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Marcha Da Maconha Rio 2010


cinco

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  • Usuário Growroom

Como assim não pode fumar na marcha ??? Eu estarei lá e vou acender meu baseadão lá no meio sim, quero ver alguém impedir, se a PM sentir o cheiro eu me misturo no meio da galera e já era !"!! Legalize It !!!

ae Bob, é só isso que a polícia quer p/iniciar uma confusão.

é isso ae que a mídia marrom espera.

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  • Usuário Growroom

http://www.caar.ufrgs.br/?p=3071

Vá à Marcha da Maconha 2010!

É preciso tirar do armário as vozes libertárias, anti-proibicionistas. Elas precisam correr riscos mas têm de se pronunciar com desassombro e clareza.

– Luiz Eduardo Soares em entrevista ao coletivo DAR – Desentorpecendo a razão. Link: http://coletivodar.wordpress.com/2010/04/19/mais-cedo-ou-mais-tarde-a-estupidez-da-politica-vigente-ha-de-se-desmascarar-entrevista-com-luiz-eduardo-soares/

Começo fazendo algumas considerações básicas, mas que nem sempre são levadas em consideração quando o assunto é “drogas” (tabu):

1- Todos usamos “drogas” (substâncias psicoativas) sejam elas lícitas ou ilícitas: álcool, tabaco, cafeína, psicofármacos (receitados pelos “doutores” ou não), chocolate, cocaína, heroína, crack, etc.

2- Algumas são mais e outras são menos danosas ao organismo, porém, o fato é que elas existem e é impossível acabar com elas ou com seu consumo. E, aproximadamente, 80 anos de proibição demonstram isso.

3- O uso indevido de “drogas” é um problema cultural, de valores sociais e de saúde pública, educação. Não deve ser nunca uma questão criminal.

4- Há milhares de mortes por ano relacionadas ao proibicionismo arbitrário das ditas “drogas”.

5- O Estado e seus agentes públicos gastam mais tempo e dinheiro no combate ao tráfico de substâncias tornadas ilícitas do que em saúde pública e educação.

6- Muitas substâncias tornadas ilícitas, em especial, a cannabis, tem um potencial terapêutico imenso.

Tendo em mente essas considerações, podemos afirmar categoricamente que defender a descriminalização das drogas ou sua legalização não significa que se esteja elogiando as drogas, estimulando seu consumo ou admitindo que se consome. Muito pelo contrário, defender a legalização das “drogas” é ser racional e pragmático.

Pois, é necessário repudiar a excessiva intervenção estatal nas decisões estritamente privadas dos cidadãos, quando elas não prejudicam de forma alguma a vida da comunidade. O Direito Penal, mergulhado em seu próprio narcisismo de querer ser a solução para todos os problemas do mundo, justifica a proibição das “drogas”, afirmando tutelar o bem jurídico da “saúde pública”!

Paro o inferno com os bens jurídicos e a saúde pública! Às favas com uma retórica jurídica que esconde uma realidade macabra e perversa: a criminalização da pobreza, o controle social exercido pelo poder de polícia do Estado para manter o “status quo”, o interesse de grupos oligárquicos que lucram milhões com o proibicionismo das “drogas”. Sim, muitos lucram com a proibição e não têm interesse nenhum em acabar com ela:

a) Empresas de segurança privada, que lucram com o medo e a insegurança generalizados típicos de um Estado Penal. Afinal, são os dois elementos que fundam esse tipo de Estado.

B) Delegacias especializadas no combate ao narcotráfico e todos os agentes de repressão a serviço do Estado.

c) Clínicas de tratamento, com suas diárias caríssimas e sua eficiência pífia, que, além de serem prisões disfarçadas de “spas”, recebem verbas públicas para aumentarem seus leitos e retirarem o entulho social das ruas, escondendo-os em manicômios ou qualquer outra instituição total do gênero.

d) Os “empresários morais” que vendem fácil o seu discurso moralista nos meios de comunicação. Aqui incluso todo o tipo de moralista, que prega a sua moral da história, sendo a parte mais visível desse grupo aqueles ligados às Igrejas cristãs e à mídia oligárquica.

e) E claro os traficantes de verdade, que não moram em comunidades pobres, mas em apartamentos-1-por-andar em Copacabana.

E o cidadão, como sempre, perde. Pois como bem lembrado por Marcelo Mayora (link: http://tunelnofimdaluz.blogspot.com/2009/12/ai-ai-ai-ai.html):

“A proibição não elimina os usos de drogas. Entretanto, gera certos tipos de efeitos, transforma-os. Os principais efeitos que decorrem da proibição, do ponto de vista dos usos, são a desinformação e a glamourização. Ambos, ao seu modo, são derivados do tabu que paira sobre o tema, de uma espécie de bloqueio lingüístico, das dificuldades de se falar abertamente sobre o assunto.”

Logo, devemos repudiar a hipocrisia que libera (incentiva) o cigarro e o álcool e proíbe a maconha. Assim como não devemos aceitar que um adolescente pobre e negro, de 18 anos, seja declarado criminoso e enjaulado porque vendeu maconha a outro, da mesma idade, mas de outra classe social e outra cor de pele, paternalisticamente definido como vítima: o consumidor.

Em conseqüência, a imagem usual do vendedor de drogas como alguém mal, cruel e violento, não passa de uma construção social estigmatizante que costuma ser aplicada de modo generalizante e que funciona como instrumento de reprodução de preconceitos e desigualdades sociais. Raros são aqueles que agem em conformidade com a descrição que identifica o sujeito com a monstruosidade inumana. Em sua maioria, na verdade, são garotos pobres que foram pegos com quantidades ínfimas de drogas e estavam desarmados. Ou seja, são presos políticos! Presos por causa de uma política inadequada.

Do mesmo modo, raros são aqueles usuários de “drogas” que agem e se parecem em conformidade com a descrição que a mídia, e por conseqüência, a sociedade faz deles. Vide a campanha “crack, nem pensar!” do Partido RBS, na qual modelos maquiados fazendo caras e bocas na sarjeta moldam o (in)cosciente coletivo, fazendo-nos associar “drogas” com sujeira, VIOLÊNCIA, depravação, imoralidade. Pede-se, assim, que a sociedade clame por mais repressão, legitimando as políticas proibicionistas – repressivas.

Como diz Luiz Eduardo Soares em sua entrevista, “a verdadeira questão sempre mascarada é a seguinte: como não está ao nosso alcance impedir o acesso às substâncias que chamamos “drogas”, temos de nos perguntar: em que contexto jurídico-político seria preferível vivenciar esta iniludível realidade? Dizendo-o de outro modo: em que contexto normativo seria menos mau lidar com a realidade do acesso às drogas? O contexto atual, em que drogas são problema de polícia e cadeia, isto é, de política criminal? Ou um contexto diferente em que elas fossem objeto de saúde pública e educação? Eu aposto no segundo caminho. Ele não vai evitar o abuso, mas pelo menos não vai provocar outros males. Das drogas e de seus efeitos destrutivos nós nunca nos livraremos, mas poderemos aprender a conviver melhor com elas, a ponto, inclusive, de reduzir o sofrimento humano que seu abuso provoca.”

Por isso, convoco todos os cidadãos a participarem de um dos maiores eventos contraculturais da cidade de Porto Alegre, a Marcha da Maconha 2010! Se você não é um daqueles que ganha com a proibição das “drogas”, e sim um daqueles muitos que apenas perde com a atual política moralista, alienígena (foi “importada” dos EUA), ineficaz e proibicionista das “drogas”, venha marchar e debater essa questão tão importante para um País que se julga democrático.

Afinal, O QUE NÃO PODE SER DEBATIDO EM UMA DEMOCRACIA?

Para acabar com a violência diária retratada nos meios de comunicação e buscar uma solução sensata e eficaz ao abuso de substâncias ilícitas, ao invés de cair no discurso maniqueísta vendido barato nos jornais populares e ficar colando adesivos no carro: “crack, não vou pensar no assunto!” É preciso ir para às ruas e gritar: chega de morte, chega de prisão, queremos já a legalização!!!

Cidadão demonstre a sua contrariedade com a atual política de drogas. Vá a marcha! Sua presença é muito importante, quanto mais pessoas forem, mais próximo da mudança estaremos! Venha lutar pelo direito de questionar a atual política de drogas do nosso país!

A Marcha é um movimento social de reivindicação de direitos, inclusive, o de livre expressão! Abra a cabeça!

Pedro Gil – 3N

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  • Usuário Growroom

Eles querem QUALQUER motivo p/não deixar a marcha sair.

Pq dar motivo p/eles??????????? :Ddura:

pra que dar "sorte ao azar"?????????? :bronca:

fuma ANTES e DEPOIS , não precisa fumar durante a marcha.

Já tem sido tão complicado a simples realização da marcha, pra que complicar mais?

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  • Usuário Growroom

eu acho q é reponsabilidade de quem for a marcha não fumar... quremos ser levados a serio... não vistos como um bando de chapados,... estamos lutando pela legalizaçao.... AINDA NÃO É LEGALIZADO...

tem um monte de gente engajada e dedicando um puta tempo pra fazer acontecer......

ja existiram conflitos entre a pm e gente da marcha entao eu acho q a gente mesmo tem q c policiar para evitar isso....

NÃO FUMA NA MARCHA.... E SE VER ALGUEM FUMANDO... NÃO PEÇA UM PEGA..... DE UM TOQUE....

FORÇA!!!! LEGALIZE IT NOW!!!!!!

PAZ.....

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  • Usuário Growroom

É de praxe comunicar as autoridades... Mas eles sempre continuam engrossando, e pra eles qualquer ponto verde é apologia... Acho que prevalece o bom tom, e a organização deve cumprir a tarefa de não incentivar e tal, mas ao mesmo tempo não "criminalizarmos" o pessoal que fuma. Acho que é por aí: dê um toque..

Em Recife rola isso, já tipo uma cultura de pedir pros mais enfumaçados que não deem bandeira, e mais trabalho (as autoridades nem sempre querem trabalhar, e parar uma marcha da maconha é trabalho pacas!) Essa cultura de "tolerância" por sí só já é uma vitória concreta das marchas

Fora isso, quando faço divulgação e as pessoas reclamam a parte "careta", sempre digo que ela é livre pra tomar as decisões que achar mais correta, e já aproveito pra convidar a conhecer um pouco mais o trampo que é organizar isso...

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  • Usuário Growroom

pq eu tenho certeza que não se deve fumar na marcha:

os maconheiros já vivem 365 dias no ano com 24 horas de repressão / baculejo / preconceito / criminalização do consumo...

é mesmo pedir muito pra passar 3 ou 4 horas sem fumar, rapaziada?

outra coisa,

falar que vai estarrar / encarar a PM / e fumaaaar mermo / num simples tópico como esse do growroom já foi usado contra a marcha. essas frases são anexadas em processos como motivo concreto pra pedir ao Ministério Público o impedimento da marcha. isso já foi feito em outras situações, e funcionou. como em 2008 para recife, salvador e são paulo...em 2009 para salvador e são paulo

ou seja: melhor guardar sua bravura de msn pra você mesmo

para de falar essas porras por aqui, rapá

abraços

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  • Usuário Growroom

Ta chegando ha hora e amanha daremos mais um passo em direçao a liberdade no nosso Pais , Parabens a todos que fazem parte dessa luta, o coletivo Acorda (Fortaleza-Ce) deseja força para todos amanha e espera que os objetivos da marcha sejam atingidos (e pode crer, esta sendo!)

Abrçs.

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  • Usuário Growroom

Rio de janeiro, 30/04/2010

Fonte: Jornal O Dia

http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2010/4/justica_libera_realizacao_da_marcha_da_maconha_no_rio_78231.html

Justiça libera realização da Marcha da Maconha no Rio

Rio - O juíz Luis Gustavo Grandinetti Castanho de Carvalho, do 4º Juizado Especial Criminal, no Leblon, Rio de Janeiro, concedeu na quarta-feira feira um habeas-corpus que permite a participação de qualquer pessoa na Marcha da Maconha, programada para acontecer no sábado na capital fluminense.

"O Judiciário, nem qualquer outro Poder da República, pode se arrogar a função de censor do que pode ou do que não pode ser discutido numa manifestação social. Quem for contra o que será dito, que faça outra manifestação para dizer que é contra e por que", afirma o juiz na decisão. O salvo conduto reforça que os participantes se manifestem "sem usar e sem incentivar o uso da substância entorpecente referida".

A Marcha da Maconha acontece em nove capitais brasileiras durante o mês de maio. A edição do Rio de Janeiro acontece a partir das 14h no Jardim de Alah, na zona sul do Rio.

De acordo com Renato Cinco, um dos organizadores da marcha, a intenção é pedir a mudança na legislação sobre o uso da droga. "Não queremos estimular o uso da substância. O que queremos é a regulamentação, desde a produção até o uso da maconha", disse. A organização estima que o evento reúna mais de 4 mil pessoas.

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  • Usuário Growroom

Te juro que entrei aqui no fórum só pra postar isso...

""O Judiciário, nem qualquer outro Poder da República, pode se arrogar a função de censor do que pode ou do que não pode ser discutido numa manifestação social. Quem for contra o que será dito, que faça outra manifestação para dizer que é contra e por que", afirma o juiz na decisão. O salvo conduto reforça que os participantes se manifestem "sem usar e sem incentivar o uso da substância entorpecente referida".

Juizão mando bem

Justiça libera realização da Marcha da Maconha no Rio

Rio - O juíz Luis Gustavo Grandinetti Castanho de Carvalho, do 4º Juizado Especial Criminal, no Leblon, Rio de Janeiro, concedeu na quarta-feira feira um habeas-corpus que permite a participação de qualquer pessoa na Marcha da Maconha, programada para acontecer no sábado na capital fluminense.

"O Judiciário, nem qualquer outro Poder da República, pode se arrogar a função de censor do que pode ou do que não pode ser discutido numa manifestação social. Quem for contra o que será dito, que faça outra manifestação para dizer que é contra e por que", afirma o juiz na decisão. O salvo conduto reforça que os participantes se manifestem "sem usar e sem incentivar o uso da substância entorpecente referida".

A Marcha da Maconha acontece em nove capitais brasileiras durante o mês de maio. A edição do Rio de Janeiro acontece a partir das 14h no Jardim de Alah, na zona sul do Rio.

De acordo com Renato Cinco, um dos organizadores da marcha, a intenção é pedir a mudança na legislação sobre o uso da droga. "Não queremos estimular o uso da substância. O que queremos é a regulamentação, desde a produção até o uso da maconha", disse. A organização estima que o evento reúna mais de 4 mil pessoas.

http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2010/4/justica_libera_realizacao_da_marcha_da_maconha_no_rio_78231.html

Amanhã tamo lá, Sano, manda seu tel pelo msn pra gente combinar

abração

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