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"Querem Descriminar As Drogas À Revelia Da População E Sem Que Ela Saiba..."


Psycho-Delic

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  • Usuário Growroom

Nos

aniversário de 30 anos, o Datafolha fez uma pesquisa para saber qual é o

maior medo do paulistano. Disparado, em primeiro lugar (45%), o maior

temor do morador da cidade de São Paulo é que um jovem da família se

envolva com drogas.

Não

obstante, a descriminação das drogas no Brasil — preferem falar por aí

“descriminalização” — pode estar mais perto do que parece. Corre o risco

de acontecer à revelia da sociedade brasileira, contra a sua vontade,

por uma decisão cartorial. A tese tem defensores poderosos e influentes,

como a Comissão Brasileira Sobre Droga e Democracia,

o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, uma multidão de ONGs por aí e

boa parte da imprensa. Não é que essa gente toda defenda

necessariamente o consumo de drogas, mas entende que os malefícios da

repressão são maiores do que os da liberação. A questão está no Supremo.

Já chego lá.

Basta pôr

um pouquinho a lógica para operar, e saberemos que a medida seria um

desastre. Até porque não se limitaria à maconha, que tende, contra

estudos os mais sensatos e técnicos, a ser considerada inofensiva. Se e

quando vier, abrangerá todas as substâncias hoje ilícitas. Se acontecer,

cairá como uma bomba na juventude brasileira, especialmente nas

escolas, que já enfrentam o problema mesmo havendo restrições legais ao

consumo. Segundo a lei, quem for pego portando a substância, ainda que

para uso pessoal, fica sujeito a eventualmente prestar serviços

comunitários. Já não vai para a cadeia.

Não fosse o

enorme trabalho que daria e, de fato, a impossibilidade de aplicar uma

legislação mais dura, o certo seria coibir o consumo de álcool e tabaco

antes dos 25, até que o tal córtex pré-frontal não tivesse chegado à sua

fase definitiva. Facilitar a exposição de adolescentes às drogas — e é

isso o que vai acontecer se houver a descriminação — é dessas

irresponsabilidades que só podem ser defendidas por convicções de

natureza ideológica. Não há ciência nenhuma nisso; não há saber. Há,

isto sim, é um velho eco que chega lá dos anos 1960, da luta ainda

“contra o sistema”, “contra a repressão”, que fez os velhos libertários

de hoje.

Perguntem a

psiquiatras e psicólogos que trabalham com jovens dependentes para ver o

que eles têm a dizer. Eles poderão contar o desastre que a droga pode

representar para o próprio consumidor e para suas respectivas famílias.

Infelizmente, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e a tal Comissão

Brasileira Sobre Droga e Democracia querem usar os filhos alheios para

pagar para ver. Eles estão interessados em testar uma tese. Contra,

reitero, a lógica e os fatos. Querem saber se é mesmo verdade que,

aumentando a exposição dos jovens às drogas, haverá uma elevação do

consumo. Qual é o palpite de vocês? Não raro, a defesa desses pontos de

vista se ancora em mentiras clamorosas, como a de que a descriminação

provocou uma diminuição do consumo em Portugal. Aconteceu o contrário:

cresceu!

Irracionalidade

O pacote da irracionalidade é completo. A

defesa da plena descriminação vem acompanhada do discurso da

medicalização: o dependente, dizem, tem de ser tratado como um doente.

Muito bem! Fiquemos de acordo nisso. Os jovens que transitam no universo

em que FHC e os membros da tal comissão também transitam sempre terão

as clínicas de recuperação e os serviços especializados, que seus pais

podem pagar. Uma clínica no Rio — prefiro não citar o milagre, mas todo

mundo conhece o santo — é quase uma grife. Entrar lá e sair de lá não

rende nota na coluna policial, é claro!, mas em coluna social. Vira um

sinal de prestígio. As pessoas, ao se referirem ao local, até eliminam a

palavra “clínica”. E é normal diálogos assim: “Você viu quem foi para

a…?” E citam o nome do santo. Ou então: “Fulano saiu da (…). Está

ótimo!”.

Mas para

onde vão os filhos dos pobres? Para lugar nenhum! Os mesmos que defendem

a descriminação das drogas também defenderam a extinção dos hospitais

psiquiátricos. Atenção! Hoje, já não há onde internar os viciados

pobres. É por isso que vagueiam pelas cracolândias do Brasil como

zumbis. Não é raro que mães e pais que trabalham acorrentem seus filhos

em casa, com o risco de o Ministério Público descobrir e meter em cana a

doméstica e o pedreiro. Parece que estamos diante de uma perversidade

deliberada.

Agenda e descriminação via STF

A questão das drogas segue uma agenda. A

lei que temos, de 2006, já determina que o consumidor não vá para a

cadeia. Era uma antiga reivindicação dos, como chamarei?,

“liberacionistas”. Mas o portador ainda está sujeito a prestar serviços

comunitários — não raro, o juiz opta por uma simples admoestação.

Eis que,

de repente, surge no debate a figura do “pequeno traficante”, que também

não deveria, segundo esses, ser molestado pela lei. O primeiro a

transformar isso numa pauta política do poder foi Pedro Abramovay (o

chefão do site de petições Avaaz, que demoniza por lá quem bem

entender), quando secretário nacional de Justiça. Dilma estava prestes a

nomeá-lo para a Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas quando

ele concedeu uma entrevista ao Globo defendendo que os pequenos

traficantes não fossem para a cadeia. A presidente, em começo de

mandato, houve por bem demiti-lo. Por discordância da tese? Talvez não!

Por que

digo isso? O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, nomeou há pouco

um novo titular para a secretaria: trata-se do defensor público Vitore

André Zílio Maximiano. No dia 26, o Portal G1 publicou uma reportagem a respeito. Num dado momento, lemos (em vermelho):

“O Brasil

nunca prendeu tanto por tráfico. Temos hoje 140 mil presos por tráfico

de drogas no país. Até 2006, o número de presos por tráfico representava

10% do total. Hoje, são 30%. O fato é: o aumento é tão grande que nos

obriga a pensar em alternativas, porque o custo social é grande. Esta

constatação nos exige análise. Sem afirmar que a saída é esta ou aquela.

Por hora, precisamos é enfrentar a realidade e pensar em alternativas”,

completou Vitore Maximiano.

Ele não

disse, mas é evidente que resta aí a sugestão de que também o pequeno

traficante, além do consumidor, não vá para a cadeia. É a mesma agenda

de Abramovay, só que dita de um modo mais suave. Continuemos com ele (em

vermelho):

“A secretaria trabalha, segundo o novo chefe, com o ‘cenário de descriminalização das drogas’

caso o Supremo Tribunal Federal entenda pela inconstitucionalidade do

artigo 28 da Lei 11.343, que aplica medidas alternativas à prisão para

usuários detidos.

Foi a

própria Defensoria de São Paulo que motivou a questão, alegando que o

Estado não pode punir porte de drogas para consumo particular por se

caracterizar conduta de autolesão. Sete ex-ministros da Justiça dos

presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva

assinaram uma petição apoiando a descriminalização das drogas.”

Comento

Como? “Conduta autolesiva” e, por isso,

descriminação total??? Bem, se a conduta é “autolesiva” e se vamos

brincar, agora, de aplicar Camus ao consumo de drogas — e, pois, todo

mundo tem o direito ao suicídio —, cumpre perguntar por que o conjunto

dos brasileiros é obrigado, segundo esses mesmos bacanas, a arcar com o

custo do tratamento dos dependentes químicos. Deixem-me ver se entendi

direito: segundo os que acusam a inconstitucionalidade da lei, o sujeito

é livre para se “autolesar” — e, portanto, isso não poderia ser coibido

pelo estado —, mas, quando a coisa fica feia e ele precisa de

tratamento, aí o problema passa a ser do estado — ou seja, nosso!?!?!? É

uma lógica que rumina e baba. E, para variar, enfia a mão no bolso de

quem trabalha.

Atenção! A

lei antidrogas, fique claro mais uma vez, já não pune com prisão o

portador para consumo. O máximo que pode lhe acontecer é prestar

serviços comunitários — pena quase nunca aplicada. Os que recorreram ao

Supremo estão contra isso também. PORTAR DROGA, QUALQUER DROGA, DESDE

QUE SE CONSIDERE QUE É PARA USO PESSOAL, PASSARIA A SER PERMITIDO. E FIM

DE PAPO.

Mas o que é

“droga para uso pessoal”? Seria preciso definir uma quantidade. O

deputado petista Paulo Teixeira (SP) defende que seja o suficiente para

10 dias de consumo. A comissão de aloprados que elaborou proposta de um

novo Código Penal propõe cinco. Notem, então, que, com a

descriminação do consumo, já vem a descriminação do que chamam de

“pequeno tráfico”. Ou alguém sai por aí carregando drogas suficientes

para cinco ou dez dias? A tal Comissão Brasileira Sobre Drogas e

Democracia também defende a definição de uma quantidade — e isso, é

evidente, tirará do alcance da lei o pequeno traficante — que sempre

trabalha para um grande traficante.

Quando

decidir sobre se o trecho da Lei 11.343 é ou não inconstitucional, o

Supremo estará decidindo se milhões de crianças e jovens nas escolas

Brasil afora serão ou não mais assediadas pelo narcotráfico do que já

são hoje em dia. O fato de o porte de drogas não ser considerado legal

no Brasil — é sujeito a pena, ainda que alternativa — é um fator de

inibição do consumo. Como sabem qualquer jurista e qualquer operador do

direito, ser uma determinada prática considerada ilegal cria um fator de

interdição social. Sim, sempre há transgressões (ou não haveria

crimes), mas é evidente que a proibição gera um constrangimento.

Mais:

existe, como se vê na pesquisa Datafolha, o medo das famílias. Esse

conceito negativo sobre as drogas também atua como fator inibidor do

consumo. Se e quando isso desaparecer, aí há uma boa chance de que

conheçamos um desastre. Espero que os senhores ministros do Supremo se

informem com os melhores especialistas e saibam por que as drogas são

especialmente perversas para o cérebro dos adolescentes — e isso vale,

sim!, também para a maconha. O prejuízo pode ser irreversível. E isso

não é terrorismo.

Concluo

Numa democracia normal, e a nossa não é,

haveria partido ou partidos de oposição que se oporiam firmemente a essa

agenda. Teríamos, ao menos, debate. Por aqui, faz-se o contrário. As

oposições ignoram o assunto ou, como é o caso de fatias do PSDB, estão

alinhadas com o poder oficial e sua política irresponsável.

Um

deputado resolveu resistir e propôs uma lei antidrogas mais dura: Osmar

Terra, do PMDB do Rio Grande do Sul. Passou a ser demonizado, e a

esmagadora maioria da imprensa simplesmente lhe cassou a palavra. Ele só

é livre para apanhar de ONGs militantes. Não lhe dão nem mesmo o

direito de defesa.

Torço para que este tipo de jornalista não seja ouvido! Quanta merda em um texto só...
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  • Usuário Growroom

Todo mundo sabe que as reportagens da Veja são compradas. Não é uma revista confiável.

Do mesmo jeito que ela diz uma coisa hoje, amanhã ela diz totalmente contrário. Basta a grana ser maior.

Para mim não serve nem para sala de espera de consultório.

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  • Usuário Growroom

O unico exemplo que esse filho da puta tem é Portugal?

E ainda vem com dados mentirosos?

Coitado, da pena mesmo, imagina um familiar desse cara fumando um baseado...

vai pra clinica, tomar 'remedio' pra ficar babando.

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  • Usuário Growroom

Todo mundo sabe que as reportagens da Veja são compradas. Não é uma revista confiável.

Do mesmo jeito que ela diz uma coisa hoje, amanhã ela diz totalmente contrário. Basta a grana ser maior.

Para mim não serve nem para sala de espera de consultório.

X2

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  • Usuário Growroom

Aaaaaaaaaaaaaaa, mas vcs tão lendo Reinaldo Azedo??? Cuidado, isso faz muito mal pra saúde.

Recomendo fumar bastante, no mínimo uns 3 baseados pro seu cérebro esquecer que algum dia leu um texto desse cara...

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  • Usuário Growroom

Pior: todos meus comentários - de forma alguma ofensivos - que contém contra argumentos ótimos, não são aprovados. Quando tomei coragem para ler esse texto, fiquei p*to da vida!

Edit:

O que mais machuca é que milhares de pessoas acreditam nessa Veja!

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  • Usuário Growroom

Pior: todos meus comentários - de forma alguma ofensivos - que contém contra argumentos ótimos, não são aprovados. Quando tomei coragem para ler esse texto, fiquei p*to da vida!

Edit:

O que mais machuca é que milhares de pessoas acreditam nessa Veja!

Ele não aceita comentário contra o que ele escreve. É essa a imparcialidade que ele tem como jornalista...

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  • Usuário Growroom

Para esses que não se cansam em falar: "só quem teve na família um filho que aderiu às drogas é que sabe o sofrimento..."

Vocês são os cegos que não conseguem olhar além de seus umbigos e ver que são os próprios culpados por criarem seus filhos tão limitados por não conseguirem pensar por si próprios, tão "protegidos" dentro dessa bolha de falsa moral e religião.

Quando esses filhos tentam pensar por si só não conseguem, porque eles próprios não têm personalidade, não são indivíduos, são propriedades de suas famílias frágeis, não têm iniciativa, mal conseguem organizar seus pensamentos, como vão organizar a vida? não possuem identidade, não conseguem pensar o mundo por si próprios por que não lhes foi dado esse direito e por isso não conseguem nem se enxergar. O tal "amor", que a família não se cansa em dizer que ofereceu não passou de um saco de plástico envolto em sua cabeça, uma sufocante e "entoxicante educação exemplar" foi o que recebeu.

Quando esse jovem se reorganiza na vida, e quando dá sorte de encontrar um bom e profissional apoio psicológico como suporte, quem passa pela maior transformação de todas nesse processo não é ele e sim sua amada família, que agora tem a chance de exercer a humildade e ver o mal que fez a seu filho, que o guiou como ovelhinha a vida toda.

Ahh...como diz o Canadense: "As criancinhas minha gente, protejam as criancinhas!!!"

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  • Usuário Growroom

Exatamente, de tanto querer controlar o filho e fazer com que ele seja quem você quer que ele seja, na hora de enfrentar a vida sozinho; não consegue e acaba caindo nessa vida de merda, se envolvendo com coisa errada e drogas pesadas. Só que é mais fácil colocar a culpa na maconha.

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  • Usuário Growroom

Reinaldo Azevedo é a personificação da falta de sexo. O bundão mais bundão do brasil. já tem alguns anos que essa puta vive disso e por mais que tente espalhar merda a legalização vai atropelando ele bem devagar, como um rôlo compressor.
esse é o milésimo texto ofensivo dele, cada vez mais maluco, cada vez mais abusado, cada vez mais caindo no vácuo.
reinaldo-azevedo-malafaia.jpg

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  • Usuário Growroom

Reinaldo Azevedo é a personificação da falta de sexo. O bundão mais bundão do brasil. já tem alguns anos que essa puta vive disso e por mais que tente espalhar merda a legalização vai atropelando ele bem devagar, como um rôlo compressor.

esse é o milésimo texto ofensivo dele, cada vez mais maluco, cada vez mais abusado, cada vez mais caindo no vácuo.

reinaldo-azevedo-malafaia.jpg

ESSE SENHOR TEM UM PICO A AZEDO..BOIOLAO..

(atençao nao sou homofobico nem nada disso)

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  • Usuário Growroom

já morei próximo a uma biqueira,

e o que percebo é que o que dá dor de cabeça não é quem vende,

mas quem tá no veneno cronico de se dopar e não tem dinheiro pra consumir..

hoje eu percebo que é total responsabilidade do Estado resolver esse problema de SAÚDE

quando falta bom censo do consumidor, quando não existe mais "controle social" da situação,

e o consumidor passa a agir como "noia", aí o Estado deveria dar assistencia com clinicas de tratamento..

pelo que se observa, são tratamentos demorados e muito caros para maioria das familias brasileiras..

tenho certeza que DESCRIMINALIZAR

tem a ver com PROVER CLINICAS DE TRATAMENTO GRATUITO

continuará gerando empregos e mantendo a economia funcionando

realmente as respostas não são simples,

mas existe sim a necessidade do Estado prover SAÚDE pra sociedade..

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  • Usuário Growroom

Reinaldo tem cara de tia fofoqueira, daquelas que ficam na janela o dia todo fazendo ponto cruz (do tipo "vovó eu te amo").

É um reles pau mandado da pior revista do Brasil.

É um merda, logo, nada que saia dele poderia ser outra coisa...

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  • Usuário Growroom

bom ele ter relacionado a palavra maconha com inofensiva de alguma maneira isso soou bem hehehhe agora o povo n tem que ficar sabendo de nada nao quem quiser que entre na pagina do STF e acompanhe o processo, o povo tem que acatar a decisão dos magistrados que vai de acordo com a constituição

LIBERDADE INDIVIDUAL JA!!

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  • Usuário Growroom

Hoje o malandro deve até ter um 'faz me rir'... O que facilita as coisas...

Mas se não for de familia rica; Garanto que esse puto nunca comeu ninguém na adolescencia... Deve ter conhecido uma buceta após a faculdade e olhe lá!

Ou também é um daqueles tipicos casos em que perdeu a mulher pra um maconheiro! Aí tomou antipatia..

¬¬

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