Usuário Growroom higpopreturn Postado September 30, 2012 Usuário Growroom Denunciar Share Postado September 30, 2012 Maconha: legalizar ou não? Segundo estimativas de recente levantamento da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 1,5 milhão de pessoas no Brasil são usuárias declaradas e habituais de cannabis sativa, conhecida popularmente como maconha. É um número considerável e que vem, a cada ano, se unindo para fortalecer um discurso que permeia, entre outros anseios, a liberdade de uso, cultivo e até comercialização da erva de maneira legalizada e que isente o usuário de qualquer punição. Mas, o que, de fato, eles desejam? Seria apenas a liberdade de uso individual? O I Encontro Nordeste Antiproibicionista, que ocorreu de 24 a 28 de setembro, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), reuniu diversas marchas da maconha da região e levantou questões de cunho social, cultural, econômico e até acadêmico, sobretudo para discutir a política nacional de drogas. O grande convidado do evento, inclusive, foi Henrique Carneiro, professor doutor da Universidade de São Paulo (USP), que falou a'OPoti/Diário de Natal (leia entrevista a seguir). Cerca de 1,5 milhão de pessoas no Brasil são usuárias declaradas da erva. Hoje, já são 37 marchas no país. Foto: Daiane Nunes/DN/D.A Press "De imediato lutamos pela descriminalização dos usuários de drogas e a regulamentação do cultivo caseiro de cannabis - pontos pautados no conjunto de reformulação do código penal, proposto por uma comissão de juristas e apresentada no Senado Federal - buscando a humanização na relação entre o usuário e o Estado", defende o manifesto antiproibicionista que resultou do encontro. Para Cauê Almeida Galvão, estudante de história da UFRN e articulador da Marcha Potiguar da Maconha, organizadora do encontro que reuniu cerca de 200 pessoas de cinco coletivos, iniciativas como esta - abraçada, sobretudo, pelo viés acadêmico - são importantes como meio de difusão da informação sobre o ponto de vista do usuário ou defensor da causa. "É preciso informar as pessoas sobre a questão das drogas. A maconha, que é na história das drogas ilícitas a mais consumida no mundo, nunca causou morte alguma. Já a história da proibição e da guerra travada para inibir o seu consumo acumulaum saldo de milhões de mortes por ano, dentre usuários, criminalizados, policiais e inocentes, por conta da força repressora do estado que usa a atual política de combate as drogas como meio de controle social das minorias e das classes menos favorecidas", relata, reforçando que a política de drogas no Brasil nunca obteve avanços sendo repressora. "Chega de violência gratuita, mortes, opressão e autoritarismo", diz Cauê Almeida. A opinião é compartilhada por Tamara Silva, 21 anos, membro do Coletivo Plantando Informação, de Fortaleza/CE. "A gente percebe que o discurso está cada vez mais se unificando, apesar de cada coletivo ter suas particularidades e anseios. Encontros como esse legitimam a nossa luta e colocam em prática todas as experiências vivenciadas por cada grupo ou indivíduo", opina. Renio Torres, 28, da Marcha da Maconha de João Pessoa/PB, complementa: "Unir o Nordeste para debater esse assunto, que ainda é um tabu social muito grande, contribui para minimizar o preconceito, que aqui, na nossa região, é bem mais evidente que em outras". Diego Ventura, 29, do Coletivo Juízo Torrado, de Mossoró, também deu a sua opinião: "Tentamos trazer essa questão das drogas para a sociedade e, especialmente, quem é o usuário de maconha, que estuda, trabalha, tem uma vida normal. Em Mossoró, o assunto tem ganhado repercussão e até a mídia tem ajudado a repassar uma informação mais isenta à população", frisou. Avanços Airton Lima, 51 anos, professor de Artes e Filosofia na rede pública de ensino de Fortaleza/CE, era mais um entre tantos presentes ao encontro. "Tenho visto muita coisa acontecer de forma surpreendente. Participar de um encontro com essa proposta e dentro de uma universidade federal pública é um avanço muito grande. Isso prova que a coisa está tomando força e um volume considerável de seriedade, pois envolve questões que passam pela saúde, pela educação e por diversos outros elementos sociais", destacou. Para ele, o objetivo do encontro regional "é alertar a sociedade no sentido de que é preciso mudara atual politica de guerra às drogas". fonte: http://www.diariodenatal.com.br/2012/09/30/cidades2_0.php 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom higpopreturn Postado October 1, 2012 Autor Usuário Growroom Denunciar Share Postado October 1, 2012 Andando em passos de tartaruga.... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom Canadense Postado October 1, 2012 Usuário Growroom Denunciar Share Postado October 1, 2012 me lembro desse titulo no jornal já no meu colegial.. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom sano Postado October 1, 2012 Usuário Growroom Denunciar Share Postado October 1, 2012 O melhor dessa noticia é ver os ativistas do nordeste bem articulados! É pressão no proibicionismo por todos os lados! 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom dexis Postado October 1, 2012 Usuário Growroom Denunciar Share Postado October 1, 2012 legalizar ou legalizar esse eh o titulo. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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