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Com Mais De 20 Mil Apoios, Legalização Da Maconha Aguarda Decisão De Senadores Para Tramitar


GreenBack

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  • Usuário Growroom

Da Redação

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Marcha da Maconha em São Paulo: uso recreativo é visto como direito

A ideia de um projeto para regulamentar o uso recreativo, medicinal ou industrial da maconha foi apresentada pela sociedade, no Portal e-Cidadania do Senado. A proposta recebeu mais de vinte mil apoios e assim, segundo as normas do Portal, foi enviada à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Ainda, de acordo com as regras, cabe aos senadores decidir se a ideia será transformada em projeto de lei a ser analisado no Senado, inicialmente na CDH.

Na justificativa da proposta, há o argumento de que o mercado da maconha sem regulamentação “gera violência, crimes e corrupção. O usuário é penalizado e milhares de jovens estão presos por tráfico”. Os partidários da sugestão defendem que a maconha deve ser regularizada, como já ocorre com as bebidas alcoólicas e os cigarros. Além disso, a lei deve permitir o “cultivo caseiro, o registro de clubes de cultivadores, licenciamento de estabelecimentos de cultivo e de venda de maconha no atacado e no varejo e regularizar o uso medicinal”.

copy_of_Salvar.jpgNo Senado, como um reflexo da sociedade, o assunto divide opiniões. Em entrevista à Rádio Senado, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) defendeu audiências públicas para discutir a proposta. O senador paulista acredita ser importante ouvir especialistas.

- Quais são as vantagens de termos a possibilidade de uma regulamentação à luz, inclusive, da legislação que recentemente foi iniciada em inúmeros países, dentre os quais o Uruguai? É uma tendência que merece ser seriamente estudada.

aa.jpgA senadora Ana Amélia (PP-RS) é também defensora de debates sobre o assunto, mas sem o compromisso de apresentação de um projeto de lei para regulamentar o consumo da maconha, especialmente para o uso recreativo. Ana Amélia acredita que o interesse pela questão aumentou depois de o Uruguai ter uma lei que institui e regula o mercado de maconha no país. A representante do Rio Grande do Sul alerta, no entanto, para os perigos das drogas.

- Nós, no Brasil, temos uma grande preocupação com essa matéria, porque temos uma periferia tomada por drogas. Diziam sempre que o cigarro era a porta de entrada para outras drogas e agora a maconha pode ser a porta de entrada para outras drogas mais baratas e mais letais, como o crack.

Também defensor do debate é o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP). Para ele, essa discussão deve ter como parâmetro o que acontece em outros países.

- Eu acho que o Brasil tem que debater à luz das experiências existentes no mundo. Há experiências nos Estados Unidos, no Uruguai e na Europa. A questão deve ser tratada à luz das experiências, principalmente no que diz respeito à segurança e à saúde pública.

Contrários

sen.jpgad.jpgPara outros senadores, no entanto, a regulamentação do uso da maconha no Brasil não merece ser debatida no Senado. O líder do PSDB, Aloysio Nunes (SP), disse que além de ser contrário à proposta, há temas mais relevantes em discussão. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) tem opinião semelhante.

- Acho que não devemos flexibilizar a legislação em relação ao uso da maconha. Eu sou frontalmente contrário. É estimular o vício e dar origem a vícios ainda mais perversos.

O senador Paulo Davim (PV-RN) acrescentou, em entrevista à Rádio Senado, que a maconha pode causar danos aos pulmões, coração e cérebro.

- Se nós estamos numa campanha árdua para diminuir o número de tabagistas no Brasil e no mundo, seria uma incoerência concordarmos com a liberação dessa substância. O uso da maconha tem, sim, severas repercussões ao longo do tempo nos seus usuários.

Alô Senado

pv.jpgA regulamentação do uso recreativo, medicinal ou industrial da maconha foi um dos assuntos mais comentados pelos cidadãos que acessaram o serviço Alô Senado, nesta segunda-feira (10). A maioria das ligações veio de pessoas que acreditam que a liberação da maconha pode diminuir a violência resultante do tráfico de drogas e que o uso medicinal vai trazer benefícios à população.

Pedro Merçon Silva, de Niterói (RJ), sugeriu que o tema seja discutido em audiência pública. Yris Maria Silva dos Santos, de Santo Amaro (BA), afirmou que normas para o uso da maconha podem reduzir os índices de violência no país. Lucas Vinícius Orico, de Jundiaí (SP), disse que o plantio de maconha para o uso pessoal vai enfraquecer o tráfico de drogas.

Com informações da Rádio Senado

Agência Senado

(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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  • Usuário Growroom

11/02/2014

ajudem!!!

Legalização do uso da maconha está na pauta do Alô Senado

Fonte:http://www.senado.gov.br/senado/alosenado/default.asp?s=ap&a=v&r=2707

Grande parte das manifestações registradas na segunda-feira, 10/02, pela Central de Relacionamento do Senado dizia respeito à legalização do uso da maconha. A maioria dos cidadãos que ligaram para Alô Senado acreditam que a liberação diminuiria a violência decorrente do tráfico de drogas e que o uso medicinal traria benefícios à população.

Ao defender a proposta, Lucas Vinícius Orico, de Jundiaí/SP, disse que “no tocante à liberação do plantio da maconha para uso pessoal. Segundo ele, dessa forma o usuário não precisará recorrer a um traficante para comprar a maconha e impedirá o fortalecendo do crime organizado”. Pedro Merçon Silva, de Niterói/RJ, sugeriu que o tema seja discutido em audiência pública. Segundo Yris Maria Silva dos Santos, de Santo Amaro/BA, “ao normalizar o uso da maconha, provavelmente ocorra a redução nos índices de violência no país”.

Lembramos que as opiniões registradas pela Central de Relacionamento e pelas mídias sociais do Alô Senado, Twitter e Facebook, refletem a visão pessoal dos cidadãos que se manifestaram por intermédio destes canais de comunicação. Estas opiniões não podem, de forma alguma, ser extrapoladas para toda a população brasileira.

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  • Usuário Growroom
Legalização da maconha aguarda decisão de senadores para tramitar

Reprodução

08h23, 12 de Fevereiro de 2014

http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vEditoria=Pol%EDtica&vCod=189902

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Legalização do uso da maconha está na pauta do Alô Senado

A ideia de um projeto para regulamentar o uso recreativo, medicinal ou industrial da maconha foi apresentada pela sociedade, no Portal e-Cidadania do Senado. A proposta recebeu mais de vinte mil apoios e assim, segundo as normas do Portal, foi enviada à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Ainda, de acordo com as regras, cabe aos senadores decidir se a ideia será transformada em projeto de lei a ser analisado no Senado, inicialmente na CDH.

Na justificativa da proposta, há o argumento de que o mercado da maconha sem regulamentação “gera violência, crimes e corrupção. O usuário é penalizado e milhares de jovens estão presos por tráfico”. Os partidários da sugestão defendem que a maconha deve ser regularizada, como já ocorre com as bebidas alcoólicas e os cigarros.

Além disso, a lei deve permitir o “cultivo caseiro, o registro de clubes de cultivadores, licenciamento de estabelecimentos de cultivo e de venda de maconha no atacado e no varejo e regularizar o uso medicinal”.

No Senado, como um reflexo da sociedade, o assunto divide opiniões. Em entrevista à Rádio Senado, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) defendeu audiências públicas para discutir a proposta. O senador paulista acredita ser importante ouvir especialistas.

- Quais são as vantagens de termos a possibilidade de uma regulamentação à luz, inclusive, da legislação que recentemente foi iniciada em inúmeros países, dentre os quais o Uruguai? É uma tendência que merece ser seriamente estudada.

A senadora Ana Amélia (PP-RS) é também defensora de debates sobre o assunto, mas sem o compromisso de apresentação de um projeto de lei para regulamentar o consumo da maconha, especialmente para o uso recreativo. Ana Amélia acredita que o interesse pela questão aumentou depois de o Uruguai ter uma lei que institui e regula o mercado de maconha no país. A representante do Rio Grande do Sul alerta, no entanto, para os perigos das drogas.

- Nós, no Brasil, temos uma grande preocupação com essa matéria, porque temos uma periferia tomada por drogas. Diziam sempre que o cigarro era a porta de entrada para outras drogas e agora a maconha pode ser a porta de entrada para outras drogas mais baratas e mais letais, como o crack.

Também defensor do debate é o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP). Para ele, essa discussão deve ter como parâmetro o que acontece em outros países.

- Eu acho que o Brasil tem que debater à luz das experiências existentes no mundo. Há experiências nos Estados Unidos, no Uruguai e na Europa. A questão deve ser tratada à luz das experiências, principalmente no que diz respeito à segurança e à saúde pública.

Contrários

Para outros senadores, no entanto, a regulamentação do uso da maconha no Brasil não merece ser debatida no Senado. O líder do PSDB, Aloysio Nunes (SP), disse que além de ser contrário à proposta, há temas mais relevantes em discussão. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) tem opinião semelhante.

- Acho que não devemos flexibilizar a legislação em relação ao uso da maconha. Eu sou frontalmente contrário. É estimular o vício e dar origem a vícios ainda mais perversos.

O senador Paulo Davim (PV-RN) acrescentou, em entrevista à Rádio Senado, que a maconha pode causar danos aos pulmões, coração e cérebro.

- Se nós estamos numa campanha árdua para diminuir o número de tabagistas no Brasil e no mundo, seria uma incoerência concordarmos com a liberação dessa substância. O uso da maconha tem, sim, severas repercussões ao longo do tempo nos seus usuários.

Alô Senado

A regulamentação do uso recreativo, medicinal ou industrial da maconha foi um dos assuntos mais comentados pelos cidadãos que acessaram o serviço Alô Senado, nesta segunda-feira (10). A maioria das ligações veio de pessoas que acreditam que a liberação da maconha pode diminuir a violência resultante do tráfico de drogas e que o uso medicinal vai trazer benefícios à população.

Pedro Merçon Silva, de Niterói (RJ), sugeriu que o tema seja discutido em audiência pública. Yris Maria Silva dos Santos, de Santo Amaro (BA), afirmou que normas para o uso da maconha podem reduzir os índices de violência no país. Lucas Vinícius Orico, de Jundiaí (SP), disse que o plantio de maconha para o uso pessoal vai enfraquecer o tráfico de drogas.

Fonte: Senado

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  • Usuário Growroom

Eu sinto que esse ano nós vamos vencer essa batalha contra os retrógrados do nosso país, pois não queremos nada além do nosso direito ao livre arbítrio.

Vamos continuar pressionando através das marchas, redes sociais e com mais iniciativas como estas. Parabéns a todos que contribuíram com essa primeira vitória.

Abraços...

E em breve sou quem vou iniciar o meu diário indoor para cultivo de subsistência, pois meu dinheiro traficante não vai ver mais.

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pensem comigo com números no papel e veremos, no meu caso eu gastava 10.000 reais em media por ano em fumo prensado, suponhamos que nesse brasil imenso tenham 20.000 usuários que nem eu que gastem em media por ano 10.000 em fumo prensado, pegue a calculadora e multiplique 10.000 x 20.000 = 200 milhões, pensem só usei 20 mil usuários, imaginem o montante real

pensem agora o quanto de dinheiro que é gasto em campanha........

opção 1 = eles gastam o dinheiro que ganharam como salario (MESMO SENDO ALTO), mesmo estando a 30 anos no senado, deputados etc

opção 2 = eles pegam essa grana que é em dinheiro vivo, e metem na politica comprando voto e o escambal sem que ninguém cobre, ou perceba que essa grana é de corrupção e do narcotráfico, armas e tudo de errado que vem junto

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  • Usuário Growroom

a comissão de direitos humanos não sera um feudo do bolsonaro?

de qualquer forma ta la o donna feliciano pra garantir a segurança das pessoas de bem, nao vejo isso como muito positivo...

Li outro dia o Bostanaro dizendo: "Se eu for presidente da CDH vocês vão sentir falta do Feliciano."

Juntando os 2 não dá 1...

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  • Usuário Growroom

a comissão de direitos humanos não sera um feudo do bolsonaro?

de qualquer forma ta la o donna feliciano pra garantir a segurança das pessoas de bem, nao vejo isso como muito positivo...

Inicialmente sim, mas o PP achou melhor voltar atrás pra não manchar a imagem do partido, além das declarações do PT de que não gostariam de repetir o mesmo erro do ano passado (lê-se Feliciano). Felizmente, não corremos mais esse risco.

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  • Usuário Growroom

Cristovam Buarque relator?!?! Ótimo! Ele é um dos poucos políticos no Brasil que teriam meu voto sempre, caso representasse meu Estado.

Espero que ele siga a tradição iluminista do ótimo Jefferson Peres do mesmo partido, quando este ainda estava vivo.

http://www.youtube.com/watch?v=IPQghnu4Rs0

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