Usuário Growroom bong420 Postado January 28, 2010 Usuário Growroom Denunciar Share Postado January 28, 2010 No planeta e por baixo, 190 milhões de pessoas fumam maconha com regularidade. Para as Nações Unidas e segundo estabelecido em vestuta convenção de 1961, ainda em o vigor, o consumo lúdico-recreativo da erva canábica, e dos seus derivados, precisa ser criminalizado. O Brasil segue essa proibição à risca. A nossa legislação, que é nova, apenas substituiu a pena de prisão (privação de liberdade) pela sanção restritiva de direitos como, por exemplo, a prestação de serviços à comunidade. Em outras palavras: no Brasil, aquele surpreendido na posse de maconha para uso próprio é um criminoso, apesar de tratar-se de uma questão sócio-sanitária e que deveria ser regulada administrativa e não criminalmente. Hoje, e já disponível nas livrarias virtuais, foi lançado, na Inglaterra e EUA, o aguardado livro intitulado “Cannabis Policy: Moving Beyond Stalemate” (Políticas sobre a cannabis: ultrapassar o impasse). Em breve, sairá a versão em francês e italiano. A obra reúne artigos de respeitados especialistas da Oxford University Press e um convidado da Maryland University. Os textos explicam porque as prisões de usuários de maconha, –na Grã Bretanha, EUA e Suíça–, não alcançaram nenhum efeito dissuasivo: a demanda só aumenta. Para os especialistas, a guerra à maconha é inútil e economicamente cara. Em alguns casos, desenvolve-se com abuso de poder por parte das autoridades governativas e, assim, provoca efeitos sociais devastantes. Para o professor Peter Reuter, docente de ciências políticas junto à universidade de Maryland, “chegou o momento de os governos de todo o mundo reverem as políticas sobre a cannabis”. Parêntese: este blog Sem Fronteiras não sabe informar se o professor Reuter é discípulo de Fernando Henrique Cardoso (FHC) que, depois de dois mandatos e no curso do segundo do presidente Lula, evoluiu da posição criminalizante e punitiva do usuário com pena de prisão para uma linha progressista, de legalização do consumo. Apelidado ironicamente de Farol de Alexandria (uma das sete belezas do mundo antigo), por iluminar e conduzir para longe dos escólios os navegantes inábeis, FHC tenta voltar à ribalta, embora sem proposta sobre a regulamentação da liberação: nem ao menos informa se o monopólio do plantio e venda será pelo estado: o apelido de Farol de Alexandria foi dado pelo jornalista Mino Carta, diretor de redação da revista Carta Capital. A propósito de regulamentação de mercado, o professor Reuter explica: “Os governos deveriam desenvolver políticas responsáveis para administrar a oferta, ao invés de deixar proliferar um enorme mercado informal. Aquilo que é preciso estabelecer é uma maneira mais segura pela qual as pessoas possam adquirir a substância. Não se pode deixar isso para o mercado informal, pois este está a ofertar uma substância sempre mais potente”. Trata-se, esclarece Reuter, de uma questão central , ou seja, deve-se regulamentar com precisão o mercado de oferta da cannabis. Como se percebe, os argumentos de FHC são superficiais e surrados. Estão envoltos por esmalte sem brilho, de quinta, e têm a profundidade de um dedal de costureira de falange curta. Sobre experiência de oferta regulamentada, registro que o governo do Canadá, há mais de cinco anos, cultiva e oferece, para finalidade médico-terapêutica, maconha a pacientes: o princípio ativo (THC) é controlado. PANO RÁPIDO. A criminalização da posse da maconha para uso próprio representa uma grande fonte de renda, como já escrevi em longo artigo sobre a “Economia da Cannabis”. O Marrocos, por exemplo, tem uma economia dependente da maconha. Se alguém tiver dúvida sobre a economia movimentada pela erva canábica, aconselho dar uma passada numa dessas modernas bancas de jornais. Lá, o leitor encontrará, para venda, caixinhas importadas de papel gomado e cortado. Para que serviria tal papel gomado, de exportação e em caixinhas de várias cores e marcas ? Um “adolescente senil” (mais de 60 e menos de 70 anos de idade, nos meus cálculos) explicaria tratar-se de substituição da velha palha, muito usada na elaboração de cigarro de fumo de corda, por tabagistas inveterados. –Wálter Fanganiello Maierovitch– FONTE: http://maierovitch.blog.terra.com.br/2010/01/28/maconha-guerra-inutil-e-de-efeito-social-devastante-concluem-especialistas-da-oxford-university-press/ Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom vedo Postado January 28, 2010 Usuário Growroom Denunciar Share Postado January 28, 2010 Ae sera que vai lançar em portugues esse livro?? Outro livro que eu queria ler mas nunca acho na saraiva, se eu nao me engano se chama A MACONHA, e do Gabeira..... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom dogo420 Postado January 28, 2010 Usuário Growroom Denunciar Share Postado January 28, 2010 O artigo é ótimo, até quando vão ignorar esse tipo de informação?? Aparentemente até não ter mais como ignorar, eles vão levando o tanto quanto podem. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom satica Postado January 29, 2010 Usuário Growroom Denunciar Share Postado January 29, 2010 o livro A Maconha do gabeira, ja li , mto bom e recomendo. um livro q gostaria q tivesse versão em portugues é o "Maryjuana myths, maryjuana facts " de John Morgan. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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