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Marcha Da Maconha: Manifestantes Fecham Ruas Em São Paulo E Pedem Legalização Da Droga


Bob Cuspe

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  • Usuário Growroom

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/06/08/marcha-da-maconha-volta-a-sp-para-protestar-contra-pl-que-endurece-repressao-as-drogas.htm

Marcha da Maconha volta a SP para protestar contra PL que endurece repressão às drogas

Ativistas a favor da legalização das drogas saem às ruas de São Paulo, a partir das 14h deste sábado (8), para mais uma Marcha da Maconha. O manifesto chega à sua quinta edição na capital paulista ampliado e com roupagem renovada.

O ato, que pela terceira vez acontece na avenida Paulista, em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo), terá shows e blocos temáticos com protestos paralelos.

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Marcha da Maconha pelo Brasil38 fotos

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26.mai.2013 - Manifestantes participam de Marcha da Maconha realizada neste domingo (26), em São Gonçalo (RJ). O ato pede que o STF (Supremo Tribunal Federal) julgue se é constitucional considerar crime o porte de drogas para uso próprio. O caso será analisado no tribunal no julgamento do Recurso Extraordinário 635659 Eduardo Duarte/Futura Press/Estadão Conteúdo

As reivindicações vão do direito ao uso religioso da erva à legalização de substâncias psicoativas, como peiote e cogumelo. Também haverá crítica a políticos considerados sinônimos de "atraso".

Segundo os organizadores, manifestantes desfilarão com máscaras da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e do deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP). Mas o alvo principal dos manifestantes deve ser o deputado Osmar Terra (PMDB-RS), autor do Projeto de Lei nº 7.663/10, aprovado na Câmara, que pretende endurecer a repressão às drogas.

Entre outros pontos polêmicos, o texto base do PL, atualmente no Senado, aumenta de 5 para 8 anos a pena mínima de prisão para traficantes e tem orientação favorável à internação involuntária de dependentes.

Para os organizadores da marcha, o PL representa um retrocesso, por seguir na contramão daquilo que consideram uma tendência mundial pró-legalização.

"Nossa intenção foi questionar a arbitrária distinção entre legal e ilegal, e seguiremos nessa toada em nossa manifestação deste sábado", conta o jornalista Júlio Delmanto, membro do Coletivo DAR (Desentorpecendo a Razão), um dos grupos responsáveis pela organização da marcha da maconha em São Paulo.

Com o lema 'A proibição mata: legalize a vida', os manifestantes se reunirão no vão do Masp às 14h, de onde seguem pela avenida Paulista até a rua Augusta, e de lá para a rua da Consolação até a praça da República, onde acontecem os shows. Entre outros, se apresentarão a cantora Andrea Dias, o grupo Soulshakers, além de apresentações de DJs e MCs.

Psiquiatra é contra legalização e diz que "não se brinca com saúde"

Em meio ao debate sobre a maconha, há também quem se oponha à legalização, mesmo no caso da indicação para o uso medicinal. É o caso do psiquiatra Arthur Guerra, diretor do Programa de Álcool e Drogas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clinicas da USP (Universidade de São Paulo).

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Veja mitos e verdades sobre drogas24 fotos

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Maconha não vicia? MITO: apesar de ser uma droga com baixa incidência de dependência, ela tem sim potencial para viciar seus usuários. Estima-se que 10% dos que experimentam maconha acabem se tornando dependentes; o número para quem experimenta heroína chega a 90%. "Em geral, quem começa mais cedo tem mais risco de se tornar dependente, assim como de desenvolver quadros psicóticos, de alucinações e delírios", informa Thiago Marques Fidalgo, psiquiatra do Hospital A.C.Camargo Leia mais Luiz Eduardo Noriega/EFE

O médico conta que há 35 anos atende pacientes com dependência de maconha. "Não vejo estudos científicos consistentes que apontem a legalização como a melhor saída".

Segundo, Guerra, o debate se confunde por posições apaixonadas de ambos os lados. Para ele é preciso mais seriedade para lidar ao lidar com essa questão. "Não se brinca com saúde".

Dados de uma pesquisa da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) dão respaldo ao argumento de Guerra. O estudo estima entre 3,8 milhões de usuários de maconha, em 2011, dois milhões destes também usavam crack simultaneamente.

A reportagem do UOL procurou o deputado Osmar Terra (PMDB-RS), autor do projeto de lei nº 7.663/10, mas até o fechamento desta matéria ele não foi localizado.

Cenário enfumaçado

Para os ativistas da Marcha da Maconha, o PL 7.663/10 é uma reação da ala proibicionista ao avanço de politicas mais liberais.

Até os EUA, que lançou a "guerra às drogas", em 1971, passa por um momento de liberalização. Em 18 Estados americanos, o uso da maconha para fins medicinais está legalizado. Em outros dois, Colorado e Washington, até o uso recreativo da cannabis foi liberado.

"Nos últimos anos, notadamente de uns cinco anos pra cá, temos visto um grande avanço do debate em torno de novas politicas de drogas, nacional e internacionalmente", diz Júlio Delmanto, do Coletivo DAR.

No Brasil, o atual cenário enfumaçado pode ser atenuado pelo julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) da inconstitucionalidade do artigo 28 (que se refere a condutas relativas ao porte para consumo próprio), da Lei de Entorpecentes.

O caso teve início na cela de uma penitenciária de São Paulo, onde foram apreendidas algumas gramas de maconha com um preso.

"Ele foi condenado pelo porte, e a Defensoria Pública de SP recorreu alegando que a coerção contra o uso é inconstitucional, pois viola o principio da intimidade", explica o advogado Mauro Chaiben.

"O processo está em Brasília, atualmente no gabinete do ministro Gilmar Mendes, aguardando pauta para o julgamento, o que pode acontecer em breve", acrescenta o advogado.

Ativistas acreditam que uma decisão favorável pode abrir um precedente que permitirá o fim da prisão para portadores de pequenos volumes de maconha.

"Dados de uma pesquisa da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) dão respaldo ao argumento de Guerra. O estudo estima entre 3,8 milhões de usuários de maconha, em 2011, dois milhões destes também usavam crack simultaneamente."

Destaquei no texto e aqui em cima de novo.

Cadê essa pesquisa da UNIFESP? É esse Sr. Guerra, Osmar Seenterra, o Laranjada... todos se apoiando nessa pesquisa. Cadê ela?

Procurei no site da UNIFESP e vasculhei no google... nada!

Se for o LENAD do Laranjada:

http://inpad.org.br/lenad/

Desafio alguém a encontrar essa associação Maconha/Crack que esses canalhas estão vomitando na mídia.

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  • Usuário Growroom

08/06/2013 - 18h12


ABr080613MCSP-13-2.jpgDaniel
Mello
Repórter da Agência Brasil


São Paulo – Intervenções artísticas e palestras abriram a Marcha da Maconha,
que reuniu na tarde de hoje (8) manifestantes favoráveis à legalização da droga
no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na região central da cidade.
Carregando um cigarro de maconha gigante, o grupo fechou três faixas da Avenida
Paulista e apenas uma ficou livre para deixar passar os ônibus. Aos gritos de
“Ei polícia, maconha é uma delícia”, o protesto seguiu em direção à Praça da
República, onde está prevista uma extensa programação musical durante a
noite.


A organização da marcha calcula que até 5 mil pessoas devem ter participado
nos momentos de maior concentração, enquanto o major Élcio Góes, responsável
pelos 150 homens da Polícia Militar que acompanharam a manifestação, disse que
só faria uma estimativa de público ao final do protesto. Ao fechar ruas e
avenidas importantes, como a Augusta e a Consolação, a marcha consegue, na
opinião de Marcos Magri, atingir um de seus objetivos. “A manifestação de rua
tem como objetivo principal causar impacto na sociedade”, disse.


As discussões levantadas pelo protesto foram representadas por diversos
blocos de organização autônoma, como o antimanicomial, o religioso, o
medicinal, o psicodélico e o contra a internação compulsória. O panfleto
distribuído pela organização do ato coloca entre os problemas causados pela
ilegalidade da droga o encarceramento em massa, a violência do Estado e a
corrupção.


ABr06082013088.jpgO
modelo segue a ideia de que a política de drogas no Brasil passa por diversos
temas, explica uma das representantes do bloco feminista, Gabriela Moncau. “A
gente acredita que o Estado faz uma ingerência indevida sobre o corpo dos
cidadãos”, diz ao fazer um paralelo entre o direito ao uso de entorpecentes e o
direito ao aborto, uma das bandeiras do feminismo. Gabriela destaca ainda que o
tráfico é a maior causa da prisão de mulheres, que encarceradas, muitas vezes,
enfrentam situações piores do que os homens. “Muitas estão em presídios que eram
masculinos e não foram adaptados, tem mictórios no banheiro”, exemplifica.


A dona de casa Ellen Yamada levou o filho Caio, de apenas 2 meses, para
participar da manifestação. “Estou aqui para demonstrar minha revolta pela
ilegalidade da maconha e a legalidade de coisas que fazem muito mais mal e são
vendidas normalmente, como o cigarro e a bebida”, disse ao destacar que acha
esse tipo de contradição uma hipocrisia da sociedade.


As estudantes de história Lívia Filoso e Rhana Nunes foram ao protesto
principalmente para ver a palestra do professor Henrique Carneiro, que leciona
para ambas e falou no início no evento. Apesar da motivação comum, as duas têm
opiniões diferentes sobre o ideal da marcha, que neste ano teve o lema A
proibição mata: legalize a vida. Rhana não acredita que a venda legal de drogas
vá reduzir o tráfico. “Se as pessoas pudessem plantar, eu era a favor. Mas dá
muito trabalho, elas vão continuar indo ao morro, porque vai ser mais barato”,
disse ao comparar a venda de drogas com a de produtos falsificados.


Edição: Andréa Quintiere

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  • Usuário Growroom

Já dizia o velho ditado: O pior cego é aquele que não quer ver.

Logico, se ele "ver" (ja ve, so nao quer aceitar que é a realidade) vai perder esse "imperio" de guerra, feito boa parte por ele mesmo aqui no brasil inclusive

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  • Usuário Growroom

Pô, gostei das matérias. Mas ainda assim apresentam fatos que denigrem a imagem de nossa querida erva sem fundamentos. Pelo menos esse comportamento da mídia se vê cada vez menor, parece que eles estão aceitando mais.

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