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Em Rn, Marina Divide Atenções Com A Marcha Da Maconha


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  • Usuário Growroom

Em RN, Marina divide atenções com a Marcha da Maconha

Visita da candidata ocorre no mesmo dia da manifestação que defende a legalização da droga

30 de julho de 2010 | 10h 07

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Comentários 5EmailImprimirTwitterFacebookDeliciousDiggNewsvineLinkedInLiveRedditTexto - + Daiene Cardoso - Agência Estado

SÃO PAULO - Em agenda de campanha em Natal, a candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, dividirá as atenções dos potiguares com a Marcha pela Maconha, prevista para as 16 horas desta sexta-feira, 30. Pela manhã, Marina deu entrevistas a duas emissoras de rádio e defendeu um plebiscito para discutir a legalização da maconha. "Não podemos resolver isso (legalização da droga) sem um grande debate", argumentou.

A candidata disse que respeita as opiniões do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), que são favoráveis à legalização, mas assim como na questão do casamento gay, ela é contra. No entanto ela espera que o assunto seja levado à sociedade. "Eu nunca tive nenhuma atitude de discriminação", afirmou.

Durante entrevista de 25 minutos à Rádio 95 FM, Marina disse que sua candidatura conseguiu se impor no cenário eleitoral e que "acabou o plebiscito" entre PT e PSDB. No entanto, para a candidata o desafio agora é "acabar com a baixaria" de acusações entre seus adversários. "Eu não estou me deixando pautar pelo jogo do vale-tudo."

A presidenciável voltou a criticar as acusações do vice do presidenciável José Serra, deputado Indio da Costa (DEM-RJ), que levantou recentemente a questão da suposta relação entre PT e as Forças Revolucionárias Armadas da Colômbia (Farc). Marina disse que falta a Indio maturidade e"quilometragem política". "O vice do Serra às vezes extrapola. Não vale tudo para se ganhar as eleições", criticou.

Marina disse esperar de seus adversários uma postura de respeito à legislação e que, após as multas da Justiça Eleitoral, que não haja mais infrações. Para ela, Dilma Rousseff (PT) e Serra colecionam multas porque suas candidaturas têm estrutura financeira para pagar as punições. "Eu ia lavar prato pelo resto da vida se fosse multada toda semana", disse.

Governos. Se eleita, ela afirmou que não discriminará governos de oposição ao seu partido por acreditar que isso representa um "pensamento mesquinho". "Essa é a política pequena." Num discurso voltado para os nordestinos, Marina defendeu mais investimento em educação (principalmente no combate ao analfabetismo), saúde (com foco na luta contra a mortalidade infantil), segurança (destacou a violência doméstica) e manutenção do Bolsa Família, rechaçando a ideia de programa assistencialista. "Só chama de assistencialista quem não sabe o que é passar fome", rebateu ela durante entrevista à Rádio 96 FM.

Marina também abordou durante as entrevistas o investimento em obras de infraestrutura, uma vez que o Estado receberá jogos da Copa do Mundo de 2014. A candidata afirmou que quer ir além do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), o qual chamou de sistema de gerenciamento de obras. "No governo do Fernando Henrique Cardoso nem tinha isso", cutucou.

A candidata aproveitou o assunto para rebater os críticos que afirmam que um governo verde não investirá em obras. "A gente pode fazer os investimentos sem destruir a natureza. O que não dá é fazer de qualquer jeito", disse.

Marina defendeu ainda o corte de gastos e o fim do "festival de cargos comissionados". "O servidor concursado deve ser mantido. O que nós temos de acabar é com o desperdício", propôs. A candidata disse se espelhar no modelo de transparência na divulgação dos gastos implementada pelo presidente norte-americano Barack Obama. "Quero fazer como o presidente Obama, colocar tudo na internet."

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Guest HINDUKUSH

A questão da legalização da maconha esta cada vez mais presente nos debates políticos no Brasil, apesar do medo que ainda ronda falar publicamente sobre o tema, onde os candidatos tentam se esquivar do assunto, pois sabem da mentalidade reacionária e falsa moral que impreguina, primero a elite e consequentemente do povo brasileiro.

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  • Usuário Growroom

A Marina propõe plebiscito, é apenas uma estratégia para esconder as opiniões polêmicas dela, já que ela é contra o a descriminalização do aborto, da maconha, contra ocasamento gay...

O texto mostra abaixo como a Marina tá alcançado o nicho dela, que é o eleitorado evangélico e conservador...

DEU EM O GLOBO

Campanha para Marina durante expediente

Assessora de presidenciável no Senado é flagrada em atividade eleitoral em Bauru (SP); candidata diz que ela será exonerada

Sérgio Roxo

Uma funcionária lotada no gabinete no Senado da candidata a presidente pelo PV, Marina Silva, fez ontem, durante período de expediente, uma palestra para pastores sobre como conseguir votos entre evangélicos, em Bauru, interior de São Paulo. Jane Maria Vilas Boas é assistente parlamentar.

A palestra aconteceu pouco antes de Marina ter um encontro com os mesmos pastores, na sede do Conselho dos Pastores Evangélicos de Bauru e região.

Ao ser perguntada sobre o fato, em entrevista, a candidata verde, que é evangélica da Assembleia de Deus, argumentou que o movimento não tem vínculo formal com a candidatura.

— Do mesmo modo que o Movimento Marina fez uma estratégia com os jovens, de ter o seu portal, a comunidade cristã evangélica, que me apoia como cidadãos (sic), está fazendo a mesma coisa. Mas é movimento independente (da campanha).

A presidenciável acrescentou que "graças a Deus, não está usando os púlpitos para fazer campanha".

Informada que a palestrante distribuiu um cartão de visitas com o logotipo do Senado, e prometeu que a candidata faria uma ligação para que os pastores atingissem metas de fiéis cadastrados, Marina disse:

— É uma pessoa, sim, ligada ao meu gabinete, mas que dia é hoje?

Quinta-feira, responderam os repórteres.

— Ela (a funcionária) veio aqui e já voltou para o Senado. Veio de noite, ficou e foi cedo para poder trabalhar — argumentou.

Depois, Marina afirmou que Jane, funcionária comissionada no Senado desde maio de 2008, será exonerada.

— Tenho feito questão de ter uma atitude de muito respeito. Tenho duas pessoas que trabalham comigo e foram exoneradas (do Senado, para trabalhar na campanha). Foi escolha feita por mim e por eles para que pudéssemos fazer a campanha com todo o respeito à ética pública.

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