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Maconheiro Estatal, Carlos Alberto Sardenberg, O Globo


numtemnicknaum

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  • Usuário Growroom

Para o Brasil não funcionaria a parte d produção pelo governo, concordo. Mas tem que pensar que o Uruguai é pequeno, talvez seja a solução para eles. Difícil é julgar como a pior opção vendo apenas de fora do processo. No mínimo é um começo, coisa que estamos muito longe ainda. Eu particularmente apoio. Melhor que nada. Poder ter seis plantas, trabalhando com sementes, leva metade com diferença de 40 dias. Uma vez por mês colhe três. Com boas técnicas, fert e boa genética tira tranquilo 70g seco por planta. Mais do que bom ter 200g mês, sem esterco e sem ter que viver se escondendo, e sabendo que da porta da tua casa pra fora tem um monte de porco querendo te enquadrar como traficante.

Não pode.

São 6 plantas com colheita anual máxima de 480gr., ou 40gr mensal.

É uma das maneiras de ter acesso a erva, o auto-cultivo.

As outras são por farmácias, ou por clubes que vão cultivar até 99 plantas para membros associados (15 no mínimo, no máximo 45)

Só não sei como vão fiscalizar a produção auto-cultivo caseiro.

Se bem que todos serão registrados.

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  • Usuário Growroom

Essa história de registro é mó lenda.

O usuário não terá seu nome exposto, não constará a existência da carteirinha em nenhum outro setor público que não o relativo à maconha e pronto, o usuário não tem o que temer (a princípio), botando água no chopp do argumento do energúmeno comentarista conservador da CBN.

Assim como o Estado não consegue controlar quem compra maconha ilegalmente, ele igualmente não terá como controlar quem cultiva, ele não terá meios de fiscalizar todos aqueles que estão cultivando.

Fiquem frios, a letra da lei é uma, a realidade social é outra.

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  • Usuário Growroom

MACONHA

'Diga a esse velho que não minta', afirma Mujica sobre chefe antidrogas da ONU
Presidente de junta de fiscalização de entorpecentes disse que não conseguiu se encontrar com autoridades uruguaias
por OperaMundi publicado 13/12/2013 15:34
Comments


São Paulo – O presidente do Uruguai, José Mujica, pediu hoje (13) ao presidente da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife) da ONU, Raymond Yans, que "não minta" quando disser que as autoridades do país não quiserem recebê-lo. Ele também acusou o oficial de ter um discurso duplo sobre a maconha. "Diga a esse velho que não minta: comigo qualquer um se reúne na rua. Que venha ao Uruguai e se reúna comigo quando quiser. Que não fale para a tribuna", afirmou. “Porque está em um posto internacional, acredita que pode dizer qualquer mentira.”

Yans criticou duramente o Uruguai por aprovar uma lei que permite o cultivo e a venda de maconha e afirmou que não conseguiu dialogar com as autoridades do país sobre o tema. Ele se queixou que as autoridades uruguaias o permitiram viajar para manter um encontro direto com Mujica.
Por isso, Mujica acusou Yans de manter um discurso duplo sobre o tema e pediu ao representante da ONU que fosse claro com "o que se passa em um monte de Estados norte-americanos, onde cada um deles, só com a capital, superam a população do Uruguai".

"Ou ele tem dois discursos, um para o Uruguai e outro para os que são fortes?", questionou o líder, em alusão à diferente reação da Jife perante a legalização da maconha na nação sul-americana, de 3,3 milhões de habitantes, e a aprovação de leis similares em vários estados dos Estados Unidos.

De acordo com o chefe da Jife, a lei uruguaia viola a Convenção sobre drogas de 1961, da qual o país é signatário. O texto, aprovado no Senado do país nesta semana, ainda precisa ser sancionado. A nova norma dispõe sobre a criação de um ente estatal regulador encarregado de outorgar licenças aos consumidores e controlar a produção e distribuição da droga, que será feita em clubes e farmácias.

Fonte:Rede Brasil Atual

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  • Usuário Growroom

Tóiiiinnn...toma essa Yans/Onu.

um perpetual bem feitinho, com complementacao das farmacias, sussa....

40g mais 480g.... (Vai provar que num acabei de colher pro ano todo...)

Pelo q entendi da lei uruguaia, quem se cadastra para ter a permissão do auto cultivo, não terá permissão para comprar na farmácia, bem como fazer parte dos clubes. É tipo, uma coisa ou outra.

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  • Usuário Growroom

Tóiiiinnn...toma essa Yans/Onu.

Pelo q entendi da lei uruguaia, quem se cadastra para ter a permissão do auto cultivo, não terá permissão para comprar na farmácia, bem como fazer parte dos clubes. É tipo, uma coisa ou outra.

Households will be allowed to grow up to six plants each and harvest up to 480 grams, or a little more than 1 pound, of pot a year. Cooperatives, known as "growers clubs," may grow up to 99 plants together, Uruguayan newspaper La Republica said.

Residents may also buy up to 40 grams of marijuana at $1 a gram from licensed pharmacies a month, the equivalent of about 60 cigarettes.

pelo q eu entendi num ee bem assim

http://www.upi.com/Top_News/World-News/2013/12/11/Uruguay-legalizes-marijuana/UPI-39821386743400/?spt=rln&or=1

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  • Usuário Growroom

6 plantas simultâneas.... Se baterem na porta e ter 7 da problema. Não teria nem como controlar se fosse por ano...

Vai ter três opções de cadastro: auto, cooperativa e farmácias (governo).

Se tu tirar a carteira pra farmácia e chegarem na tua casa e tiver plantas... Problema...

Mas aí tem a mina do cara que não fuma, o parente, e assim o cara da um jeito.

Cooperativa até 99 plantas, mas não sei o mínimo de integrantes.

6 plantas para auto, com mão boa e perpetuar como o mestre canadense falou é o ouro. Pra uma lei nova é duka. Com o tempo vão ver todos os benefícios, talvez mudem a lei, ou afrouxem a fiscalização.

Enquanto eles avançam a passos "modestos", nós retrocedemos a passos largos se a nova lei anti drogas for aprovada. Se hoje é uma porcaria, imagina se aprova essa bagaceirice?

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  • Usuário Growroom

Mujica me representa!

A ONU não falou nada sobre a Califórnia, e não deveria falar mesmo, agora condenar o Uruguai é demais, essa organização só serve para fazer filantropia em áreas carentes do mundo, só que a que preço? Quais "valores" eles estão passando adiante?

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  • Usuário Growroom

Eu acho que eles colocam coisas como "máximo 6 plantas" pra platéia não reclamar muito...na prática duvido que vão ficar entrando na casa dos growers e contando as plantas.

Isso é só o começo, depois q o pessoal acostumar vão melhorando as regras

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  • Usuário Growroom

Mujica me representa!

A ONU não falou nada sobre a Califórnia, e não deveria falar mesmo, agora condenar o Uruguai é demais, essa organização só serve para fazer filantropia em áreas carentes do mundo, só que a que preço? Quais "valores" eles estão passando adiante?

A ONU é uma tentativa da elite em criar um poder único, governo único mundial, como preferirem. Para quem conhece de Direito sabe o que isso significa, sua liberdade indo para o saco.

Basta assistir uma aula de Direito Internacional, que verá esse pensamento sendo doutrinado. Tive esses tempos e perguntei ao professor, ele é totalmente favorável a um governo único, pois segundo ele facilitaria as relações internacionais.

Tal governo, se existisse, iria acabar com os costumes, mais ou menos o que acontece no Brasil com o poder do governo federal, enquanto os estados pouco podem legislar sobre inúmeros temas, os que estão em Brasília cagam na nossa cabeça.

Poder centralizado fede.

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  • Usuário Growroom

Interessante notar que no Globo já se ultrapassa a legalização e já se discute modelos... Acho uma pena que o modelo da Espanha seja pouco discutido, talvez até por ser uma gambiarra... Para mim a cooperativa canabica é o equilíbrio entre o mercado e o interesse público.

Também acho!!!

Cooperativismo é coisa de maconheiro e é o canal!!!

As cooperativas deveriam ser responsáveis por todo o plantio, o estado pela distribuição legal da erva."no caso uruguaio é claro"

Agora, o que cada um vai querer plantar em casa é de cada um né, esse papo de seis plantas é só para ir acostumando as pessoas ao inevitável, duvido que fiquem regulando, dando batidas e operações policiais para ver quanto cada um tá plantando.

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  • Usuário Growroom
The Economist’s country of the year Earth’s got talent Resilient Ireland, booming South Sudan, tumultuous Turkey: our country of the year is… Dec 21st 2013 | From the print edition
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HUMAN life isn’t all bad, but it sometimes feels that way. Good news is no news: the headlines mostly tell of strife and bail-outs, failure and folly.

Yet, like every year, 2013 has witnessed glory as well as calamity. When the time comes for year-end accountings, both the accomplishments and the cock-ups tend to be judged the offspring of lone egomaniacs or saints, rather than the joint efforts that characterise most human endeavour. To redress the balance from the individual to the collective, and from gloom to cheer, The Economist has decided, for the first time, to nominate a country of the year.

But how to choose it? Readers might expect our materialistic outlook to point us to simple measures of economic performance, but they can be misleading. Focusing on GDP growth would lead us to opt for South Sudan, which will probably notch up a stonking 30% increase in 2013—more the consequence of a 55% drop the previous year, caused by the closure of its only oil pipeline as a result of its divorce from Sudan, than a reason for optimism about a troubled land. Or we might choose a nation that has endured economic trials and lived to tell the tale. Ireland has come through its bail-out and cuts with exemplary fortitude and calm; Estonia has the lowest level of debt in the European Union. But we worry that this econometric method would confirm the worst caricatures of us as flint-hearted number-crunchers; and not every triumph shows up in a country’s balance of payments.

Another problem is whether to evaluate governments or their people. In some cases their merits are inversely proportional: consider Ukraine, with its thuggish president, Viktor Yanukovych, and its plucky citizens, freezing for democracy in the streets of Kiev, even though nine years ago they went to the trouble of having a revolution to keep the same man out of office. Or remember Turkey, where tens of thousands protested against the creeping autocracy and Islamism of Recep Tayyip Erdogan, the prime minister-cum-sultan. Alas, neither movement has yet been all that successful.

Definitional questions creep in, too. One possible candidate, Somaliland, has kept both piracy and Islamic extremism at bay, yet on most reckonings it is not a country at all, rather a renegade province of Somalia—which has struggled to contain either. As well as countries yet to be, we might celebrate one that could soon disintegrate: the United Kingdom, which hasn’t fared too badly, all things considered, since coming into being in 1707, but could fracture in 2014 should the Scots be foolhardy enough to vote for secession.

And the winner is

When other publications conduct this sort of exercise, but for individuals, they generally reward impact rather than virtue. Thus they end up nominating the likes of Vladimir Putin, Ayatollah Khomeini or, in 1938, Adolf Hitler. Adapting that realpolitikal rationale, we might choose Bashar Assad’s Syria, from which millions of benighted refugees have now been scattered to freezing camps across the Levant. If we were swayed by influence per head of population, we might plump for the Senkaku (or Diaoyu) islands, the clutch of barren rocks in the East China Sea that have periodically threatened to incite a third world war—though that might imply their independence, leading both China and Japan to invade us. Alternatively, applying the Hippocratic principle to statecraft, we might suggest a country from which no reports of harm or excitement have emanated. Kiribati seems to have had a quiet year.

But the accomplishments that most deserve commendation, we think, are path-breaking reforms that do not merely improve a single nation but, if emulated, might benefit the world. Gay marriage is one such border-crossing policy, which has increased the global sum of human happiness at no financial cost. Several countries have implemented it in 2013—including Uruguay, which also, uniquely, passed a law to legalise and regulate the production, sale and consumption of cannabis. This is a change so obviously sensible, squeezing out the crooks and allowing the authorities to concentrate on graver crimes, that no other country has made it. If others followed suit, and other narcotics were included, the damage such drugs wreak on the world would be drastically reduced.

Better yet, the man at the top, President José Mujica, is admirably self-effacing. With unusual frankness for a politician, he referred to the new law as an experiment. He lives in a humble cottage, drives himself to work in a Volkswagen Beetle and flies economy class. Modest yet bold, liberal and fun-loving, Uruguay is our country of the year. ¡Felicitaciones!

19 de Dezembro de 2013 12h22 atualizado às 12h40

Revista 'The Economist' elege Uruguai o país do ano de 2013

A revista britânica The Economist escolheu o Uruguai como o país de 2013, em grande parte pela pioneira legalização da maconha.

"As conquistas mais dignas de menção são, acreditamos, aquelas reformas inovadoras que não se limitam apenas a melhorar um país, mas que, se imitadas, poderiam beneficiar o mundo", afirma a revista.

A legalização e regularização da venda e consumo da maconha "é uma mudança tão claramente razoável, que encurrala os criminosos e permite às autoridades concentrar-se em delitos mais graves, que nenhum outro país as executou", completa o editorial.

saiba mais

"Se outros a seguissem, e se fossem incluídas outras substâncias, o dano que estas drogas causam ao mundo seria drasticamente reduzido", afirma a revista, que há muitos anos defende uma mudança nas políticas de combate às drogas baseadas na repressão, por considerar que fracassaram.

A Economist recorda ainda que o Uruguai também legalizou o casamento gay em 2013, uma reforma "que aumentou a quantia mundial de felicidade humana sem custo financeiro".

A revista elogia o presidente José Mujica e sua "franqueza incomum para um político", recordando seu estilo de vida austero. "Vive em uma casa modesta, dirige um Fusca antigo e voa na classe econômica".

"Modesto, mas corajoso, liberal e amante da diversão, o Uruguai é nosso país do ano. Felicitações!", conclui a revista.

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  • 2 weeks later...
  • Usuário Growroom

Eu acho que o buraco é mais embaixo, com a legalização no Uruguay será possível ampliar os vários estudos que já vem sendo feito há um tempinho, usos medicinais, impacto social, usos industriais entre outros e aí as mentiras que esses proibicionistas tentam sustentar por quase 1 século vão cair todas. Eu acho que esse é o verdadeiro cagaço deles. Vale lembrar que o Uruguay é o país com menor índice de corrupção e maior índice de alfabetização da América Latina, os caras já legalizaram o aborto e o casamento gay, lá é bem diferente do Brasil ...

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