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A Marcha Da Maconha É Legal


felipeah

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  • Usuário Growroom

Também quero dizer que fiquei muito chateado com o comentário:

“Cinco = oportunismo e dos baratos!

Vidal = ativista de alma, não de partido.

Não pode deixar neguim se folgar não, fazer do ativismo alheio palanque político é muito feio, depois vem com papinho de vocês/nós sem pé nem cabeça.”

Não vou ficar aqui produzindo auto-elogios para me defender, mas peço mais tolerância com os erros e as divergências.

E por favor, não façam julgamentos precipitados, na verdade, nos conhecemos muito pouco para saberem realmente se sou oportunista.

Também gostaria de dizer que não me envergonho nem um pouco da minha militância política, ao contrário, tenho muito orgulho dela.

Como todo ser humano, posso me equivocar em análises e opiniões, mas não sou militante para obter ganho pessoal, ao contrário, minhas opções me trazem muitos prejuízos.

Eu teria que ser muito burro para ser um oportunista e ao mesmo tempo ser do PSOL e defensor da legalização das drogas.

Seria muito mais inteligente ser de direita, pastor evangélico ou empresário. Ou até mesmo ter simplesmente ficado no PT e assumido algum dos cargos que me ofereceram (não que eu ache que todos os petistas são oportunistas). Ou ainda, fingir que defendo apenas a legalização da maconha (o que é muito mais aceito).

A última coisa que quero é briga entre nós. Somos poucos, temos muita coisa para fazer e estamos enfrentando uma sociedade muito careta e reacionária. E na verdade temos muito mais convergências do que divergências.

Camarada cinco

Vamos começar na mesma página senão a gente não vai se entender nunca.

Uma atitude de oportunismo não faz necessariamente de alguém um oportunista, correto?

Se você ficou chateado com a minha opinião, beleza, concordo que ela não foi exatamente elogiosa.

Deve ter sido mais ou menos a mesma chateação que o Sérgio passou quando viu a sua (reprovável) atitude, atitude essa que você teve a hombridade de se desculpar, o que me faz crer que você se arrependeu do modo como se manifestou.

Assim como eu me desculparia se você ou alguém se sentisse ofendido por algo que eu tenha dito.

Simplesmente acho que você tem seus interesses individuais (ser eleito) como prioridade.

Concluo que antes de ser ativista, você é político, é candidato.

Nada contra política, nada contra inclinações de esquerda, direita ou religiosas.

Esse é o problema de conjugar atuação política e ativismo, quando as duas coisas estão muito próximas, qualquer deslize já é margem pra que julguem sua atitude (a sua atitude, e não você, nem te conheço pessoalmente) como oportunista.

Quanto a ser burrice fazer o que você fez, de ser do PSOL e favorável à legalização não é burrice não, é muita esperteza sua.

Explico: está num partido pequeno que te serve como trampolim, que te dá espaço pra se candidatar, que te permite ter sua inclinação pró-legalização, tua militância (prefiro ativismo) te dá destaque, é o que todo político quer, mídia, destaque, aparições públicas.

Com possibilidades reais de sair candidato quando quiser, defendendo os ideais que você defende, o que você mais quer é aparecer pro seu eleitorado.

Um cidadão que se destaca no meio, se candidata por um partido, opa, isso pra mim é longe de ser burrice, pra mim tá mais pra esperteza das brabas...

Agora, vamos parar de picuinhas, as partes envolvidas já acertaram os ponteiros, isso que importa.

Se faltou comunicação, que sirva de lição pra nunca faltar articulação entre os movimentos favoráveis à causa, as marchas estaduais, os coletivos, as ongs, etc.

Abraços a você e aos demais que se manifestam

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  • Usuário Growroom

Cara, sinto muito se você não gostou do meu comentário, assim como eu não gostei da atitude do cinco.

Se você se sentiu ofendido pelas palavras que dirigi ao cinco, foi para além do que o próprio, que se diz apenas chateado.

A minha intenção não foi faltar com o respeito com ninguém, mas sim expressar a minha opinião sobre o ocorrido.

Posso sim ter exagerado na crítica ao político, mas em nenhum momento a minha intenção foi de ofender o mesmo, que dirá ofender outros além dele próprio.

Mas, não me arrependo do que eu disse, talvez da forma que eu disse.

Assim como o cinco com certeza não se arrependeu do que ele fez, mas sim da forma como foi feito.

Somos todos seres humanos com defeitos e qualidades.

Isso tudo se eu entendi direito.

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  • Usuário Growroom

Camarada cinco

Vamos começar na mesma página senão a gente não vai se entender nunca.

Uma atitude de oportunismo não faz necessariamente de alguém um oportunista, correto?

Se você ficou chateado com a minha opinião, beleza, concordo que ela não foi exatamente elogiosa.

Deve ter sido mais ou menos a mesma chateação que o Sérgio passou quando viu a sua (reprovável) atitude, atitude essa que você teve a hombridade de se desculpar, o que me faz crer que você se arrependeu do modo como se manifestou.

Assim como eu me desculparia se você ou alguém se sentisse ofendido por algo que eu tenha dito.

Simplesmente acho que você tem seus interesses individuais (ser eleito) como prioridade.

Concluo que antes de ser ativista, você é político, é candidato.

Nada contra política, nada contra inclinações de esquerda, direita ou religiosas.

Esse é o problema de conjugar atuação política e ativismo, quando as duas coisas estão muito próximas, qualquer deslize já é margem pra que julguem sua atitude (a sua atitude, e não você, nem te conheço pessoalmente) como oportunista.

Quanto a ser burrice fazer o que você fez, de ser do PSOL e favorável à legalização não é burrice não, é muita esperteza sua.

Explico: está num partido pequeno que te serve como trampolim, que te dá espaço pra se candidatar, que te permite ter sua inclinação pró-legalização, tua militância (prefiro ativismo) te dá destaque, é o que todo político quer, mídia, destaque, aparições públicas.

Com possibilidades reais de sair candidato quando quiser, defendendo os ideais que você defende, o que você mais quer é aparecer pro seu eleitorado.

Um cidadão que se destaca no meio, se candidata por um partido, opa, isso pra mim é longe de ser burrice, pra mim tá mais pra esperteza das brabas...

Agora, vamos parar de picuinhas, as partes envolvidas já acertaram os ponteiros, isso que importa.

Se faltou comunicação, que sirva de lição pra nunca faltar articulação entre os movimentos favoráveis à causa, as marchas estaduais, os coletivos, as ongs, etc.

Abraços a você e aos demais que se manifestam

O que você pensa da vida? Se quer que as picuinhas parem, pare de fazê-las. Do que adianta fazer mais um rosário de ofensas e depois dizer que não quer picuinha?

Desculpe cara, mas mais do que perverso, você é preconceituoso. Só que o seu preconceito em vez de ser contra quem fuma maconha é contra quem participa de partidos políticos. E pior, você está deduzindo o meu caráter a partir destes preconceitos.

Em primeiro lugar, queria entender sua definição de político. Quem é político para você? Quem participa da política ou quem tem cargo eletivo? Eu nunca me defini como político, sempre fui um militante, e ao contrário do que você afirma sem saber, sou militante muito antes de ser candidato. Na minha definição, todos somos políticos porque vivemos em sociedade.

Minha primeira atuação militante foi em 1986 na campanha do Gabeira para governador do Rio pelo PT. Depois, militei no movimento estudantil de 1988 até 1999, 4 anos no movimento secundarista, 6 anos na UFRJ e 2 anos na UNI-RIO. Comecei a militar na questão das drogas em 2004 quando fundamos o MNLD. Ajudei a organizar a "Marcha Mundial pela Legalização da Maconha" no Rio em 2005, as "Marchas Rio pela Legalização das Drogas - Basta de violência" em 2006 e 2007. E as MMs de 2008 e 2009.

Só vim a ser candidato em 2006, portanto, vinte anos depois de começar a militância.

Quanto a minha escolha partidária, como você não sabe nada sobre a minha vida está novamente falando besteira. Eu tinha muito espaço no PT quando decidi ir para o PSOL, e teria ainda se quisesse voltar. Só para você ter uma idéia, pelo menos três ministros do governo Lula me conhecem desde adolescente e gostam de mim. Isso sem falar em prefeitos, chefes de gabinete de ministros, deputados e o escambau.

Se eu pensasse só do ponto de vista eleitoral, no PT eu teria mais tempo de televisão, mais dinheiro pra campanha e seria beneficiado por um voto de legenda muito maior. Talvez até tivesse alguma chance de ser eleito.

No PSOL, as chances de eleger são mínimas, provavelmente só faremos um deputado federal e eu não tenho nenhuma possibilidade de ter mais votos que o Chico Alencar. Ou seja, a campanha vai servir muito mais para divulgar as nossas causas do que para qualquer outra coisa. Claro que surpresas acontecem, mas mesmo se elegermos dois, ainda tem outras pessoas que podem ficar na minha frente.

Isso sem falar do preconceito que sofro por defender esta bandeira. Por que você acha que não está cheio de candidatos por aí defendendo a legalização? Porque o preconceito é muito grande, de cara você perde o respeito de 80% dos membros de qualquer corrente política. Preconceito muito maior do que sofro entre a nossa galera por ser de partido.

Você não tem idéia da quantidade de pessoas que exigiram do meu chefe que ele me demitisse. Até o dep. Marcelo Freixo foi cobrado pelo dep. Luiz Paulo (PSDB), dizendo que era um absurdo o PSOL me aceitar. Claro que depois ele teve que enfiar o rabo entre as pernas quando o chefe dele aderiu a causa.

Aliás, não decidi se serei candidato, isso depende muito da opinião da galera aqui, se muita gente aqui pensar como você, não vou mesmo. Só dou a cara a tapa de novo com essa bandeira se tiver uma galera querendo isso, se não não faz sentido nenhum.

Minha vida não é fácil, mas não reclamo, achava que seria muito pior. Com muito orgulho sou a terceira geração de militantes socialistas da minha família. Meu avô paterno era do PCB e morreu em consequência das torturas que recebeu na ditadura Vargas. Meu pai era simpatizande do MR8 e chegou a ser detido algums vezes na ditadura militar. Minha mãe foi do MR8, hoje é do PCB. Sei muito bem que o tipo de trajetória que escolhi leva em geral a sofrimento e pobreza.

Quero agradecer ao Alma pelas suas palavras. Também tenho grande respeito e consideração por ele e reconheço a importância do camarada na luta antiproibicionista.

Para encerrar, já disse que não faço a questão organizativa um cavalo de batalha, tenho minhas preferências, mas topo participar independende delas.

Mas não concordo que eu esteja defendendo uma burocratização ou hierarquização. Minha proposta, federalismo e autogestão, é baseada em textos anarquistas. E eu não conheço nenhuma organização social brasileira que se organize com estes princípios: nem UNE, nem CUT, nem MST, nenhum partido, etc.

Aliás, quem quiser melhor entender o que eu penso sobre organização de movimentos, pode ler a cartilha que ajudei a escrever há alguns anos sobre grêmios estudantis ( http://www.eliomar.com.br/site/arquivostexto/CartilhaInternet.pdf ).

Fico por aqui, já desabafei e esfriei a cabeça.

Abraços.

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  • Usuário Growroom

Cinco, voce tem meu apoio, voce poe a cara na TV e defende a legalização da maconha, tem que ter coragem pra fazer isso. Lembro de voce no MTV debate com aquele oficial da PM apontando o dedo na tua cara e te chamando de traficante e voce respondendo a altura. Inclusive eu lembro do idiota dizendo "tenho certeza que os tribunais superiores vão ratificar a proibição a marcha", já que ele tinha tanta certeza disso voce poderia ter proposto uma aposta com ele, se o supremo considerasse a marcha legal ele participaria da marcha com folha de maconha atras da orelha.

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  • Usuário Growroom

Cinco, voce tem meu apoio, voce poe a cara na TV e defende a legalização da maconha, tem que ter coragem pra fazer isso. Lembro de voce no MTV debate com aquele oficial da PM apontando o dedo na tua cara e te chamando de traficante e voce respondendo a altura. Inclusive eu lembro do idiota dizendo "tenho certeza que os tribunais superiores vão ratificar a proibição a marcha", já que ele tinha tanta certeza disso voce poderia ter proposto uma aposta com ele, se o supremo considerasse a marcha legal ele participaria da marcha com folha de maconha atras da orelha.

Porra, dei mole, tinha que ter apostado.

Só uma coisa que não sei se a galera sabe. Mas se notarem bem, quando começa o segundo bloco o Lobão diz algo do tipo "você não sabem o que aconteceu no intervalo". O que aconteceu? Logo que entrou o comercial, eu virei pro Major e falei algo assim pra ele:

"O senhor para de me chamar de traficante se não eu conto quem financia suas campanhas! E aí nós vamos ver quem é bandido aqui!". Claro que eu não sei, mas ele ficou visivelmente apavorado...

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Nas cidades isso é mole, é só chamar todo mundo para as reuniões. Mas e nacionalmente? Como decidir as coisas?

Decidir o que???

O que teria pra decidir nacionalmente?

Enquanto a marcha tava proibida ainda acho q poderia ter um contato entre os organizadores, para verem como estavam fazendo pra liberar a cidade em sua cidade. E tenho certeza q ano que vem a Marcha será liberada e aí nao tem nada o que decidir nacionalmente. Só ir as ruas.

Flyers cada coletivo deve fazer o seu e pronto. Só assim os coletivos locais vão se fortalecer. Só se organizando.

Já vimos nos anos anteriores o trabalho que dá isso, o custo enorme e a marcha não tem dinheiro para bancar essa parada.

Melhor que dar o peixe e dar o anzol e a vara para pescarem...

Se uma cidade não consegue fazer nem um flyer, então é melhor que nessa cidade nem ocorra a Marcha.

Ao meu entender para se fazer uma Marcha tem q ter um minimo de organização local. Se essa organização local, não conseguir fazer nem a divulgação do evento, então é melhor que nem ocorra. Isso pode colocar em risco os manifestantes inclusive.

Acho q não tem muito o que decidir nacionalmente não.

É ir as ruas em maio e gritar.

A Marcha é um evento de rua e publico. Esse evento acontece EM UM ÚNICO DIA DO ANO em todo o mundo.

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  • Usuário Growroom

Porra, dei mole, tinha que ter apostado.

Só uma coisa que não sei se a galera sabe. Mas se notarem bem, quando começa o segundo bloco o Lobão diz algo do tipo "você não sabem o que aconteceu no intervalo". O que aconteceu? Logo que entrou o comercial, eu virei pro Major e falei algo assim pra ele:

"O senhor para de me chamar de traficante se não eu conto quem financia suas campanhas! E aí nós vamos ver quem é bandido aqui!". Claro que eu não sei, mas ele ficou visivelmente apavorado...

Pow tentei achar esse debate ai mas num consegui.

Vcs num teriam um link, ou o tema do debate pra eu poder procurar mais a fundo??

Vlw!

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  • Usuário Growroom

Ae Cinco, acho importante um cara como vc ser candidato sim, mesmo discordando de alguns pontos ideológicos seus, sei que tem qualidade suficiente pra representar a população. Além de defender a legalização, é uma pessoa com princípios, o que tá foda de encontrar na política

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  • Usuário Growroom

É foda cinco, na marcha de recife eu falei assim pra uma repórter: "O grande motivo por tras da proibição da marcha em minha cidade é o forte processo de despolitização que estamos sofrendo" coisa que eu vejo de perto aqui no fórum(a muito tempo), todo mundo perde tempo com preconceitos contra política/politicos e esquece que esse é o ÚNICO caminho para qualquer tipo de mudança.

Eu acho muito importante ter um grupo nacionalmente organizado, mesmo que algumas cidades não queiram participar. Concordo com o Bas no seguinte ponto, "TEMOS QUE ENSINAR A PESCAR!!!" Incentivar e apoiar os organizadores locais para que a marcha chegue a todos os cantos do Brasil, esse deveria ser o objetivo central da organização nacional.

"Ativismo é a atividade de militância política"

"A política é a ciência que busca estabelecer mecanismos que permitam a construção coletiva do bem comum."

ATIVISTA = POLÍTICO = MILITANTE

Só sendo muito ignorante para não reconhecer essa realidade.

PAZ

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  • Usuário Growroom

Camarada cinco

Vamos começar na mesma página senão a gente não vai se entender nunca.

Uma atitude de oportunismo não faz necessariamente de alguém um oportunista, correto?

Se você ficou chateado com a minha opinião, beleza, concordo que ela não foi exatamente elogiosa.

Deve ter sido mais ou menos a mesma chateação que o Sérgio passou quando viu a sua (reprovável) atitude, atitude essa que você teve a hombridade de se desculpar, o que me faz crer que você se arrependeu do modo como se manifestou.

Assim como eu me desculparia se você ou alguém se sentisse ofendido por algo que eu tenha dito.

Simplesmente acho que você tem seus interesses individuais (ser eleito) como prioridade.

Concluo que antes de ser ativista, você é político, é candidato.

Nada contra política, nada contra inclinações de esquerda, direita ou religiosas.

Esse é o problema de conjugar atuação política e ativismo, quando as duas coisas estão muito próximas, qualquer deslize já é margem pra que julguem sua atitude (a sua atitude, e não você, nem te conheço pessoalmente) como oportunista.

Quanto a ser burrice fazer o que você fez, de ser do PSOL e favorável à legalização não é burrice não, é muita esperteza sua.

Explico: está num partido pequeno que te serve como trampolim, que te dá espaço pra se candidatar, que te permite ter sua inclinação pró-legalização, tua militância (prefiro ativismo) te dá destaque, é o que todo político quer, mídia, destaque, aparições públicas.

Com possibilidades reais de sair candidato quando quiser, defendendo os ideais que você defende, o que você mais quer é aparecer pro seu eleitorado.

Um cidadão que se destaca no meio, se candidata por um partido, opa, isso pra mim é longe de ser burrice, pra mim tá mais pra esperteza das brabas...

Agora, vamos parar de picuinhas, as partes envolvidas já acertaram os ponteiros, isso que importa.

Se faltou comunicação, que sirva de lição pra nunca faltar articulação entre os movimentos favoráveis à causa, as marchas estaduais, os coletivos, as ongs, etc.

Abraços a você e aos demais que se manifestam

Cara, sinto muito se você não gostou do meu comentário, assim como eu não gostei da atitude do cinco.

Se você se sentiu ofendido pelas palavras que dirigi ao cinco, foi para além do que o próprio, que se diz apenas chateado.

A minha intenção não foi faltar com o respeito com ninguém, mas sim expressar a minha opinião sobre o ocorrido.

Posso sim ter exagerado na crítica ao político, mas em nenhum momento a minha intenção foi de ofender o mesmo, que dirá ofender outros além dele próprio.

Mas, não me arrependo do que eu disse, talvez da forma que eu disse.

Assim como o cinco com certeza não se arrependeu do que ele fez, mas sim da forma como foi feito.

Somos todos seres humanos com defeitos e qualidades.

Isso tudo se eu entendi direito.

eufemismo também é bem coisa de político. :hihihi:

To ligado pperverso. Não me senti ofendido, só fiquei um pouco incomodado (a ponto de postar) pq sei que o cinco realmente é um dos fomentadores do movimento no rio. E como o próprio falou, se é pra ser oportunista tem de se apegar a uma boa oportunidade né?! Defender socialismo, maconha etc não é um bom marketing político, na minha opinião.

Não achei maneiro o julgamento virtual, muita aspereza sem necessidade. Eu me sentiria ofendido se me chamassem de oportunista por me envolver em algo que acredito, você também.

Sem ressentimento, o fórum é pra gente postar o que quiser e construir um entendimento com os outros foristas. :base: :$

O que você pensa da vida? Se quer que as picuinhas parem, pare de fazê-las. Do que adianta fazer mais um rosário de ofensas e depois dizer que não quer picuinha

Desculpe cara, mas mais do que perverso, você é preconceituoso. Só que o seu preconceito em vez de ser contra quem fuma maconha é contra quem participa de partidos políticos. E pior, você está deduzindo o meu caráter a partir destes preconceitos.

Em primeiro lugar, queria entender sua definição de político. Quem é político para você? Quem participa da política ou quem tem cargo eletivo? Eu nunca me defini como político, sempre fui um militante, e ao contrário do que você afirma sem saber, sou militante muito antes de ser candidato. Na minha definição, todos somos políticos porque vivemos em sociedade.

Minha primeira atuação militante foi em 1986 na campanha do Gabeira para governador do Rio pelo PT. Depois, militei no movimento estudantil de 1988 até 1999, 4 anos no movimento secundarista, 6 anos na UFRJ e 2 anos na UNI-RIO. Comecei a militar na questão das drogas em 2004 quando fundamos o MNLD. Ajudei a organizar a "Marcha Mundial pela Legalização da Maconha" no Rio em 2005, as "Marchas Rio pela Legalização das Drogas - Basta de violência" em 2006 e 2007. E as MMs de 2008 e 2009.

Só vim a ser candidato em 2006, portanto, vinte anos depois de começar a militância.

Quanto a minha escolha partidária, como você não sabe nada sobre a minha vida está novamente falando besteira. Eu tinha muito espaço no PT quando decidi ir para o PSOL, e teria ainda se quisesse voltar. Só para você ter uma idéia, pelo menos três ministros do governo Lula me conhecem desde adolescente e gostam de mim. Isso sem falar em prefeitos, chefes de gabinete de ministros, deputados e o escambau.

Se eu pensasse só do ponto de vista eleitoral, no PT eu teria mais tempo de televisão, mais dinheiro pra campanha e seria beneficiado por um voto de legenda muito maior. Talvez até tivesse alguma chance de ser eleito.

No PSOL, as chances de eleger são mínimas, provavelmente só faremos um deputado federal e eu não tenho nenhuma possibilidade de ter mais votos que o Chico Alencar. Ou seja, a campanha vai servir muito mais para divulgar as nossas causas do que para qualquer outra coisa. Claro que surpresas acontecem, mas mesmo se elegermos dois, ainda tem outras pessoas que podem ficar na minha frente.

Isso sem falar do preconceito que sofro por defender esta bandeira. Por que você acha que não está cheio de candidatos por aí defendendo a legalização? Porque o preconceito é muito grande, de cara você perde o respeito de 80% dos membros de qualquer corrente política. Preconceito muito maior do que sofro entre a nossa galera por ser de partido.

Você não tem idéia da quantidade de pessoas que exigiram do meu chefe que ele me demitisse. Até o dep. Marcelo Freixo foi cobrado pelo dep. Luiz Paulo (PSDB), dizendo que era um absurdo o PSOL me aceitar. Claro que depois ele teve que enfiar o rabo entre as pernas quando o chefe dele aderiu a causa.

Aliás, não decidi se serei candidato, isso depende muito da opinião da galera aqui, se muita gente aqui pensar como você, não vou mesmo. Só dou a cara a tapa de novo com essa bandeira se tiver uma galera querendo isso, se não não faz sentido nenhum.

Minha vida não é fácil, mas não reclamo, achava que seria muito pior. Com muito orgulho sou a terceira geração de militantes socialistas da minha família. Meu avô paterno era do PCB e morreu em consequência das torturas que recebeu na ditadura Vargas. Meu pai era simpatizande do MR8 e chegou a ser detido algums vezes na ditadura militar. Minha mãe foi do MR8, hoje é do PCB. Sei muito bem que o tipo de trajetória que escolhi leva em geral a sofrimento e pobreza.

Quero agradecer ao Alma pelas suas palavras. Também tenho grande respeito e consideração por ele e reconheço a importância do camarada na luta antiproibicionista.

Para encerrar, já disse que não faço a questão organizativa um cavalo de batalha, tenho minhas preferências, mas topo participar independende delas.

Mas não concordo que eu esteja defendendo uma burocratização ou hierarquização. Minha proposta, federalismo e autogestão, é baseada em textos anarquistas. E eu não conheço nenhuma organização social brasileira que se organize com estes princípios: nem UNE, nem CUT, nem MST, nenhum partido, etc.

Aliás, quem quiser melhor entender o que eu penso sobre organização de movimentos, pode ler a cartilha que ajudei a escrever há alguns anos sobre grêmios estudantis ( http://www.eliomar.com.br/site/arquivostexto/CartilhaInternet.pdf ).

Fico por aqui, já desabafei e esfriei a cabeça.

Abraços.

Bom, vamos começar do começo, senão fica fácil se perder em argumentos...

Primeiramente o cinco se disse (apenas) chateado com meus comentários (ácidos) sobre o ocorrido, para depois vir e dizer-se ofendido pelos mesmos.

Bom, como eu disse que me desculparia se ele se sentisse ofendido não posso deixar minhas palavras perderem seu poder e não fazer jus a elas.

Então faço aqui meu pedido de desculpas ao Cinco porque ele se sentiu ofendido com minhas críticas.

Em nenhum momento eu disse que ele é oportunista, disse que foi oportunismo dele fazer o que ele fez. Como ele tomou a minha desvaloração da conduta dele como uma desvaloração do caráter dele, achando que chamei ELE de oportunista, peço desculpas por isso, em nenhum momento disse o que ele achou que eu disse, frize-se.

Concluo que como o Boris Casoy muito sagazmente levantou, políticos são dados a eufemismos mesmo, agora tá empiricamente comprovado. Abraços Boris

Em segundo lugar... na réplica do meu segundo post, o Cinco começa dizendo que minhas críticas e comentários são rosários de ofensas.

Alto lá camarada cinco, em nenhum momento eu ofendi a sua pessoa, a única coisa que eu fiz foi analisar suas atitudes e fazer juizos de valor sobre elas, criticando você.

Você como pessoa pública tem que estar preparado para receber tais críticas e opiniões, agradecer quando forem elogiosas bem como quando forem desabonadoras, pois as opiniões dos cidadãos sobre as figuras públicas são importantes e devem, na medida do possível ser levadas em consideração pelas mesmas.

Se você quiser desconsiderá-las, assim o faça, mas não as chame de ofensas quando não o são.

Gostaria que você apontasse em que momento eu deliberadamente ofendi você (a sua pessoa, e não as suas condutas), pode olhar nos dois posts, com bastante cuidado. Indique que eu verifico o teor das minhas palavras e que certamente reflitirei sobre elas. Cabe agora lembrar que já reconheci o teor ácido das mesmas (vide post comentando o mesmo com o Boris).

Não estou fazendo aqui picuinhas, mas sim analisando uma situação e dando minha opinião sobre ela. Não tome minha opinião como um ataque gratuito contra sua pessoa. Pare e analise que são as minhas conclusões, minhas opiniões, se não gostou, discorde delas argumente, mas não corrija o meu erro com outro erro, desta vez seu e deliberadamente voltado à me ofender.

Agora gostaria de me manifestar sobre suas ofensas a minha pessoa.

Eu não conheço você pessoalmente e você não me conhece pessoalmente.

PPerverso é o meu nick de login aqui no Fórum, não a minha persona, meu caráter, minha inclinação pessoal, minha característica como ser humano.

Muito pelo contrário, sou uma pessoa do bem (quem me conhece pessoalmente sabe muito bem disso) mas com um certo grau de acidez nas palavras. Isso não pode ser considerado perversidade. O meu jeito de ser e de me expressar pode ser tomado como frustração, infelicidade, inconformidade, mas não perversidade. Perversidade é atrocidade, barbaridade, crueldade, improbidade, maldade, malignidade, truculência, creio que isso eu não fui em meus comentários, no máximo eu fui rígido, ácido, grosseiro... isso eu reconheci.

E eu não sei o que te levou a me considerar preconceituoso. E a dizer que meus preconceitos definiram minha opinião sobre os inscritos em partidos políticos.

Aqui você se equivocou profundamente. Meu preconceito não é contra quem se propõe a ativamente participar da vida política do nosso país. Mas sim contra quem faz da ativida política meio para a concecução de fins escusos. Coisa que até onde eu sei, não é o seu caso.

Pelo contrário, as finalidades da sua atuação política, que você, como todos socialista, gosta de chamar de militancia e seu ativismo são louváveis. As opiniões dos demais participantes denota isso. Permita-se refletir sobre o equívoco de suas palavras, elas estão longe da realidade. Consequentemente não foram esses preconceitos, da forma como você colocou, que me levaram a concluir o que eu expressei, educadamente, no post. Foi a interpretação, equivocada ou pertinente, dependendo de quem analisa, dos fatos e condutas ocorridas que me levaram a dizer o que eu disse.

Quando eu (des)valorei sua conduta, não desvalorei sua pessoa, frizo mais uma vez. Eu disse que sua atitude foi oportunista, e você tomou como "o cinco é um oportunista". Realmente, num primeiro momento e de cabeça quente, você tomou como uma ofensa pessoal. Mas não é. Que fique bem claro.

Você se ofende se entende que eu te chamei de oportunista. E novamente se ofende se eu te chamo de esperto.

Isso me deixa numa tremenda sinuca de bico, se eu te critico você toma como ofensa, se te elogio você toma como ofensa.

Assim fica difícil cara, ou você fica eufemisticamente chateado, ou fica ofendido. Sempre toma minhas opiniões como ofensas pessoais. Não faça isso. Reflita sobre o que está sendo dito, discorde ou concorde, mas não tome como ataques pessoais. Isso é coisa de quem se sente coitadinho... E isso você não é. Você é um cara que se destaca no seu meio, na sua "militância", no seu ativismo. Não precisa ficar botando pele de cordeirinho e esperando passarem a mão na sua cabeça e te dizerem "coitadinho do cinco"... Você é um privilegiado, conhece as pessoas certas, transita pelo meio político com facilidade, é bem-quisto por uma centena de figuras públicas como Ministros de Governo, dirigentes partidários, deputados e outros mandatários de cargos políticos, ativistas, foristas, consegue pagar adiantadamente passagens aéreas para Salvador, enquanto que outros ativistas não conseguem apresentar trabalhos acadêmicos por falta de um passe de transporte coletivo.

Quanto à sua decisão política partidária, em nenhum momento ataquei suas convicções, por mais que delas eu discorde.

Não vou me prolongar, senão será mais um rosário de opiniões pessoais que eu torno públicas, para serem mal-interpretadas por Vossa Senhoria.

Fico por aqui, mais uma vez sem picuinha.

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  • Usuário Growroom

"Ativismo é a atividade de militância política"

"A política é a ciência que busca estabelecer mecanismos que permitam a construção coletiva do bem comum."

ATIVISTA = POLÍTICO = MILITANTE

Só sendo muito ignorante para não reconhecer essa realidade.

PAZ

Nenhum ativista é eleito para nenhum cargo se não se candidatar.

Ativista é diferente de candidato, apesar de ambos serem políticos, na acepção da palavra como por você descrita.

Qualquer político ou ativista é um militante, mas isso não faz deles candidatos.

É muita ignorância concluir diferentemente.

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  • Usuário Growroom

Caro PPerverso,

Não quero mesmo ficar alongando este bate boca. Vou comentar este assunto pela última vez. Quando você fala "Cinco = oportunismo e dos baratos!" não fica claro que você está chamando minha atitude de oportunista e não a mim. Até porquer você imediatamente me compara ao "Vidal = ativista de alma, não de partido."

Ou você estava querendo dizer que foi a atitude do Vidal que é de alma e não ele?

Parece que como bom político você também adora eufemismo.

Na internet é sempre assim, ninguém ofende ninguém, só é ofendido pelos outros.

Não vou comentar mais nada, porque parece que você só quer mesmo pretexto para continuar me atacando.

Críticas são sempre bem vindas quando construtivas.

Só para esclarecer que eu comprei minha passagem para Salvador do meu bolso, em 10 prestações de 38,32.

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  • Usuário Growroom

E eu questionei a forma como você pagou sua passagem?

Dei a entender que você usou de meios escusos para adquirí-la?

Se ofender muita gente se ofendeu, até gente que não eu e você.

Ou seja, não tem nada de eufemismo não.

Só acho que você partiu pra uma agressão gratuita e direta, ao invés de rebater meus argumentos.

E está desconsiderando o fato que eu reconheci a grosseria das palavras usadas e até mesmo me desculpei expressamente por ter te ofendido.

Abraços cara, não perca a compostura, ok?

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  • Usuário Growroom

Vão me desculpar, não tenho nada com isso, mas PPerverso, vc é chato pra cacete!!!!!! Para ae bro, conversa mais torta

:D

Dae togo, tu não viu nada mano, consigo ser bem mais chato que isso...

Já imaginou se os potes estivessem vazios?

Seria o pandemônio rapá.

Satisfação em ver você se manifestanto, talvez na próxima manifestação você possa colaborar com mais do que esse elogio.

Nota 4,5 pra você também.

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