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Fernando Cannabis Gabeira


chech

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  • Usuário Growroom

Decálogo

Dep. Federal Fernando Gabeira

Existe na natureza uma planta estratégica para o mundo moderno. Capaz de entrelaçar duas lutas vitais deste fim de século - o desenvolvimento sustentável e as liberdades individuais.

Cannabis Sativa é o nome da planta. Estratégica, porém proibida.

A seguir, dez maneiras de dizer uma coisa só: Legalize!

1Não é de hoje que a cannabis sativa é usada pelo homem. Em 2.800 antes de Cristo ela já era cultivada pelos chineses para extração de fibra. As caravelas usadas na descoberta da América tinham suas velas feitas a partir da cannabis (mais tarde, Napoleão tentaria liquidar a Marinha britânica barrando a chegada da cannabis russa). Estima-se que, no final do século passado, até 90% do papel usado no mundo provinha da cannabis, da qual foi feita a primeira Constituição dos Estados Unidos. Os primeiros jeans também foram feitos da fibra da planta. De uma maneira ou de outra, a cannabis atravessa toda a história da Humanidade.

2Seria, então, uma planta milagrosa? Quase. Da cannabis pode-se extrair 25 mil produtos de uso essencial para a sociedade moderna. Roupas, calçados, produtos de beleza, óleo de cozinha, chocolate, sabão em pó, papel, tintas, isolantes, combustível, material de construção, carrocerias de carro e muitos outros produtos fazem da cannabis uma matéria-prima valiosa para a indústria mundial.

3A cannabis sempre foi usada como instrumento religioso. Suas sementes eram queimadas pelos sacerdotes para produzir os transes místicos. Seu uso com fins recreativos começou entre os gregos, nos grandes banquetes.

4O uso industrial da cannabis sativa foi em grande parte sufocado por uma campanha agressiva de um concorrente direto, a indústria do petróleo. Em 1940, Henry Ford chegou a produzir um carro com a fibra da cannabis e movido por óleo da semente da planta. Nos anos seguintes os conservadores norte-americanos procuraram estigmatizar a planta, atacando seu uso como droga e apelidando-a de Marijuana - um apelo ao racismo contra os mexicanos. A campanha resultou na proibição da cannabis sativa nos EUA.

5Também no Brasil, as dificuldades para o uso industrial da cannabis provêm de uma campanha de viés racista contra a maconha. Os negros africanos que chegavam como escravos traziam as sementes em suas tangas e se reuniam à noite para fumar e cantar. Cientistas procuraram depreciar aquele hábito, tentando, sem sucesso, evitar sua difusão entre os brancos.

6A cannabis tem um grande poder medicinal. Na China era usada como anestésico. Hoje, é considerada um grande remédio contra o enjôo provocado pela quimioterapia contra o câncer. É aceita também no tratamento de glaucoma e pode ser usada contra a asma e o stress. Muitos pacientes com Aids a utilizam para abrir o apetite e ganhar peso, reunindo forças para resistir.

7As pesquisas médicas indicam que a cannabis faz menos mal que o tabaco ou o álcool. Diferente deste, é inofensiva para terceiros, pois não provoca agressividade ou descontrole emocional. Não há indícios de dependentes de cannabis nas clínicas brasileiras. Diz-se que a dose mortal de cannabis são dois quilos jogados do 25o andar de um prédio.

8A proibição do uso da cannabis sativa tem sido o pretexto para uma das formas mais hipócritas de violência contra o cidadão. Pessoas de bem são abordadas como criminosas e arrancadas de sua tranquilidade, nos já famosos "teatros" de agressão e extorsão da polícia. A lei encaminhada no Congresso descriminalizando o usuário será um passo importante para abolir estas situações da vida brasileira. Mas a violência provocada pelo tráfico só será extinta com a liberação total da cannabis.

9Hoje, a cannabis é plantada na Hungria, França, Canadá, Inglaterra, Portugal, China e Espanha. Com pesquisas genéticas, o Brasil poderia produzir em três anos a semente da cannabis sem o THC (o princípio psicoativo), para uso industrial.

10A cannabis é uma matéria-prima estratégica para a sociedade sustentável. Ao contrário do petróleo, é um recurso renovável e limpo. Seu cultivo não necessita de agrotóxicos e tem alta performance produtiva, pois cresce em no máximo 110 dias (podendo ser associado a outras culturas). A cannabis favorece o princípio ecológico do desenvolvimento de regiões auto-sustentáveis, com plantações e fábricas lado a lado.

A luta pela plantação da cannabis sativa com uso industrial, já adotada por grifes internacionais como Adidas, Guess e Calvin Klein, é uma janela de otimismo para o futuro sustentável do planeta, após o fim do petróleo e seus derivados.

A luta pela legalização da cannabis fumada por milhões de pessoas se insere no avanço das liberdades individuais, uma marca deste fim de século.

As duas lutas já começaram no Brasil. Sinto-me orgulhoso por participar das duas e sentir que, no Brasil, já há as condições sociopolíticas para lançar a campanha que pode unir milhares de pessoas, iniciativas e criatividade política.

É hora de discutir, agir e legalizar.

Legalize!

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  • Usuário Growroom

É hora de discutir, agir e legalizar. É hora de discutir, agir e legalizar. É hora de discutir, agir e legalizar. É hora de discutir, agir e legalizar. É hora de discutir, agir e legalizar. É hora de discutir, agir e legalizar. É hora de discutir, agir e legalizar. É hora de discutir, agir e legalizar. É hora de discutir, agir e legalizar. É hora de discutir, agir e legalizar. É hora de discutir, agir e legalizar. É hora de discutir, agir e legalizar. É hora de discutir, agir e legalizar. É hora de discutir, agir e legalizar. É hora de discutir, agir e legalizar. É hora de discutir, agir e legalizar. É hora de discutir, agir e legalizar. É hora de discutir, agir e legalizar. É hora de discutir, agir e legalizar.

ARGUMENTOS NÃO FALTAM! basta quem ignora ouvir e aceitar!

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  • Usuário Growroom

É mesmo... o cara fala, fala e fala... vamos ver como andam os projetos dele... se tiver nas piores a gente lasca o pau no cara!! Quem sabe nos consiguimos chamar a atenção do cara?

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  • Usuário Growroom

MAS TAMBÉM IMAGINA SER UMA DAS POUCAS REFERÊNCIAS DE SIMPATIA COM LEGALIZAÇÃO DA CANNABIS??

O cara já deve ter falado, falado, falado e falado e ningué sequer dá importância... é foda fazer as coisas sozinho...

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  • 5 months later...
  • Usuário Growroom

Meu brow, pega leve com o Gabeira, ele é um parlamentar, não pode se expor em atividades ilícitas, a menos que o momento político o exija, como foi o caso da prisão do Planet Hemp! (Canecão!Agora!), e acho que será o caso de uma manifestação caso o absurdo jurídico se instale no país e condenem os três médicos que CULTUAVAM (chamar aquilo de cultivo é sacanagem, tinha muito amor, mas produção zero!) maconha por tráfico de drogas(http://www.growroom.net/phpBB2/viewtopic.php?t=670), como seria a diretriz cega e importuna da lei, mas seria a lei sendo cumprida dentro dos ditames imperiosos de uma legislação que sempre proibiu os costumes dos que construíram este Brasil com sangue e suor, e risos também, por que não? Só porque os opressores da pior distribuição de renda do mundo não querem... Risos sim, e remédio seguro e barato! São médicos que já sabem, como tantos, da mentira que se abateu sobre os oprimidos secularmente, negando a Erva Sagrada de Resistência a todos aqueles que sempre usufrutuaram seu potencial terapêutico (já citei o caso do cantor que ficou cego por não poder usar maconha ancestral), e é um bom motivo para prende-los, mas se o sistema começa a trair seus próprios expoentes (são três! Médicos, não apenas um, isto é normal num país com 40 milhões de usuários, já tivemos até Presidente usuário, aliás “presidente do mundo” usuário, e um pouco inverdadeiros aos olhos dos mais desconfiados... ;) ), e as classes médias superiores ver-se-ão cassadas em seus direitos civis, prenderão advogados, médicos, jornalistas, juízes... Por plantarem um pesinho da planta estratégica do terceiro milênio? E de todos os outros milênios, aliás senhores cânhamo é uma planta que cresce até 7cm ao dia, vê-se claramente que como médicos são péssimos plantadores, mas devem ser bons médicos pois têm sensibilidade e carinho para com os seres do planeta, quem dirá com os Irmãos Humanos o quanto será esta dedicação? Aquilo que a mídia não mostra, sua vida profissional, primeiro que plantar um remédio em um hospital não significa grandes coisas, pois esta erva costumava até que o Aslinger inventasse suas mentiras racistas, e os donos do mundo, metidos à xerife (acho que eles andam vendo muita televisão, uma droga que vicia e tolhe as mentes de seus usuários, que também não são criminosos) impusessem um racismo institucionalizado no mundo todo, esta erva costumava estar em todos os hospitais, fazia parte de metade, ou mais, das formulações, assim como o álcool, que apesar de fazer imenso mal, é propagandeado na TV, e não pode ser proibido, pois o cidadão faz (ou planta) em casa; e são as duas drogas recreacionais ancestrais na humanidade, sendo que a liberação do cultivo próprio, principalmente para uso médico, e com o governo produzindo parte do medicamento como no Canadá, e tb vendendo sementes para os usuários medicinais que quiserem plantar em casa, regulamentando assim o medicamento, possivelmente não chamaria a atenção um fato tão corriqueiro farmacêutico-hospitalar, a planta que mais tem indicações na medicina, a que menos provoca efeitos colaterais, a que é barata e acessível para o terceiro mundo e suas populações espoliadas, estivesse em posse de médicos, que deveriam ter o direito de receitarem a cannabis aos pacientes que por ventura estivessem assim configurados no resultado da anaminese. A regulamentação da maconha medicinal e seu cultivo caseiro, para os que exigem seus direitos ancestrais e medicinais, e mundiais, é tardia, e incorre atualmente à luz dos fatos em direito indenizatório contra o estado ditador, que impõe o álcool, que mata os pobres e só o ‘envelhecido doze anos’(que não faz tanto mal à saúde) é vendido aos de sempre, na mídia televisiva e em propagandas subliminares sobre as atrações turísticas brasileiras, impõe mais uma série de drogas que matam na TV (só médico deveria receitar, TV é pra outra coisa, senão as consultas seriam por telefone...tem que ver, avaliar, conversar, examinar, não é ir receitando remédios que matam pela TV para as pessoas, é uma cambada de gananciosos, é muito dinheiro pra todos por isto não regulamentam a maconha como medicamento; ganha a polícia achacando na rua os usuários e prendendo os pobres mantendo a ‘limpeza’, 50% das prisões são por causa da proibição da maconha; ganha o judiciário com o montante de processos para prender os oprimidos de sempre, que quando não onera o estado, tiram este dinheiro do próprio usuário, ganha a mídia massificante com seus sensacionalismos superficiais, ganham principalmente os que vendem armas e a quem esta guerra contra o outro, pobre, interessa sobremaneira, só quem perde mesmo é o País envolvido na lei seca que gera a maior corrupção e lavagem de dinheiro que a história jamais viu, a não ser é claro na lei seca do álcool, inventada pelos que impõe através de mentiras, agora todas depostas, racistas e discriminadoras, e de seu poderio bélico, a proibição ao mundo, as custas do sangue de quem eles querem matar mesmo, os índios, os negros, os árabes, os hindus, os chineses, os pobres, os intelectuais, os hispanos, os xicanos, os indigentes sobras do capitalismo que em sua automação cada vez maior aumenta o purgatório dos desempregados, na pior distribuição de renda do mundo no pais mais rico do planeta). Pois é acho que fugi um pouco do assunto, mas este nego$io contra os médicos growers está me deixando revoltado!!!

Mas o Gabeira está nos representando, nós é que temos que FAZER, o trabalho dele é de fiscalização, representação (então ele estará sem sombra de dúvidas na manifestação dia 1/11 aqui no Rio) e legislador, mas como legislador a gente vê aí o Minc que conseguiu aprovar uma série de leis justas, e nenhuma delas está sendo cumprida...Aliás a campanha é pra se cumprir a lei; a lei contra a discriminação do usuário é desrespeitada a toda momento, vejam o caso da Soninha.

Gabeira também tem um leque de causas pela cidadania que abarcam e se afinam com o direito ao prazer, com o direito ao corpo, com o respeito à ancestralidade e aceitação da ajuda incondicional ao oprimido discriminado em seu exercício de cidadania.

O seu espaço na rede é aberto a livre expressão, aliás Gaia e Didi moco já se manifestaram, isto consolida mais que qualquer resposta comprometedora ao apoio a uma possível causa que vai o incriminar, aí quem nos representará?

Então quando perguntam ao Gabeira se ele fuma maconha, a sua resposta é correta e mais ou menos assim: Sou um parlamentar e não posso estar envolvido, assim fumo quando vou à Amsterdã.

Eu voto no Gabeira e faço campanha se preciso for. Acho suas proposições amplas e dizem da defesa da cidadania e reconhecimento e respeito ancestral as formas de expressão do corpo livre, do indivíduo soberano.

Gabeira é um “cidadanista” (digamos assim) gosto dele e sei que está tentando fazer o melhor pra continuar nos representando.

:)

http://www.growroom.net/phpBB2/viewtopic.php?t=2674

outro link interessante com uma entrevista.

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