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Plantação De Maconha Esconde Cemitério Clandestino


paulista verde

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  • Usuário Growroom

Plantação de maconha esconde cemitério clandestino

Lucilene Vieira era dona de uma grande plantação de maconha em Cachoeira do Piriá

O que seria uma descoberta simples de entorpecente acabou se transformando em algo macabro para o delegado Marcos Alberto, no município de Cachoeira do Piriá, nordeste do Pará, na divisa com o Maranhão.

A apreensão de um adolescente de 16 anos ajudou a Polícia Civil a fazer uma das maiores apreensões de maconha neste ano, no município de Cachoeira do Piriá, que faz parte do triângulo da droga, juntamente com os municípios de Viseu e Garrafão do Norte.

A droga estava escondida no meio de um matagal e, ao ser contabilizada, somou 200 quilos da erva pronta para ser prensada e mais uma saca de sementes que estavam sendo preparadas para o cultivo nos próximos meses na região.

As informações do “menor” foram importantes para se revelar um quadro macabro no local. A guerra do tráfico de drogas já resultou em mortes e desaparecimentos misteriosos de pelo menos três vítimas, que foram enterradas em vala comum de um cemitério clandestino no meio da mata, que tinha como mandante a mulher Lucilene Vieira, tia do adolescente.

Segundo o delegado Marcos Alberto, o jovem infrator foi detido pela Polícia Civil quando tentava esconder algumas armas e, ao ser levado para a delegacia de polícia local, apontou sua tia Lucilene Vieira, uma mulher de aparência inofensiva, mas que carrega contra si uma conduta criminosa.

Para os policiais civis de Cachoeira do Piriá, Lucilene Vieira, depois da morte do marido, assumiu os negócios na região e quem não se enquadrava no esquema montado acabava morto e enterrado no cemitério clandestino, com direito a cruz, mas sem identificação.

A acusada nega o fato e diz que após a morte do marido ninguém mexeu mais com droga no terreno. No entanto, não soube explicar a questão do cemitério nem os 200 quilos e as sementes encontradas no terreno.

EXECUÇÕES

Para a polícia, Lucilene Vieira sabe muita coisa, uma vez que o adolescente em depoimento contou detalhes das execuções patrocinadas pela traficante, inclusive indicou o cemitério e a droga encontrada.

A Polícia Civil já investigava o caso há mais de um mês e diz que a maconha era vendida pelo menos em quatro municípios do nordeste do Pará: Viseu, Santa Luzia, Capanema e Bragança, e era distribuída também para toda a região bragantina.

O delegado Marcos Alberto autuou Lucilene Vieira por tráfico de entorpecente e o jovem foi encaminhado para o órgão competente, enquanto o policial vai pedir a presença do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” para exumação dos cadáveres e suas identificações.

Fonte: 01/08/2010 - Diário do Pará

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