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Dez Motivos Para Não Legalizar A Maconha


CanhamoMAN

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  • Usuário Growroom

Data/Hora: 3.set.2014 - 7h 3 - Colunista: Cultura

Dez motivos para não legalizar a maconha

http://www.jornalofarol.com.br/ver-noticia.asp?codigo=21804
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Milton Corrêa da Costa

Apesar da permanente estratégia da chamada corrente progressista que insiste na descriminalização e legalização de drogas, cuja Comissão Comissão Global de Política sobre Drogas, encabeçada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, acaba de lançar um curta-metragem (3 minutos), sob o título "Guerra ao Drugo", onde a metáfora pretende desconstruir a ideia da repressão e da criminalização das drogas, salientando a violência resultante da ação contra o dragão que simboliza as drogas, penso que não se pode se render totalmente ao dragão. Metáfora é uma coisa, realidade é outra totalmente distinta.

O perigo de descriminalizar e legalizar drogas é escancarar. ainda mais, a porta de entrada por onde mais e mais jovens ingressarão, num caminho quase sem volta, e iminente. Por isso apresento dez razões para, por exemplo, não legalizar o uso da maconha, ressalvados os reconhecidos casos de necessidade da cannabis para uso estritamente medicinal.

Aí estão os dez perigosos efeitos possíveis que poderão ser resultantes da legalização da maconha:

- aumento do consumo e do número de usuários e dependentes;

-crescimento de doenças psiquiátricas;

- aumento do número de internações em clínicas e hospitais;

- aumento do custo com despesas médico-hospitalares, através de verbas do SUS, para atender mais dependentes;

-legalização de mais um câncer social, já não bastasse todos os males causados pelo uso do álcool e do cigarro;

- porta aberta para os jovens no consumo de drogas mais pesadas, nocivas e até letais;

- incerteza quanto ao fim do estigma social;

- traficantes continuariam de posse de seus arsenais;

- criação de um mercado paralelo ao estado e aos concessionários legalmente estabelecidos, despertando, a possibilidade do contrabando e o interesse de cartéis internacionais das drogas, sendo o Brasil hoje não tão somente um a rota de passagem mas um país de grande consumo de maconha e cocaína;

- aumento do número de acidentes de trânsito pela mistura álcool+maconha+energéticos+direção.

Não bastasse isso selecionei aqui dois depoimentos de especialistas em drogas da área médica, para reforçar a tese da não legalização. Aí estão os depoimentos:

"Na década de 60, quando a concentração do THC (tetrahidrocanabinol), o princípio ativo da maconha, era bem menor, pesquisas já apontavam para o aumento de três vezes o risco do desenvolvimento de psicose esquizofrênica".

Valentim Gentil Filho ( Professor de Psiquiatria da USP com doutorado em Psicofarmacologia Clínica pela Universidade de Londres )

"A maior preocupação é com o adolescente. Até os 22 anos o cérebro ainda está em formação e pode ser afetado pelo uso da maconha, reduzindo o QI e causando doenças psiquiátricas ".

Fabricio Moreira ( Professor de Farmacologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG )

"Já é aceito, pela maioria dos psiquiatras, que fumar e ficar dependente da maconha, aumenta o risco de psicose no indivíduo, mais especificamente a esquizofrenia"

Killian A. Welch ( Médico da Universidade de Edimburgo (Escócia )

Portanto, como se vê, descriminalizar drogas pode ser autêntico tiro pela culatra. Uma emenda pior que o soneto. Quer queiramos ou não o que ainda segura um pouco a expansão do consumo de drogas é o seu caráter proibitivo. Não podemos deixar a juventude brasileira a mercê do "Dragão das Drogas". A melhor estratégia, na guerra contras as drogas, continua sendo a prevenção, a repressão qualificada e a internação para tratamento dos dependentes que realmente necessitam. Concomitantemente é preciso investir na prevenção primária contra a violência com escola de tempo integral. ensino profissionalizante, .programas sociais, emprego e geração de renda. Drogas não agregam valores sociais positivos.

Milton Corrêa da Costa é tenente coronel da reserva da PM do Rio de Janeiro e estudioso em violência urbana

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  • Usuário Growroom

Não é que a maconha seja lá tão boa, é esse mundo que é uma GRANDE merda.

Então entre ficar de cara porque o capanga do capeta mandou eu beber o que a Ambev faz e fumar o que a Souza Cruz produz?

Sim, a maconha pode não ser perfeita, mas comparada com certas coisas que há nesse mundo, é um ótimo passatempo

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  • Usuário Growroom

Não tem jeito. Qualquer discurso TÉCNICO, COERENTE, SENSATO, RESPONSÁVEL é pela legalização.

Não adiantou meu pai falar: não use droga, droga mata. Aliás nunca tive conversa sobre droga.

As drogas estão aí. NADA COMO UMA BOA EDUCAÇÃO E EXEMPLO. Isso fez com que eu usasse maconha e nunca tenha sequer visto cocaína, crack, e por aí vai.

O discurso proibicionista sonha com um mundo que não existe, um mundo sem drogas. Logo todo discurso RELIGIOSO, DOGMÁTICO, INFUNDADO, IDEOLÓGICO, MORALISTA É pela proibição.

Nossos pais, falo por mim, cresceram com o pavor das drogas, e acham, por ignorância e medo, que é possível vencer essa guerra.

Tv é foda, entra na mente. O mundo viveu até cem anos atrás sem proibição. Em cem anos criou-se um demônio que não existe, que foi criado. O lance de que uma mentira contada várias vezes,vira verdade

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  • Usuário Growroom

Avige Maria,camarada ultrapassado ...todos tópicos ae já foram isolados,estudados e definidos os possíveis resultados.

Este texto parece até material de 1999,quando tudo ainda se mantinha em segredo.

É por conta de Museus como este ae, representante da nossa sociedade que estamos tão atrasados e passando por tantos problemas sociais.

Contundente são os Países que se uniram na luta, com a idéia de entender para Educar e vemos reformados como este Milton Corrêa que não "quer" enxergar uma saída,logo fazendo parte do Problema!

Brasil é divíno,povo feliz,muita natureza mas ainda pairam fantasmas como este sobre os Palácios e Senados.

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  • Usuário Growroom

A coisa logo vai mudar....

NÃO COMPRE, PLANTE

Juiz de SP rejeita denúncia de contrabando de sementes de maconha

5 de setembro de 2014, 06:19

Por Bruno Lee

"Não compre, plante". O título da primeira música do disco de estreia da banda Planet Hemp — que vendeu mais de 100 mil cópias — serve para resumir a opinião de um juiz federal de São Paulo, que, em decisão do dia 29 de agosto, afirma que "o usuário que produz a própria droga deixa de financiar o tráfico, contribuindo para a diminuição da criminalidade decorrente das mazelas que o mercado ilegal".

O juiz Fernando Américo Figueiredo de Souza, da 5ª Vara Federal de São Paulo, julgou um processo no qual o Ministério Público Federal acusa um morador de Cotia de "contrabando" por ter supostamente importado da Antuérpia, na Bélgica, 12 sementes de maconha. Segundo a ação, a encomenda, feita pela internet, nunca chegou ao seu destino final. O réu foi representado por Alexandre Pacheco Martins, do Braga Martins Advogados.

Em sua decisão, o juiz Souza escreve: “Embora o bem jurídico protegido pela Lei Antidrogas seja a saúde pública, entendo que o usuário que produz a própria droga deixa de financiar o tráfico, contribuindo para a diminuição da criminalidade decorrente das mazelas que o mercado ilegal propicia (armas, corrupção de menores, etc.), logo, a despeito de uma possível tipicidade formal, não há tipicidade material, já que inexistiu lesividade em sua conduta”.

Baseado no artigo 383 do Código de Processo Penal — segundo o qual, o juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa — Souza desclassificou o crime de contrabando descrito na denúncia e tratou o caso como uma acusação sobre o crime descrito no parágrafo 1, do artigo 28, da Lei 11.343/06. “Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas: advertência sobre os efeitos da droga”, diz o dispositivo.

Como as sementes não chegaram ao destinatário, não houve cultivo e, consequentemente, o “material entorpecente” nunca foi extraído, o juiz rejeitou a denúncia por falta de justa causa para a ação penal.

Clique aqui para ler a decisão.

http://www.conjur.com.br/2014-set-05/juiz-sp-rejeita-denuncia-contrabando-sementes-maconha

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  • Usuário Growroom

Milton Corrêa, velho militar reaça-proibicionista conhecido dos comentários de matérias sobre o assunto. Pensei que já tinha desistido mas continua na luta perdida em querer continuar criminalizando nossa erva.

A VITÓRIA É NOSSA, MILICO FDP!!!

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  • Usuário Growroom

Milton Corrêa, velho militar reaça-proibicionista conhecido dos comentários de matérias sobre o assunto. Pensei que já tinha desistido mas continua na luta perdida em querer continuar criminalizando nossa erva.

A VITÓRIA É NOSSA, MILICO FDP!!!

Tem muito militar que é pró a nossa causa..

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