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Maconha E Ansiedade


zadark123

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  • Usuário Growroom

Salve galera !

Eu venho aki, tenta esclarecer uma dúvida, e ver se acho alguém que passou por isso ou tenha conhecimento do assunto

Eu já vi mt tópico aki, falando que passou por um pânico/ansiedade por fumar uma erva, porém a um tempo atrás aconteceu isso comigo, foi o seguinte.

Eu tava de boa em casa, e um parça me chamo pra fuma uma erva, eu fui de boa, chegando lá acendemos um e fumamo de boa, só que eu tive uma brisa totalmente horrível, me deu um branco, coração acelerado, frio na barriga, e eu fikei branco, e uma falta de ar terrível, eu fui pro hospital, expliquei para a médica, e ela disse que era síndrome do pânico, e me deu um calmante, e dps sempre que tentava fumar um, me dava esse tal "pânico" que ela disse, então eu peguei um trauma de maconha, nunca mais cheguei perto, fikei 1 ano e meio sem fumar um beck, então esses dias, fui fumar um, e foi de boa, e basicamente voltei a fumar, consigo fumar tranquilo, só que tem um problema, durante a brisa, eu fiko na paz, mas qnd eu n to na brisa, fika dando tipo um "choque" na boca do meu estomago, e da uma sensação de medo de morrer, e uma falta de ar de leve, e uma certa aceleração do coração, como se fosse arritmia, isso tudo em base de 5 segundos, e no dia dia, isso anda acontecendo a cada 1 hora, eu não tenho ideia do que seja, isso, é muito assustador, tudo depois que voltei a fumar (em torno de 2 semanas q voltei a fumar) queria saber se alguém tem ideia do que seja, pois não quero ir pra um hospital novamente, quero saber se é a erva mesmo que anda causando isso em mim, não quero parar de fumar um, isso sempre me favoreceu.

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  • Usuário Growroom

Lê aqui que mesmo sativas puras tambem produzem cbd se bem maduras , tirei a prova , fumei nova senti muita energia , fumei madura senti muito relaxamento , mas mesmo verde nao acelerou os batimentos ao contrario bateu mais cincronizado , mas com o prensado ja senti isso

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  • Usuário Growroom

Emoções negativas como ansiedade e medo alertam o organismo contra estímulos potencialmente perigosos ou nocivos. No entanto, quando a resposta à ansiedade e ao medo são desproporcionais em intensidade, crônicas, irreversíveis e/ou não estão associadas a nenhum risco real, ela pode prejudicar as funções físicas e psicológicas. Tais reações exageradas podem ser sintomas de transtornos neuropsiquiátricos relacionados à ansiedade, como ansiedade generalizada, fobia e transtorno de stress pós-traumático. A etiologia (causa) da ansiedade é considerada multifatorial, com uma interação de fatores neurobiológicos, psicológicos e ambientais.

O primeiro ataque de pânico deixou certas áreas do seu sistema nervoso sensibilizadas, condicionando o seu organismo a aprender a prever novos eventos "aversivos" futuros. Esse aprendizado mal-adaptativo gera processos cognitivos defeituosos, aumentando a probabilidade de sentimentos gerais de ansiedade assim como de futuros ataques de pânico, onde até mesmo atividades normalmente não ameaçadoras podem desencadear crises de ansiedade.

A área do sistema nervoso mais afetada por essa adaptação patológica é a amígdala, que está envolvida na detecção de estímulos biologicamente importantes (p.ex ameaças), e em motivar mudanças fisiológicas, comportamentais e cognitivas para responder a ameaça detectada. O medo é geralmente definido como a resposta defensiva do organismo que motiva a detecção, escape, e evitamento de possíveis fontes de perigo, e é uma reação a eventos atuais. Já ansiedade é uma preocupação com eventos futuros.

Quando os sentimentos de medo e ansiedade surgem, e você "alimenta" esses sentimentos preocupando-se com a sua presença (stress psicológico), eles tendem a ganhar força já que você está convencendo o seu organismo que você está realmente em perigo, e que portanto o seu organismo deve ficar vigilante e proativo. Mas se você aceitar esses sentimentos iniciais de medo e ansiedade como um falso alarme, e convencer o seu organismo que não há qualquer perigo iminente, mais cedo ou mais tarde o sentimento vai passar. Em outras palavras, se você carrega a convicção de que o medo e a ansiedade são perigosos, a experiência de medo e ansiedade podem ser potenciadas uma vez que a regulação das emoções pode tanto aumentar como diminuir os sentimentos de medo e ansiedade, dependendo da estratégia empregada.

Neuroquimicamente, transtornos psiquiátricos se refletem essencialmente em uma desregulação entre os mecanismos excitatórios e inibitórios do organismo. Endocanabinoides controlam a regulação da excitabilidade neuronal, assim como a transmissão de neurotransmissores, especialmente através da supressão da inibição/excitação induzida pela despolarização. O sistema endocanabinoide é um dos principais sistemas neuromoduladores envolvidos no controle da homeostase emocional e na capacidade de resposta ao stress.

Aquisição e armazenamento de memórias aversivas é um dos princípios básicos do sistema nervoso central em todo o reino animal. Na ausência de reforço, a resposta comportamental resultante irá diminuir gradualmente até ser finalmente extinta. Endocanabinoides facilitam a extinção de memórias aversivas através de seus efeitos inibidores seletivos em redes inibitórias locais na amígdala, assim como promovem a neurogênese.

O estado de ansiedade pode ser alterado por canabinoides de forma bimodal, o que implica uma ativação de diferentes subconjuntos de neurônios dependentes das condições e da dosagem. A ativação de receptores canabinoides nos terminais GABAérgicos medeiam a reação ansiogênica (que produz ansiedade), limitando a liberação do neurotransmissor inibitório GABA a um estímulo. Enquanto que a ativação de receptores canabinoides nos terminais glutamatérgicos medeiam a reação ansiolítica (que reduz a ansiedade), inibindo a excitação excessiva a um estímulo.

Além da regulação dos sistemas GABAérgico e glutamatérgico, o sistema endocanabinoide utiliza também a sinalização monoaminérgica (serotonina, dopamina, adrenalina e noradrenalina) no controle de comportamentos relacionados a ansiedade. O aumento/declínio da transmissão monoaminérgica também está relacionado tanto com respostas ansiolíticas quanto com respostas ansiogênicas, dependendo dos neuroreceptores afetados. Uma pequena mudança no ambiente pode recrutar novos neurônios ao circuito dependente da situação, mudando a partilha, localização e natureza neuroquímica das sinapses canabinoides controladas que foram ativadas. Assim, cada efeito dos canabinoides é específico para determinada situação. Ou seja, o sistema endocanabinoide é fortemente dependente das condições ambientais, e é essa resposta emocional ao ambiente que geralmente vai definir se a "brisa" vai ser positiva ou negativa.

É bastante comum usuários experienciarem "bad trips" quando utilizando a Cannabis em ambientes mais públicos porque é uma atividade que estressa muita gente. Em resposta a um estressor (o estressor no caso é o neuroticismo, não a Cannabis), o organismo libera uma cascata hormonal cujo mensageiro químico primário é a noradrenalina. É esse aumento na liberação de noradrenalina no lócus coeruleus e córtex pré-frontal que levam a respostas ansiogênicas (uma vez que você convenceu o seu organismo que é perigoso utilizar Cannabis em local público uma vez que isso é ilegal e blábláblá, e que portanto o seu organismo deve ficar vigilante e proativo). Já as respostas ansiolíticas são induzidas pelo realce serotoninérgico no núcleo dorsal da rafe e córtex pré-frontal, e ocorrem na ausência de estressores.

Tendo explicado isso, voltemos a questão da dosagem. Ligantes agonistas (que ativam um receptor), como o THC, possuem o potencial para hiperestimular (estressar) os neuroreceptores, levando à sua dessensibilização (famosa tolerância). Nesses casos, a dessensibilização dos receptores endocanabinoides está reduzindo as respostas ansiolíticas, deixando o organismo mais inclinado a produzir respostas ansiogênicas ao ambiente. Já o CBD, por possuir ação antagônica ao THC (previne a ativação do receptor, bloqueando o agonista), enfraquece a resposta dessensibilizadora do THC sozinho, podendo até mesmo nulificá-la (dependendo da proporção entre THC e CBD). Vale ressaltar que a presença de CBD não altera os efeitos do THC, apenas minimiza a inconveniente tolerância.

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