Ir para conteúdo

War On Sin/Guerra Aos Pecados - Sam Harris


DanKai

Recommended Posts

Nos Estados Unidos da América, e em grande parte do mundo, é atualmente ilegal buscar algumas experiências de prazer. Procure um prazer por um meio proibido, mesmo na privacidade de sua própria casa, e homens com armas podem chutar a sua porta e te levar embora para a cadeia. E uma das coisas mais surpreendentes sobre essa situação é como maioria de nós a acha pouco surpreendente. Como na maioria dos sonhos, a faculdade da razão que poderia nos ter feito notar a estranheza desses eventos parece ter sucumbido ao sono.

Comportamentos como uso de drogas, prostituição, sodomia, e a visão de materiais obscenos foram classificados como "crimes sem vítimas". Claro, a sociedade é a vítima tangível de tudo que os seres humanos fazem - desde fazer barulho a fabricação de resíduos químicos - mas não fizemos um crime destas ações, dentro de alguns limites. Definir limites em tese é sempre uma questão de avaliação de riscos. Alguém poderia argumentar que é no mínimo concebível que certas atividades praticadas em privado, como a visualização de pornografia sexualmente violenta, pode inclinar algumas pessoas a cometerem crimes reais contra outras pessoas.

Há uma tensão, portanto, entre a liberdade privada e risco público. Se houvesse uma droga, um livro, um filme, ou posição sexual que levasse 90 por cento de seus usuários a correr para as ruas e começar a matar pessoas de forma aleatória, as preocupações com prazer privado certamente iriam ceder diante daquelas da segurança pública. Podemos também estipular que ninguém está ansioso para ver gerações de crianças criadas em uma dieta constante de metanfetaminas e Marquês de Sade. A sociedade como um todo tem interesse em analisar como as suas crianças se desenvolvem, bem como com o comportamento privado dos pais, juntamente com o conteúdo de nossos meios de comunicação, claramente desempenham um papel nisso. Mas devemos nos perguntar, por que alguém iria querer punir pessoas por ter um comportamento que não traz nenhum risco significativo a outrem? Na verdade, o que é surpreendente sobre a noção de um crime sem vítimas é que mesmo quando o comportamento em questão é genuinamente sem vítimas, a sua criminalidade é reafirmada por aqueles que estão ansiosos para puni-la. Em tais casos é que a verdadeira motivação por trás de muitas das nossas leis é revelado. A idéia de um crime sem vítima é nada mais do que uma cobrança judicial do conceito Cristão de pecado.

Não é por acaso que freqüentemente as pessoas de fé querer cercear as liberdades privadas de terceiros. Esse impulso tem a ver menos com a história da religião e mais a ver com a sua lógica, porque a própria idéia de privacidade é incompatível com a existência de Deus. Se Deus vê e sabe todas as coisas, e se mantém uma criatura tão provinciana que fica escandalizada por comportamentos sexuais ou por alguns dos estados do cérebro/percepção, então o que as pessoas fazem na privacidade de suas próprias casas, embora possa não ter a mínima implicação em seu comportamento em público, ainda será uma questão de interesse público para as pessoas de fé.

Uma variedade de noções religiosas de delito pode estar convergindo aqui - preocupações sobre a sexualidade não-procriativa e especialmente idolatria - e parecem ter dado a muitos de nós a sensação de que é ético para punir as pessoas, muitas vezes severamente, por se engajar em comportamento privado que não prejudica ninguém. Como exemplos mais custosos de irracionalidade, em que a felicidade humana tem sido cegamente subvertida por gerações, o papel da religião aqui é tanto explícito e fundacional. Para ver que nossas leis contra "vícios" não tem nada a ver com evitar que as pessoas de sofram dano físico ou psicológico, e tudo a ver com não irritar a Deus, é preciso que só considerem que o sexo oral ou anal entre adultos com consentimento continua uma ofensa criminal em treze estados americanos. Quatro estados (Texas, Kansas, Oklahoma e Missouri) proíbem esses atos entre casais do mesmo sexo, portanto, efetivamente proíbem a homossexualidade. Outros nove estados proíbem a sodomia consensual para todos (lugares de equidade são Alabama, Flórida, Idaho, Louisiana, Mississippi, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Utah e Virginia). O indivíduo não precisa ser um demógrafo para compreender que o impulso para processar adultos responsáveis ​​por comportamento sexual não-procriativo está fortemente correlacionada justamente com a fé religiosa.

O impacto da fé em nossas leis penais tem um preço notável. Considere o caso das drogas. Como acontece, há muitas substâncias - muitas que ocorrem naturalmente - que seu consumo leva a estados transitórios de prazer desmedido. Ocasionalmente, é verdade, eles conduzem a estados transitórios de miséria. Porém não há dúvida de que o prazer é a norma, caso contrário os seres humanos não teriam sentido o desejo de consumir estas substâncias continuamente por milênios. Claro, o prazer é precisamente o problema com estas substâncias, já que o prazer e devoção sempre tiveram uma relação difícil.

Quando se olha para as nossas leis de drogas - na verdade, para todas nossas leis de vício - o único princípio-organizador que parece fazer sentido é que qualquer coisa que possa eclipsar radicalmente a oração ou a sexualidade para procriação como uma fonte de prazer foi feito ilegal. Em particular, qualquer droga, (LSD, mescalina, psilocibina, DMT, MDMA, maconha, etc.) que tenha significância espiritual ou religiosa atribuída pelos seus usuários se tornaram proibidas. Preocupações sobre a saúde dos cidadãos, ou sobre sua produtividade, são pistas falsas neste debate, como a legalidade de álcool e cigarros atesta.

O fato de que as pessoas estão sendo presas e processadas por uso de maconha, enquanto o álcool tem status de commoditie, é o reductio ad absurdum de qualquer noção de que nossas leis de drogas são projetadas para manter as pessoas de ferir a si ou aos outros. Álcool é por qualquer medida a substância mais perigosa. Não tem usos médicos aprovados, e sua dose letal é facilmente alcançada. Seu potencial para causar acidentes automobilísticos está fora de discussão. A maneira pela qual o álcool alivia as pessoas de suas inibições contribui para a violência humana, danos pessoais, gravidez não planejada, e a propagação de doenças sexuais. Álcool é bem conhecido por ser viciante. Quando consumido em grandes quantidades durante muitos anos, pode levar a seqüelas neurológicas devastadoras, a cirrose do fígado, e até a morte.

Nos Estados Unidos, mais de 100.000 pessoas morrem anualmente por seu consumo. Ele é mais tóxico para o feto em desenvolvimento do que qualquer outra droga de abuso. (Na verdade, "bebês do crack" parecem ser vítimas na verdade da síndrome fetal do álcool). Nenhuma dessas acusações pode ser nivelada a maconha. Como uma droga, a maconha é quase única em ter várias aplicações médicas e dosagem letal desconhecida. Embora reações adversas a medicamentos como aspirina e ibuprofeno somam 7.600 mortes estimadas (76,000 e Internações) a cada ano nos Estados Unidos, a maconha não mata ninguém. Seu papel como uma "droga porta-de-entrada", agora parece menos plausível do que nunca (e nunca foi plausível). Na verdade, quase tudo que os seres humanos fazem - dirigir carros, pilotar aviões, acertar bolas de golfe - é mais perigoso do que fumar maconha na privacidade do próprio lar. Qualquer um que tente argumentar seriamente que a maconha é digna da proibição devido ao risco que representa para os seres humanos irá descobrir que os poderes do cérebro humano são simplesmente insuficientes para o trabalho.

E, no entanto, estamos tão longe dos bosques aprazíveis da razão agora que as pessoas continuam recebendo penas de prisão perpétua sem a possibilidade de condicional por cultivar, vender, possuir e comprar o que é, de fato, uma planta que ocorre naturalmente. Pacientes com câncer e paraplégicos foram condenados a décadas de prisão por posse de maconha. Proprietários de lojas de jardinagem já receberam prêmios semelhantes porque alguns de seus clientes foram pegos plantando maconha. O que explica este surpreendente desperdício de vida humana e recursos materiais? A única explicação é que o nosso discurso sobre este assunto nunca foi obrigado a funcionar dentro dos limites da racionalidade. De acordo com nossas leis atuais, é seguro dizer que, se uma droga fosse inventada, que não representasse nenhum risco de dano físico ou vício para os usuários, e produzisse um sentimento breve de felicidade e epifania espiritual em 100 por cento dos que tentassem utilizá-la, esta droga seria ilegal, e as pessoas seriam impiedosamente punidas por sua utilização. Apenas a ansiedade sobre o crime bíblico de idolatria parece fazer sentido diante desse impulso retributivo. Porque somos um povo de fé, ensinados a nos preocupar com o pecado dos nossos vizinhos, que temos crescido tolerantes com usos irracionais do poder estatal.

Nossa proibição de algumas substâncias tem levado milhares de homens e mulheres produtivos e cumpridores da lei a serem trancados por décadas a fio, às vezes por toda a vida. Suas crianças ficando sob custódia do estado. Como se tal horror em cascata não estivesse perturbando o suficiente, os criminosos violentos - homicidas, estupradores e molestadores de crianças - são frequentemente libertados em condicional para dar espaço para eles. Aqui nós parecemos ter ultrapassado a banalidade do mal e mergulhado na profundidade do absurdo.

As consequências da nossa irracionalidade nessa frente são tão flagrantes que nos cabe uma análise mais aprofundada. A cada ano, mais de 1,5 milhões de homens e mulheres são presos devido as leis drogas nos Estados Unidos. Neste momento, em algum lugar na ordem de 400.000 homens e mulheres definham nas prisões dos EUA por infrações de drogas não-violentas. Um milhão de outras pessoas estão atualmente em liberdade condicional. Mais pessoas estão encarceradas por delitos de drogas não violentos nos Estados Unidos que por qualquer motivo em toda a Europa Ocidental (que tem maior população). O custo desses esforços a nível federal, sozinho, é de aproximadamente 20 bilhões de dólares anualmente. O custo total de nossas leis de drogas - quando somamos as despesas dos Governos e a receita fiscal perdida pela nossa incapacidade de regular a venda de drogas - poderia ser facilmente mais de US$ 100 bilhões de dólares a cada ano. Nossa guerra contra ás drogas consome cerca de 50 por cento do tempo dos tribunais e as energias em tempo-integral de mais de 400.000 policiais. Esses recursos poderiam ser utilizados de outra forma, para combater a criminalidade violenta e o terrorismo.

Em termos históricos, havia todas as razões para se esperar que a política de proibição seria um fracasso. É sabido, por exemplo, que o experimento com a proibição do álcool nos Estados Unidos fez pouco mais que precipitar uma comédia terrível de aumento de taxas de consumo de álcool, crime organizado e corrupção policial. O que não é geralmente lembrado é que a proibição foi um exercício explicitamente religioso, sendo o produto do conjunto da Woman's Christian Temperance Union (União da Temperança Cristã das mulheres, tradução livre) e do lobby religioso de algumas sociedades protestantes missionárias. O problema com a proibição de qualquer produto desejável é o dinheiro. As Nações Unidas estimam o comércio de drogas em US$ 400 bilhões por ano. Isso excede o Orçamento Anual para o Departamento de Defesa dos EUA. Se esses números estiverem corretos, o comércio de drogas ilegais representam 8 por cento de todo o comércio internacional (enquanto a venda de têxteis representa 7,5 por cento e veículos a motor apenas 5,3 por cento). E vale notar que sua proibição é o que torna a fabricação e a venda dessas drogas tão extraordinariamente rentável. Aqueles que ganham a vida assim desfrutam de um retorno de 5.000% a 20.000% de seus investimentos, livre de impostos.

Todo indicador relevante do assunto do tráfico de drogas - as taxas de uso de drogas e proibição, estimativas de produção, a pureza de drogas na rua, etc. - mostram que o governo não pode fazer nada para detê-lo enquanto tais lucros existirem (na fato, esses lucros são altamente corrompíveis para os aplicadores da lei de qualquer forma). Os crimes do dependente, para financiar o custo estratosférico de seu estilo de vida e os crimes do traficante, para proteger seus bens e seu território, são também resultados da proibição. A ironia final, o que parece bom o suficiente para ser obra de Satanás em pessoa, é que o mercado criado por nossas leis de drogas tornou-se uma fonte estável de receitas para organizações terroristas como a Al Qaeda, a Jihad Islâmica, o Hezbollah, o Sendero Luminoso, entre outros.

Mesmo se reconhecemos que a interrupção do uso de drogas é um objetivo social justificável, como é que o custo financeiro de nossa guerra às drogas aparece à luz diante dos outros desafios que enfrentamos? Considere que seria necessário apenas uma única despesa de US$ 2 bilhões para garantir a segurança dos portos comerciais estadunidenses contra o contrabando de armas nucleares. Atualmente meros 93 milhões de dólares tem sido alocados para esta finalidade. Como a proibição do uso de maconha nos EUA soará (a um custo de US $ 4 bilhões por ano), se um novo sol despontar sobre o porto de Los Angeles? Ou considere que governo dos EUA possui recursos para gastar apenas 2,3 bilhões dólares anuais para a reconstrução do Afeganistão. O Talibã e a Al Qaeda estão se reagrupando agora. Senhores da guerra dominam o campo além dos limites da cidade de Cabul. O que é mais significativo para nós, recuperar esta parte do mundo para a forças da civilização ou impedir que pacientes com câncer em Berkeley aliviem suas náuseas com maconha? Nosso uso de fundos do governo este ano sugere uma distorção estranha - poderíamos dizer mesmo uma falta de bom-senso - das nossas prioridades nacionais. Tal alocação bizarra de recursos seguramente manterá o Afeganistão em ruínas por muitos anos por vir. Também deixará os agricultores afegãos com nenhuma alternativa a não ser cultivar ópio. Felizmente para eles, devido as nossas leis de drogas, este continuará um empreendimento altamente rentável.

Qualquer um que acredita que Deus está nos observando além das estrelas vai sentir que punir homens e mulheres pacíficos pelo seu prazer particular é perfeitamente razoável. Estamos agora no século XXI. Talvez devemos ter melhores razões para privar os nossos vizinhos de liberdade sob a mira de uma arma. Dada a magnitude dos problemas reais que nos confrontam, como o terrorismo, proliferação nuclear, a propagação de doenças infecciosas, infra-estrutura falha, falta de fundos adequados para a educação e cuidados de saúde, etc. Nossa guerra contra o pecado é tão escandalosamente insensata e tola que desafia até o comentário racional. Como temos crescido tão cegos para os nossos interesses mais profundos? E como conseguimos aprovar essas políticas com tão pouco debate substantivo?

Caso bem apresentado pelo Sam Harris não? Isso é do livro dele, "O fim da fé".

  • Like 5
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Concordo que fumar maconha é um crime sem vitima. Não vou entrar em discussão religiosa, apesar de discordar da origem da proibição estar ai, o poder economico sempre foi preponderante. E todos conhecem os lobbys das industrias texteis, farmaceuticas, etc... por acaso a cannabis foi proibida na mesma época em que a farmacologia fazia grandes "avanços".

Só fiquei chocado com a afirmação que a Prostituição é um crime sem vítima! a lei entende que a vítima é A PROSTITUTA, presupostos falaciosos pra embasar uma teoria furada, o velho e bom sofismo.

A opinião de uma pessoa que estudou o assunto, e não é religiosa! então cuidado com as comparações, no intuito de promover uma idéia as vezes podemos cometer certos exageros.

Not a Victimless Crime

Melissa Farley, PhD of Prostitution Research & Education, argues that prostitution is hardly a victimless crime. In her "Prostitution: Fact sheet on Human Rights Violations" Farley says that prostitution is sexual harassment, rape, battering, verbal abuse, domestic violence, a racist practice, a violation of human rights, childhood sexual abuse, a consequence of male domination of women and a means of maintaining male domination of women.

"All prostitution causes harm to women," Farley writes. "Whether it is being sold by one's family to a brothel, or whether it is being sexually abused in one's family, running away from home, and then being pimped by one's boyfriend, or whether one is in college and needs to pay for next semester's tuition and one works at a strip club behind glass where men never actually touch you – all these forms of prostitution hurt the women in it."

Prostitutes Are Biggest Victims

To believe prostitution has no victims, one must ignore these statistics published in Farley's Fact Sheet:

  • 78 percent of 55 women who sought help from the Council for Prostitution Alternatives in 1991 reported being raped an average of 16 times a year by pimps, and were raped 33 times a year by johns.
  • 62 percent reported having been raped in prostitution.
  • 73 percent reported having experienced physical assault in prostitution.
  • 72 percent were currently or formerly homeless.
  • 92 percent stated that they wanted to escape prostitution immediately.
  • 83 percent of prostitutes are victims of assault with a weapon.
  • 75 percent of women in escort prostitution had attempted suicide.
  • 67 percent meet diagnostic criteria for posttraumatic stress disorder (PTSD).

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

cade a moral cristã?

Moral cristã, pessoal que vendiam terreno no ceu, pra que para arumar mais dinheiro pra encher seus palacios reais com ouro.

isso que e moral cristã, toda e qualquer religião que pede ou solicita doações seja porcentagem ou valor fixo ou ate mesmo como muita gente ja ouviu que certo pastor pede dinheiro em troca de benção, religião pra min so a do foda-se meu irmão oque eles querem e poder e decidir oque e o melhor pra eles e o povo que se foda-se.

Religião. oque eh Religião. sera que uma pessoal adulta não sabe seguir um caminho solido sem dar ouvindos a padres e pastores sem escrupulos.

Religião pra min e mesma coisa que uma guerra imunda a unica deferença e que nao se usa armas letais somente a inteligencia, para iludir fies para arumarem dinheiro para seus lazeres, e o meu lazer onde fica tenho que trabalhar de segunda a sabado, e ir na igreja no domingo para agradecer a deus,

Por que não agradecer a Deus todos os dias quando acordamos, pelo dia que começamos e estamos vivos pronto para mais um dia, lindo ou não mais e mais um dia que estamos na terra para viver a vida e se divertir.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Putz, o ojos deu uma contribuição bacana, mas esse Leo deixou o tópico feio, cara leia o texto pelo amor, é o típico comentário do cara que sequer leu os argumentos expostos no texto.

Se você acredita num deus, agradeça você a ele, o argumento do texto é que a lei de drogas, que pune tanto você religioso, quanto eu ateu, é baseada na moral cristã, leia o texto. Onde está o laicismo quando eu tenho de pagar por conceitos vazios como pecado? Agora estão entendendo o que é o Big Brother? Que sempre nos vigia, quando Orwell escreveu 1984 ele se referia à nossa sociedade atual, que tem como base a moral cristã.

  • Like 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Putz, o ojos deu uma contribuição bacana, mas esse Leo deixou o tópico feio, cara leia o texto pelo amor, é o típico comentário do cara que sequer leu os argumentos expostos no texto.

Se você acredita num deus, agradeça você a ele, o argumento do texto é que a lei de drogas, que pune tanto você religioso, quanto eu ateu, é baseada na moral cristã, leia o texto. Onde está o laicismo quando eu tenho de pagar por conceitos vazios como pecado? Agora estão entendendo o que é o Big Brother? Que sempre nos vigia, quando Orwell escreveu 1984 ele se referia à nossa sociedade atual, que tem como base a moral cristã.

O QUE ? Nova definição para 1984!!! fala sério DanKai ! primeiro pra você os "socialistas" da Espanha eram comunistas/marxistas (dá uma estudada sobre a guerra civil espanhola e você vai entender a que "socialistas" ele se referia, agora 1984 é sobre a moral cristã ??? porra ai é ver filme medieval velho, Santa Inquisição, isso foi a distopia da moral cristã, 1984 não tem absolutamente NADA a ver com a moral cristã. Você leu essa porra mesmo ?? que trampo louco o seu de ficar inventando sentidos novos pra obra do cara.

"Meu romance recente [Nineteen Eighty-Four] NÃO foi concebido como um ataque ao socialismo* ou ao Partido Trabalhista Britânico (do qual sou um entusiasta), mas como uma mostra das perversões… que já foram parcialmente realizadas pelo comunismo e fascismo. O cenário do livro é definido na Grã-Bretanha a fim de enfatizar que as raças que falam inglês não são intrinsecamente melhor do que nenhuma outra e que o totalitarismo, se não for combatido, pode triunfar em qualquer lugar."

George Orwell — Collected Essays

* socialismo num sentido mais amplo que o socialismo/marxista/comunista como se é entendido hoje, no caso a anarquia, socialismo-democratico e outras formas de anti-capitalismo que recusavam a ideia da ditadura do proletariado.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Pega o livro e leia dessa forma, imagine como sendo uma crítica à nossa sociedade atual, o próprio Orwell afirmou que 1984 não era sobre a Alemanha Nazista nem sobre Stalinismo, e sim sobre nossa sociedade que tem como base a moral cristã de thoughtcrime, ou seja, pecado, e doublethink, que é a fé, a capacidade de manter crenças/informações contraditórias e mesmo assim não mudar de opinião. E o Big Brother, que vê tudo, sabe de tudo, o que será que é isso né? É uma crítica a todo tipo de totalitarismo, mas eu vejo como uma crítica mais lasciva contra o sistema moral do cristianismo.

Cara sinceramente, eu não to com saco pra discussão acalorada, se você puder manter suas críticas longe daqui ou nos outros tópicos eu agradeceria. Queria que esse tópico tivesse um debate construtivo dentro dele, e não um milhão de posts escritos com raiva onde o tópico principal ficaria perdido num mar de ofensas, retórica vazia e acusações.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Porra maluco, eu copiei parte de um comentário dele mesmo sobre o livro que tem em uma coletânea de ensaios e cartas, você quer discutir com o autor sobre o que era o livro também ??

Só to mostrando que você ta tentando montar um esquema pra falar da moral cristã usando um livro que não tem NADA a ver com isso...

Agora eu tenho que concordar com suas barbaridades pra incitar ódio religioso ?

Um texto que é um recorte de falacias. pra justificar uma coisa que nós concordamos, que a lei de drogas está errada. Mas todos os argumentos dele pra mostrar isso são lixo anti-religioso, sem nenhuma base cientifica.

Se fosse um problema de ordem cristã, a Espanha, MONARQUIA presidencialista de maioria CATÓLICA não seria um dos lugares mais tolerantes pra se fumar maconha do planeta. E a China, país comunista que persegue até hoje o Dalai Lama e religiosos, não teria uma das legislações mais duras contra a posse e o uso de drogas. Logo essa tese não tem a menor sustentação lógica.

A religião pode ser uma desculpa, bem como a psiquiatria é, pra convencer muita gente de que deva continuar assim, isso é verdade, mas de maneira NENHUMA é a causa de estar assim. A religião é mera conveniência... se o rei quiser casar de novo, ele muda a religião!

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Putzzzzz, eu não escrevi claramente que não quero você comentando aqui? Vai começar a jorrar groselha pro meu lado já.

Por isso que o Brasil não anda, não existe debate nesse país, quando se tentar abordar um tabu os religiosos já jogam a carta do ofendido, já vi isso antes...

Eu que escrevo barbaridades, mas quem acredita no papai do céu monitorando você 24 horas por dia não sou eu. Dá um tempo vai, pelo amor, como disse o jahbaa no outro tópico, vê se me erra maluco.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Putzzzzz, eu não escrevi claramente que não quero você comentando aqui? Vai começar a jorrar groselha pro meu lado já.

Por isso que o Brasil não anda, não existe debate nesse país, quando se tentar abordar um tabu os religiosos já jogam a carta do ofendido, já vi isso antes...

Eu que escrevo barbaridades, mas quem acredita no papai do céu monitorando você 24 horas por dia não sou eu. Dá um tempo vai, pelo amor, como disse o jahbaa no outro tópico, vê se me erra maluco.

Eu não acredito em papai do céu, esse é o seu engano, eu acredito que você é massa de manobra que fica incitando ódio religioso num fórum sobre cannabis, e ainda tenta adaptar de acordo com os seus interesses obras de teceiros.

Não tem debate porque você não tem argumento, e como falei pra ele, se quer me ignorar basta não me responder, mas eu não estou te ofendendo, estou falando o que EU ACHO, e tenho posto as referências.

Mas não acho que eu tenha que deixar de responder alguma coisa no fórum porque você não gosta de minhas ideias.

Eu não ia discutir... só queria ter falado do lance da Prostituição ser um "Crime sem vitima"... mas não resisti quando ele ligou 1984 a moral cristã... falha minha.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

"A totalitarian state is in effect a theocracy, and its ruling caste, in order to keep its position, has to be thought of as infallible. But since, in practice, no one is infallible, it is frequently necessary to rearrange past events in order to show that this or that mistake was not made, or that this or that imaginary triumph actually happened. Then, again, every major change in policy demands a corresponding change of doctrine and a revaluation of prominent historical figures." -- George Orwell

A origem do totalitarismo é a crença religiosa, das monarquias, você pode pesquisar, por trás de todo mito de sangue real há crenças metafísicas de deuses, etc. Peço encarecidamente, que não poste aqui nesse tópico mais, se quiser criar um tópico falando sobre 1984, como é ridículo crer que Orwell queria fazer um paralelo com a doutrina cristã, que é um manual de como criar um Estado totalitário, crie, eu juro que não posto nada lá se você me pedir.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Ele fala que um estado totalitario é uma teocracia, não que deriva dos valores cristãos, ele fala que é uma teocracia porque você tem o Estado como Senhor Absoluto, de poderes irrestritos, etc...

"A totalitarian state is in effect a theocracy"

Você não sabe nem traduzir: "Um Estado totalitario é em sua essência uma teocracia" e não "A origem do totalitarismo é a crença religiosa". Será que você leu "Um Estado totalitario é um efeito da religião" ? eu pediria meu dinheiro de volta no cursinho que você aprendeu inglês, ou na faculdade marxista que te ensinou a ler tudo com preconceito.

E digo mais, crime de pensamento quem prega é você e a esquerda, pregando a proibição das religiões, isso é crime de pensamento, toda essa ditadura do politicamente correto é crime de pensamento, não existe nenhum pecado no pensamento, o pecado é material. Outra tecnica cretina marxista é acusar o outro dos crimes que ele comete.

O doublethink é o que você faz, confundir anarquia e comunismo chamando tudo de socialismo! colocando duas coisas diametricalmente opostas no mesmo saco. O que gera pessoas como você, que se auto-proclama libertário, mas tem idéias e comportamentos tiranicos. Talvez o que você confunda com fé é o fato de que quando você tem sob a mesma palavra dois conceitos opostos, só lhe resta ACREDITAR em um deles, já que por definição ele pode ser isso ou não isso. Na sua concepção um socialista pode ser "a favor da ditadura do proletariado" e um socialista também pode ser "contra a ditadura do proletariado". Mesmo que na política socialista se refira unica e exclusivamente a comunistas, visto que não existe nenhum partido nem organização anarquista de relevância no país.

Doublethink é também o que a esquerda faz ultimamente com o nosso país: Leia sobre Controle Social, em sociologia sempre foi o Estado controlando os individuos, por varios métodos, inclusive dos indivíduos se delatando ao Estado. Agora no Brasil (e só no Brasil), Controle Social significa o INVERSO! Os individuos controlando o Estado, ainda que os métodos sejam os mesmos do Estado controlando o indivíduo. Isso é doublethink.

Realmente, como você falou você tem que ler IMAGINANDO ("imagine como sendo uma crítica à nossa sociedade atual") coisas pra entender essas atrocidades que você entendeu. Imagine que quem te falou pra ler assim estava manipulando a sua interpretação. Isso é inclusive uma técnica de ilusionismo, você sugere antes o que a pessoa vai ver, ai a pessoa fica mais susceptível a aceitar a coisa. Além do que uma crítica a sociedade atual num livro de 1949 ?? critica se faz analisando algo visto, não pré-vendo algo, isso não é critica, é profecia, e acho que um cético não deve acreditar em profetas.

E não cara, vou continuar respondendo aqui, que é onde você está postando barbaridades, isso é um fórum, se quer escrever mentiras sem que ninguém conteste faça um blog e proiba ou censure comentários, mas não acho certo você tentar manipular a mente da mulecada que entra no fórum porque curte fumar um com a sua ideologia de butequim.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

Eu respeito muito as escolhas individuais de cada um...

Modéstia a parte, rs, eu acho que eu sou uma das pessoas mais tolerantes que existe no mundo!

Mas assim, o colega OjosRojos mostra muito bem o que é ter ódio de uma ideologia, ou pensamento... E não vejo mal algum nisso. Eu prefiro não ter ódio, mas respeito a escolha dele, apesar de discordar.

Agora, em geral, ateus não se comportam com tanto ódio com religiões como vc diz cabelo. Nós discordamos da ideologia, pensamento religioso. Só isso. Eu não renego tudo que a igreja católica trouxe de bom, ou quaisquer outras religiões. Não sou partidário de jogar na lata do lixo a história que foi construída sim com muita participação das religiões, no plural, e elas foram fundamentais pra diversas etapas da nossa evolução como civilização (da nossa, ocidental europeia, mas também de tribos indígenas e de civilizações orientais).

Só que, muitas religiões trazem muitos problemas, que não são contra-balanceados pelo que elas trazem de bom para a sociedade. Por exemplo, a arrecadação de igrejas e isenção fiscal são justificáveis pelo teor social e filantropo das ações das igrejas. Mas quanto é gasto com atos solidários aos necessitados? Eu gostaria que as igrejas pentecostais e católicas divulgassem publicamente seus orçamentos anuais, a arrecadação em dízimos x os gastos com filantropia x gastos com custeio de membros das igrejas. E que a isenção fiscal só existisse nos gastos exclusivos de caridade, p. ex. Outra coisa é a forma como as religiões impregnam a mente de crianças, doutrinando-as com o que eu considero fantasia, mas enchendo-as de medos e traumas (céu x inferno, pecado, Deus vingativo ou misericordioso?, dogmas...). Acho que a religião deveria ser para maiores de 18 anos. E principalmente, acho inconstitucional, desleal e perigosíssimo pra liberdade individual e pra democracia pastores se misturando com política. Isso já mais que provado que tras prejuízo para TODOS, inclusive os próprios fiéis...

Vc considera essas críticas crueis, carregadas de ódio e desprezo pelo bem que a religião tras? Eu critico o que eu considero ruim, e gostaria de ver mudanças nessas coisas, pq eu quero um mundo melhor.

Enfim:

- Ser ateu não é ser anti-religião

- Criticar as religiões não significa odiá-las

- Propor soluções não quer dizer extinguir as igrejas

Sorte e Paz

  • Like 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Eu sou anti-religioso mesmo, você acertou nisso, eu me oponho não só à teocracia como ao pensamento religioso que dá origem à religião política que tanto nos oprime, gosto de desafiar esse pensamento, e honestamente, posso afirmar que vocês religiosos não estão prontos para debates, a crença de vocês é baseada somente em fé, não dá nem pra começar a discussão pois vocês já começam desclassificados, utilizando de non sequitur e solipsismos dignos de pessoas internadas em hospícios. Mas sou ateu também, é claro.

Outra coisa, nós ateus somos muito mais tolerantes com religiosidade do que vocês religiosos o são com irreligiosidade, se eu por exemplo não tolerasse religião eu não poderia nem conversar com minha própria família e a maioria das pessoas que me cercam, já vocês religiosos exatamente por não precisarem conviver com nós ateus e nosso livre-pensamento, quando encontram um de nós fazem cara de espanto e já soltem meia-dúzia de palavras de baixo calão.

  • Like 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Eu respeito muito as escolhas individuais de cada um...

Modéstia a parte, rs, eu acho que eu sou uma das pessoas mais tolerantes que existe no mundo!

Mas assim, o colega OjosRojos mostra muito bem o que é ter ódio de uma ideologia, ou pensamento... E não vejo mal algum nisso. Eu prefiro não ter ódio, mas respeito a escolha dele, apesar de discordar.

Agora, em geral, ateus não se comportam com tanto ódio com religiões como vc diz cabelo. Nós discordamos da ideologia, pensamento religioso. Só isso. Eu não renego tudo que a igreja católica trouxe de bom, ou quaisquer outras religiões. Não sou partidário de jogar na lata do lixo a história que foi construída sim com muita participação das religiões, no plural, e elas foram fundamentais pra diversas etapas da nossa evolução como civilização (da nossa, ocidental europeia, mas também de tribos indígenas e de civilizações orientais).

Só que, muitas religiões trazem muitos problemas, que não são contra-balanceados pelo que elas trazem de bom para a sociedade. Por exemplo, a arrecadação de igrejas e isenção fiscal são justificáveis pelo teor social e filantropo das ações das igrejas. Mas quanto é gasto com atos solidários aos necessitados? Eu gostaria que as igrejas pentecostais e católicas divulgassem publicamente seus orçamentos anuais, a arrecadação em dízimos x os gastos com filantropia x gastos com custeio de membros das igrejas. E que a isenção fiscal só existisse nos gastos exclusivos de caridade, p. ex. Outra coisa é a forma como as religiões impregnam a mente de crianças, doutrinando-as com o que eu considero fantasia, mas enchendo-as de medos e traumas (céu x inferno, pecado, Deus vingativo ou misericordioso?, dogmas...). Acho que a religião deveria ser para maiores de 18 anos. E principalmente, acho inconstitucional, desleal e perigosíssimo pra liberdade individual e pra democracia pastores se misturando com política. Isso já mais que provado que tras prejuízo para TODOS, inclusive os próprios fiéis...

Vc considera essas críticas crueis, carregadas de ódio e desprezo pelo bem que a religião tras? Eu critico o que eu considero ruim, e gostaria de ver mudanças nessas coisas, pq eu quero um mundo melhor.

Enfim:

- Ser ateu não é ser anti-religião

- Criticar as religiões não significa odiá-las

- Propor soluções não quer dizer extinguir as igrejas

Sorte e Paz

Fala Ganjalheiro,

Acho que ódio não seria a palavra, só acho que infelizmente é uma doutrina com uma força muito maior que a da igreja hoje no país, e é uma doutrina estúpida de resultados desastrosos, cheia de demagogia e uma necessidade louca de impor a todos que sigam aquilo, talvez por isso esse atrito com os evangélicos, dois bicudos não se beijam! Só que os da esquerda teêm planos concretos pra tomar o poder, enquanto os evangélicos não tem essa mesma ambição. Ou pelo menos nunca ouvimos falar numa república evangélica.

Eu sou a favor de uma DEMOCRACIA, baseada na Declaração Universal dos Direitos Humanos, onde TODOS são iguais em direitos e deveres, não tenho como concordar com uma ideologia que prega o fim da religião, e que coloca o Estado acima de todos. Só isso. Se você se acha tolerante parabéns, eu não tolero tirania não. Muito menos a idéia de qualquer ditadura, seja ela do proletáriado ou de quem quer que seja.

Acho graça quando você se queixa dos 10% que a igreja arrecada, mas e os 40% que o Estado te obriga a pagar sem dar NADA de volta ? porque esse dinheiro você não cobra, porque esse sim é seu dinheiro! Os 10% é doação e doação dos outros, não sua.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

Meu filho, o assunto aqui é religião. Não consigo entender como nessa tua cabecinha louca TODOS que são contra religião, os ateus, ou sei lá, tem que ser obrigatoriamente marxista tirano ditador! O debate aqui não é religiosos vs marxistas.

Vamos nos manter no assunto religião e como ela priva a liberdade das pessoas, esse é o tema. Se vc quiser quiser criar um tópico sobre como o marxismo é terrível para as liberdades individuais, ficarei muito feliz em participar e tenho muito o que contribuir.

Só pra deixar claro: eu sou absolutamente contra dar de mão beijada 50-60 % (e não 40 %) do nosso suor para o Estado partilhar com a patota do "quem é dos nossos e nós somos teu". Eu sou anarquista cara, eu sou contra o Estado, sou contra qualquer tipo de coerção ou força externa ditando o modo de vida das pessoas, seja baseado nos pensamentos de Marx, nas fábulas abraâmicas, ou nos conceitos de livre mercado e propaganda. Pra mim, mais importante do que regras ou leis é uma educação que permita que o jovem se torne cidadão, com plenitude moral e com seus atos julgados apenas por si mesmo. Por isso sou contra doutrinação religiosa antes dos 18 anos. Dps disso, se o cara quiser ter rituais religiosos, usar drogas, ser vagabundo e pobre ou trabalhar feito um corno pra ficar muito rico, e se isso faz bem ou mal pra ele, vai de cada um. Só acho que as pessoas tem que ser bem preparadas para seguirem a sua própria consciência, livres de preconceitos e pre-julgamentos.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Deus foi o primeiro proibicionista quando falou que ninguém podia comer a fruta da sabedoria, que provavelmente era um cogumelo P. Cubensis, ou até cannabis mesmo. Ele estava com medo de Adão ver as coisas de outra perspectiva, se rebelar contra a repressão de deus e tacar fogo no jardim do Eden.

  • Like 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Bom, pra mim é uma questão de doutrina marxista SIM, pra você pode não ser, mas infelizmente todo seu discurso anti-religião é marxista. E se baseia na "opressão". Ser ateu é ser anti-religião, a partir do momemento em que você PREGA contra a religião, outro dia chamaram de ateismo-histérico, eu achei o termo bem interessante.

Fala que é libertário mas prega o fim da religião, confundindo religião e igreja.

E Isso ai não está no poder a 10 anos destruindo o pouco de democracia que se tinha conquistado. A esquerdalha sim, e falo que vocês são massa de manobra pra conseguir impor o fim do culto religioso no país.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Visitante
Responder

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Processando...
×
×
  • Criar Novo...