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Como Reverter O Lucro Ou Parte Do Lucro Da Cannabis P/ Pop. Carente?


DanKai

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E aí pessoal, tava fumando um aqui pensando no Brasil, po, as pessoas todas envolvidas no mercado da maconha e muita gente que poderia se beneficiar por essa planta medicinalmente, comercialmente, agricolamente (essa veio do fundo do baú hahaha), do cultivo, comércio e consumo da maconha poderia sair até da classe social, escalar em qualidade de vida, etc. mas será que as corporações monopolistas não iriam acabar com esse potencial de alavancar gente das mais baixas camadas sociais, gente hoje envolvida em crimes, detentos, traficantes em atividade, growers já mais experientes que poderiam ensinar esses cultivadores e usuários do futuro, vender produtos relacionados a cultivo, lâmpadas, fertilizantes, parafernália para consumo, vaporizadores.

Ou seja, as corporações criariam um monopólio do mercado dessa droga (através até de leis proibindo o cultivo caseiro quem sabe, ou dificultando o mesmo, ou produzindo maconha tão barata que seria impossível competir, 1 real a grama por exemplo) e as pessoas, civis, com pouco dinheiro para investir, não conseguiriam comercializar a erva, nem cultivar ela com vantagem econômica, só se fosse p/ alimentar gado (o que é uma boa, maconha cresce mais rápido do que capim, e gado se alimenta e fica muito saudável comendo folhas de cannabis), então é isso, como fazer para o pobre, ou o classe média (ou seja, nóis, ou a maioria de nós ahahah) conseguir competir no mercado da maconha se legalizado? Cooperativas? Coffee-shops? O que faria com que a coca cola não montasse milhares deles, 4 em volta de cada um dos nossos, com preço muito menor só p/ nos falir...

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  • Usuário Growroom

Fera.

Então velho, a industria da cannabis movimenta muito dinheiro, seja na industria têxtil com o canhamo, ou mesmo na medicina com novos remédios, e claro na agropecuária, a cannabis tem seu valor na economia. Sobre a legalização, creio que seja inviável competir com multi-nacionais como a coca cola, mesmo porque podem acontecer acordos milionários e famosos "trusts" tudo sobre os panos, para que não exista competição.

Claro que esse é um caso de hipótese, o governo poderia lançar medidas para manipular a venda e obter todo lucro, por exemplo. E uma questão de planejamento. Mas pode ficar tranquilo, porque se legalizar 1r$=1g e que não vai ser, o governo com certeza coloca uma taxa e inventa um imposto novo. E se por acaso for da multi-nacional tem aquele tal do protecionismo.

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Guest crazyfool*

cara, axei muito legal sua indagação,

ao meu ver, o pobre no Brasil só se fode...e como vivemos num país captalista, com certeza varias grandes empresas iriam se interessar em dominar o ramo da cannabis por diversos motivos que todos nós estamos carecas de saber! . axo que podemos olhar essa situação de duas formas:

1- a Maconha vai ser tratada como cigarro, e logo teremos 2 ou 3 marcas de fabricantes, que vai limitar nossa escolha na hora de usar a erva, o q eh pessimo por um lado por vc depender de uma industria pra ter sua erva, depender dessa industria pra q a safra da ganja venha boa, esse tipo d coisa, porém essas industrias terão q se responsabilizar por um certo grau de qualidade, higiêne, e responsabilidade socio - ambiental

2-por outro lado existe o modelo espanhol, que basicamente consiste em ter clubes cannabicos / cooperativas, que nada mais é q um grupo de pessoas q se reune de tempos em tempos, fazem confraternizações, e fazem uma vaquinha pra meiar as despesas da cooperativa, cada cooperativa tem um grupo de "lideres" que se propoem a plantar o medicamento para um numero X de pessoas, esse metodo é artesanal, geralmente sao pequenas produções que dispoem de sementes oriundas de cruzas internas, com um produto de altissima qualidade.

acho q a cooperativa mais famosa, é um clube cannabico Inglês chamado EXODUS .... a alguns anos atras esse grupo era ( nao sei se continua sendo) muito restrito, e suas strains nunca eram doadas, trocadas ou vendidas, a nao ser q tu fosse mto chegado dos cara.... e esse grupo EXODUS tinha um fenotipo de Skunk#1 com qualidades muito interessantes e peculiares, q foi denominado de UK Cheese, aka : exodus cheese.

ao meu ver, a segunda opinião é mais viavel, pois gera mais opçoes para o usuario, combate de certa forma o monopólio, e mantém o preço da ganja numa constante, pois na cooperativa acho q o objetivo final nao é o lucro, mas sim conseguir prover a todas estas pessoas q contribuem mensalmente para o bom andamento do clube, uma cota massa, suficiente pra passar bem até a proxima safra ...

to curioso pra ver qq a galera vai falar aew, axo q pode sair muita coisa boa, e é importante a gente debater isso, pois logo logo sera hora da gente por esse papo em pratica, e se agirmos sem sermos articulados, com certeza as grandes corporações, e o governo, privatizam a nossa erva, e seremos obrigados a pagar o que eles querem q a gente pague, e fumar o que eles acham q eh bom pra gente fumar...

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  • Usuário Growroom

Acho que o governo deveria ter uma agência de controle de entorpecentes, subjugada ao ministério da saúde, que fizesse a fiscalização e controle sobre venda, propaganda, conscientização e consumo de álcool, tabaco, e após a descriminalização, a maconha. Pra mim deveria ser discriminalizada a cocaína tbm.

Assim, a maconha poderia ser plantada em casa em auto-cultivo, com usuários cadastrados em sistemas vinculados aquela agência, com carteirinha e tal, inclusive com a possibilidade de formação de clubes e cooperativas, pagando mensalidades pro governo na forma de tributação. Dessa forma cresceria o mercado de aparatos jardineiros e etc, gerando mais impostos e empregos.

Além disso, o estado deveria incentivar pequenos proprietários rurais a produzir cannabis para o estado, para pesquisa em medicina, agropecuária, indústria textil, alimentos, etc. Inclusive existem strains quase sem thc que podem ser usadas para as últimas opções sem risco de levar ao tráfico.

A coca pra mim deveria ser vendida em farmácia, com receita médica e limite mensal por usuário cadastrado. Uma parceria com os países produtores ajuda inclusive a combater o tráfico naqueles países, com controle de origem e importações pagando tributos e etc... Inclusive geraria renda para os plantadores de coca legais de Colômbia, Bolívia e Peru. Mas isso vai ser bem difícil.... Ainda mais com nosso governo PT de rabo preso com as Farcs...

Aliás, com essas duas drogas dentro desses sistemas que descrevi, os governos teriam uma fonte legal e de qualidade de coca e ganja para criar sistemas efetivos de combate ao crack. Poderiam ser criadas clínicas médicas multidisciplinares que reduziriam dano (fornecendo coca/crack de qualidade para viciados internados voluntariamente) bem como amenizando a abstinência e auxiliando o tratamento (com ganja).

Sorte e Paz

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  • Usuário Growroom

Acredito eu q assim como na españa a galera q cultiva a anos vai tomar conta do mercado,cada uma fazendo o que sabe de melhor,seedbanks nacionais , ferts nacionais , parafernalha, tudo. españa é beeem menor que o brasil e tem um mercado mto forte,diga se de passagem o unico mercado q nao esta em crise numa españa falida...logo logo vai ser parecido com aki , axo.......seed bank growshop e marca de fert inundando o mercado...a febre da maconha!!

sem contar com os outros ramos do mundo cannabico , desses nao entendo mto...hehehe...mas combustivel e alimentaçao papel e muitos outros...ao meu ver acabam caindo na mao da babilon mesmo...

minha opiniao......

erros de portugues patrocinados pela ganja...paz,,,fya!

p.s. link do clube cannabico q sou socio... http://www.abeic.es/

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  • Usuário Growroom

Sempre penso nessa mesma questão Dankai.

Apartir do momento que houver uma legalização uma competição desleal demais vai começar.

Apesar que parando pra pensar, a gente vive uma realidade muito distante ainda desse mundo onde as grandes multinacionais vão dominar o mercado da cannabis. Não vejo isso acontecendo em menos de 20 anos.

Cannabis não é Tabaco, ninguém quer ir na padoca da esquina e comprar o seu maço de cigarrinhos perfeitos com filtro, e fumar.

Isso é coisa de tagabista, Cannabis é muito mais abrangente, várias strains, tipos de cultivo, indoor, outdoor, cruzas diferentes, não é só plantar qualquer palha, colher, secar, prensar no cigarro e mandar pro consumidor.

Mas definitivamente numa situação como essa de monopólio de mercado, trust, o governo poderia tomar medidas protecionistas pra garantir a concorrência como faz com praticamente todo tipo de produção aqui no Brasil.

Mas mesmo assim, só protegiria as empresas nacionais, e definitvimamente não ajudaria quem precisa ser ajudado.

Nesse aspecto eu realmente não imagino sendo nada feito.

Tem gente sendo fudida o tempo todo em todo lugar, pra quê esperar uma legalização da cannabis pra 'realocar' essas pessoas nesses trabalhos?

Mas definitivamente a Cannabis pode ajudar diretamente essas pessoas, de uma maneira, com impostos aplicados de maneira estritamente correta, o que eu também duvido que vá acontecer, em apoio a comunidades carentes, escolas com um nível pelo menos 'aceitavel' de educação, melhor atendimento de saúde, isso deveria ser feito com a renda extra que uma legalização traria, mas eu duvido que vá acontecer também, só vão ter mais pra desviar, e roubar.

É triste não ver perspectivas.

As vezes quando passo a pensar na legalização, eu só vejo como boa perspectiva o sentido de dar mais direitos ao usuário de drogas em geral.

Direitos de liberdade de escolha, de tratamento médico sem preconceitos caso ele precise, de cultivar em casa, mas no cenário geral, as coisas vão continuar a ser como são.

Você acha que a Souza Cruz vai te entregar um bud de OG KUSH curado 3 meses, lindamente manicurado, e resinado pra você consumir a um preço tolerável? Se fizerem vão extorquir esse mercado ao máximo, como em outros países onde o sistema é 'semi-legal' como na Holanda, e uma grama de bud em coffee shop chega a custar mais de 45 reais mas nesse quesito a Cannabis é muito revolucionária por sí só. Eu não preciso de ninguém pra ter o quanto de flores da melhor qualidade que eu quiser, eu posso plantar em casa, no meu quintal, num armário, num quarto de apartamento, e num cenário de legalização eu posso plantar o quanto eu quiser para meu consumo, ou montar uma cooperativa e criar um pequeno negócio de cannabis realmente connoisseur.

São muitas perspectivas, mas o que eu posso te adiantar é que:

Multinacionais tão longe AINDA do controle desse mercado, ninguém vai se envolver até saber em que terreno estão pisando.

O pobre não vai ser ajudado com essa renda 'extra' do governo.

O dinheiro não vai ser aplicado da maneira que nós queremos.

O preço vai ser alto pra venda, 70% de imposto em cima pra mais, porque é um produto barato.

A cannabis pra ser um produto realmente especial ela precisa ser produzida com atenção e cuidados especiais, empresa nenhuma conseguiria manter esse nível de qualidade que conseguimos em casa ou em uma cooperativa, em vários milhares de plantas em out.

Quem mais lucraria com a legalização seria o governo, deixaria de ter gastos e ganharia rios de dinheiro com impostos absurdos como em tudo que usamos.

E quem quiser escapar de toda essa merda e descentralizar a produção e o consumo vai continuar plantando em casa, ou em pequenas cooperativas de amigos sem fins lucrativos ou pra pequenos negócios refinados de cannabis.

É o meu ponto de vista.

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  • Usuário Growroom

Ho75suns

Concordo com tudo! Acho que é mais ou menos por aí mesmo... Mas te pergunto, o que nós maconheiros queremos? Queremos só fumar nossa ganja de qualidade em paz sem ser extorquidos, ameaçados, etc... Ou queremos um país melhor, mais justo e mais eficiente, sendo a maconha só uma parte de um problema maior?

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  • Usuário Growroom

Nnao existe alternativa a nao ser estarmos presentes em toda a transição de lei. A questao é complexa pois qual seria o cartel que tentaria assumir toda a producao e venda da cannabis? O do tabaco? O farmaceutico? O das gigantes do agronegocio?

Partindo do principio, claro num futuro de longo prazo, que a cannabis se tornara uma commodity produzida em grande escala, como a soja, por exemplo, provavelmente o cartel do agronegocio.

Porem a cannabis por sua vasta aplicabilidade abre diversos cenarios. Entao poderiamos ter por exemplo uma Monsanto produzindo ruderalis transgenica em larga escala para fabricacao de oleo e fibra para industria textil e quimica. P&M e Souza Cruz comprando diretamente dos produtores pequenos e medios para vender sacos de fumo e se juntando no mesmo tipo de oligopsonio (quando existem deversos produtores mas poucos compradores e esses se unem ilegalmente para controlar o preço) selvagem que aplica atualmente aos produtores de tabaco. E, nao sei se farmaceuticas, mas a industria de fitoterapicos, que cresce muito a cada ano e sinceramente nao sei ate onde se mistura com as farmaceuticas gigantes de drogas sinteticas como a Bayern, investindo no mercado medicinal e mais para frente as proprias farmaceuticas conseguindo sintetizar diferentes tipos de cannabinoides tentando como ja tentaram eliminar a cannabis medicinal in natura em detrimento de seus componentes especificos.

Nesse caso teriamos diferentes oligopolios atuando nas diferentes aplicações da cannabis oq exigiria do estado uma regulamentacao bastante complexa, cobrando por exemplo diferentes aliquotas para os diferentes tipos de producao e indexando os impostos a suas respectivas areas, por exemplo, colocando a verba oriunda da cannabis medicinal na saude ou repassando a verba da cannabis para uso textil ao BNDES...

Penso que durante todo esse processo, que pode durar decadas e decadas, um movimento civil pode acompanhar e botar pressao mas estara apartado das grandes decisoes. De todo modo sao cenarios futuros pois creio que a questao cannabis ainda esta sendo digerida pelas corporacoes que devem por um lado salivar com a abertura de um novo grande mercado mundial ao mesmo tempo que morrem de medo de associar sua marca a algo que ainda eh considerado imoral para boa parte de seus consumidores, antes de mais nada seria necessario aplicar seu capital numa campanha mundial de "redencao" da cannabis nos moldes inversos a campanha difamatoria do seculo passado. E ate chegarmos num estagio onde os oligopolios ja estejam tao consolidados a ponto de legislar sobre o impedimento da producao para consumo proprio no brasil, sob qq argumento absurdo, sabemos que isso para os setores juricos deles nao é problema, no Brasil, temos muito chão ainda....

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  • Usuário Growroom

Não entendi muito bem a pergunta porém:

Ajudaria a população carente em diversos modos pois geraria milhares de empregos diretos e indiretos.

Além disso, os impostos cobrados seriam revertidos para programas sociais do Governo que tem como foco ajudar a camada mais pobre da população. Diversos programas como Bolsa-Familia, Minha Casa Minha Vida e etc poderiam ser financiados em parte com os impostos cobradas da maconha.

Por isso penso que deveria ser uma indústira completamente legal e normal. Igual é o alcóol e o cigarro.

Há uma proposta muito interresante da Califórnia que chama-se "Regular Maconha como Vinho". Acho o módelo ideal pois se você para para pensar, são dois processos bem parecidos.

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É isso exatamente que temo Ninja, uma receita que poderia ser usada limpa no tratamento de usuários ou o dinheiro do comércio da cannabis, ao invés de ser direcionado a quem precisa, a população que sofre com a guerra às drogas, indo diretamente p/ os cofres do Estado que no final iria investir com eficiência mínima e para o bolso de grandes capitalistas que possuam já grande potencial de investimento.

O Eike Batista por exemplo, (cujo filho moeu um pobre ciclista com uma Mercebes Benz SLR McLaren) se interessou pela descriminalização, mas ele já está de olho exatamente no mercado e como fazer prospecção dele, não duvido nada que no dia em que descriminalizarem já saia notícia do lançamento da CannaX, cujo objetivo claro seria o monopólio de mercado, aliás qual grande corporação não visa hegemonia? Quem sabe o problema seja o próprio mercado e sua falta de regulação por parte do Estado.

Gostei das opiniões do pessoal, muito informativo, e o cenário que o jahbaa criou me pareceu bem realista, iremos ver nesse futuro cada companhia dominando um setor do mercado (têxtil, recreativo, medicinal), então o que sobraria desse mercado para o reles mortal? Revenda de parafernália e fertilizantes? E como garantir que o Estado cumpra seu papel, e não abra as pernas p/ as corporações, já lembrando o poder de lobby que as mesmas possuem. Não seria o nosso trabalho fazer um lobby também? Ter um lobista representando o maconheiro/ativista?

edit: rsfan, a pergunta, resumidamente é, como evitar que grandes corporações sejam hegemônicas no mercado da cannabis, como garantir que sobrará mercado para o comerciante/produto de pequeno/médio porte. E como garantir que a parcela hoje da população que está abaixo ou na linha de pobreza se beneficie desse mercado, pois como todo mundo sabe, entra muito dinheiro na favela por causa de drogas ilegais, se elas forem descriminalizadas, como garantir que esse dinheiro todo não seja alocado p/ quem já é rico, fazendo com que a periferia ficasse numa situação tão ruim quanto é hoje.

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  • Usuário Growroom

Ho75suns

Concordo com tudo! Acho que é mais ou menos por aí mesmo... Mas te pergunto, o que nós maconheiros queremos? Queremos só fumar nossa ganja de qualidade em paz sem ser extorquidos, ameaçados, etc... Ou queremos um país melhor, mais justo e mais eficiente, sendo a maconha só uma parte de um problema maior?

Não dá pra falar em maconheiros como uma generalização, nem aqui no GR isso se confirma.

A galera pensa muito diferente, apesar do objetivo em comum.

Eu penso no país, penso em tudo de bom que uma regulamentação DE TODAS AS SUBSTÂNCIAS poderia trazer.

Penso na diminuição da violência, no melhor tratamento para quem tiver problemas decorrentes do uso,

Penso na melhor divulgação da informação, em pesquisas realistas, no progresso da medicina, das ciências humanas...

Acho que por mais que o uso da cannabis ou de qualquer droga seja algo de cunho de liberdade individual,

Pensar só em você é egoísta demais perto da proporção que a questão tem.

Mas acredito sim em um movimento grande, organizado, de cunho civil, como um prosseguimento a Marcha da Maconha

Bem informado e lutando por leis mais justas, e por melhores decisões do governo na questão da cannabis.

Até boicotes e greves poderiam ser feitas.

Hoje já somos um movimento grande, imagine como seria com todos os maconheiros, ditos 7 milhões no Brasil, mais os futuros pequenos empresarios nacionais do ramo industrial, cultivadores, usuários medicinais indo as ruas pra pedir modificações em impostos, ou bloqueios a cartéis e monopólios da Cannabis, é claro que é muito difícil, rolam muitos interesses no governo, mas a nossa vontade teria muito peso nas decisões.

"Que eu me organizando, posso desorganizar." (Chico Science)

É bem isso, precisamos nos organizar e manter unidos pra que as nossas propostas sejam levadas a sério e cumpridas.

Não legalizar, desfazer o movimento, ir todo mundo pra casa fumar e deixar o governo tocar o futuro da cannabis como bem entender.

A verdadeira revolução do povo é o que estamos fazendo.

Vamos dizer a eles como queremos que seja feito.

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  • Usuário Growroom

O que irá impedir isso é a livre-concorrência. O Governo precisa garantir isso e impedir a formação de cartéis e monopólios.

Igual como qualquer outra atividade ecônomica. O Eike até pode abrir a própria empresa de Cannabis mas se a do Zezinho da esquina oferecer produtos de melhor qualidade ou/e mais barato, a empresa do Eike com certeza irá perder mercado.

E quem não quiser comprar de grandes empresas (seja qual for a razão), poderia muito bem plantar ou comprar de pequenos produtores. Esses produtores por sua vez poderiam ou vender em pequenas quantidades ou poderiam formar cooperativas e venderem para grandes empresas (como é o caso dos produtores de tabacco no Sul).

Vejo como uma commodity qualquer, pois isso que a Cannabis de fato é.

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  • Usuário Growroom

A dificuldade é que lobby é muito mais do que corversa de pé de ouvido e reuniões a portas fechadas, oq costura o lobby basicamente é grana, não basta ter um deputado ativista, o cara pode até incomodar mas a tendencia de uma figura assim ser cooptada é maior do que a de fazer real diferença no legislativo (claro existem honradissimas excessoes), e a grana para fazer lobby eficiente em qualquer setor é coisa gorda, estamos falando em sifras de carteis industriais ou de grandes produtores agricolas ou dessa grana preta que se movimenta de dizimos e produtos evangelicos hiper-inflacionados....Possuir um lobbysta efetivo demandaria uma organizacao que esta anos luz da atual. Porem se durante a transiçao da lei o sistema de cooperativas de produtores se fortalecer seria possivel sim fazer algo, acredito que realmente exista um movimento de redespertar da concientizacao politica em alguns niveis da vida brasileira e é ai que o movimento cannabico deve concentrar todos os esforços...

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Não sei se alguém aí já viu o documentário In Pot We Trust, lá eles mostram um lobista da legalização, só não sei com quais fundos ele faz contribuições p/ campanhas, provavelmente do George Soros, aquele dono de gravadora que esqueci mas alguém aí deve lembrar quem é...e eles também fazem arrecadação por sites e campanhas, do cidadão comum, essa poderia ser uma saída, se concentrássemos todos recursos financeiros nesse lobista lá em Brasília ele poderia mudar a posição de muitos deputados e senadores, o problema seria a eficiência dessa estratégia. E ela é só para o futuro mesmo como você disse, hoje vejo como prioridade para o ativismo criar consciência anti-proibicionista na população, que hoje é em sua maioria fã do Capitão Nascimento e seu famoso bordão "quem financia isso aqui é você, seu maconheirinho de merda", o importante é já imaginar como será o futuro para não sermos pegos de surpresa caso haja a descriminalização, precisamos estar prontos para a sociedade que desejamos não se tornar só outra versão "menos pior" da nossa realidade atual.

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  • Usuário Growroom

Se alguém como Eike Batista resolve fazer um lobbying a favor da legalização, o governo brasileiro iria legaliza-la. Cara todo projeto só vai pra frente diante de um "empurrãozinho", o senado brasileiro funciona com sistemas, e tudo podre la. Algo que deveria servir de lucro para o governo e empresas privadas, acaba virando prejuízo.

A conscientização da massa deveria colocar o foco na descriminalização pra depois conversarmos sobre legalizar, veiculando a mídia pra isso, algo como um documentário tipo aquele weeds do multishow, ou esse que o dankai mencionou, passando na globo em horário nobre :)

Eu não concordo com o lucro sendo revertidos em programas sociais do governo, primeiro porque a população brasileira e muito acomodada, você simplesmente não pode entregar o peixe na mão do povo, deve ensina-lo a percar. Depois que com falta de manutenção e infra-estrutura da rede publica de educação, se faz necessário um investimento ali.

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  • Usuário Growroom

Se alguém como Eike Batista resolve fazer um lobbying a favor da legalização, o governo brasileiro iria legaliza-la. Cara todo projeto só vai pra frente diante de um "empurrãozinho", o senado brasileiro funciona com sistemas, e tudo podre la. Algo que deveria servir de lucro para o governo e empresas privadas, acaba virando prejuízo.

A conscientização da massa deveria colocar o foco na descriminalização pra depois conversarmos sobre legalizar, veiculando a mídia pra isso, algo como um documentário tipo aquele weeds do multishow, ou esse que o dankai mencionou, passando na globo em horário nobre :)

Eu não concordo com o lucro sendo revertidos em programas sociais do governo, primeiro porque a população brasileira e muito acomodada, você simplesmente não pode entregar o peixe na mão do povo, deve ensina-lo a percar. Depois que com falta de manutenção e infra-estrutura da rede publica de educação, se faz necessário um investimento ali.

kkkkk, tá mais fácil o Eike financiar a gente do que a Globo passar Weeds, ainda mais em horário nobre, kkkkkkkk.

Queria muito ver Weeds dublado na globo, kkkkk, ia ser um momento histórico pro movimento cannábico brasileiro.

Uma virada de casaca monstruosa.

Ou uma versão brasileira qualquer de uma série ficticia que tem cannabis como tema principal, kkkkkkkkkkkkk.

"A grande família...da maconha", "Os normais...da maconha", "Casseta e planeta...da maconha (planet hemp)".

Que isso, preciso parar de fumar, e postar no GR, to dando pala já.

To num momento de riso, kkkkkkkkk.

Abraço!

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  • Usuário Growroom

Uma idéia que eu tive esses dias fumando, seria um sistema de produção e venda baseado no cultivo caseiro.

Cada um cultivando na sua casa e vendendo pequenas quantidades do seu excedente pra quem não tem como plantar, e/ou trocando parte da sua produção com amigos que também plantam strains diferentes e tal.

Tudo baseado em pequenas produções caseiras.

Erva de primeira, cultivada com carinho por usuários.

Seria um método de evitar o monopólio e ter ganja de primeira.

Um sistema tão revolucionário que não existe ainda em parte nenhuma do mundo.

Um meio de partilhar a renda da cannabis, qualquer um que quiser poderá estudar, e cultivar pra consumo ou mesmo só pra venda.

No quintal da sua casa, no banheirinho de fundo, pra aumentar sua renda.

Não ia ser legal? Cada um cultivando o seu, na paz, vendendo o excedente pra ajudar a pagar os custos do grow.

Ajudando quem não pode plantar, segurando a expanção do mercado recreativo/medicinal.

Temos que lembrar que cannabis é uma planta, nasce no quintal, no armário, em casa.

A gente não precisa de indústria farmaceutica nem souza cruz pra plantar e vender pra gente.

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Ho75uns esse seria um modelo ótimo para o cultivador caseiro, o problema é que conhecemos o capitalismo de monopólio, dificilmente não tentarão concentrar a parcela de mercado de uma corporação ou algumas corporações, afunilando lucros para uma pequena parte da população abastada, enquanto a maioria que trabalhasse distribuindo, cultivando e comercializando trabalharia por salários mínimos, no clássico conceito marxista de escravidão do salário e alienação do trabalho, que é o modo como a maioria do gado...ops, povo brasileiro vive hoje em dia.

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  • Usuário Growroom

Ho75uns esse seria um modelo ótimo para o cultivador caseiro, o problema é que conhecemos o capitalismo de monopólio, dificilmente não tentarão concentrar a parcela de mercado de uma corporação ou algumas corporações, afunilando lucros para uma pequena parte da população abastada, enquanto a maioria que trabalhasse distribuindo, cultivando e comercializando trabalharia por salários mínimos, no clássico conceito marxista de escravidão do salário e alienação do trabalho, que é o modo como a maioria do gado...ops, povo brasileiro vive hoje em dia.

Falou tudo, você é foda.

Eu digo no sentido de os cultivos caseiros superarem a qualidade de um cultivo industrial, algo mais artesanal, feito em poucas quantidades, curado por x meses, vendido pelo próprio cultivador.

Essa seria a vantagem comercial da cannabis do auto-cultivo caseiro recém legalizado.

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  • Usuário Growroom

gostei da parte de instruir os cultivadores sobre a cannabis...

o caso das cooperativas tambem é bacana mas daí é pros consumidores hardcore, que vivem a cultura cannabica de verdade

e tirando o ninja de jah nao vi ninguem falando em agricultura familiar

eu jamais compraria maconha industrializada, e não devemos ignorar essa tendencia forte de volta ao natural, orgânica, ainda que pra elite pois o custo é maior, principalmente com o tanto de alimentos ENVENENADOS que tem por aí e penso que um modelo weeds wars de dispensários de alta tecnologia não se enquadra, uma vez legalizada, pelo menos no inicio, aqui no brazyl ela acompanha o tomatinho, o alface, guariroba, e agrião, criada no dedo verde-unha de terra e vendida na feira ou se pá naquele raizeiro de confiança... é o que tem que ser.

adicionar aqui:

podemos listar os subprodutos que não precisam de maquinario industrial

algo do tipo, se tem sementes, mói e faz pao integral, farinha, ração, etc..

raizes vão pra remédio

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