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Comissão Pede Mudanças Nas Leis De Repressão Aos Entorpecentes


Amnésia!

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  • Usuário Growroom

Especialistas em diversas áreas, como saúde e segurança, apresentaram nesta sexta-feira no Rio, as conclusões de um ano e meio de debates.

A Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia vai encaminhar ao Governo Federal uma proposta de mudança nas leis de repressão aos entorpecentes.

Para eles, a política internacional de combate às drogas fracassou, mas a campanha contra o tabagismo foi citada como uma iniciativa que deu certo.

O grupo quer que o assunto deixe de ser tratado como tabu em escolas e igrejas. O documento com as propostas que serão encaminhadas para Brasília será finalizado ainda hoje.

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Divulgando a Declaração da CBDD, lançada sexta-feira, 25/03/2011

Hora de Debater e Inovar

Reunidos na Fiocruz, os participantes da Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia (CBDD) vêm a público apresentar as suas conclusões em seguida a 18 meses de trabalhos. Somos um grupo que reúne especialistas de vários domínios, como a Saúde, o Direito, a Economia, as Finanças, o Jornalismo, a Segurança Pública, a Ciência, as Religiões, as Artes, os Esportes, os Movimentos Sociais.

Constatamos que alcançar um mundo sem drogas, como proclamado pela ONU em 1998, revelou-se um objetivo ilusório. A produção e o consumo clandestinos mantêm-se apesar do imenso esforço repressivo. Além dos cultivos, uma nova geração de drogas sintéticas espalhou-se mundo afora. O estigma dificulta a prevenção e o tratamento, que são fundamentais. Contribui, na prática, para um afastamento de parcelas da juventude das instituições públicas. Os altos ganhos do negócio ilícito reforçam o crime organizado e a corrupção, gerando situações insustentáveis, no Brasil e internacionalmente.

No Brasil, o mercado de drogas ilícitas age abertamente, oferecendo seus produtos à luz do dia. Esse mercado, altamente capitalizado, consegue sobreviver inclusive graças a seu poder de corromper nossas instituições. A associação entre drogas ilícitas e armas gera um ambiente de grande violência e insegurança.

Propomos, portanto, que se abra o debate de maneira franca, sobretudo nos ambientes de convivência jovem. Enquanto as drogas forem encaradas como um tabu, não se discutirá a sério sobre elas na escola, na igreja, na mídia, nas unidades de saúde, nem mesmo em casa com nossos filhos. Necessitamos de boa informação, cientificamente ancorada, que nos ajude a encontrar alternativas. Apelamos às redes sociais, às autoridades (Executivo, Legislativo, Judiciário) e aos órgãos de imprensa para que acolham e estimulem este debate, com destemor.

A mudança do enfoque, com o reforço do papel da saúde pública, deve levar a melhores resultados. As políticas atuais contra o tabagismo são um bom exemplo. A limitação dos espaços e da idade de consumo permitido, as campanhas abertas e bem feitas, o foco na saúde, a participação das pessoas mais próximas, sobretudo de crianças e jovens, tudo isto gera um movimento de opinião que intervém de fato nas consciências e no comportamento. É mais efetivo e menos traumático.

Há diversos exemplos a observar - Holanda, Bélgica, Alemanha, Espanha, entre outros. A experiência de Portugal é particularmente interessante: desde 2001, a posse e o porte para consumo pessoal de todas as drogas foram descriminalizados naquele país irmão. Descriminalizar não significa legalizar. Significa dizer que, muito embora seu consumo ainda seja proibido, os infratores não são encaminhados à Justiça Criminal. São acolhidos por comissões especiais cujo objetivo é auxiliar o usuário a preservar sua saúde. Após dez anos desta política, Portugal reduziu a criminalidade, produziu baixa expressiva na população prisional e, sobretudo, diminuiu o consumo de drogas entre os adolescentes.

Não se deve tratar igualmente drogas de efeitos diversos. O caso da maconha merece atenção específica. É a substância ilícita mais consumida e a de menores efeitos perniciosos. A produção para consumo próprio tem sido regulamentada em outros países, inclusive nos EUA, e está prevista até mesmo na lei brasileira.

No outro extremo, temos o crack, motivo da maior preocupação. Nas ruas e nas comunidades, crianças e adolescentes são consumidos pelo vício, formando grupos de pequenas figuras humanas que vivem em condição deplorável. Aí está um dos maiores desafios para a criatividade das políticas de contenção, assistência e saúde, que dependem, evidentemente, de uma intimidade com o problema, suas vítimas, suas famílias e seus vizinhos, para que se vislumbrem caminhos de resgate e reabilitação, enquanto é tempo.

Sabemos, enfim, que drogas como o cigarro, o álcool e as psicotrópicas, estão próximas e fazem parte do dia a dia. Importa encarar esse fato de frente e indagar sobre como reduzir os danos que cada substância pode provocar. Fazer de conta que vão desaparecer e entregar os seus rastros à polícia, para que delas se ocupe em nosso lugar, já não é admissível. Acreditamos que uma política de drogas mais inovadora e eficaz facilitará o combate ao crime organizado.

Pedimos à sociedade o esforço da discussão serena e equilibrada de um tema que não pode esperar.

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  • Usuário Growroom

É um passo importante, resta saber se o brasil vai fingir que não está vendo nada.

País guiado pela igreja catolica e evangelica (nada contra a igreja e sim contra os seus extremistas) nunca vai ter uma debate imparcial sobre as dorgas, afinal são coisas do diabo e é bom nem falar.....

Mas vamos que vamos.

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  • Usuário Growroom

ali diz que esta prevista a regulamentação da produção para uso próprio no Brasil

o que eles estão esperando???????????????????????????????????????????????????????

chega a ser irritante esta demora, qualquer pessoa por mais que seja analfabeta e ignorante

sabe que o cultivo é a solução para o caso da cannabis. Governo burro, perdendo de faturar muita

grana com esta planta, perdendo de faturar em impostos vendendo como remédio nas farmácias, perdendo de aliviar a dor de muita gente no caso da cannabis medicinal.

Deve haver ainda um motivo maior, alguém esta por trás desta política proibicionista. Políticos fortemente envolvidos com o tráfico e com medo de perderem este mercado, e portanto totalmente despreocupados com a saúde dos usuários, pois vendem um produto de péssima qualidade, mofado, podre, e com baixo nível de THC, etc......

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  • Usuário Growroom

Legalize Já !!!! Chega de hipocrisia!!!! chega de corrupção nos poderes !!!! chega dessa maconha mofada e amoníaca que faz mal para Saúde!! Chega de tapa na cara por causa de um baseado!!! Chega!! :ativismo:

Sabias palavras irmão!!! :smokeabowl:

Keep Growing!!

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  • Usuário Growroom

Realmente!

É de se encher os olhos de lágrimas de felicidades!

Chamadas no JN, Jornal da Globo, Globo News,grande reportagem no O Globo dedicado a uma página inteira quase, mto bom mesmo...

da até pra senti um gostinho de que algo pode acontecer ainda esse ano, sem grandes pretensões, mas alguns passos adiante nós daremos.....

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