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A Ousadia De Mujica - Cartacapital


Donkeydick

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  • Usuário Growroom

A ousadia de Mujica

Com a liberação da maconha, o presidente uruguaio cada vez mais se desprende do atraso latino-americano

Extraído de CartaCapital por Cynara Menezes— publicado 01/01/2014 10:15, última modificação 01/01/2014 10:39

Em um episódio de 1995 do desenho animado Os Simpsons, Homer, o patriarca da família e símbolo da classe média americana, localiza, em um globo terrestre, o pequeno Uruguai, ao sul da América do Sul, e erra a pronúncia do país: “You Are Gay”. Quase duas décadas mais tarde e após três anos de um governo de esquerda, o ex-guerrilheiro tupamaro José “Pepe” Mujica deu a nosso vizinho de 3,4 milhões de habitantes tanto destaque no mapa que até Homer, sinônimo no Brasil do telespectador médio do Jornal Nacional da Rede Globo, seria hoje capaz de reconhecê-lo.

Mujica é, segundo definições mundo afora, “o político mais incrível”, “o líder que faz sonhar”, “o presidente mais pobre do planeta”, que abriu mão de 90% do salário e preferiu morar em sua chácara em vez de na residência oficial. A revista americana Foreign Policy o listou entre os cem pensadores mais importantes de 2013, por redefinir o papel da esquerda no mundo.

“Quando o presidente venezuelano Hugo Chávez morreu, em março, muitos acharam que o crescente movimento de esquerda latino-americana morreria com esse populismo de camisas vermelhas. Poucos meses depois, entretanto, o movimento encontrou um novo e pouco provável guia em José Mujica, presidente do Uruguai”, anota a publicação. “A controversa agenda de Mujica, que o fez ganhar tanto amigos quanto detratores, gerou um novo debate sobre o futuro da esquerda latino-americana. Ao estabelecer uma ruptura entre o claro antiamericanismo de Chávez e também com o profundo conservadorismo social da América Latina, Mujica aponta para um possível caminho futuro para seus camaradas.”

Pepe despertou uma verdadeira Mujicamania até mesmo entre quem tenta esquecer seu passado de guerrilheiro que sequestrou e assaltou bancos durante a ditadura uruguaia e que passou 10 de seus 14 anos de prisão na solitária, edulcoração semelhante à produzida pela mídia mundial em relação a Nelson Mandela (a propósito, ler a análise de Antonio Luiz Coelho da Costa a partir da página 54).

Mujica não dá, porém, sinais de pretender interromper os seus projetos “revolucionários”, em nome da conciliação ou da governabilidade. Na campanha presidencial, nunca amenizou o discurso para conquistar ou acalmar o eleitorado conservador. “Se chego a segurar o manche, vou expor minhas ideias. Vou propô-las e, se não aceitarem, que me apresentem outro projeto”, disse, em longa entrevista ao veterano jornalista uruguaio Samuel Blixen no livro El Sueño de Pepe. “Nós, os esquerdistas, vivemos tempo demais prisioneiros de um marxismo mecanicista, que não é culpa do velho Marx, mas do que veio depois.”

Postas em prática, as ideias surpreendem o mundo pelo viés progressista. Enquanto, no Brasil, religiosos chantageiam e encurralam o governo, na terra de Mujica, só neste ano, foram legalizados o aborto até o terceiro mês e o casamento gay. Para culminar, a legalização da maconha, aprovada pelo Senado por 16 votos a favor e 13 contra na terça-feira 10 e que agora vai à sanção do presidente, é uma experiência única. O Estado controlará a produção e a comercialização em farmácias a 1 dólar o grama. Os usuários poderão cultivar até três pés da planta em suas próprias casas e organizar cooperativas de consumo.

O objetivo é acabar com o tráfico da erva no Uruguai e reduzir a criminalidade. Segundo o presidente, a maconha não será legalizada, mas regulada, em substituição a um mercado à margem das regras. A oposição criticou a transformação do país em um “laboratório” e ameaçava recorrer a um referendo para derrubar o projeto. Rival de Mujica em 2009, o ex-presidente Luis Alberto Lacalle ironizou e sugeriu a criação de uma “Petrobras da erva”.

A Junta Internacional de Fiscalização de Estupefacientes, órgão das Nações Unidas responsável por supervisionar o cumprimento de convenções sobre drogas, condenou a decisão e afirmou que a lei viola os tratados internacionais assinados pelo Uruguai. Em nota, Raymond Yans, presidente da entidade, declarou “surpresa” com a aprovação e se reportou a uma convenção de 52 anos atrás. “O objetivo principal da Convenção Única de 1961 é proteger a saúde e o bem-estar da humanidade. A Cannabis está submetida a controle por esta convenção, que exige dos Estados signatários limitar seu uso a fins médicos e científicos, devido a seu potencial para causar dependência.”

Um documento interno da ONU, divulgado pelo jornal britânico The Guardian no começo de dezembro, revela, porém, uma insatisfação crescente dos países que assinaram a convenção. A Noruega e o México criticam os maus resultados da guerra às drogas e da proibição. Para a Suíça, a repressão tende a afastar os consumidores dos serviços de saúde pública que previnem as doenças transmissíveis pelo sangue. O Equador solicitou “esforços especiais” no sentido de reduzir a demanda.

Diante das críticas, Mujica ressaltou o caráter inovador da legislação e manteve-se firme. “Vamos ter dificuldades? Certamente, mas a quantidade de mortos por ajustes de contas por causas vinculadas ao narcotráfico representa uma dificuldade muito maior”, disse, em entrevista ao uruguaio La República. “Iniciamos um caminho para combater o vício por meio da educação e identificando os que consomem e tendem a se desviar do caminho. Einstein dizia que não há maior absurdo que pretender mudar os resultados repetindo sempre a mesma fórmula. Por isso queremos experimentar outros métodos.”

Tanto o líder uruguaio quanto sua mulher, a também ex-tupamara e senadora pela Frente Ampla Lucía Topolansky, confessaram ter pouco ou zero conhecimento sobre a maconha até assumirem o projeto pela legalização. “Nós dois, como temos certa idade (ela, 69, ele, 78), éramos perfeitos ignorantes no assunto. Éramos. Agora não”, disse Topolansky, cotada para o posto de vice na chapa do provável candidato à sucessão de Mujica, o ex-presidente Tabaré Vázquez.

Quando a notícia sobre a legalização apareceu nas agências internacionais, surgiram as primeiras reações contrárias na vizinhança. No Peru, especialistas temiam que a liberação aumentasse a produção de drogas no país de Ollanta Humala. Segundo levantamentos de especialistas, a maconha a ser produzida pelo sistema estatal uruguaio não daria para cobrir nem a metade da demanda de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. “O Uruguai, minúsculo em população, pode funcionar como um ‘país-laboratório’ perfeito. O potencial impacto negativo para os países vizinhos, se vier a acontecer, deverá ter proporções muito pequenas”, opina o psiquiatra Luís Fernando Tófoli, professor da Unicamp. “Ao se colocar em perspectiva o tamanho do passo dado na direção de poupar as vidas perdidas na guerra contra o tráfico, é um risco que vale a pena ser corrido.”

Houve quem recebesse a brisa vinda do Sul com franco entusiasmo. O ministro das Relações Exteriores, Luis Almagro, contou que as embaixadas uruguaias têm recebido consultas de estrangeiros interessados em fixar residência no país onde a maconha é livre, mas esclareceu: não será permitido o “turismo da Cannabis” nos moldes da Holanda. E o potencial econômico da produção e comercialização começa a atrair as atenções de centenas de produtores agrícolas e investidores estrangeiros, segundo o jornal uruguaio El Observador.

Para o ex-presidente mexicano Vicente Fox, hoje um ativista e futuro investidor da maconha liberada, a legalização foi um “dia de festa”. “Parece-me que o Uruguai vai ganhar uma grande reputação. A medida é correta, vai evitar ser um território com violência e narcotráfico como no México. É uma decisão muito vanguardista.” Em maio, o ex-presidente se associou ao ex-executivo da Microsoft Jamen Shively, que registrou a primeira marca de maconha, a Diego Pellicer, em homenagem a um antepassado de Shively.

Até o momento, a dupla conseguiu reunir os 10 milhões de dólares necessários para investir em uma casa de distribuição de Cannabis no estado de Washington, um dos dois estados americanos onde é permitida a venda de maconha para uso recreativo. O outro é o Colorado. Em 18 estados, o uso medicinal é permitido. Presume-se que apenas nos EUA o negócio da maconha poderá movimentar 20 bilhões de dólares anuais.

Obviamente, a ideia do socialista Mujica, ao chamar para o Estado a produção e comercialização da maconha, não é transformar o vício em negócio. Ao contrário. O presidente do Uruguai conquistou fãs ao redor do mundo por sua posição anticonsumo, como ficou explícito no célebre discurso na Assembleia das Nações Unidas, em setembro. “A política, eterna mãe do acontecer humano, ficou limitada à economia e ao mercado”, criticou. Não seria com a maconha, uma planta, que Mujica iria agir diferente, em busca de divisas para sua nação.

A principal dúvida recai sobre o modelo estatal de produção e comercialização. “Acho excessivamente regulamentado, diante de uma planta tão ‘anárquica’. Pode incentivar a desobediência civil a alguns pontos, como a necessidade de cadastro ou o limite de cultivo. Mas ainda é cedo para julgar”, pondera Tófoli. “O plano está posto. Vamos vê-lo em funcionamento na sociedade uruguaia para podermos criticar, sugerir melhoras e, principalmente, pensar como proceder no Brasil.”

Em um subcontinente dividido entre a névoa do socialismo do século XXI e uma esquerda desenvolvimentista à moda dos anos 60 do século passado, Mujica mostra-se uma liderança sintonizada às demandas da modernidade. Logo ele, mais parecido a um personagem saído de algum romance latino-americano do século XIX.

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  • Usuário Growroom

Como disse em outro post, a idea do mujica é uma bela de uma bosta, mais ainda sim, uma genialidade diante da proibição. Há tambem o merito pelo seu pioneirismo. A maconha nasce livre, e o estado não tem que por as mãos nela. Apenas taxe-a, como no colorado, onde o lucro do tributo vai exclusivamente para a construção de escolas. Nos pagaremos com prazer.

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  • Usuário Growroom
Em nota, Raymond Yans, presidente da entidade, declarou “surpresa” com a aprovação e se reportou a uma convenção de 52 anos atrás. “O objetivo principal da Convenção Única de 1961 é proteger a saúde e o bem-estar da humanidade. A Cannabis está submetida a controle por esta convenção, que exige dos Estados signatários limitar seu uso a fins médicos e científicos, devido a seu potencial para causar dependência.”

Assusta mesmo é a retórica da ONU quanto a isso, totalmente desconectada do apelo e sofrimento da população...quantos mortos vão ser suficientes para convencer a esses monstros de que a proibição é um fracasso completo?

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  • Usuário Growroom

Assusta mesmo é a retórica da ONU quanto a isso, totalmente desconectada do apelo e sofrimento da população...quantos mortos vão ser suficientes para convencer a esses monstros de que a proibição é um fracasso completo?

Quem tem poder não quer perder! Esse cara do JIFE vai ser o primeiro a rodar se a convenção for revogada!

Ainda não ouvi uma crítica realmente substancial ao Mujica! Até a classificação dele como guerrilheiro, pelo q sei, é relativa, já que entre os Tupamaros ele era dos mais moderados!

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  • Usuário Growroom

Seria um sonho a revogação da Convenção Única, mas será que isso é uma realidade? Acho que entre governos federais com poder de veto na ONU, poucos devem ser a favor de uma mudança tão grande na lei internacional de drogas, pois são eles que mais ganham com essa guerra, não vamos esquecer que o único mercado mundial que movimenta mais dinheiro que o das drogas ilegais é o das armas, quem seriam os EUA e a Rússia sem o mercado internacional de armamentos?

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  • Usuário Growroom

Seria um sonho a revogação da Convenção Única, mas será que isso é uma realidade? Acho que entre governos federais com poder de veto na ONU, poucos devem ser a favor de uma mudança tão grande na lei internacional de drogas, pois são eles que mais ganham com essa guerra, não vamos esquecer que o único mercado mundial que movimenta mais dinheiro que o das drogas ilegais é o das armas, quem seriam os EUA e a Rússia sem o mercado internacional de armamentos?

Falou tudo brother.

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  • Usuário Growroom

Os governos estão enxergando que a convenção da ONU é algo ineficiente, querem mudança, e agora?

Os únicos interessados em manter o sistema ruim são os que sobrevivem dele.

e não são poucos os que vivem da proibição.... existe todo um sistema complexo em cima da repressão ao tráfico. São delegacias e varas judiciais especializadas espalhadas por todo brasil, desviando o foco do que realmente interessa que é a solução de crimes violentos.

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  • Usuário Growroom

Texto muito bom!!!

Agora a Organização das Nações "Unidos" nunca falou nada sobre o Colorado e nem Washington!!

É o medo de quem vai movimentar mais grana com a erva.

Embora pequeno o Uruguai vai ser país mais rico da América do Sul.

Dá-lhe Mujica!!!

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Guest Pinga_hemp

Rumo ao futuro ...

Legalize MArijuana ... e os lucros investidos em educação ...

Vixi ... pelo menos vamos ter muitos seres com a mente aberta, visionários e tornar o poder de decisão único e exclusivo ao cidadão ... só assim para a manipulação de massa dar uma diminuida ...

Luz de Jah seu Mijica ...

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  • Usuário Growroom

Texto muito bom!!!

Agora a Organização das Nações "Unidos" nunca falou nada sobre o Colorado e nem Washington!!

É o medo de quem vai movimentar mais grana com a erva.

Embora pequeno o Uruguai vai ser país mais rico da América do Sul.

Dá-lhe Mujica!!!

Ae Juniaum, a ONU não vai grilar com os EUA, nem com a Inglaterra, nem com a Alemanha.. Enquanto, por um lado, a ONU e os países citados criticam a regulamentação da cannabis, por outro estão envolvidos em pesquisas de cultivo, beneficiamento e aplicação da planta. Chegará um dia (que muitos comemorarão, por diversos motivos) em que eles, nao mais que de repente, mudarão de ideia e dirão "temos que liberar a cannabis". Será o dia em que os resultados das pesquisas estiverem patenteados e os demais que quiserem produzir, utilizar ou pesquisar a cannabis terão que pagar royalties.

Todos querem a liberação da cannabis. Porém isso só ocorrerá no momento de lucro ótimo para os grandes.

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Não vou fazer criticas pesadas, mas a única coisa que vou escrever, é que não posso concordar com muita coisa sobre esse cenário uruguaio - na minha visão totalmente distorcido.

Está certo galera, o negócio é fumar 40 graminha por mês da erva estatal e ficar caladinho.

Nada melhor que o tempo pra ensinar.

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  • Usuário Growroom

vai planta irmão, e se tiver preguiça pensa um poco...os limites estipulados são muito fáceis de burlar, imagina que vc mora com mais uma ou duas figuras que não fumam, pronto ja são 120g... em segundo lugar que essas limitações me parecem coisa pra inglês ver, pra que tenha mais aceitação dentro e fora do uruguai...

só uma pergunta, oq tu faz aki??? jah cultivou alguma vez? se eu não me engano vc disse que nem fuma, vc é mais o que, mais esquerdofobico(a mais nova moda, meu brother volto de uma instituição mental mais esquerdofóbico do que nunca) ou vc é mais maconhero? pq não vejo sentido em entrar em um fórum de cultivo de cannabis pra "recomeça a guerra fria"...

e na minha humilde opinião, debater ideologias políticas que demonstraram não serem viáveis no mundo real é uma coisa, escolher uma delas e defender exaustivamente ja é como comer fezes e aplaudir pedindo mais... humilde opinião

paz

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Bom, como eu não preciso mentir - muito menos em fórum de internet, posso afirmar que nunca cultivei uma erva. Só que na boa, não interessa pra vc a minha vida pessoal, se eu já fumei ou deixei de fumar, eu tbm não vou ficar expondo isso por aqui, não estou pedindo nada relacionado a isso pra vc. Mas em todo o caso, vamos supor que eu só tenha fumado folha de xuxu minha vida inteira, pq motivos eu não poderia fazer uma critica construtiva em cima de uma método qualquer que eu não concorde.

Refute os fatos e não a minha vida pessoal, por que isso nada tem a ver com o tópico.

E outra, muito difícil eu me arriscar a plantar num cenário tão distorcido é justamente por isso as minhas criticas, ou você acha que eu não gostaria de ter um jardinzão gringo na minha casa de maneira legal ? Ração estatal, por ideologia eu me recuso a aceitar, posso até viver careta - mas não baixo minha cabeça pro estado.

É tão difícil aceitar uma critica, sem agredir outrem e classificar de troll , defensor da paz ? Eu não ofendi ninguém, eu juro não entendo vocês !!!

De qualquer maneira, eu ainda desejo sorte ao Uruguai (tomara que eu esteja errado), mas vcs não podem tirar o direito de expor minha opinião.

Mesmo que eu não fumasse pq eu não poderia postar por aqui ?

Se existe algo errado no processo de liberação uruguaia ou que possa ser melhorado, pq não podemos criticar de uma maneira sadia ?

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  • Usuário Growroom

meu irmão, muito mimimi e blah blah blah, faz acontece e para de fala merda, se tu só reclama tu tem o país e o mundo que merece, se nem culhão de por uma semente no chão tu tem de que adianta fik esperneando e fazendo birra? esse é um fórum de cultivo de maconha, mesmo assim ninguém aki tem um "jardinzão gringo" mas tem culhão o suficiente pra faze uma estufinha de 2 metro vira um pedaço do paraiso...

termino por aki, pq ja cometi o terrivel erro de alimentar o troll...

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  • Usuário Growroom

vai planta irmão, e se tiver preguiça pensa um poco...os limites estipulados são muito fáceis de burlar, imagina que vc mora com mais uma ou duas figuras que não fumam, pronto ja são 120g... em segundo lugar que essas limitações me parecem coisa pra inglês ver, pra que tenha mais aceitação dentro e fora do uruguai...

só uma pergunta, oq tu faz aki??? jah cultivou alguma vez? se eu não me engano vc disse que nem fuma, vc é mais o que, mais esquerdofobico(a mais nova moda, meu brother volto de uma instituição mental mais esquerdofóbico do que nunca) ou vc é mais maconhero? pq não vejo sentido em entrar em um fórum de cultivo de cannabis pra "recomeça a guerra fria"...

e na minha humilde opinião, debater ideologias políticas que demonstraram não serem viáveis no mundo real é uma coisa, escolher uma delas e defender exaustivamente ja é como comer fezes e aplaudir pedindo mais... humilde opinião

paz

X2

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Ok. Troll, palhosqueiro, mendigo, burro, careta, extrema direita, militante pago, não tenho culhão. Vários adjetivos, mas a gente mantem a paciência.

Faz quem nem o Tche e questiona com argumento, valeu Hermano apesar de não concordar com a sua ideologia politica, sou obrigado a concordar que vc tem educação.

Tomara que com o tempo aumentem mais que 300g/mês, tem gente que faz azeite, manteiga com a erva, eliminem a lista e reduzam o monopólio estatal.

Fé.

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  • Usuário Growroom

Acredito que é estratégia pra convencer os reaças a aceitarem, de começo é dessa forma ou não rola, depois da poeira baixar eles discutem readequações na lei com relação a número de plantas e quantidade.

Eu prefiro descriminalização, primeiro deixa de ser crime qualquer ação relacionada a esse vegetal como é com a maioria, se neguinho quiser vender as lei de comercio já existem, seria só adequar como qualquer produto novo, não precisam de novas leis, cannabis medicinal teria de ter uma bula com informações sobre os canabinoides da strain e qualidades, estaria a venda em lugares específicos tipo farmácia de manipulação e dispensário q sofreriam fiscalização pra garantir qualidade por se tratar de medicamento.

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  • Usuário Growroom
E outra, muito difícil eu me arriscar a plantar num cenário tão distorcido é justamente por isso as minhas criticas, ou você acha que eu não gostaria de ter um jardinzão gringo na minha casa de maneira legal ? Ração estatal, por ideologia eu me recuso a aceitar, posso até viver careta - mas não baixo minha cabeça pro estado.

Anarco, todos que plantam aqui no Brasil, por ideologia ou mesmo sem ela, não estão baixando a cabeça pro estado.

Com todo respeito, se vc é usuário, maconheiro, canabinista ou seja lá o que for (acredito q se encaixe num desses "perfis" já q frequenta o fórum) e tem o mínimo de conhecimento sobre canabis e não planta (até pq não tem outros meios em adquirir canabis como coffe shops, dispensários, assossiações), com a justificativa de não se arriscar num cenário distorcido, na minha opinião, é pq aí sim vc está baixando sua cabeça pro estado, aceitando ir na biqueira pegar um fumo de péssima qualidade e colocar sua segurança e vida em risco. A não ser que não possa plantar por outros motivos (financeiro, falta de espaço físico), sua ideologia de recusar ração estatal, passa a ser uma ideologia de mimimi. Se atente que não é só a "ração estatal" que o Uruguai está propondo, é o direito de poder cultivar individualmente ou se associar. Se no Brasil "de meu deus" não é permetido plantar e mesmo assim a gente se arrisca, imagina se os growers

de lá vão ficar só no número de plantas estipuladas pelo Estado, e que o mesmo tbm não fará uma certa vista grossa para isso.

Não seja tão reativo brou!

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  • Usuário Growroom

Anarco, todos que plantam aqui no Brasil, por ideologia ou mesmo sem ela, não estão baixando a cabeça pro estado.

Com todo respeito, se vc é usuário, maconheiro, canabinista ou seja lá o que for (acredito q se encaixe num desses "perfis" já q frequenta o fórum) e tem o mínimo de conhecimento sobre canabis e não planta (até pq não tem outros meios em adquirir canabis como coffe shops, dispensários, assossiações), com a justificativa de não se arriscar num cenário distorcido, na minha opinião, é pq aí sim vc está baixando sua cabeça pro estado, aceitando ir na biqueira pegar um fumo de péssima qualidade e colocar sua segurança e vida em risco. A não ser que não possa plantar por outros motivos (financeiro, falta de espaço físico), sua ideologia de recusar ração estatal, passa a ser uma ideologia de mimimi. Se atente que não é só a "ração estatal" que o Uruguai está propondo, é o direito de poder cultivar individualmente ou se associar. Se no Brasil "de meu deus" não é permetido plantar e mesmo assim a gente se arrisca, imagina se os growers

de lá vão ficar só no número de plantas estipuladas pelo Estado, e que o mesmo tbm não fará uma certa vista grossa para isso.

Não seja tão reativo brou!

vc falou td brow.

Comprar essaporra de prensado sim eh abaixar a cabeca. e anarco, e se esse xuxu q vc fumasse fosse prensado passado pela mao de traficantes que tentaria te vender outras substancias ainda piores que este seu xuxu que sabe-se la como foi plantado, o que foi usado de fertilizantes (ou vc acha q usam ferts organicoa de boa qualidade?) que depois eh prensado ainda humido, MOFADO.

e vc pra poder fumar tem que correr risco fugindo de policia e indo atras de bandidos? q como disse, esta louco pra te vender as verdadeiras drogas...

Bom resumindo, isso sim eh ser um cachorrinho do estado.

Prefiro me arriscar plantando e olha que nem entramos nas propriedades medicinais desta erva..

usei xuxu como exemplo pq este foi o tolo exemplo q vc utilizou qdo estamos falando de cannabis.

abs

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  • Usuário Growroom

Ok. Troll, palhosqueiro, mendigo, burro, careta, extrema direita, militante pago, não tenho culhão. Vários adjetivos, mas a gente mantem a paciência.

Faz quem nem o Tche e questiona com argumento, valeu Hermano apesar de não concordar com a sua ideologia politica, sou obrigado a concordar que vc tem educação.

Tomara que com o tempo aumentem mais que 300g/mês, tem gente que faz azeite, manteiga com a erva, eliminem a lista e reduzam o monopólio estatal.

Fé.

magoa não brotha, se vc não for troll basta buscar muito mais informação antes de começar uma campanha, e a grande dica é a seguinte, cultive brother...

aaah, e abra sua mente irmão, não seja extremista...

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@ Overal

Comentário bem tranquilo, exemplo a ser seguido.

Essa luta contra o estado é muita injusta, eles vem e tomam sua casa na maior cara de pau por besteira e o dinheiro gasto com advogado não é muito acessível pelo pouco que li.

Os gastos com advogado giram em torno de 40.000,00 r$ ?

Brigar contra um gigante na base da porrada, não é pra qualquer um. Mas respeito quem planta nesse cenário de me-r-d-a-.

Paz.

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