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"Evitar Retrocessos" E "Usuário Também É Culpado" Editorial O Globo 07/01/2013


sano

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  • Usuário Growroom

Evitar retrocessos

NOSSA OPINIÃO

Publicado: 7/01/13 - 0h00

Ocombate às drogas é uma discussão que, quase inevitavelmente, suscita opiniões nem sempre embasadas na análise científica do problema — que é gravíssimo, do que são prova inquestionável o gigantesco volume de recursos de toda ordem que o mundo emprega na busca de soluções capazes de, ao menos, reduzir os danos (sociais e físicos) provocados pelos entorpecentes. Não poucas vezes, infelizmente, a abordagem descamba para a paixão, ou para o preconceito, ingredientes que deveriam passar ao largo da questão, mas que, no entanto, nela ainda são determinantes. Não deveria ser assim.

O Brasil já começa a ter uma abordagem mais positiva e racional do problema. A adoção, em 2006, de uma nova Lei de Drogas foi um sinal positivo de alinhamento do país a posições mais realistas no front da guerra contra esse flagelo que atinge milhões de famílias em todo o planeta. A legislação, entre outras providências, tornou-se mais branda em relação aos usuários, e estipulou penas alternativas para fazer a necessária distinção entre usuários, pequenos (e eventuais) atravessadores de drogas e os traficantes de fato.

Mas a mudança foi um passo ainda tímido. Como a lei estabelece um limite tênue entre o consumidor e o fornecedor, a interpretação do que deve ou não ser tratado com mais ou menos rigor muitas vezes fica a mercê da autoridade policial e/ou judicial. Como consequência, há uma distorção na política antidrogas do país: em 2010, o número de pessoas presas por “tráfico de drogas” havia mais que dobrado em relação a 2006, com inevitável reflexo negativo no trágico problema da superlotação do sistema penitenciário do país. Hoje, 32% dos presos brasileiros estão de alguma forma ligados à questão das drogas, claro sinal de que a banalização das prisões ainda é responsável por juntar nos presídios usuários e traficantes.

Não significa que a lei seja equivocada, apenas precisa ser aperfeiçoada. Países como Portugal e Suíça, com legislações liberais, contabilizam resultados positivos na redução do número de usuários e no controle de doenças decorrentes do uso de drogas. No Brasil, falta caracterizar objetivamente, na lei, o usuário e o traficante. É preciso avançar também em programas paralelos (melhoria dos serviços de atendimento a viciados, mudança de abordagem que permita diferenciar usuário de traficante etc). Ou seja, ampliar a política antidrogas por meio de ações na área de saúde pública. A abordagem exclusivamente militar e policial — indicada apenas para o tráfico — faliu

É crucial evitar a contaminação do debate por iniciativas que levem a recuos. Caso do projeto do deputado Osmar Terra (PMDB-RS), que propõe um anacrônico endurecimento na legislação, com punições mais pesadas para o usuário e a internação compulsória — este, um remédio, inócuo na esmagadora maioria dos casos, que deveria ser reservado para situações em que não reste alternativa, e sirva para proteger o próprio drogado. O Congresso, onde o projeto tramita, não pode dar abrigo a retrocessos como este.

Usuário também é culpado

OUTRA OPINIÃO - MILTON CORRÊA DA COSTA

Publicado: 7/01/13 - 0h00

Basta de tolerância, leniência e permissividade com quem usa drogas ilícitas. Usuários de drogas financiam os fuzis do tráfico e a violência urbana. Não basta aumentar a pena somente para quem trafica. O usuário de droga, embora tenha um problema de saúde pela dependência física e psicológica, além de causar danos a familiares, também os causa à sociedade — e precisa pagar por isso, na forma prescrita em lei.

É coerente e realista o projeto do deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS), que aumenta a pena mínima para quem for pego com drogas e estabelece a internação compulsória para desintoxicar o usuário. A chamada corrente progressista, a favor da descriminalização e legalização de drogas, posiciona-se contra a proposta do parlamentar, e a considera na contramão de direção de uma política de redução de danos. No entanto, o posicionamento de cientistas sociais, de políticos de renome e de integrantes de organizações não governamentais não vem encontrando respaldo na sociedade e flagrante retrocesso de países que adotaram legislação mais liberal sobre o uso de entorpecentes.

O que se vê no mundo hoje é o caminho da não legalização. É o que ocorre atualmente na Suécia e na própria Holanda, que estão revendo sua políticas permissivas com drogas. Não foi diferente no vizinho Uruguai, onde o presidente José Mujica voltou atrás em sua intenção de criar um mercado de maconha controlado pelo Estado.

A onda de liberalismo em relação às drogas no Brasil choca-se com pesquisas médicas segundo as quais até o uso da maconha, supostamente inofensiva, apresenta sérias e duradouras sequelas de saúde. Maconha não é nenhum inocente produto orgânico. Drogas não agregam valores sociais positivos. Política permissiva com entorpecentes é sinônimo de aumento de consumo e de problemas de saúde pública. Uma lei sobre drogas deve ter também por finalidade, além de tentar a recuperação do usuário, intimidá-lo.

A proposta do deputado Osmar Terra vem ao encontro dos anseios da maioria da sociedade e de pais e mães que passam, ou já passaram, por experiências extremamente amargas com o envolvimento de seus filhos com drogas. Todos têm o direito de usar e dispor do próprio corpo da maneira que melhor lhes convier, desde que não coloquem em risco a sociedade.

Construam-se urgentemente, neste país, escolas, unidades de recolhimento e recuperação de usuários, mas também presídios especiais para quem é contumaz usuário de drogas. A melhor desintoxicação é afastar, temporariamente, usuários e dependentes do convívio social. Assim a possibilidade de se libertar da droga será maior.

Milton Corrêa da Costa é tenente-coronel da PM do Rio de Janeiro na reserva

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  • Usuário Growroom

O pior é q esses caras tipo esse tenente, não vão além da superfície da questão, e não tem base nenhuma para falar sobre o assunto, continua usando a política do medo pra ver se cola seus argumentos fajutos. De alguma forma ele quer ganhar tb com a proibição. Se vc tá na reserva tenente, fique reservado, não diga asneiras.

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Tenente Coronel Machao !! Durao !! Conheco bem estes "tipos" , se vestem de homens corretos , energicos e machistas mas no fundo são umas "Putas Bichonas Enrrustidas" Aposto que a mulher dele deve ter calo no dedo de tanto dar dedada no cu de uma filha da puta retrogrado desses ! Ae seu "milton" nao esquenta nao !! A nossa Erva Santa vai ser liberada quer voce queira ou nao ! E pro seu desgosto , Talvez meu Filho , fume um com a sua neta ! rsrsrsrs E voce nao vai poder fazer nada !! kkkkkk

E Noiz

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  • Usuário Growroom

Só pode estar de ressaca pra falar tanta besteira...

Sera que essa corja aceitaria proibir tmbm o whisky que eles bebem todas as tardes ?

ou a nicotina que acordam fumando ?

ou quem sabe, a cafeina que suas secretarias (dopadas de calmantes) os levam o dia inteiro em seus gabinetes imundos !!!

RATOS HIPÓCRITAS !!!

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  • Usuário Growroom

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

a opnião do pm não podia ser outra.

agora quem é que vai mandar as cartas a redação do jornal comentando o editorial e desconstruindo a farsa do milico????

Ou a mentirada que ele argumentou vai ficar aí para quem quiser acreditar??????

Só conhecendo os mecanismos de repressão, negação e auto engano para entender a cabeça de um indivíduo como esse.

Esse aí olha mas não enxerga, pensa que pensa e quando se mostra sai isso aí que a gente leu.

O fato da maioria da sociedade não querer saber disso ou ser radicalmente contra nasce justamente das condições criadas pela proibição,

o mané só enxerga a superficial relação de causa e efeito entre o usuário que compra a droga e o traficante que usa o dinheiro para se armar...

é ser muito raso

é ser muito pérfido para dizer que por isso alguém deve ser punido.

Todo mundo já percebeu que só há armas no meio disso devido ao mercado ser ilícito.

A cena de Fernando Henrique Cardoso entrando no Damprink em Amsterdam é bem

eloquente, um ponto de venda de cannabis legal, sem armas, sem crimes no seu entorno.

Eu frequento aquele lugar desde 2009 e nunca houve incidentes além alguém sob efeito de álcool se alterando e tirando a paz do local.

É por isso que eu digo,

o cara para fazer concurso para PM é porque ele já é um perfeito cego.

Precisa de algo que é a instituição para ter existência, e não atravessa esse muro da farda criado para se proteger por nada nesse mundo.

Coitado de quem vive em volta desse cara.

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  • Usuário Growroom

Ambos os artigos se contradizem. Parece que de algum lado tem alguém querendo sabotar o outro lado. Acho que já sabemos quem é, né.

Construam-se urgentemente, neste país, escolas, unidades de recolhimento e recuperação de usuários, mas também presídios especiais para quem é contumaz usuário de drogas. A melhor desintoxicação é afastar, temporariamente, usuários e dependentes do convívio social. Assim a possibilidade de se libertar da droga será maior.

Um país que não consegue manter a integridade básica de seu sistema carcerário não vai chegar tão cedo ao nível de construir um complexo inteligente desse porte para tratamento de dependentes. Sem falar que a internação compulsória é ilusão. Serve mais pra esconder os dependentes dos olhos da sociedade preconceituosa do que pra tratá-los de fato. Psicólogos do mundo inteiro estão aí pra afirmar que qualquer tratamento realizado de maneira forçada tem pouco ou nenhum resultado.

Assim a possibilidade de se libertar da droga será maior.

Na cabeça dele passou algo como: "Assim a possibilidade de dar fim nesses drogados escrotos e limpar nossas ruas será maior."

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  • Usuário Growroom

bom... então ele é estritamente a favor do cultivo caseiro...

Exatamente canadense. Agora chega pra ele e fala "Então se eu plantar em casa não to financiando nenhum fuzil. Tô certo?" e saca a travada que ele vai levar. Nem gaguejar ele vai conseguir. Hueheueu. Ou então vai falar tanta merda tentando argumentar que vai desbaratinar sozinho todo o argumento proibicionista que ele elaborou antes.

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  • Usuário Growroom

Quem vende as arma para traficante ? poliça

Quem corrompe a sociedade ???? poliça

Quem mata por nada ???? poliça

Proibam a nicotina mortal que eu fumo todo dia, que eu paro ate de plantar maconha

cigarro = morte

alcool=morte

maconha como nao causa morte o usuario tem que pagar de outra forma na cadeia.

pm= pau mandado

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  • Usuário Growroom

Agora que eu vi no penúltimo parágrafo dele a seguinte pérola:

"Todos têm o direito de usar e dispor do próprio corpo da maneira que melhor lhes convier, desde que não coloquem em risco a sociedade."

Então onde esse feladaputa acha que tem o direito de interferir na maconha que eu planto e fumo dentro da minha casa, sem colocar absolutamente ninguém em risco???

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  • Usuário Growroom

Quer dizer, se eu planto e fumo em casa eu estou prejudicando a sociedade? é isso mesmo produção??

Vai carpi um lote coronel, garanto que o filho dele é um baita bebado e fuma um careta ou ate mesmo esse "coronel".

Usuario agora é leproso, tem que ficar isolado.

TNC essa corja que se acha acima da lei.

To com o meu parceiro Sir_madman:

"Eu polícia, maconha é uma DELÍCIA!

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  • Usuário Growroom

opinião de porco = merda,,,

se ele acha q o caminho é punir o usuário, aqueles que tem o mínimo senso crítico ja percebem q o primero passo é acaba com a PM, q é o elo mais sujo e corrupto da corrente...

em segundo lugar basta acaba com o mercado do pobre coitado q só vai se senti alguem na vida com 7 quilo de ferro fundido entre as mãos... o traficante viro imagem de crueldade e desumanidade, e a conduta tem sido bem próxima disso, mas quem é mais cruel e desumano q um engravatado? coloca todas as droga na mão dos engravatado sujo capitalista, libera nosso plantio e o comércio, e quem se diz polícia começa a trabalha como polícia nas fronteiras, portos e aeroportos, em questão de meses o pobre coitado de fuzil vai ta mais uma vez morrendo de fome e pensando qual o "crime" q vai alimenta ele, e tmbm em questão de tempo um fuzil sem munição e sem manutenção não mata nem quem merece morre...

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