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A Matéria Mais Completa Sobre A Descriminalização No Uruguai


fangorn

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  • Usuário Growroom

O que você acha sobre a legalização da maconha no Uruguai?

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“As drogas são tão velhas quanto o mundo, o narcotráfico é que é um fenômeno moderno”, diz o Presidente do Uruguai, José “Pepe” Mujica, em entrevista ao jornal Zero Hora.

O Uruguai é o primeiro país do mundo a colocar nas mãos do Estado o plantio, a distribuição e a venda de maconha. A proposta de legalização passou com facilidade pela Câmera dos Deputados e foi aprovada também pelo Senado no último dia 10 de dezembro, com 16 votos a favor e 13 contra.

A maconha será vendida de maneira oficial pelo governo uruguaio em farmácias com o preço de US$ 2,50 por grama – valor que condiz ao praticado atualmente pelo mercado negro. O consumo só será permitido a cidadãos uruguaios maiores de 18 anos, devidamente registrados. A compra da erva se limita a no máximo 40 gramas mensalmente e os usuários também tem direito a plantar até seis pés de maconha em suas casas.

O governo do Uruguai fica responsável pelas campanhas de educação, prevenção e tratamento que acompanharão a regulamentação. O principal objetivo da legalização, segundo o governo uruguaio, é a descriminalização da maconha, pois o tráfico de drogas é o responsável por um quarto das mortes causadas por armas de fogo na América Latina, segundo um relatório da ONU divulgado em 2011.

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Para iniciar um debate, convidamos brasileiros de classe média de diversas profissões e regiões do país, para darem a sua opinião sobre o tema. Acreditamos que esta é uma discussão importante e que deve ser tratada com seriedade para que possamos entender quais são os benefícios e os malefícios da legalização.

É importante acrescentar que foi difícil encontrar pessoas com opinião contrária à legalização, tentamos contato com os que comentaram contra em matérias sobre o tema em diversos sites e eles não manifestaram interesse em participar.

21 opiniões de brasileiros sobre a legalização da maconha no Uruguai

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Vilma Regina, 47 anos, Instrutora de Autoescola

Gerhard Brêda, 24 anos, Jornalista

“Eu acho que está certíssimo. Cada um que faça o que quer e tenha direito às suas escolhas. As pessoas podem entrar no mercado e comprar um caixa de uísque se quiserem, e por que então não podem comprar um cigarro de maconha? Não é a mesma coisa? Álcool é até pior.”

Alexandre Inagaki, 40 anos, Jornalista e autor do livro “Pensar Enlouquece, Pense Nisso”

“A maconha foi difamada no começo do século XX na tentativa de defender interesses econômicos e sociais dos grupos dominantes. A proibição e a repressão, com um século na bagagem, não alcançaram nenhum resultado perceptível.

O simples fato do Uruguai estar disposto a experimentar políticas novas para resolver problemas novos mostra que eles tem uma democracia muito mais evoluída do que o provincianismo praticado aqui no Brasil. Por que maconha é ilegal no Brasil? Porque é. Essa é, infelizmente, a explicação oficial.”

Camila Martins, 37 anos, Advogada

“A esta altura do campeonato, está claro que o combate às drogas, nos moldes como é feito por governos do mundo inteiro, não tem apresentado resultados satisfatórios. Por isso penso que a iniciativa do governo uruguaio, sob o comando da liderança inovadora de José Pepe Mujica, é corajosa e certamente será acompanhada de perto pelo mundo todo.”

“Mujica tirou a peneira do sol. Eita velhinho sábio! Eu não fumo mais maconha, mas já fumei! E esses baseadinhos não me fizeram mal não. Nunca fui presa, mas poderia ter sido. Tinha medo, mas né? Aquilo era uma diversão, nada demais! Eu também vi muita gente encrencada com a polícia por causa disso, sempre achei um absurdo.

A polícia devia estar correndo atrás de bandido, traficante, oh wait! traficantes, os principais responsáveis pela violência no país! Ah, que velhinho sábio esse Mujica. Tirou a peneira do sol e legalizou um negócio que sempre existiu ‘às escuras’. Simples e sem frescura. Chega de traficante, né? Enquanto isso aqui no Brasil a gente apenas acena pro Uruguai lá de longe, enquanto esperamos outro helicóptero da família Perrela cair nas nossas cabeças!”

Eli Ângela Croffi de Camargo, 67 anos, Pedagoga e autora do livro “Por um Fio – Uma luta contra a Hepatite C”

Del Omo, 27 anos, Professor de Sociologia

“Eu não sei. Tenho a impressão que não vai dar certo e as drogas existem e estão ai, destruindo as pessoas. Droga, o nome já diz… cigarro, álcool, etc. Os próprios remédios são drogas, mas precisamos deles para a cura de uma doença. Agora me diga o que há de bom na legalização de drogas? Nem todos estão preparados para isso e usar por usar não leva a nada. Uso medicinal, controlado? Até que sim.”

Carlos Miranda Garcia, 51 anos, Produtor Musical

“Esta é uma medida só não menos necessária que a necessidade de abortos seguros, legais e gratuitos.”

Vanessa Corazza de Mattos, 27 anos, Publicitária

“Mesmo não sendo usuário acho justa a legalização se ela for inclusiva para os traficantes. Que eles sejam perdoados, empregados, instruídos e que ganhem cursos profissionalizantes. Eles também precisam ser legalizados, e integrados à sociedade, senão estaremos criando uma legião de assaltantes, ladrões e outras contravenções mais.

E que também todas as drogas sejam liberadas. Mas que existam campanhas educativas sobre o perigo delas, incluindo álcool e o café. É preciso oferecer discernimento e distinção entre elas. Acho um erro essa teoria da escada que mistura as drogas como se todas fossem a mesma porcaria. É injusto e perigoso.”

“A legalização da maconha no Uruguai é no mínimo uma decisão inteligente e diretamente estratégica para combater o tráfico de drogas. Sem apologia, sem incentivo, mas uma decisão de respeito aos usuários que não precisam procurar criminosos para obter o que buscam.”

Bruna Ballarotti, 28 anos, médica e militante do Fórum Popular de Saúde de SP

Anônimo (a pessoa preferiu não se identificar)

“A regulamentação do mercado da maconha no Uruguai deve servir de exemplo para o Brasil. Nadando na contramão das evidências científicas, o Brasil segue no modelo de ‘guerra às drogas’ cujo maior alvo acaba sendo a população negra, pobre, periférica. A falsa ‘epidemia do crack’ esconde que, na verdade, a droga que mais causa doenças e mortes no Brasil é o álcool.

As evidências mostram que a proibição e criminalização das drogas não impede as pessoas de usarem substâncias psicoativas, como sempre o fizeram. E mais, pioram consideravelmente a saúde do usuário por não haver qualquer tipo de controle sobre a qualidade do material consumido (quando o único regulador é o lucro do tráfico), por haver risco embutido ao comprar as substâncias controladas pelo tráfico, por dificultar o tratamento adequado dos casos dependência química.

O Estado regular a produção, comercialização e consumo de substâncias psicoativas é certamente um marco civilizatório que precisamos buscar no Brasil, e a notícia que vem do Uruguai nos traz um alento.”

Flávia Ferreira, 24 anos, Assessora de Imprensa

“Eu concordo com a legalização. Acho que é essa a tendência, tendo em vista o que está acontecendo também nos Estados Unidos. Acho que cada um pode decidir o que é melhor para si no caso da maconha. Lógico que isso não vale para drogas que acabam com as pessoas, como o crack. Dependendo do resultado no Uruguai, outros países poderão também seguir o mesmo caminho.”

Ricardo Bonafé, 27 anos, Comerciário

“A lei uruguaia representa um grande avanço para a política de drogas mundial, uma vez que a preocupação é realmente tirar o poder da comercialização dessas substâncias das mãos do poder paralelo.

Regulamentar é controlar o mercado e é também prover um consumo mais consciente. Sabemos que essa legalização vai permitir que a maconha se transforme em um objeto de estudo, possibilitando descobertas de novos benefícios da erva, que vão além da amenização da ansiedade, das dores da quimioterapia e das epilepsias.

Esperamos que o Brasil saia dessa postura atrasada em relação a sua política de entorpecentes e adote um caminho que foge das internações compulsórias, da prisão de usuários de drogas – que são em sua maioria negros e moradores das comunidades e subúrbios – e que fique bem longe dos ideias do PLC 37, do deputado Osmar Terra.”

“O modelo adotado pelo Uruguai é muito correto para o país visto que o contingente populacional deles é bem menor que o brasileiro. A criação da lei vem de encontro ao combate ao tráfico, sendo a maconha a ‘primeira’ droga ilegal usada pela maioria. Pelo lado econômico, você aumenta receita, já que o controle da produção, da distribuição e da venda será controlado pelo governo, o que impulsiona os negócios.

Infelizmente, não vejo o Brasil preparado para esse modelo, seria preciso um modelo gradativo de legalização passando por etapas que culminem com a maior educação do povo (essa educação precária que temos hoje em nada ajudaria no processo). Quem sabe em um primeiro momento a descriminalização e mais para frente a total legalização.”

Fernando Souza Filho, 47 anos, Editor de Revistas

Tomás Chiaveri, 32 anos, autor do livro-reportagem “Festa Infinita – O Entorpecente Mundo das Raves” e do romance “Avesso”

“Existem muitos lados nessa história e muito ‘achismo’. Primeiro, há uma falsa impressão de que isso vai ajudar a combater o tráfico de drogas. Ilona Szabo de Carvalho, diretora do Instituto Igarapé e coordenadora-executiva da Comissão Global de Políticas sobre Drogas, disse à rádio CBN que esse tipo de medida é pouco efetiva para combater o tráfico, visto que a demanda é muito maior do que a liberação legal.

Além do mais, há o lado da saúde pública: maconha é mais nociva do que o cigarro, o THC possui mais de quatro mil substâncias tóxicas, ataca os pulmões com a mesma agressividade do cigarro comum. O cigarro de maconha tem cinco vezes mais monóxido de carbono e quatro vezes mais alcatrão do que o cigarro de tabaco, segundo a British Lungs Foundation.

A falácia de que ‘uma erva natural não pode te prejudicar’ não tem qualquer fundamento científico. Se já temos um número alto de pessoas que sobrecarregam a saúde pública com problemas relacionados ao tabaco, agora a tendência é aumentar com doenças relacionadas ao uso da maconha. O uso prolongado da maconha afeta os espermatozoides, causa impotência e imbeciliza a pessoa, que se torna socialmente tão desagradável quanto um bêbado.”

Butcher Billy, 35 anos, Diretor de Criação

“Já fumei o suficiente para saber que não gosto dos efeitos que a maconha provoca em mim, o que me permite escrever sem qualquer paixão. Apesar de nunca ter comprado, nas vezes em que tive contato com a droga, seja na forma de baseado, seja na forma bruta, enrolada em filme plástico ou em papel alumínio, sempre convivi com a incômoda certeza de que aquilo me aproximava do mundo do tráfico, de pessoas capazes de matar a sangue frio e com requintes de crueldade.

E é por romper essa relação que a experiência do Uruguai é uma excelente notícia. No mundo ideal, maconha (e outras drogas) deviam ser vendidas mais ou menos como os cigarros hoje. Com propaganda proibida, alertas aos riscos de saúde e impostos altos, revertidos para tratamento e prevenção. Assim também seria possível recuperar boa parte dos postos de trabalho que hoje estão na mão do tráfico. Carteira assinada em vez de três oitão e AK-47.”

Ricardo Camargo, 32 anos, Analista de Marketing

“Tendo em vista as fracassadas políticas de repressão ao combate ao narcotráfico, acredito que o Uruguai vem com uma solução, que coloca o estado como controlador do sistema de venda e produção da planta, desonerando o estado do papel de reprimir uma demanda que sempre vai existir.

E o fizeram de uma forma direta, sem hipocrisias, sem truques jurídicos ou soluções de contorno para viabilizar o projeto. Tudo de forma democrática. O Uruguai já é referência na América do Sul quando se trata de assuntos ligados à sua sociedade e seus anseios por mudanças.

O processo que esse país iniciou com a legalização trará mais renda para o país e colocará o problema da droga na esfera da saúde. O sistema de polícia focará suas ações no que realmente prejudica a sociedade e desarticulará o narcotráfico, trazendo mais segurança para toda a sociedade.”

“Todo e qualquer esforço no combate ao tráfico de drogas é importante, porém a legalização sempre é um experimento antropológico. Há pontos positivos muito interessantes como a diminuição da criminalidade. Mas o risco em liberar qualquer produto que é ilícito em um país e não em outro é, além de ampliar a exposição das pessoas às drogas, causar uma migração turística em busca delas.

Como a legislação atenderá apenas a maiores de 18 anos, o tráfico ilegal irá atuar cada vez mais em busca de crianças e adolescentes para se sustentar. Mesmo em países onde já existe uma legislação mais flexível em relação ao consumo de drogas, a questão nunca deixou de ser tratada como um problema de saúde pública.”

Kadu Araújo, 29 anos, Relações Públicas

João José de Oliveira Negrão, 56 anos, Jornalista, Doutor em Ciências Sociais e Professor Universitário

“Se eu disser que acho a atitude do governo Uruguaio um exemplo a ser seguido, estarei assumindo – no mínimo – uma postura hipócrita. Careta assumido, por educação familiar e questões pessoais, nunca concordei com o uso deliberado da maconha. Sou totalmente contra, a ponto de arrumar encrenca com vizinho e o escambau. Estou certo em agir assim? Nunca disse isso. Só que esta é minha postura. Assim como o Uruguai resolver assumir uma – justificando o combate ao narcotráfico e violência.

Se isso vai funcionar ou não, só o tempo dirá. Segundo o chanceler do país, a primeira mudança notada foi a quantidade de solicitações de visto de residência para estrangeiros. ‘A ideia não é gerar um turismo de maconha’, disse. Esperava o que? Agradeça o giro na economia que isso pode gerar, pelo menos. Essa medida pode conseguir muitas coisas, mas ao meu ver, combater o tráfico não será uma delas.”

“Entendo que esta experiência será interessante. Não estou entre aqueles que afirmam que a maconha não faz mal nenhum. Faz, sim. Mas certamente o proibicionismo e o consequente tráfico clandestino que ela gera, com suas estruturas de crime organizado mundialmente, faz muito mais.

A experiência histórica da chamada Lei Seca nos EUA — que foi por onde a Máfia, com a produção de bebidas clandestinas, ampliou e consolidou sua presença naquele país — mostra que a proibição pura e simples atende, ainda que não intencionalmente, mais aos interesses do tráfico que os da sociedade.”

Thiago Deserto Vasconcelos, 26 anos, Programador de Games

Bruno Benites, 29 anos, Médico

“Já começo explicando que não sou usuário de maconha. Conheço algumas pessoas que a utilizam regularmente e se sentem muito bem. Isso em nenhum momento influenciou o caráter delas. Quando estive em Amsterdam pude ver o modelo funcionando de perto, por isso não vejo como um dano à sociedade.

Vejo o caso da liberação da maconha no Uruguai como um passo importante para a sociedade mundial. Porém, não me arrisco a dizer que todos os países estão preparados psicologicamente para suportar uma decisão como essa. Acredito que, antes de tudo, uma educação teria que ser disponibilizada para todos, e com o tempo as pessoas poderiam pensar com base em fatos e estudos mais do que com preconceito.

Imagino que o custo gerado para manter a maconha regularizada seria muito inferior ao custo atual para mantê-la ilegal. Como um todo a sociedade ganharia em termos de segurança e o país em arrecadação de impostos.”

“A medida do governo uruguaio descriminaliza o uso da maconha, mas pressupõe certo controle sobre sua produção e circulação, além de medidas educativas. É uma situação pioneira, e pode realmente diminuir a violência relacionada ao tráfico. Por outro lado, não necessariamente aumentaria o número de usuários nem dependentes químicos. Medidas de outros países já têm mostrado que o uso controlado, ao contrário da repressão, traz melhores resultados nos casos que necessitam de tratamento para dependência.”

A opinião de um brasileiro que vive em Amsterdam

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Conversamos com Daniel Duclos, um brasileiro que mora em Amsterdam há seis anos com a mulher e a filha. Ele é dono do blog Ducs Amsterdam onde escreve artigos sobre a cidade e a sua experiência fora do Brasil. Abaixo fizemos algumas perguntas relacionadas à política de drogas na Holanda. Aproveite!

Geekness – Qual é a atual situação política de drogas na Holanda?

Daniel Duclos – As drogas na Holanda são proibidas, sim, incluindo a maconha. O cultivo e uso de maconha é uma contravenção. Porém, o que acontece na prática é que a maconha, como é uma “droga leve” é tolerada, ou seja, a lei não é aplicada caso se siga algumas diretivas e regras.

Por exemplo, ser vendida em estabelecimentos específicos (os coffeeshops), que não podem servir a menores de 18 anos. A posse de pequena quantidade (até 5 gramas) é tolerada e, na prática, não resulta em nenhuma pena. Mesma coisa para o cultivo: pequenas quantidades são ignorados e na prática, liberadas.

E as pessoas acham que o choque de lei versus prática é coisa só do Brasil. Eu sempre acho curioso quando as pessoas citam a Holanda como um dos países mais liberais do mundo em relação à droga; não é o mais liberal nem da Europa – Portugal e República Tcheca, por exemplo, são bem mais liberais.

Existe um problema relacionado ao turismo de drogas? Como isso está sendo tratado pelo governo holandês?

Esse problema passou a existir mais com a União Européia – com as fronteiras abertas, ficou muito fácil pessoas de um país, onde é mais estrito na aplicação da lei, viajar para a Holanda com o objetivo de usar a maconha sem medo de repressão.

Esse problema ficou mais agudo nas cidades de fronteira, onde “ir pra outro país” mais significa atravessar a rua e andar poucos quilômetros. É preciso entender que Amsterdam é no geral um caso a parte dentro da Holanda.

Quando o governo tentou impor uma lei que limitaria a venda da maconha nos coffeeshops aos moradores, houve grande controvérsia. As cidades de fronteira, notadamente Maastricht e Rosendaal comemoraram (e, de fato, pressionaram pela aprovaçãoo da lei), mas Amsterdam não, e se revoltou.

Em Amsterdam, o turismo é um grande negócio e, sim, os coffeeshops são uma atração da cidade. A perda dessa atração iria afetar muita gente, além dos diretamente envolvidos no comércio tolerado da maconha, e houve muita pressão para lei não ser posta em prática.

No final das contas, o governo cedeu à pressão e deixou que cada cidade decidisse sua política. Amsterdam imediatamente declarou que nada iria mudar.

O que você pensa sobre a atitude do Uruguai em legalizar por completo a maconha?

Eu não conheço a realidade do Uruguai, então não posso falar especificamente sobre o caso dele.

O que eu acho é que no caso da Holanda, a tolerância é uma boa política, e acredito que o uso de maconha deveria ser totalmente legalizado, com regulamentação inclusive para produção. Um dos problemas que a Holanda evita tocar: se a produção em larga escala é proibida, mas a venda é tolerada, de onde vem o suprimento dos coffeeshops? Quem está produzindo isso? É produzida aqui ou importada? Se é aqui, é ilegal e é reprimida. Se é trazida de fora, é tráfico internacional. Na minha opinião, essa caixa preta deveria ser aberta e esclarecida, com uma política clara de produção.

Curiosamente, eu sou a favor da inteira legalização na Holanda sem ser usuário (minha droga é uma cerveja a cada duas semanas). Eu sou a favor da legalização porque acho que resulta em uma sociedade melhor. Eu acredito que ao legalizar o comércio, diminui-se a criminalidade e marginalidade associada à venda da maconha. Ao fornecer uma alternativa legítima a quem quer vender e comprar há duas boas vantagens: a figura do traficante se torna supérflua e é possível efetuar um controle sobre o consumo.

Ao reprimir o comércio legalizado, você tem um aumento de criminalidade e, ao mesmo tempo, um uso indiscriminado da droga; um traficante vende para quem tem dinheiro, seja a idade que for. Um dono de coffeeshop, que precisa de licença da prefeitura, paga imposto e tem medo de perder o negócio, segue as regras.

Ou seja: eu não sou usuário, mas advogo em causa própria a legalização da maconha na Holanda, porque me benefecio indiretamente de uma sociedade mais sadia em resultado dela. Vejo os resultados da política de tolerância com as drogas e acredito que deveria ser levada à total regulamentação da maconha.

Na Holanda. Deixo claro que as realidades de cada país devem ser levadas em conta na hora de se fazer o argumento; por isso não opino sobre a opção do Uruguai, já que desconheço a realidade desse país. Em princípio parece uma boa ideia, mas podem haver fatores que desconheço influenciando a situação.

marcha-da-maconha.jpg Beber vinho é bonito e fumar maconha é coisa de marginal. Mas não é a mesma coisa?

Respeitamos todos os tipos de opiniões sobre o assunto, há muitos pontos realmente importantes a serem pensados e é exatamente por isso que propomos esta discussão. O fato é que o mundo todo consome maconha. E é algo que nunca será impedido, pois não há como vencer essa batalha. O que fazem no Uruguai agora é regulamentar. Escolher entre o tráfico e o crime ou arrecadar dinheiro e impostos legalmente com isso. É uma visão moderna e que pode ter muito sentido.

De acordo com o documentário da BBC “Maconha, a Erva Maldita”, as Nações Unidas concluem que quase um em cada 20 adultos na Terra usam maconha todos os anos. O documentário também aponta que a maconha é mais utilizada do que todas as outras drogas ilícitas juntas nos Estados Unidos.

Outro documentário sobre o tema é o canadense Grass, do diretor Ron Mann, que mostra um pouco da história da maconha nos Estados Unidos, os interesses políticos e econômicos por trás da erva e até as propagandas para assustar a população. Em uma delas, por exemplo, a maconha é apresentada como causadora de histeria e agressividade, a ponto de fazer pessoas matarem umas as outras. Além de ser largamente atribuída como “droga de negros”, a cannabis foi historicamente alvo de represálias por interesses políticos. E essa imposição repercutiu para outras áreas do mundo.

O gráfico abaixo, desenvolvido pela Universidade de Bristol, entretanto, apresenta o dano físico e social causado pelas drogas. A maconha está na 11º colocação, enquanto o álcool está na 5º e o tabaco está na 9°. Drogas como a heroína e a cocaína encabeçam a lista.

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A maconha é uma droga mais leve que o álcool e que qualquer outra droga. Tanto que é usada como produto medicinal. Fernando Gabeira escreve: “Os efeitos mais comuns: relaxamento, alteração do humor, redução da agressividade — nos autorizam a afirmar que a maconha leva a um estado contemplativo. Independente da presença da espiritualidade, é uma experiência humana para muitos indispensável.”

Não seria mais lógico então proibir o tabaco e o álcool ao invés da maconha? Infelizmente, o mundo é todo ao contrário e sempre houve um lobby enorme contra isso. Bloqueiam pesquisas sobre o assunto, evitam estudos científicos. Preferem encher a população de drogas sintéticas, pois é mais lucrativo.

“É um estudo difícil de ser conduzido. O que se sabe é que de 5% a 8% dos usuários da droga ficam dependentes. A porcentagem é baixa se comparada a outras substâncias, como nicotina, cocaína ou heroína”, diz o biólogo Lucas Maia, doutorando em Saúde Coletiva da Universidade Federal de São Paulo e pesquisador do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, ao site G1.

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O que acontece de ruim é que muitos empresários querem pegar esse mercado e transformar em puro lucro também – e fazer com que as pessoas consumam como cigarro. Isso já está rolando nos Estados Unidos. Mas já é outra história. Ninguém consegue fumar um pacote de cigarro de maconha diariamente e isso nem tem sentido.

O ponto é tirar o poder do mercado das mãos dos criminosos, controlá-lo e usá-lo para o benefício próprio do governo. Julio Calzada, secretário-geral da Junta Nacional de Drogas do Uruguai, não defende que a maconha seja inofensiva, mas afirma que o processo de legalização do consumo e a regulamentação da comercialização permitirão que se controle um mercado que hoje está nas mãos de criminosos.

Admiramos a postura corajosa de José “Pepe” Mujica e ficamos na torcida para que seja um movimento benéfico para o Uruguai. Torcemos também para que a atitude do país vizinho faça as pessoas pensarem racionalmente sobre o assunto e possam discutir livres de estigmas, tabus e preconceitos.

“Espera-se que este processo seja permeado de educação e informação e que a estrutura de atenção aos usuários de drogas do Uruguai seja ampliada e qualificada. No Brasil, conseguiu-se reduzir drasticamente os problemas relacionados ao consumo do tabaco com política semelhante. Todavia, houve investimento maciço em informação e campanhas educativas.”

Abaixo alguns vídeos e links sobre o assunto. Confira!

Mujica: “Não legalizamos a maconha. Regulamos um mercado que já existe” O que a mídia diz Para descontrair Recomendamos a leitura dos seguintes textos

O mal exemplo do Uruguai!
Maconha, e daí?
MACONHA, por Drauzio Varella
A Verdade Sobre a Maconha
O que o Brasil pode aprender com o Uruguai, o 1º país a legalizar a maconha por completo
12 perguntas que todo mundo faz sobre a legalização da maconha no Uruguai
Entenda os efeitos do uso da maconha no organismo humano
Drogas são toleradas. Desde que isso te torne um bom e dedicado trabalhador

Sinta-se à vontade para expressar a sua opinião, pois esta é uma discussão importante e que deve ser debatida por todos os brasileiros e brasileiras.

Para fins de direitos autorais declaro que as fotos não são de minha autoria e o autor não foi identificado.

Texto: Paula Romano e Flávio Croffi

Fonte:
http://geekness.com.br/legalizacao-da-maconha-uruguai/

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  • Usuário Growroom

IMO, acho que nosso país NÃO esta preparado para a legalização. E nao podemos comparar com Holanda e Uruguai (paises do tamanho de um estado brasileiro). Primeiro que a sociedade em si, nao esta APTA e esta cega por pre-conceitos de quem nunca viu ou sequer deu um pega num baseado. Isso é obvio. Legalizar agora seria da um tiro no pé. Nao temos estrutura para isso, infelizmente.

Quando eu digo estrutura me refiro a:

- Educação (a base de tudo). As pessoas precisam entender e saber oq é a maconha e as outras tantas drogas e oq elas provocam direta e indiretamente ao individuo e as pessoas que o cercam.

- Informação (quebra de preconceitos, seja ql for o tema e/ou droga) : Esta claro que a maconha é menos nociva que o alcool e o tabaco. Sem contar no poder medicinal que é surpreendente. Mas por que a maconha é proibida? Qm ganha com isso? Qm perde?

- Controle: Se o poder publico (governo,policia, IBAMA, whatever...) irá fiscalizar, como ele irá fazer isso? Se atualmente nossas fronteiras sao terra de ninguem, e o trafico de armas, drogas e ate pessoas sao problemas antigos e ate hoje ninguem consegue resolver?

- Saude: Bom, aki qlq um que precisou ir alguma vez a um Hosp. Publico ou ate mesmo viu pela TV a situação do nosso sistema de saude atual, sabe do q to falando. Nao conseguem nem lidar com o problema do crack, que assola todo o país ha decadas, como poderam tratar/ajudar alguem que queira largar o vicio (isso vale pra qlq droga) e reduzir os danos provocados pelas mesmas?

Por isso q eu digo que LEGALIZAÇÃO NO BRASIL, talvez so daki ha 2 gerações, e olhe lá.

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  • Usuário Growroom

Desculpa mas nao aguento esse papo q o pais nao esta preparado .......para com isso !!!!!!!!!!!!!Quem sabe faz a hora!!!!!!!!!!e a hora é agora!!!!!!O mundo caminha p frente....A violencia no Brasil tem que acabar e esta diretamente relacionada a proibiçao das drogas.....Legalizar para ONTEM e fim da guerra civil em que vivemos!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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Não são mais do que 1000 pessoas entre autoridades e empresários que controlam esse país, a população vai ter que ir pra cima se quiser garantir seus direitos, por que protesto pacífico é o KCT!!!!!!

Protesto pacífico funciona em países aonde as autoridades são sérias.

Acorda meu país!

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  • Usuário Growroom

IMO, acho que nosso país NÃO esta preparado para a legalização. E nao podemos comparar com Holanda e Uruguai (paises do tamanho de um estado brasileiro). Primeiro que a sociedade em si, nao esta APTA e esta cega por pre-conceitos de quem nunca viu ou sequer deu um pega num baseado. Isso é obvio. Legalizar agora seria da um tiro no pé. Nao temos estrutura para isso, infelizmente.

Quando eu digo estrutura me refiro a:

- Educação (a base de tudo). As pessoas precisam entender e saber oq é a maconha e as outras tantas drogas e oq elas provocam direta e indiretamente ao individuo e as pessoas que o cercam.

- Informação (quebra de preconceitos, seja ql for o tema e/ou droga) : Esta claro que a maconha é menos nociva que o alcool e o tabaco. Sem contar no poder medicinal que é surpreendente. Mas por que a maconha é proibida? Qm ganha com isso? Qm perde?

- Controle: Se o poder publico (governo,policia, IBAMA, whatever...) irá fiscalizar, como ele irá fazer isso? Se atualmente nossas fronteiras sao terra de ninguem, e o trafico de armas, drogas e ate pessoas sao problemas antigos e ate hoje ninguem consegue resolver?

- Saude: Bom, aki qlq um que precisou ir alguma vez a um Hosp. Publico ou ate mesmo viu pela TV a situação do nosso sistema de saude atual, sabe do q to falando. Nao conseguem nem lidar com o problema do crack, que assola todo o país ha decadas, como poderam tratar/ajudar alguem que queira largar o vicio (isso vale pra qlq droga) e reduzir os danos provocados pelas mesmas?

Por isso q eu digo que LEGALIZAÇÃO NO BRASIL, talvez so daki ha 2 gerações, e olhe lá.

Tá, vamos supor que seus argumentos façam sentido...gostaria que me respondesse algumas questões:

- Estamos preparados para a proibição??

- Do jeito que está hoje, dá pra piorar???

- A proibição realmente funciona, existe alguma cidade brasileira onde não existam drogas??? Tente comprar um antibiótico (produto controlado) sem receita, e depois tente comprar maconha. Aí volta aqui e me conta qual foi mais fácil

- Não acha que a guerra as drogas já matou muito inocente, comprou muito policial e comprou muito juiz?

- Quando vc ve um helicoptero de um deputado (filho de um senador) sendo apreendido com qause 500kg de cocaina, não se pergunta se tem algo errado com a atual política de drogas?

- Se naõ estamos preparados para legalizar e pior do que está é difícil, qual a sua solução para esse problema?

EDIT- Vcs falam que não estamos preparados para legalizar como se a proibição fosse uma realidade,porra, não é realidade, é tudo ficção, a proibição não existe na prática. As drogas estão na porta das escolas pq são proibidas, estão misturadas com veneno pq são proibidas, e estão na mão de bandidos pq são proibidas

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  • Usuário Growroom

IMO, acho que nosso país NÃO esta preparado para a legalização. E nao podemos comparar com Holanda e Uruguai (paises do tamanho de um estado brasileiro). Primeiro que a sociedade em si, nao esta APTA e esta cega por pre-conceitos de quem nunca viu ou sequer deu um pega num baseado. Isso é obvio. Legalizar agora seria da um tiro no pé. Nao temos estrutura para isso, infelizmente.

Quando eu digo estrutura me refiro a:

- Educação (a base de tudo). As pessoas precisam entender e saber oq é a maconha e as outras tantas drogas e oq elas provocam direta e indiretamente ao individuo e as pessoas que o cercam.

- Informação (quebra de preconceitos, seja ql for o tema e/ou droga) : Esta claro que a maconha é menos nociva que o alcool e o tabaco. Sem contar no poder medicinal que é surpreendente. Mas por que a maconha é proibida? Qm ganha com isso? Qm perde?

- Controle: Se o poder publico (governo,policia, IBAMA, whatever...) irá fiscalizar, como ele irá fazer isso? Se atualmente nossas fronteiras sao terra de ninguem, e o trafico de armas, drogas e ate pessoas sao problemas antigos e ate hoje ninguem consegue resolver?

- Saude: Bom, aki qlq um que precisou ir alguma vez a um Hosp. Publico ou ate mesmo viu pela TV a situação do nosso sistema de saude atual, sabe do q to falando. Nao conseguem nem lidar com o problema do crack, que assola todo o país ha decadas, como poderam tratar/ajudar alguem que queira largar o vicio (isso vale pra qlq droga) e reduzir os danos provocados pelas mesmas?

Por isso q eu digo que LEGALIZAÇÃO NO BRASIL, talvez so daki ha 2 gerações, e olhe lá.

realmente, manter como esta e a solucao... parabens, genio.

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  • Usuário Growroom

togo

Amigo, eu entendo perfeitamente tudo que vc falou. Repare q eu falei em LEGALIZAÇÃO em referencia a paises como o Uruguai, por exemplo, onde é o governo quem "comanda". Certo? Com BASE NISSO, eu acho que o nosso governo fazer o mesmo que faz com quase todas as outras coisas: roubar. De repente ate dificultando (com questoes burocraticas, por exemplo)

com que essa maconha nao chegue ate o consumidor final, desviando a droga para traficantes por exemplo.

Veja que eu falei: "- Informação (quebra de preconceitos, seja ql for o tema e/ou droga) : Esta claro que a maconha é menos nociva que o alcool e o tabaco. Sem contar no poder medicinal que é surpreendente. Mas por que a maconha é proibida? Qm ganha com isso? Qm perde? "

R= QM GANHA É O TRAFICANTE, O PM CORRUPTO. QM PERDE SOMOS NÓS, EU E VC.

Hora nenhuma eu falei que a proibição era o certo. So acho (minha opiniao aki) que esse modelo nao ia funcionar aki SE ISSO FOSSE HOJE. Basta ver que o sistema esta corrompido em todos os seus setore: Saude, transito, educação, etc.

NA minha opiniao, plantar para meu consumo seria o ideal. Pois assim como todos nos acho que so sendo mt burro pra comprar na mao de traficante ou de terceiros se vc pode produzir sua erva em casa.

O que eu kero é oq todos kerem: PAZ.

realmente, manter como esta e a solucao... parabens, genio.

E canadense, repito: nao falei que deixar como esta é a solução. A coisa esta mt alem disso. Se legalizar o problema so iria diminuir. O buraco é mais embaixo. Tu mora no Canada ne´? N sei ql motivo, razao ou circunstancia tu se mudou prai. Vamos supor que tu saiu daki por causa da violencia. Mas se legalizasse hoje tu voltaria a morar aki?!

Acho que nao neh boy...

Abraços.

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  • Usuário Growroom

E canadense, repito: nao falei que deixar como esta é a solução. A coisa esta mt alem disso. Se legalizar o problema so iria diminuir. O buraco é mais embaixo. Tu mora no Canada ne´? N sei ql motivo, razao ou circunstancia tu se mudou prai. Vamos supor que tu saiu daki por causa da violencia. Mas se legalizasse hoje tu voltaria a morar aki?!

Acho que nao neh boy...

Abraços.

Nasci aqui, por isso moro aqui, mas se o brasil legalizar, voltaria correndo. Eu vim pra ca pq ser traficante aqui é moleza, e eu encaro sem problemas ser guardado aqui. agora no brasil isso sao outros 500... ou vc acha que é legal morar longe de familia???

Porra mano, eu abro meu cannabusiness em assim que chegar en terra brasilis

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  • Usuário Growroom

alienado, num fala coisa com coisa, eu hein! to fora!!! :very_first_smiley:

Eu expus minha opiniao. Vc tem o direito de nao concordar, mas me xamar de alienado ja é d+.

Respeito ao proximo parceiro.

Nasci aqui, por isso moro aqui, mas se o brasil legalizar, voltaria correndo. Eu vim pra ca pq ser traficante aqui é moleza, e eu encaro sem problemas ser guardado aqui. agora no brasil isso sao outros 500... ou vc acha que é legal morar longe de familia???

Porra mano, eu abro meu cannabusiness em assim que chegar en terra brasilis

Cara, vc falando assim parece que o unico problema do Brasil é o trafico. Lembre-se que existe a coca e principalmente o crack pra dar uma força extra pros bandidos.

Eu volto a dizer, isso pode acontecer? Pode, mas vai demorar. Tem que haver uma reciclagem, no minimo do judiciario pra esse tipo de coisa acontecer. Juizes mais "liberais" devem começar essa mudança porque depende do politicos vai virar lenda...

Vou fazer um relato off-topic, ja que a conversa e as falas dos amigos togos e Canadenses ja distorceram o topico e minhas palavras.

Domingo passado (dia 15/12) 3 amigos estavam indo pro surf. Inventaram de ir fumando no caminho com cerca de 100g de maconha no carro. Erro de maconheiro novo esse, NUNCA FUME DE ROLÉ COM FLAGRANTE.

Na blitz foram parados e havia ainda uma marola dentro do carro, foram mandados sair do veiculo e levar baculejo. Resumindo: Haviam 3 pessoas, 100g de fumo. Duas pessoas assumiram que eram donos da droga (50g para cada) o terceiro foi liberado. Chegando na delegacia, apesar de ambos serem reus primarios e uma quantidade que ate onde tenho conhecimento nao deveria ser considerada como trafico (ate bom que a qm esteja lendo isso, procurar saber ql a quantidade que pode ser considerada trafico) a delegada nao quis conversa: Disse que os 2 iam descer porque eram traficantes. NO outro dia, na segunda (16/12) ja estavam soltos. Os proprios presos que estavam la gritaram: "porra cara, me passa o nome do teu advogado", tamanha a rapidez com que foram soltos. Disseram que so tinham visto isso acontecer 1x na vida deles.

Por que sera que isso aconteceu? Porque desenbolsaram uma grana (ainda bem possuem boa condição financeira) para algum juiz "liberar" rapidamente o alvara de soltura. Ou seja, é interessante para o sistema que ha proibição continue, advogadas, promotores e juizes adoram quando esse tipo de coisa acontece. É ESSE UM DOS MOTIVOS QUE A LEGALIZAÇÃO NO NOSSO PAIS VAI DEMORAR.

Volto a frisar para que ninguem volta a colocar adjetivos carinhosos em mim: NAO SOU A FAVOR DA PROIBIÇÃO (afinal oq eu estaria fazendo aki se fosse?!) e acho que a legalização so traz coisas boas. Mas temos que ser realistas.

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  • Usuário Growroom

IMO, acho que nosso país NÃO esta preparado para a legalização. E nao podemos comparar com Holanda e Uruguai (paises do tamanho de um estado brasileiro). Primeiro que a sociedade em si, nao esta APTA e esta cega por pre-conceitos de quem nunca viu ou sequer deu um pega num baseado. Isso é obvio. Legalizar agora seria da um tiro no pé. Nao temos estrutura para isso, infelizmente.

Po irmão, vc vai me desculpar mas ninguém distorceu palavra nenhuma sua não, vc agora q tá desdizendo o que disse lá atrás...

Leia o trecho acima, vc claramente se posicionou CONTRA a legalização ou regulamentação, falando inclusive que não dá pra comparar o Brasil com outros países. Fala que legalizar agora seria um tiro no pé...porra, se tiro no pé é ser a favor preciso voltar pra escola

Depois no seu último post vc muda de posição, fala q vai demorar a legalização pq muitos tem interesses na proibição, o que eu concordo.

Ou se expressou muito mal no primeiro post ou mudou de posição.

Pra mim, estamos preparados pra qualquer mudança, pq pior do que a situação de hoje não tem como ficar. Agora também não acredito que isso vai ser rápido pelos interesses, o mesmo deputado que defende a família tem um helicoptero recheado de pó, então esse cara naõ quer mudar a lei.

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  • Usuário Growroom

Mano, onde que eu falei q era contra ai? So falei que o BRASIL nao esta pronto para isso acontecer hoje ou amanhã. Isso nao ker dizer qeu eu seja contra, certo?

Falei que legalizar agora, IMO, nao seria uma ideia legal pq nao temos estrutura para isso e outros N fatores, e que isso vai ser BASTANTE DIFICULTADO por exemplos como a historia real que falei no ultimo post.

Pode ser que tenha me explicado mal, espero ter feito entender agora os meus pensamentos.

Ainda assim mano, se eu fosse contra é minha opiniao. E TODOS deveriam ter, no minimo, o respeito sobre a opiniao alheia e caso eu fosse um burro de carga, me mostrar que o legal seria que fosse de outro jeito. Ate hj so vi um cara aki do forum falar que era contra. O mesmo levou mo ré por isso, inclusive de moderadores e usuarios "populares" da casa.

Nao kero criar polemicas nao parceiro, mas é a realidade.

Abraços e tudo de bom.

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  • Usuário Growroom

Pra mim, pelas vias "normais" essa regulamentação não sai, alguém duvida?

Sejamos honestos, se formos pegar pela maioria parlamentar, podemos dizer sem medo que o congresso nacional é totalmente contra regulamentação/legalização .

Quando vamos marchar pra Brasilia amigos?

Amigo, cuidado com sua opiniao (q tudo tem a ver com oq eu falei nos posts acima) pois o chamarao de proibicionista.

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Amigo, cuidado com sua opiniao (q tudo tem a ver com oq eu falei nos posts acima) pois o chamarao de proibicionista.

Proibicionista só por que eu to querendo enxergar a realidade? O que eu mais quero é cuidar do meu jardim irmão mas....existe um congresso no meio do caminho.

afinal, quem vence na Po#%$ de Brasília não é a maioria?

Se alguém aqui acha que a cannabis tem maioria no congresso que se manifeste.

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  • Usuário Growroom

Olha Nebreiro, acho que vc tá se fazendo de coitado agora, vai me desculpar...

eu não sei onde faltei com respeito com vc, realmente não era minha intenção.

Agora vc falar que uma coisa é um tiro no pé, é se posicionar contra sim irmão, desculpe mas é.

Bola pra frente vai, esse tipo de discussão só desagrega o fórum...naõ tem pq se estamos aqui pelo mesmo ideal

abs

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  • Usuário Growroom

Acredito que a regulamentação do plantio caseiro e a posse de uma pequena quantidade é uma boa pro Brasil atual.(em resumo....a descriminalização do usuário)

O tamanho do território Brasileiro, a falta de cultura e a corrupção não iriam influenciar no andamento destas regulamentações.....pelo contrário....iria tirar muitas pessoas da clandestinidade , diminuindo a rentabilidade dos traficantes....

Mas , com certeza,isso não iria fazer o Brasil um pais melhor.....pro Brasil melhorar, só mudando drasticamente a nossa educação, saúde e moradia associado com as reformas política , previdenciária e tributária.....algo que não tem nada haver com a canábis......

Não podemos misturar a regulamentação da canábis com os problemas crônicos que temos há décadas..........

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  • Usuário Growroom

que que o crack em haver???

fodasse o crack... num tem nada haver com a maconha.. parece o laranjeira...

e outra coisa. se tivesse legalizados, esses teus amigos manes num teriam de pagar porra nenhuma. e tu ainda acha que num pra preparado???

PQP cara, precisa do que pra ta preparado????

nego fuma maconha a rodo, TODOS os usuarios do GR ja legalizzam todos os dias, pra vc iria mudar o q???

esse estoria de num ta preparado e coisa de gente que num tem visao.

ja falei um monte de vezes, maconha cura glaucome, nao miopia.

me explica qual o raciocinio??

que vc acharia que aconteceria se amanha legalizase a maconha??? qual parte da populacao entraria em caos devido ao despreparo.

ou vc ta so vomitando laranjadas e terrices???

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  • Usuário Growroom

Dizem que não estamos preparados para a legalização, mas será que estamos preparados para o tráfico, para a proibição, para cadeias lotadas, crime organizado bilionário, para drogas de baixa qualidade sendo vendidas nas ruas para qualquer um que quiser comprar, para um mercado sem regulação alguma?

A meu ver não precisa se preparar para legalizar uma planta que cresce na terra naturalmente, todos países do mundo estão preparados para a legalização, só que nenhum está, nem nunca estará preparado para a proibição.

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