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Crack Se Aproxima De Álcool No Ranking Da Dependência


MaldororBR

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Crack se aproxima de álcool no ranking da dependência

14/01/2010 - 00h00 (Outros - A Gazeta)

Frederico Goulart

fgoulart@redegazeta.com.br

Vinte e nove anos de idade, nove internações e uma vida marcada pela violência, mortes e destruição familiar. Esses são alguns dos reflexos do crack na vida de X., um dos internos do Programa de Reabilitação à Saúde do Toxicômano e Alcoolista (Presta) do Hospital da Polícia Militar (HPM), em Vitória. Filho de advogado, o rapaz perdeu os pais e a mulher por culpa das drogas. "Comecei com 13 anos. Perdi minha juventude, mas estou disposto a recuperá-la", diz.

A história de X. é apenas um dos vários exemplos do estrago que o crack pode causar na vida de uma pessoa. Tal fato vem se tornando tão comum que hoje os principais centros de atendimento a dependentes químicos do Estado já registram uma diferença cada vez menor entre o número de usuários de álcool e de crack.

No HPM, localizado em Bento Ferreira, os dados são surpreendentes: em 1998, a distância relativa ao número de atendimentos destinados a usuários de álcool - que segue na liderança no ranking da dependência - e crack era de 34 pontos percentuais. Em 2008, era de apenas 6 pontos.

Para o psiquiatra Fernando Furieri, a escravização causada pelo crack e o surgimento de medicamentos eficientes no tratamento do alcoolismo podem ser a razão dessa mudança. Apesar de o programa de reabilitação do HPM ter surgido para atender apenas os policiais, em 2009 dos 164 dependentes internados só dez eram militares.

Medicamentos

Em outro local de tratamento para dependentes químicos, o Centro de Prevenção e Tratamento a Toxicômano (CPTT) de Vitória, na Ilha de Santa Maria, uma pesquisa mostra que 43,21% dos medicamentos são destinados a usuários de crack na faixa etária entre 18 e 24 anos; e 12,38%, para os de álcool, na mesma faixa de idade.

O levantamento foi realizado pelo responsável pela coordenação da Farmácia do CPTT, o farmacêutico Gustavo Amorim. "Ao chegar à farmácia, o paciente está selando o tratamento", explica. No setor de acolhimento do mesmo centro, o crack superou as outras drogas em outubro do ano passado. (Com colaboração de Geraldo Nascimento)

Tratamento contra a droga é mais difícil

"É muito mais difícil se livrar do crack do que de qualquer droga." A afirmação é do psiquiatra Fernando Furieri. Segundo ele, a compulsividade do dependente faz o tratamento ter menos de 30% de chance de sucesso. "O usuário se torna um escravo, o que também acaba estimulando a violência e o tráfico".

O médico explica que a sensação de prazer causada crack é 500% maior que a do sexo, da comida e do exercício físico. "Com isso, a dependência é inevitável e praticamente irreversível", diz.

O crack causa reações físicas como convulsão, elevação da pressão arterial, arritmias cardíacas, além de fibrose pulmonar e reflexos no sistema nervoso, como psicose, delírio e alucinação. Ele pode levar a pessoa à morte. A partir de uma ou duas experiências, é possível tornar-se dependente. A droga possui a capacidade de chegar muito mais rápido ao cérebro - de 10 a 15 segundos após fumada -, mas tem efeito efêmero, de cinco minutos.

Fernando Furieri explica que a única solução médica hoje é um procedimento que introduz eletrodos no cérebro da pessoa para acalmar a fissura e a ansiedade pelo uso da droga. "O custo do procedimento é alto, mas há debates para que ele seja oferecido pela rede pública", diz.

Recaídas abaixo da média no HPM

Entre os 164 dependentes químicos que se internaram no Programa de Reabilitação à Saúde do Toxicômano e Alcoolista (Presta) do Hospital da Polícia Militar (HPM) em 2009, 59% afirmou ter tido recaída. De acordo com o coordenador do Presta, tenente Rubens José Loureiro, o resultado é positivo. "A média estipulada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que 70% voltem às drogas", afirma.

O programa é aberto para toda a população. Aos interessados basta agendar uma avaliação com o grupo de acolhimento. Depois, é feita uma triagem que vai definir ou não a internação. O Presta também oferece atendimento a familiares, com psicólogos e assistentes sociais.

No total, são 18 leitos - em abril serão 25. O interno fica, em média, de 35 a 45 dias. Depois ele segue para um pós-tratamento, que chega a durar dois anos. Nesse período, frequenta o HPM uma vez por semana. São 15 profissionais, entre psicólogos e assistentes sociais à disposição dessas pessoas. O únicos pré-requisitos são: ter mais que 18 anos e interesse no tratamento.

No Centro de Prevenção e Tratamento a Toxicômano de Vitória, o tratamento pode ser feito em três períodos, que variam de idas diárias a três visitas por mês. As internações duram 15 dias e acontecem no Pronto-Socorro Psiquiátrico do Hospital São Lucas.

Centro de tratamento vai funcionar durante 24 horas

Ainda neste ano, o Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e outras Drogas (Caps-AD) - também conhecido como Centro de Prevenção e Tratamento de Toxicômanos (CPTT) de Vitória - passará a funcionar durante 24 horas para atender a pacientes da unidade. De acordo com a coordenadora da Saúde Mental em Vitória, Andréa Campos Romagnoli, a ampliação permitirá acolher os usuários em crise durante a noite.

"O centro passará por uma reforma e ganhará cinco leitos. Não atenderá a casos de emergência, mas apenas aos pacientes já em tratamento", explica.

Nos próximos dois anos, a prefeitura pretende transformar o Centro de Atenção Psicossocial para pessoas com transtornos mentais graves, o Caps II, em Caps III. Também deve ser construída outro Caps III e um serviço específico para atendimento de crianças e adolescentes usuários de álcool e drogas. (Priscilla Thompson)

Onde buscar ajuda

Presta

Triagem: O agendamento

deve ser feito às sempre segundas-feiras

Local: Avenida Joubert Barros, 555, Bento Ferreira, Vitória

Telefone: 3137-1765

CPTT

Acolhimento: É feito diariamente, exceto nas manhãs de terça-feira

Local: Rua Álvaro Sarlo, s/n, Ilha de Santa Maria, Vitória

Tels.: 3132-5104 e 3132-5105

De olho nos números

Confira os dados de atendimento no HPM e no CPTT, ambos em Vitória

Programa de Reabilitação à Saúde do Toxicômano e Alcoolista (Presta) do HPM

Adesão

Em 2009, de todos os dependentes químicos internados no HPM, 79% aderiram ao tratamento

Atendimentos

Em 2009: 4.027, entre eles 164 internações

Em 2008: 2.763, entre eles 157 internações

Tipo de droga

Em 1998:

Álcool: 40%

Cocaína: 19%

Maconha: 18%

Crack: 6%

Em 2008

Álcool: 28%

Crack: 22%

Maconha: 21%

Cocaína: 21%

Recaída

Dos atendidos em 2009, 59% confessaram ter tido recaída

Avaliações do Pós-tratamento (internações) em 2009

Já tiveram recaída?

59% sim

41% não

Está tendo recaída

95% não

5% sim

Considera-se reabilitado?

69% sim

31% não

Dos 164 internados em 2009, 35 disseram ter tido recaída, 22 em menos de 6 meses; 7 entre 7 meses em um ano; 1 entre 1 e 2 anos e 5 em mais de 2 anos

Internações

Em 2008: Foram 96% de internações de civis e 4% de militares

Em 2009: 94% das internações foram de civis

Dados do Centro de Prevenção e Tratamento a Toxicômano (CPTT)

Distribuição de medicamentos

Para pessoas com idade entre 18 a 24 anos

Para usuários de crack: 43,21%

De cocaína aspirada: 23,41%

De tabaco: 17,60%

De álcool: 12,38%

De maconha: 8,40%

De 25 a 34 anos

Para usuários de crack: 30,95%

De maconha: 22,68%

De álcool: 20,67%

De cocaína aspirada: 15,37%

De tabaco: 8,77%

Múltiplas drogas: 1,56%

Fontes: CPTT e HPM

"Com o crack, perdi o controle de tudo"

O espanto do filho, de 4 anos, ao ver o cofrinho quebrado pelo pai num momento de crise em busca de dinheiro para comprar crack foi o que levou um motorista de caminhão de 28 anos a decidir pelo tratamento da dependência química. A mudança de atitude veio após 17 anos usando maconha, cocaína e o crack. "Comecei a usar maconha aos 11 anos, por influência de um tio. Daí, passei a cocaína e ao crack, que foi quando perdi o controle de tudo e reconheci que era um doente", disse o rapaz. Filho de uma advogada e de um empresário, o jovem está prestes a sair da internação no Presta, no HPM, e confia no apoio que sempre recebeu da família para continuar em recuperação.

Em http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2010/01/588544-crack+se+aproxima+de+alcool+no+ranking+da+dependencia.html

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Tratamento contra a droga é mais difícil

"É muito mais difícil se livrar do crack do que de qualquer droga." A afirmação é do psiquiatra Fernando Furieri. Segundo ele, a compulsividade do dependente faz o tratamento ter menos de 30% de chance de sucesso. "O usuário se torna um escravo, o que também acaba estimulando a violência e o tráfico".

isso é errado... bem mais dificil se livrar de cigarro e heroina... estatisticamente E clinicamente...

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  • Usuário Growroom

"Crack se aproxima de álcool no ranking da dependência"

Basta ser uma pessoa letrada e ler a reportagem para perceber que o título distorce e engana: o "ranking" tratado pela reportagem é o de porcentagem de internamentos por diferentes substâncias nesse hospital específico, e não o da dependência causada pela substância em sí. Tentar estimar a quantidade de usuários pelos números de internação é uma estratégia comum dos proibicionistas, que negam a existência de pessoas que usam drogas e tem uma vida normal. Ou seja, igualam a realidade daqueles usuários que procuram ajuda com a daqueles que não procuram (por não acharem que precisam ou porque simplesmente não querem abrir mão da droga num programa de reabilitação pautado na abstinência).

Não é a toa que não se vê muitas reportagens e dados na mídia sobre o número de dependentes em anti-depressivos.

"O usuário se torna um escravo, o que também acaba estimulando a violência e o tráfico".

Sobre estimular o tráfico, só fica o comentário de: então legaliza, porra. Já sobre estimular a violência, é comum associar usário de crack com morador de rua, ambiente em sí já violento muito antes do crack chegar. Será que o usuário de crack da classe média também vira um ser cheio de violência? O que dessa violência vem da droga e o que não vem do meio social onde o usuário está inserido?

O médico explica que a sensação de prazer causada crack é 500% maior que a do sexo, da comida e do exercício físico. "Com isso, a dependência é inevitável e praticamente irreversível", diz.

Incrível a falta de pudor com que os "especialistas" falam cagadas. Não digo necessariamente cagadas no sentido de informações incorretas, mas deus do céu, "prazer 500% maior que sexo, comida, etc"... VELHO! como assim alguém me fala uma coisa dessas?! Desde quando alguém quantificou cientificamente o prazer?! Ainda mais de uma coisa cheia de contextos sociais não-isoláveis como o sexo...

Já falar que a dependência é praticamente irreversível não só é um exagero irresponsável e gerador de medo (estratégia proibicionista), como também ajuda a estigmatizar o usuário como alguém inutilizado e semi-morto.

Maldoror, você colocou no título do tópico "Redução de Danos". Foi o que eu tentei fazer com a reportagem ao comentá-la heheh. Mas agora sério, você por acaso não acha que essa reportagem tá falando de Redução de Danos não, neh? Por que isso não é R-D não, isso é tratamento de abstinência na sua forma mais tradicional!

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isso é errado... bem mais dificil se livrar de cigarro e heroina... estatisticamente E clinicamente...

Eu acho que o crack e a heroina devem ser os mais dificeis e provavelmente devem ser os que trazem mais danos a vida da pessoa.

O cigarro hoje em dia tem até medicamento muito eficaz, champix que foi desenvolvido pela Pfizer... Vou dar o exemplo do meu pai e da minha tia, fumaram por mais de 25 anos, tentaram por diversas vezes parar e não conseguiram... Com 1 mês de utilização deste remedio os dois pararam e nunca mais voltaram (detalhe que não precisa ficar tomando mais o remedio depois de parar). Ele funciona nos receptores do cerebro que faz a pessoa sentir prazer ao fumar e cortando essa ligação segundo palavras do meu pai: "Vc fuma, não sente nada e ainda fica uma sensação ruim".... pena que é ainda é muito caro, ficando inviavel para muitas pessoas aqui no Brasil... Ah, e meu pai continuou a fumar erva normalmente, o remedio atua somente no cigarro.

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MaldoroBR, você colocou no título do tópico "Redução de Danos". Foi o que eu tentei fazer com a reportagem ao comentá-la heheh. Mas agora sério, você por acaso não acha que essa reportagem tá falando de Redução de Danos não, neh? Por que isso não é R-D não, isso é tratamento de abstinência na sua forma mais tradicional!

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Maldoror, você colocou no título do tópico "Redução de Danos". Foi o que eu tentei fazer com a reportagem ao comentá-la heheh. Mas agora sério, você por acaso não acha que essa reportagem tá falando de Redução de Danos não, neh? Por que isso não é R-D não, isso é tratamento de abstinência na sua forma mais tradicional!

Acho que ele quis dizer que a reportagem é aberta a comentários no site original e sugerindo que comentemos lá a favor da redução de danos.

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  • Usuário Growroom

O mesmo para cachaça.

Só que a velocidade da deterioração é maior no crack.

Às vezes eu acho que se as pessoas soubessem mesmo o que é a cannabis não iriam se acabar com os outros baratos.

Eu conheço uma mina, paty, gata, de sampa, que virou mendiga quase por causa de crack. Já viram Trafic? Quando a filha do CZAR antidrogas dorme com o trafica? Bem neste estilo.

Triste.

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O mesmo para cachaça.

Só que a velocidade da deterioração é maior no crack.

Às vezes eu acho que se as pessoas soubessem mesmo o que é a cannabis não iriam se acabar com os outros baratos.

Eu conheço uma mina, paty, gata, de sampa, que virou mendiga quase por causa de crack. Já viram Trafic? Quando a filha do CZAR antidrogas dorme com o trafica? Bem neste estilo.

Triste.

O trafic original é o mais louco... uma mini serie da BBC acho... mas inves de colombia é afganestao acho... heroina..

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  • Usuário Growroom

nego querendo defender o crack aqui ou li muito por cima o comentário?

se é loco tenho alguns conhecidos que fumam crack nenhum é mendigo e os cara fica fora de si qndo da uma pauladinha , pegando a sombra , noiado pra caralho e ficam mais agressivos sim

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  • Usuário Growroom

deve ser dificil fumar crack e ficar tranquilo quando na TV tá passando um comercial falando que a coisa mata. A droga tem lá seus efeitos específicos, mas a nóia sempre tem muito a ver com o contexto. Onde é mais provável que fumar maconha deixe as pessoas noiadas, no meio da rua a noite sozinho ou em casa acompanhado de dia? As drogas são sempre muito idiossincráticas e seus efeitos muito permeados pelas tramas sociais.

"Duvido que um usuário regular de crack, num prazo de 3 meses de uso contínuo, não tenha qualquer debilitação físia, mental ou espiritual."

- isso não é motivo pra proibir a substância (como a cachaça não o é), é sim motivo para dar maior atenção de saúde para os usuários e retirá-los do contato com o tráfico. E isso se faz com Redução de Danos de verdade, onde o usuário pode aproveitar o sistema de saúde pública sem ser obrigado a adotar a abstinência, e com a Legalização das drogas, onde um crack mais higiênico ou alguma outra droga substituta (como a maconha) possa ser oferecidas aos usuários como forma de tratamento àqueles que o quiserem.

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  • Usuário Growroom

90% das pessoas do gr, se fumassem crack como fumam seu baseado estariam mortos.

Eu fumo desde 96 e desde 99 diariamente (excluindo as vezes em que eu decidi dar um tempo). Taria morto. E não haveria os tempos sem.

Ninguém falou que é certo o crack estar proibido. Deveria ser legal, do jeito que o álcool e o cigarro o são, mas tem, obrigatóriamente, ao se falar de crack, citar que é um negócio demoniaco, que fode o cara, fode a família, fode tudo.

Álcool e cigarro também deveria ser citados assim. Pelo menos na minha opnião. No álcool ainda tem o atenuante que 90% das pessoas conseguem usar de forma responsável. Mas ao se transformar em alcolatra, o cara deixa de ser humano. Tomar rabo de galo às 8:00 da matina não é normal. Passar o dia inteiro vermeio não é normal.

Crack tem cheiro de plástico queimado. Crack é o resto da produção da cocaina, não vai ser nunca higiênico. O que pode-se fazer é dar condições e instrução para o viciado ter mais dignidade. Oferecer para ele alternativas como a maconha ou até mesmo a cocaina (parece piada) como redução de danos.

Tem que dar informações para a população não querer entrar nesta merda.

Não tem viciado em crack que não fique na noia. É diferente de cocaina. Viciado em crack surta mesmo.

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  • Usuário Growroom

Viciado em crack surta mesmo.

O viciado em Crack , deixa de ser pessoa/humano, passa a ser uma "Assombração de Rua" tipo "Hipnotizado",, independente de que condição financeira, status social, referencia familiar, pode ser quem for,,,

se viciou em crack = se fudeu,, a pessoa vira um perambulante de rua, Perdidão...

ou eliminaremos o Crack,

ou o Crack eliminará com a PAZ nas cidades/familias/lares

PAZ para todos.

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  • Usuário Growroom

O viciado em Crack , deixa de ser pessoa/humano, passa a ser uma "Assombração de Rua" tipo "Hipnotizado",, independente de que condição financeira, status social, referencia familiar, pode ser quem for,,,

se viciou em crack = se fudeu,, a pessoa vira um perambulante de rua, Perdidão...

ou eliminaremos o Crack,

ou o Crack eliminará com a PAZ nas cidades/familias/lares

PAZ para todos.

Realmente se viciou em crack se fudeu...

Concordo que seria ótimo elimar o crack...Mas na atual realidade do Brasil (e do mundo tbm) é impossivel que isto ocorra, ainda mais com esta politica anti-drogas ridicula do Brasil que só faz o número de viciados em crack aumentar. Hoje em dia o crack está em todo lugar, dos grandes centros urbanos até cidades minusculas do interior, é uma praga!

A heroina é mais "potente" que o crack e veja o exemplo da Europa, estão criando até salas para a utilização de heroina com supervisão e isto faz com que uma série de problemas relacionados a utilização da droga diminuam... Para mim a regulamentação e o acompanhamento de viciados de drogas pesadas talvez seja o unico caminho para diminuir o numero de dependentes e talvez fazer com que eles consigam levar a vida "normalmente" (dentro do possível). Acho que está mais do que claro que proibir não anda resolvendo nada.

Paz

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  • Usuário Growroom

Deveria ser legal, do jeito que o álcool e o cigarro o são, mas tem, obrigatóriamente, ao se falar de crack, citar que é um negócio demoniaco, que fode o cara, fode a família, fode tudo.

Tem que dar informações para a população não querer entrar nesta merda.

Eu entendo que a tua posição tem como horizonte uma cenário de saúde e bem-estar, mas você mesmo colocou que o crack tem que ser demonizado e que a educação dada à população deve ser feita de forma doutrinária de modo a dizer o que as pessoas devem consumir e o que não devem. Informação democratizada não faz alguém querer algo ou não, o que a informação faz é justamente munir o cidadão de capacidade de livre escolha, seja ela usar ou não usar crack.

A estratégia de demonizar as drogas e de prevenção de USO (e não abuso) é a MESMA usada pelos proibicionistas. Se hoje as pessoas dizem isso sobre o crack, ontem foi sobre a maconha, amanhã será sobre o que?

Por mais malditos que sejam os efeitos do crack, se continuarmos a colocar a culpa nele não estaremos dando um passo se quer em diração à mudança no que toca a relação da sociedade com as drogas. Será apenas continuar o que já está aí.

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  • Consultores Jurídicos GR

"Crack se aproxima de álcool no ranking da dependência"

Basta ser uma pessoa letrada e ler a reportagem para perceber que o título distorce e engana: o "ranking" tratado pela reportagem é o de porcentagem de internamentos por diferentes substâncias nesse hospital específico, e não o da dependência causada pela substância em sí. Tentar estimar a quantidade de usuários pelos números de internação é uma estratégia comum dos proibicionistas, que negam a existência de pessoas que usam drogas e tem uma vida normal. Ou seja, igualam a realidade daqueles usuários que procuram ajuda com a daqueles que não procuram (por não acharem que precisam ou porque simplesmente não querem abrir mão da droga num programa de reabilitação pautado na abstinência).

Não é a toa que não se vê muitas reportagens e dados na mídia sobre o número de dependentes em anti-depressivos.

"O usuário se torna um escravo, o que também acaba estimulando a violência e o tráfico".

Sobre estimular o tráfico, só fica o comentário de: então legaliza, porra. Já sobre estimular a violência, é comum associar usário de crack com morador de rua, ambiente em sí já violento muito antes do crack chegar. Será que o usuário de crack da classe média também vira um ser cheio de violência? O que dessa violência vem da droga e o que não vem do meio social onde o usuário está inserido?

O médico explica que a sensação de prazer causada crack é 500% maior que a do sexo, da comida e do exercício físico. "Com isso, a dependência é inevitável e praticamente irreversível", diz.

Incrível a falta de pudor com que os "especialistas" falam cagadas. Não digo necessariamente cagadas no sentido de informações incorretas, mas deus do céu, "prazer 500% maior que sexo, comida, etc"... VELHO! como assim alguém me fala uma coisa dessas?! Desde quando alguém quantificou cientificamente o prazer?! Ainda mais de uma coisa cheia de contextos sociais não-isoláveis como o sexo...

Já falar que a dependência é praticamente irreversível não só é um exagero irresponsável e gerador de medo (estratégia proibicionista), como também ajuda a estigmatizar o usuário como alguém inutilizado e semi-morto.

Maldoror, você colocou no título do tópico "Redução de Danos". Foi o que eu tentei fazer com a reportagem ao comentá-la heheh. Mas agora sério, você por acaso não acha que essa reportagem tá falando de Redução de Danos não, neh? Por que isso não é R-D não, isso é tratamento de abstinência na sua forma mais tradicional!

Opa... Desculpa a demora... Estava viajando nesse fds e tava sem net... Estava me referindo a usar maconha na desentoxicação do usuário de crack, já que o especialista dizia na matéria que a única forma de acabar era colocando os tais eletrodos na cabeça do sujeito... Não publicaram meu comentário...

abs

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  • Usuário Growroom

G.L. Tem um outro tópico falando sobre crack, e espuz 2 ocasiões em que quem usou ficou violento. assim como uma patricinha de São Paulo prima de um amigo meu que virou pratiocamente mendiga.

Olha, as drogas são um assunto sério de saúde pública e de liberdade civil. Enquanto agente continuar achando que as nossas experiências pessoais e de pessoas próximas com drogas são de alguma forma relevante para constituir algo a mais do que nossa opinião pessoal a respeito do uso daquela substância, então estaremos dando nosso aval para que os proibicionistas façam o mesmo com qualquer substância. Se você não gosta de crack e acha perigoso, então não recomende para ninguém. Agora afirmar categoricamente que o crack deixa as pessoas violentas porque você conhece um par de casos e uma tal mina que virou mendiga, eu tenho uma grande tendência a acreditar que você está simplesmente reproduzindo um discurso.

O álcool também pode deixar as pessoas violentas, no entanto quantos de nós nos preocupamos com essa possibilidade antes de usá-lo? Vocês ficam preocupados com a violência quando um amigo seu está bebendo? Ou será que ficamos com mais medo mesmo quando quem está bebendo é um desconhecido ou um mendigo na rua?

Eu acho que dado o contexto atual e o meio pelo qual circula o crack, quem começa a usá-lo dificilmente está num momento tranquilo da vida. Por exemplo, a tal patricinha, usou a mesma droga que muita gente da classe média (como ela) e tomou um caminho diferente na vida. E todos os outros usuários de classe média que não viraram mendigos?! O crack é culpado por tudo de ruim que acontece com as pessoas que usam, mas quando as coisas não são tão ruins assim, que aconteceu? Deus ajudou elas a não virarem mendigas?! Porque realmente, pra usar crack e não virar um mendigo violento, só Deus mesmo.

Violência não é um fato científico, assim como a quantificação do prazer, assim como a dependência psicológica, assim o conceito de saúde. É realmente muito fácil tentar se manter no campo da informação imparcial e acabar caindo no campo da moral e dos valores.

Não digo que não podemos odiar o crack pelo que ele faz, que não podemos ter nossas opiniões e que não podemos ensinar nosso filhos nossas impressões a respeito de cada drogas. Mas se quisermos pensar de maneira diferente do disrcurso corrente da guerra às drogas, não podemos nos pautar em científicismos fajutos, nos achismos e nas paixões.

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  • Usuário Growroom

Mas gl.

Não pode ser proibido certo? Eu sou totalmente nessa linha.

Tem que fornecer o máximo de informações possíveis para todos certo? A respeito de todas as substâncias certo? Eu sou totalmente desta linha.

Mas o crack é um barato devastador. Falar e deixar claro que é um barato devastador é informar corretamente a população.

Não há meio de usar crack de forma responsável.

Maconha é uma coisa crack tá no outro extremo. Maconha não mata nem se você ficar o dia inteiro em uma sala pequena com 30 K Queimando numa fogueira. Não dá nem para comparar. Não existe over de cannabis de modo algum. AAS e Novalgina são 100 X mais perigosos que maconha. Isso é farmacológico.

Não dá para quantificar prazer. A violência causada pelo crack sim.

O álcool, apesar de eu achar que é um barato corrosivo (o que na verdade é. Álcool é um solvente que ultrapassa a barreira hematoencefálica e abala o cérebro. Abala mesmo cérebro é quase que 100% gordura. Álcool dissolve gordura) a grande maioria usa-o de forma responsável. O que fode é os sem noção que se deixam levar.

Você conhece usuários de crack? Eu te garanto que eles surtam mesmo. Não sei se é os caras que eu conheço que não prestam, mas todos que eu conheço são surtados.

Conheço não uma paty, mas duas que quase viraram mendigas.

Conheço um cara que ficou preso um tempo, em um indulto de Natal da vida eu encontrei ele em uma praça dando risada (não estava loco) dizendo que fazia um tempo que tava sem, mas que na cadeia ele dava a bunda e chupava rola para conseguir pedra. E o cara era todo machão. Um tempo depois ele foi solto, ficou nem 1 dia em casa, sumiu e as notícias eram que ele tava mais do que fudido na pedra. De ficar dias sem dormir. Mãe e irmão desistiram do cara.

Liberdade com informação veio.

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