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Ministro Do Stf Defende Debate Sobre Descriminalização Da Maconha


phelps

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  • Usuário Growroom

19/12/2013 11h34 - Atualizado em 19/12/2013 12h04

No STF, Barroso defende debate sobre descriminalização da maconha Supremo debatia recursos de homens condenados por tráfico de drogas.
Para ministro, criminalização 'fomenta o submundo" dos barões do tráfico.

Mariana OliveiraDo G1, em Brasília

14 comentários
barroso.jpgO ministro Luís Roberto Barroso em sessão no
STF (Foto: Carlos Humberto/SCO/STF)

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu nesta quinta-feira (19), durante julgamento no plenário do Supremo, debate público sobre a descriminalização da maconha. Para o ministro, a maconha "não torna as pessoas antissociais".

A defesa foi feita durante julgamento de dois recursos apresentados pela Defensoria Pública da União e que pediam redução de penas de dois homens condenados por tráfico de drogas. Em um dos casos, o tribunal decidiu reduzir a pena porque a quantidade e o tipo da droga (crack) foram usados duas vezes para aumentar a punição.

"Gostaria de declinar minha pré-compreensão sobre essa questão que envolve a política de drogas no país de maneira geral. Especialmente pela minha constatação de que boa parte dos processos em que há condenação se refere à droga maconha. [...] Não vou entrar na discussão sobre os malefícios maiores ou menores que a maconha efetivamente causa. Mas é fora de dúvida que essa é uma droga que não torna as pessoas antissociais".

A minha constatação pior é que jovens, negros e pobres, entram nos presídios por possuírem quantidades não tão significativas de maconhas e saem de presídios escolados do crime"
Luís Roberto Barroso, ministro do STF

Segundo o ministro, há muitos processos nos quais jovens foram condenados por porte de "quantidades não significantes" de maconha. Para ele, esses jovens saem de penitenciárias "escolados" no crime.

"A minha constatação pior é que jovens, negros e pobres, entram nos presídios por possuírem quantidades não tão significativas de maconhas e saem de presídios escolados do crime. Por esta razão, que em relação à maconha e nesse tópico, penso que o debate público sobre descriminalização é menos discutir opção filosófica e mais se fazer uma escolha pragmática".

Barroso destacou que a principal preocupação é reduzir o poder dos comandantes do tráfico, principalmente nas comunidades mais pobres.

"O foco do meu argumento não é a questão do usuário, não que considere desimportante. A preocupação é dupla. Primeira é reduzir o poder que a criminalização dá ao tráfico e esses barões nas comunidades mais pobres e, especialmente, na minha cidade de origem, o Rio. A criminalização fomenta o submundo do poder político e econômico a barões do tráfico que oprimem comunidades porque oferecem remunerações maiores que o Estado e o setor privado. Meu segundo questionamento diz respeito à conveniência de uma política pública que manda para a penitenciária jovens de bons antecedentes que saem de lá graduados na criminalidade."

Julgamento de recursos
O Supremo avaliou dois habeas corpus, um de condenado por portar 0,6 grama de crack e outro por portar 70 pedras de crack. No caso do primeiro, a pena foi reduzida, mas o tribunal rejeitou converter a punição em prestação de serviços. A Defensoria argumentou que eles eram rapazes pobres, cooptados pelo tráfico, e que a quantidade e o tipo da droga foram usados em duas fases de fixação das penas, aumentando as punições.

O tribunal entendeu que a lei veda a utilizalação do mesmo fato duas vezes na hora de definir a pena, o chamado "bis in idem". No caso do condenado com menor quantidade, decidir reduzir a punição. No caso do condenado com quantidade maior, o Supremo entendeu que o volume da droga não foi utilizado duas vezes para a definição da pena e negou o recurso.

"Qual seja a natureza e a quantidade de entorpecente não pode ser empregada tanto na primeira fase quanto na terceira fase de dosimetria. O que não é possível é que se aplique o critério em duplicidade sob pena de incorrer em vedado 'bis in idem'", destacou o ministro Ricardo Lewandowski.

http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/12/no-stf-barroso-defende-debate-sobre-descriminalizacao-da-maconha.html

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  • Usuário Growroom

No Brasil é assim: esperam alguém morrer pra começar a mudar, esperam alguém roubar pra começar a mudar, esperam as cadeias lotar pra começar a mudar.

O DIA QUE ESSES FDP MUDAREM ANTES QUE ALGO ACONTEÇA EU VOU COMEÇAR A ACREDITAR NA POLITICA BRASILEIRA!

(pelo menos mudam...)

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  • Usuário Growroom

Só resta saber se na hora do vamo vê o Barroso não dá pra trás!

Eu "se" divirto com os comentários uhuhuhuhu

Sempre comento tentando desconstruir o raciocínio proibicionista, mas o engraçado mesmo é responder os comentários dos reaças. Sempre mando uns do tipo "Recolha seus filhos, pq logo legaliza e eu estarei enchendo a sua rua de fumaça". As beata pira! auhauahu Pq só eles tem o direito de irritar?

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  • Usuário Growroom

Eu gosto de ler também os comentários, mas só pra ver como a população é burra e ignorante, parei de ler hoje nesse comentário:

A bebida e o tabaco, consumidos moderadamente, são incapazes de fazer mal significativo durante o tempo de vida biológico que nos é dado. Sem dúvida que degenera o corpo mais rápido, mas é uma questão de ESCOLHA. O viciado, depois que experimenta a droga e se torna adicto ao seu uso, perde a capacidade de ESCOLHA, o livre-arbítrio. Já vi pessoas que bebem deixarem de beber ou de fumar, mas são pucos os viciados que conseguem largar a droga (qualquer uma). Assim, continuo com minha opinião.

Olha o que o cidadão escreve, álcool e tabaco não são capazes de fazer mal para o humano durante sua vida, e usar álcool e tabaco é questão de escolha, já "drogas" (leia-se drogas ilegais) viciam, e não são questão de escolha pois seu usuário perde capacidade de escolher.

Alcoolista e tabagista pára de usar álcool e tabaco, já usuários de drogas ilegais jamais param de usar drogas ilegais.

Tá serto.

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  • Usuário Growroom

Galera, sem querer esculachar o tópico, mas o barroso é irmão daquele ator Anselmo Vasconcelos ( esse eu sei que faz um ) ? :smiley_joint:

O Barroso já defendeu várias causas importantes e polêmicas, tem um histórico liberal e de lutas por direitos civis. Em minha humilde opinião dizer que o cara fuma um é um argumento que atrapalha o debate e não deveria partir de nós, ainda mais numa sessão aberta como esta, não acha não?

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O Barroso já defendeu várias causas importantes e polêmicas, tem um histórico liberal e de lutas por direitos civis. Em minha humilde opinião dizer que o cara fuma um é um argumento que atrapalha o debate e não deveria partir de nós, ainda mais numa sessão aberta como esta, não acha não?

Little boy , vc ja fumou um hoje? eu acho que vc anda levando a vida muito a sério.

Você entendeu o que eu disse no sentido pejorativo, eu quis dizer que o ator também é uma persona que apoia a causa, sacou? simples assim

E outra, quem disse que o cara fuma foi você, eu disse que ele faz um, mas não disse o que, oras...

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  • Usuário Growroom

esse ta do nosso lado, estavam falando de outra coisa e trouxe o debate a tona separando a maconha do resto e se mostrando favoravel a legalizacao

agora o que n entendo é pq julgam esses processos de uma pessoa só e empurram processos que mudam as regras pro coletivo

cjgr talvez consiga explicar o q n faz sentido

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  • Usuário Growroom

Eu estava vendo tv e do nada passou essa declaração no jornal da globonews e depois imendou num programa chamado Navegador da mesma tv.

na minha opinião, é bom demais ver o assunto na midia e quem sabe o debate rolando, imagino que o assunto entrou em pauta aqui pelo Brasil, por causa do "rebuliçu" que nosso amigo Pepe Mujica fez lá pelo Uruguai.

2014 sem dúvida será um ano tenso!

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  • Usuário Growroom

Little boy , vc ja fumou um hoje? eu acho que vc anda levando a vida muito a sério.

Você entendeu o que eu disse no sentido pejorativo, eu quis dizer que o ator também é uma persona que apoia a causa, sacou? simples assim

E outra, quem disse que o cara fuma foi você, eu disse que ele faz um, mas não disse o que, oras...

Pior que tinha fumado um mesmo ahahhahahahaha

Entendi errado sua colocação, bola pra frente.

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