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Madri Abre Seu Primeiro Clube Privado Para Consumo De Maconha


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  • Usuário Growroom

Começou a funcionar há cerca de um mês em Madri, na Espanha, o Private Cannabis Club, o primeiro clube privado de consumo de maconha da cidade. Em poucas semanas, o grupo já reúne mais de 100 sócios com idades entre 18 a 70 anos que recorrem à sede para fumar tranquilamente sua cota mensal.

Para ser sócio é preciso ser maior de idade, passar por uma entrevista e pagar 10 euros por mês (o equivalente a R$ 23) para poder consumir no máximo de 50 gramas de maconha por semana. A maioria das pessoas vai ao clube apenas para se divertir, mas há também aqueles que usam a maconha de forma terapêutica.

Com quase 900 m², o Private Cannabis tem a maior sede de associação deste tipo em toda a Espanha, com muito espaço para o lazer. São salas com sofás, TVs com canais a cabo, vídeogame, pebolim, bilhar, um bar e restaurante com forno para pizza. "Nós queríamos, mais que um lugar só para fumar, um espaço de ócio com um bom restaurante para que as pessoas não precisassem sair da sede para comer depois de fumar", diz o presidente Pedro Álvaro Zamora García. Além de um cardápio comum a qualquer restaurante, no bar são vendidos brownies, biscoitos e sobremesas feitas à base de maconha.

Desde 1974, o consumo privado coletivo a droga é permitido no país, mas o clube compra a maconha semanalmente no mercado negro, mesmo não estando de acordo. O comércio de cannabis configura crime. Por isso, o Private Cannabis revende pelo preço que adquire e usa parte da cota paga pelos sócios para a manutenção do espaço.

Entre os sócios está Carlos Gonzalez. Ele recorre ao clube porque prefere não fumar perto dos filhos pequenos. "Explicarei o que é a maconha quando eles tiverem idade para entender, mas espero poder explicar que é uma droga qualquer como o tabaco ou o álcool", afirma.

Outro dos sócios, o venezuelano Paco Puig, que trabalha no bar da sede, diz que o emprego tem lhe tirado a vontade de consumir a droga. "Fico o dia todo aqui e só com o cheiro já perco a vontade de fumar. Às vezes, fumo quando chego em casa, mas se não sinto falta. Não sou um viciado", diz.

Na família de Puig, ele e o irmão fumam maconha. Embora não tenha enfrentado problemas com a família por causa disso, é mais conservador quando o assunto são seus filhos. "Hoje meus filhos são crianças e não fumo na frente deles. Quando chegar a hora, explicarei o que eles quiserem saber, mas não admito que eles fumem antes de terminar os estudos e serem donos de suas vidas, afinal, um adolescente não consegue aprender matemática fumando maconha. Quero que eles sejam algo na vida", diz.

Negócio em expansão

A ideia de abrir um clube privado para consumo de maconha vem se expandindo na Espanha. São dezenas na Catalunha e na região Vasca, além de muitos em processo de formação em todo o país. Kamamudia, a associação mais antiga, funcionou de 1997 a 2001 com cultivo coletivo de maconha na região Vasca. Em 2002, a sociedade se desfez e deu origem à Pannagh, em Bilbao, e à Ganjazz, em São Sebastião. A primeira tem 377 sócios e a segunda, 255, mas com metade das vagas para usuários terapêuticos do THC (tetrahidrocanabinol, que é o princípio ativo da maconha). Ambas cultivam a droga para o consumo. "Nosso objetivo é informar as pessoas e ter um lugar para que elas possam consumir maconha de qualidade num local seguro sem ter que recorrer a traficantes", explica Iker Val, presidente da Ganjazz.

Segundo a Federação de Associações Canábicas (FAC), a Espanha tem mais de 2 milhões de consumidores e a principal luta não é a legalização, mas a normatização do uso da maconha no país. "Queremos ter controle sobre a produção e a qualidade e não aumentar o consumo para ter mais lucro, como é o caso do comércio do tabaco e do álcool. Com as associações que criam os clubes privados a situação está mudando radicalmente porque os consumidores deixam de financiar as máfias, pagam o preço justo e tem mais informação sobre as propriedades do produto que consumem. Além disso, permite que os governos da UE cedam sem mudar as leis já existentes", diz o presidente da FAC, Martín Barriuso.

A lei é a mesma para toda a Espanha, mas há regiões mais tolerantes que outras. Enquanto em Vasca a pena por portar maconha é o confisco da mesma, em Madri há multas em dinheiro que podem chegar a 1,5 mil euros (o equivalente a R$ 3.390).

Para o madrilenho Carlos Gonzalez, a demora em abrir o primeiro clube na capital espanhola está diretamente relacionada ao exemplo que uma capital deve dar ao resto do país. "A Catalunha e a região Vasca são duas áreas separatistas, que querem marcar algumas características que justifiquem que são diferentes do resto do país. Aqui em Madri, as pessoas são mais conservadoras. Foi preciso que alguns dessem sua cara à tapa para que conquistássemos esta liberdade. E depois deste primeiro passo, virão outros mais", explica.

Fonte: Terra

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  • Usuário Growroom

Ótima visão empresarial!

Imagina agente fazer as reuniões do GR em um club com vidiogame sofás e forno de pizza, além de que isso melhora a visão dos leigos sobre a Cannabis spp.,e é um ótimo lugar para ir com sua esposa fumar um ou seu filho de 18 anos de idade.

Se um dia abrir a possibilidade de começar um club desse no Brasil quero ser 1º a fazê-lo no meu estado, aposto que dar uma renda bacana!

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  • Usuário Growroom

Ótima visão empresarial!

Imagina agente fazer as reuniões do GR em um club com vidiogame sofás e forno de pizza, além de que isso melhora a visão dos leigos sobre a Cannabis spp.,e é um ótimo lugar para ir com sua esposa fumar um ou seu filho de 18 anos de idade.

Se um dia abrir a possibilidade de começar um club desse no Brasil quero ser 1º a fazê-lo no meu estado, aposto que dar uma renda bacana!

mano tinha um desses aqui.. mas vendia um space milkshake e os homi fecharam....

meu bro passou 5 meses em cana...

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20081122_kindredcafe.jpg

po eu que instalei o som lá...

mó dó.. desses picos de maconheiro era o unico que eu ia...

e tinha um colegial só de meninas católicas 2 quarteirao de la.... aiaiaiaia...

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  • Usuário Growroom

novo rico?

10% da população é completamente analfabeta

65% analfabetos funcionais, ou seja,

de cada 4 brasileiros somente 1 é alfabetizado......

País rico?

ha sim aki na Dinamarca sim........

....se for falar de Saneamento básico vou ter uma bad trip

vou chorar,.......

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  • Usuário Growroom

novo rico?

10% da população é completamente analfabeta

65% analfabetos funcionais, ou seja,

de cada 4 brasileiros somente 1 é alfabetizado......

País rico?

ha sim aki na Dinamarca sim........

....se for falar de Saneamento básico vou ter uma bad trip

vou chorar,.......

por isso digo... agora tem um porrao de grana pra fazer uma cidade pra copa... pre sal... brasil ta emprestando dinheiro....

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  • Usuário Growroom

Tai um matuto que teve uma boa ideia na hora certa.

Enquanto no país das bananas esse mercado foi entregue de bandeja para os criminosos, lá na espanha ele tá gerando empregos, impostos e dando chance de neguinho se virar honestamente.

Vale celebrar muito a notícia ! É mais uma semente plantada !

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