais umas idéias... certeza que alguma coisa massa deve sair.

Depois, sobre o seu post, Salve a Ação Direta!

O post todo segue uma linha de pensamento que eu me encaixo bem, gostei muito das propostas, porém, a gente precisa lembrar de não cometer os mesmos erros que as pessoas que pensaram esses ideais cometeram, há anos atrás, numa outra conjuntura. O nosso momento histórico é outro.

As propostas são massa, só acho que a gente deve pensar nelas com sob a optica dos dias atuais..... saca? Não é crítica à idéia, é uma observação, saca?

Vou tentar exemplificar. O zine, a gente não precisa fazer um zine fora da lei, que faça apologia e tal.... vamos fazer sim zine locão sobre o tema, como ninguém nunca viu, dentro da Lei. Matérias sobre cultivo "genérico"(técnicas de germinação, substrato, nutrição mineral etc.), entrevistas com defensores, com autoridades, cultura, medicina etc. Não sei se eu estou conseguindo transmitir a minha brisa. Usar menos da rebeldia e usar mais a organização.

Isso vale pra todas as propostas. Panfletos?! Sim... muita informação, convite à eventos etc. Camisetas... irado..

Não tenho certeza, talvez eu seja contra a idéia de pintar muros. O movimento já tem muitos rótulos para quebrar, ser rotulado de pixador não vai contribuir muito. Não sei, pode ser viagem minha.

Certo de que Paulo Freire tem muito a contribuir para nossas idéias...

Abraços

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

Valeu galera....

Eu não postei ainda no site no forum da marcha por que quando eu tento aparece o seguinte aviso:

Sorry, an error occurred. If you are unsure on how to use a feature, or don't know why you got this error message, try looking through the help files for more information.

The error returned was:

Sorry, you do not have permission to start a topic in this forum

Pintolico. Valeu o comentário cara! Concordo com vc a respeito de aprender com erros que foram já cometidos...

Com certeza a idéia não é fazer apologia....isso ao invés de informar traria revolta e antipatia para nossa causa...

A coisa tem q ser feita com INFORMAÇÃO descrição e bom humor...Evitar imagens que possam gerar ataques da grande mídia pq a mesma imagem q vc usou no seu pequeno zine, pode parar em um jornalsão com uma manchete senssacionalista e moralista em cima... A apologia e um tema complicado q tem q ser muito discutido...O que é apologia afinal?? (um bom tema para uma matéria)

Por exemplo....incentivar o cultivo caseiro para consumo próprio pode ser visto como apologia....

Por isso a importância de sempre fazer referencia a política de Redução de danos como uma forma de proteção...

existe uma rede articulada e eles estão do nosso lado...

É só discutir e definir mais ou menos uma linha a seguir....depois cada um por si.....e os grupos agem de forma independente um dos outros.....a união tem q ser subjetiva.....PODE-SE ATÉ USAR O MESMO NOME NAS PUBLICAÇÕES FEITAS DE FORMA INDEPENDENTE...ISSO TRARIA FORÇA AO MOVIMENTO E DIFICULTARIA A LOCALISAÇÃO DOS GRUPOS JA QUE SERIAM MUITAS EM DIFERENTS LUGARES...Eu sugiro o nome DIAMBA. Acho forte...e fácil de gravar....

A respeito do stencil...eu acho que hj (pelo menos no Rio e em São Paulo) a linguagem do grafite e do stencil já foram assimilados....e só não colocar na casa ne ninguém ou em lojas...

Eu aplico stencil há um tempo e mais elogios que criticas....se for de bom gosto acho q eh bem aceito.

Acho q estamos com as idéias em sintonia sim....entendo sua brisa hehehehehe

VALEU BAS!

VAMOS BOTAR A PARADA PRA FRENTE!

(o tutorial vai sair...por enquanto tah meio tumultuada a coisa ....mas daqui a pouco sai....)

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

Hernesto, por acaso qdo vc tenta postar vc usa o "Fast Reply"??? Tenta usar o "Add Reply"! Aconteceu isso comigo tb.

Cara.... dá uma lida nas atas dos nossos encontros. Surgiu a idéia de fazer um evento acadêmico, pré-marcha...... esse deveria ser o espaço pra fortalecer MUITO o debate, e de forma que atingisse muita gente......

Massa...

Abraços

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Entao Hernesto

La na argentina os caras fizeram um lance bem criativo, barato, e que qualquer um pode fazer.

Muito legal esse intercambio que fiz. Fiz varias amizades por la e tive contato com a revista deles onde saiu essa reportagem disso q to falando

Basta fazer uma folhinha recortada, um spray, e sair pela cidade pintando os sinais de transito (paulistas, por favor FAROL NAO!!! Nem SEMAFORO) :D:D:D

Olhem a materia da revista THC que fizeram sobre isso e vao ter uma ideia melhor do que to falando

Qdo os SINAIS acendem o verde, aparece a Folha da Cannabis!

No Brasil podia ter um ainda pro vermelho NAO AO TRAFICO

Seguem as fotos:

med_gallery_54_1071_1061041.jpg

med_gallery_54_1071_1262395.jpg

med_gallery_54_1071_669480.jpg

Criativos los hermanos, no?

Vamos mexer nossas poupanças galera!!

.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

Po.... eu fui durmir pensando nessa idéia. Tava em dúvida sobre a minha opinião.....

Cheguei a conclusão que a idéia é irada........ Eu não faria, pq ela fere o direito das outras pessoas, mas é irada!

Nem todo mundo é obrigado a aceitar numa boa que depredem uma parada importante como um sinal, mesmo que não atrapalhe o funcionamento.

Penso que as pessoas tem que ter espaço para não serem favoráveis à nossa causa e tenham tb o direito de não ter contato NENHUM com isso!

Sem contar que eu imagino que aqui, muita gente prefere evitar qualquer brecha pra ter dor de cabeça!!!! :base: :Maria: 8)=~

Sacam a minha brisa?! Mas eu achei a idéia muito criativa..... locão memo!

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

De fato este tipo de manifestação é um pouco diferente do stencil aplicado em locais permitidos........

Mas não posso fingir q não simpatizo com a idéia......

acho tmb q tem uma medida para este tipo de manifestação....quando e feita de forma exagerada surte efeito contrario....

O ideal e fazer com planejamento..assim sai da simples depredação para um ato ativista de intervenção urbana....

por exemplo:

c começarem a aparecer esses stencils em vários sinais pela cidade em dias aleatórios a coisa fica estranha.....

mais se houver uma proposta de pintar todos os sinais de alguma rua ou avenida importante (que tenha uma carga simbólica) em um só dia...e não espalhar mais stencils a coisa eh diferente...

Só uma opinião.....

As pessoas têm o direito de não entrar em contato...mas muitas vezes isso se volta contra os usuários q são vitimas de preconceito e leis apoiadas por um pensamento que e fruto desta falta de informação.

Usuários têm o direito de lutar e chamar atenção para o assunto....alguns têm o direito de serem radicais...afinal o estado e a população como um todo são bem radicais em relação a eles... vê se a CORE não é uma atitude radical...

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • 2 months later...
  • Usuário Growroom

massa d+ brow

ai vai um texto da org Plantando a Paz nao sei se vc conhece mas eh mto doido e parece que se encaixa no tema abrax

É possível haver um relacionamento especial entre uma planta e a humanidade? Como se explica que entre os bilhões de formas de vida existentes na terra só um número infinitamente pequeno tenha um relacionamento com a humanidade? No reino animal temos uma relação especial com bois, cachorros, gatos, cavalos e mais um pequeno número de outros animais que vivem perto de nós, com quem partilhamos nossas vidas e que por sua vez nos prestam benefícios. Seria difícil imaginar a vida sem esses relacionamentos especiais e íntimos que nos acompanham desde nossas mais remotas lembranças históricas.

Mas e quanto ao reino vegetal? Haverá relacionamento tão estreita e intimamente ligados ao nosso próprio reino que o desenvolvimento humano tal como o conhecemos não poderia ter acontecido sem a sua ajuda? As árvores nos fornecem madeira para construir, o algodão nos veste. O trigo, o milho e outros grãos nos alimentam. As plantas medicinais aí estão para nos dar alívio quando estamos doentes, e muitas outras plantas estão disponíveis para nos sustentar e auxiliar em nosso empreendimento humano. Contudo, existe apenas um auxiliar vegetal usado no mundo inteiro, desde a pré-história, que nos fornece alimento, roupas, material de construção, combustível, medicamentos e tem o poder de afetar nossa consciência, nossa imaginação e o modo como vemos o mundo. Essa planta é o cânhamo, Cannabis sativa.

O cânhamo aparece na cena mundial na aurora da experiência humana. Encontramos suas sementes, além de cordas e roupas feitas de cânhamo nos túmulos mais antigos. O seu uso medicinal é encontrado em nossos primeiros textos médicos. Vemos o cânhamo desempenhando uma função-chave em muitos dos grandes momentos da história. Quando as prensas de Gutenberg começaram a funcionar, foi papel de cânhamo que recebeu a tinta e disseminou a palavra da Bíblia para uma Europa que despertava. Quando a ânsia de descobrir um novo mundo, uma nova maneira de viver, deu origem à idade das descobertas cerca de 500 anos atrás, foi o cânhamo que a viabilizou, dando aos exploradores as velas e o cordame necessários para cruzar os oceanos. Quando chegou a hora de definir esse novo mundo, suas metas e aspirações, foi em papel de cânhamo que os rascunhos da Constituição e da Declaração de Independência dos Estados Unidos foram escritos. À medida que a jovem nação avançava para o oeste, era cânhamo que cobria os carroções dos colonos.

Mesmo depois de declarada ilegal, essa planta proscrita retornou em momentos de especial necessidade. Durante a Segunda Guerra Mundial, quando os fornecimentos de fibra crua foram interrompidos pelos japoneses, o cânhamo foi reapresentado ao agricultor americano para incrementar os esforços de guerra, enquanto o Departamento de Agricultura dos EUA proclamava o “cânhamo para a vitória” [Hemp for Victory]. Na década de 1960, um movimento de jovens inspirado por ideais de paz e amor eclodiu na cena mundial, contestando a ordem social, econômica e religiosa da época. Esse movimento de milhões e milhões não teve líderes, nem ideologia, nem estratégia para a mudança, apenas uma percepção profundamente enraizada da hipocrisia da “visão de mundo materialista do Sistema” e uma relação especial com uma planta – uma planta que tem no cérebro humano receptores à espera para receber suas mensagens bioquímicas. Fez-se ouvir uma mensagem de respeito pela terra, suas plantas e animais, por nossos corpos e pelos alimentos que comemos, pelas culturas e povos diferentes dos nossos, e a onda de mudança que ela provocou ainda persiste na atualidade.

É extraordinário que o cânhamo ressurja novamente, e desta vez como protetor do meio ambiente e matéria-prima de medicamentos. Hoje, o cânhamo nos oferece uma solução bastante real e imediata para o desmatamento, os desmandos da indústria petroquímica e a destruição de nossos solos, bem como para o tratamento de problemas de saúde tão diversos quanto o glaucoma e a AIDS.

Só a arrogância da mentalidade atual, que rende culto perante o altar da igreja do progresso, poderia rejeitar e negar a história e as virtudes do cânhamo. É necessário temer e proscrever essa planta? Ou estamos na verdade tentando proscrever uma mudança na consciência? Por mais que tentemos, uma mudança na cultura e na consciência já está em curso – uma mudança que dignifica a Terra e abarca as qualidades curativas, ambientais e espirituais desse relacionamento especial entre cânhamo e a humanidade.

Ehud C. Sperling

Prefácio – O Grande Livro da Cannabis, de Rowan Robinson – Jorge Zahar Editor.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Visitante
Responder

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Processando...
×
×
  • Criar Novo...