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Pela Liberdade


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  • Usuário Growroom

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PELA LIBERDADE

23/5/2011

PM acompanha Marcha da Maconha na Ferroviários

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CAIO ESTEVES Manifestantes se prepararam com cartazes, músicas e pintando o rosto. Mas tiveram que sair pacificamente

"Não sou anônimo, não estou armado. Este debate deve ser legalizado." Estas foram as palavras de ordem ditas em alto e bom som por pelo menos 80 pessoas que participaram, ontem à tarde, de uma caminhada que substituiu a Marcha da Maconha, evento que havia sido proibido pelo Ministério Público em São Paulo e que se estendeu a Jundiaí.

Os organizadores receberam ontem à tarde, no local de concentração -- na estação ferroviária --, a liminar das mãos da delegada da Polícia Civil, Maria Beatriz de Carvalho, proibindo a marcha. Os organizadores alegaram que não sabiam da proibição, mesmo assim iriam cumprir a decisão e não fazer a marcha, nem mostrar cartazes ou frases sobre a legalização.

Para que o evento fosse substituído por algum ato mais silencioso, mas que pudesse expressar a opinião dos manifestantes, um acordo foi feito com a Polícia Militar. Pelo menos seis viaturas, e quase 20 soldados, estavam presentes no local para garantir que a liminar fosse cumprida. "Eles foram avisados de que poderiam andar pela calçada, mas sem fizer nenhum tipo de apologia às drogas. Se o acordo for mantido, a PM estará aqui apenas para acompanhar e evitar qualquer problema", comentou o tenente Fernando Pedroso.

Duas horas de concentração - Os primeiros manifestantes chegaram à estação por volta das 14h, mas saíram em caminhada -- pelas calçadas do lado direito da avenida União dos Ferroviários, sentido Fatec -- por volta das 16h20. Um dos organizadores da Marcha da Maconha do Rio de Janeiro, Renato Cinco, comentou que no Rio a manifestação ocorreu normalmente.

O que ele espera é que outros estados entendam que se trata de um ato pacífico e que o assunto precisa ser discutido. Ontem, Renato foi o porta-voz dos manifestantes. "Nossa causa deu certo porque entramos com habeas corpus e pedimos autorização para a PM. A liberdade de expressão é constitucional e o que fazemos é totalmente pacífico", lembrou.

Muitas pessoas fizeram cartazes sobre os direitos de se expressarem. Alguns até pintaram a cara antes de sair em caminhada. O organizador da marcha em Jundiaí, Mauro Renato Pegoraro Orsi, disse que ficou surpreso com a proibição e o que eles querem apenas que haja uma conversa pacífica sobre a legalização.

"Não queremos e não vamos fazer o uso da erva, queremos apenas que nosso ato seja reconhecido e fortalecido." A caminhada foi escoltada pela PM que, em alguns trechos, interveio para que os manifestantes não obstruíssem a avenida e não se exaltassem durante o percurso.

SIMONE DE OLIVEIRA

Jornal de Jundiaí

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