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Legalização Das Drogas Não É Caminho Para Diminuir Violência (Osmar Terra)


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  • Usuário Growroom
Legalização das drogas não é caminho para diminuir violência
Osmar Terra

Especial para o UOL

18/05/201406h00

Sou firmemente contrário à liberação das drogas no Brasil. Falo como médico, estudioso do assunto, e gestor de saúde pública por oito anos, como secretário de Saúde do Rio Grande do Sul e presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde.

A experiência me permite afirmar que a epidemia das drogas se constitui no maior problema de saúde pública e de segurança no país. Com a liberação, aumentará o número de dependentes químicos das drogas.

Nos últimos 200 anos, já tivemos verdadeiras tragédias sociais em todos os locais onde as drogas foram liberadas. Junto com o aumento de transtornos mentais decorrentes da dependência, aumentaram os problemas sociais, de segurança e de saúde.

Sem falar na destruição de milhões de famílias, devastadas quando um de seus membros se torna dependente. Quem tem um caso de dependência na família sabe do que falo.

A China, no século 19, guerreou contra a Inglaterra para (pasmem) poder proibir o ópio. A Suécia teve graves problemas sociais, de saúde pública e segurança com as drogas liberadas até que, em 1969, aprovou leis duríssimas contra elas. O mesmo se passou no Japão pós-guerra. Hoje, China, Suécia e Japão têm baixíssimos índices de violência e doenças vinculadas às drogas, graças ao rigor das leis.

Os que defendem a liberação alegam que a proibição fracassou, pois o tráfico de drogas continua existindo. Ora, o álcool e o tabaco juntos, possuem aproximadamente 40 milhões de dependentes químicos no Brasil, justamente por serem legais e de fácil acesso. As drogas ilícitas não chegam à sexta parte disso. Se liberadas, ultrapassariam, facilmente, os 40 milhões de dependentes. Alguém duvida?

Prender estelionatários e pedófilos não acaba com o estelionato e a pedofilia. Mas, haveria muito mais se não fossem proibidos. As leis e as proibições não eliminam totalmente os crimes, mas diminuem sua incidência e o número de vítimas. Os países que jogaram duro contra as drogas foram os que mais reduziram o número de dependentes e a violência. É assim da China à Cuba, dos EUA à Suécia. E nenhum país do mundo liberou o tráfico.

Violência

O argumento de que álcool e cigarro respondem por 96,2% das mortes entre usuários de drogas, enquanto cocaína e derivados, por 0,8%, e maconha por nenhuma morte é, no mínimo, ingênuo. É tanta diferença que para alguém desavisado pareceria sensato colocar na ilegalidade o álcool e o cigarro e legalizar o crack e a maconha.

Esses dados escondem a enorme subnotificação de mortes por drogas ilícitas. Com as lícitas é fácil fazer a ligação do usuário com a doença. Com as ilícitas, não. Cerca de 25% dos usuários de crack morrem antes do quinto ano de uso, metade pela violência e a outra metade por doenças ou complicações decorrentes de Aids (segundo dados da Unifesp).

Como já chegamos a 2 milhões de usuários de crack, vemos que essa substância pode causar mais danos que o álcool e o cigarro juntos.

Segundo o INSS, o crack era responsável, em 2012, por 2,5 vezes mais auxílios-doença por dependência química que o álcool.

Em 2006, a maioria era por álcool. Interessante registrar é que os defensores da liberação das drogas nunca falam da gravíssima epidemia do crack, que cresceu muito nos últimos oito anos.

A maconha também é letal. Os riscos de complicações pulmonares e câncer que ela traz são maiores que os do tabaco (Fonte: The impact of cannabis on Your Lungs - British Lung Foundation - 2012). Para compreendermos melhor seu risco, devemos considerar ainda que ela desencadeia outros transtornos mentais, como esquizofrenia. A droga ainda está associada a acidentes fatais e, para 2 milhões de usuários, ao crack e à cocaína (Unifesp).

As drogas ilícitas, lideradas pela maconha, já têm importância maior que o álcool nos acidentes fatais com veículos (Fonte: Soibelman,Pechansky et cols.2010). Outro argumento mágico é de que legalizando a maconha, a violência gerada pelas drogas desaparecerá.

O problema da violência em relação às drogas é que ela não é gerada só pelo tráfico. Antes dele estão o transtorno mental e a diminuição do controle sobre os impulsos causados pela droga no cérebro humano.

A liberação de drogas causará um aumento colossal no número de pessoas afetadas por esse transtorno. A violência doméstica, o latrocínio, a violência no trânsito, os suicídios e até homicídios por discussões banais aumentarão.

Por tudo isso, devemos, sim, restringir mais o uso do álcool e do cigarro e aumentar o rigor contra as drogas ilícitas, como propõe o meu Projeto de Lei, o 7663/2010, já aprovado na Câmara. Não existe outro caminho.

UOL Noticias - Opiniao - 18/05/14 - http://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2014/05/18/legalizacao-das-drogas-nao-e-caminho-para-diminuir-violencia.htm

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É duro de ler um texto desse,e mais duro ainda saber que muitos concordam,e que a probabilidade do maldito projeto de lei 7663/2010 ser aprovado,como ja foi na Camara,é grande,na minha opiniao pelo menos.Cheio de politico com interesses financeiros na proibicao,sem falar dos malditos evangelicos...o negocio ta feio neste pais viu...

Seria interessante mandar um texto resposta para o UOL,mostrando pq esse cara esta mais uma vez defecando pela boca...

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  • Usuário Growroom

Ele não cita o mau que a repressão traz, ele não cita exemplo nenhum que cannabis faz mal mas sem ter que relacionar com outros tipos de drogas, ele não cita que ta ganhando uma pá de dinheiro por fora em função da proibição e de ser contra a legalização da maconha/drogas, e não cita que deve ser um cheirado de merda.

Tendencioso ao extremo.

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  • Usuário Growroom

Tem algo estranho aí... 40milhoes de dependentes químicos? De onde saiu esse número?

Considerando que o Brasil tem 200 milhões de habitantes, isso da praticamente 25% da população, incluindo crianças e bebês.

Uma matéria do G1 fala que 28% da população tem um parente dependente químico! e que o número total de dependentes químicos no Brasil é de 8 milhões de pessoas (inclui todas as drogas além do álcool). E são números exagerados por gente que nem esse Osmar.

Ele somou tabaco a conta, cerca de 25 milhões (ainda assim não soma 40 milhões)

Alguém conhece alguém que fuma maconha que fuma cigarro?

É uma puta manipulacao de número tosca!

Coisa de gente desonesta. Não resiste a uma pesquizinha rápida

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  • Usuário Growroom

Simplesmente ele quer que o Brasil com suas mazelas piore ainda mais com essa lei inquisitora imprestável, drogatícios não são problemas criminais ao meu ver, mas sim na esfera da saúde pública, todos sabem do risco mortal da química malévola do crack e do alcalóide da cocaína, sendo que tais químicas compostas devem ser combatidas na base da educação e na redução de danos de riscos, pois o vício das mesmas normalmente é incurável, progressivo e acumulativo. Mas ao contrário da Cannabis Sativa, vulgarmente chamada de "Maconha", pode ser uma porta de saída para tais substâncias, refutando o argumento insano que seria a porta de entrada. Com essa maldita lei, o crime organizado agradecerá Osmar Terra por fortalecerem seus negócios e ajudarem indiretamente. Garanto que o chimarrão consumido no sul mata muita gente por câncer de garganta pela forma de ser consumida, diferente da cannabis. Mas o muro de berlin da maconha está prestes a ceder junto com seu nome que serão reduzidos a pó e será sinônimo de involução e repressão humana.

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  • 3 weeks later...
  • Usuário Growroom

Legalização das drogas não é caminho para diminuir a violência?

Deve dizer isso porque é o caminho para diminuir os lucros de pessoas como ele!

Ele não fala que aqui no brasil, a guerra contra o tráfico e as drogas mata muito mais que o próprio uso de qualquer tipo de droga que possa ser letal!

Muito mais gente morre pela violência relacionada a essa guerra e à proibição do que de overdose ou acidente provocado por uso de qualquer substância!

O uso de crack não cresceu por falta de leis mais rígidas, o uso do crack cresceu porque essas pessoas vivem no brasil!

Um país que não lhes dá qualquer perspectiva de um bom futuro, um país que não lhes dá educação, um país onde seus governantes dão o pior exemplo que poderiam desviando na cara dura o dinheiro público e utilizando seus cargos muitas vezes dados pelo voto do próprio povo tão somente para interesses próprios e obscuros, um país que protege os ricos dos pobres e não o contrário, um país onde juiz criminoso é aposentado à força ganhando quase 30mil reais por mês e um cidadão comum que comete um crime ou qualquer delito é tido, exposto e tratado como monstro da pior espécie, um país que parece não enxergar a desigualdade extrema que está o tempo inteiro diante de todos, e seguem muitos outros fatores além desses...

É por esses motivos e muitos outros como esses que a tal epidemia de crack vem crescendo e não por falta de leis mais rígidas!

Se faltam leis mais rígidas, talvez faltem para juizes criminosos que ao invés de serem penalizados, são contemplados com uma gorda aposentadoria!

Talvez faltem leis mais rígidas para gestores de áreas como a saúde pública que vão a um meio de comunicação levar desinformação e dados falsos para proteger seus próprios interesses!

Talvez faltem leis mais rígidas para quem aceita um cargo que trata de interesse público, sem ter conhecimento nem competência para ocupá-lo, prejudicando assim milhões de pessoas!

Como pode dizer que é estudioso do assunto e ao mesmo tempo dizer que a ganjah é letal?

É no máximo um estudante de primeira série primária desse assunto!

Ou se realmente sabe alguma coisa sobre o assunto drogas, faz questão de esconder a realidade e proferir somente mentiras que vão de encontro ao seu interesse próprio!

Por tudo isso deveríamos restringir mais o uso de acéfalos e de criminosos nos cargos de interesse da nação aumentar o rigor ao decidir e aceitar quem deve ocupar os cargos públicos! Não existe outro caminho!

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