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Grupo Desafia A Lei Para Produzir Remédio Extraído Da Maconha


Babilonrage

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  • Usuário Growroom

http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/11/grupo-desafia-lei-para-produzir-remedio-extraido-da-maconha.html

COM VIDEO! CLIQUE NO LINK ACIMA PARA ASSISTIR A REPORTAGEM DO FANTÁSTICO!!

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Plantar maconha é ilegal no Brasil. Mas uma substância extraída da folha da maconha, chamada Canabidiol, serve como remédio. E esse remédio é o único que funciona para tratar algumas pessoas doentes. Produzir Canabidiol também é proibido. Mas um grupo secreto está agindo fora da lei, e está plantando maconha, fazendo o remédio e distribuindo de graça a mães que já não sabem mais o que fazer para ajudar os filhos doentes.

A reunião é clandestina. Todos no grupo escondem o rosto, não revelam o nome, porque sabem os riscos de agir na ilegalidade. O motivo são estufas caseiras: cada um deles tem seu cultivo próprio de maconha.

Os encontros rotineiros já serviram só para trocar ideias sobre o plantio, mas, há pouco mais de oito meses, o assunto ficou sério. Os amigos decidiram que a plantação de maconha podia virar uma fonte de remédios artesanais.

“A gente sabe do risco que corre, mas a gente tem que enfrentar”, diz um dos jovens do grupo.

Era o começo de uma rede clandestina de produção e distribuição de substâncias proibidas no Brasil, mas que podem mudar histórias de muita gente.

Clárian, em São Paulo, está na outra ponta da rede clandestina. A filha caçula do Fábio e da Aparecida nasceu com Síndrome de Dravet, uma doença rara que provoca crises graves de epilepsia e afeta o desenvolvimento do cérebro.

“Ela não tinha ânimo nenhum para brincar. E fora isso quando tentávamos levar ela em um parque alguma coisa, ela tinha crises convulsivas porque ela não podia se expor ao sol, ela não podia fazer esforço físico”, conta Maria Aparecida de Carvalho, mãe da Clárian.

Desde os primeiros anos de vida, convulsões quase diárias e 17 internações na UTI. “A Clárian já teve algumas paradas respiratórias, cardiorrespiratórias. Já vimos, assim, a morte perto da minha filha várias vezes”, lembra a mãe da menina.

Os médicos tentaram vários remédios, mas nenhum trouxe qualidade de vida.

A mudança começou com gotinhas diárias. O remédio é o Canabidiol, ou CBD, uma das substâncias presentes na maconha. E, diferente da droga fumada, o extrato de CBD não altera os sentidos, ou seja, não dá barato e não provoca dependência.

O Canabidiol não é vendido legalmente no Brasil. Precisa ser importado, e só com a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Em São Paulo, Fábio e Cida chegaram a importar CBD ilegalmente dos Estados Unidos. Pagaram US$ 500, mais de R$ 1,2 mil, por um frasco do remédio. A importação com autorização da Anvisa ficaria ainda mais cara, por causa dos impostos e gastos com despachantes.

“Isso ia alavancar o custo para R$ 8 mil. Foi aí que nós começamos a usar o óleo, o derivado do CBD artesanal”, conta Fábio Carvalho, pai de Clárian.

O óleo que Clárian está tomando atualmente vem da rede clandestina de cultivadores cariocas e não custa nem R$ 1. “Não existe nenhum fim comercial relacionado a esse tipo de prática, a questão é mesmo de solidariedade, de auxílio a outras pessoas”, afirma um dos jovens do grupo.

A produção é caseira. As flores colhidas são trituradas com gelo seco em um pote ou em um saco de lona. Esses dois processos artesanais dão origem a uma quantidade de extrato da cannabis, que é matéria prima para a confecção do medicamento. Essa base é suficiente para produzir 20 vidrinhos de 25 ml, que garante um ano de tratamento a um paciente.

Quem ajuda a preparar é um médico, estudioso do uso medicinal da maconha. “Minha assessoria é principalmente na transmissão de informação, de conhecimento, sobre as melhores práticas, a melhor forma de se fazer o produto a um grau medicinal, com o menor nível de contaminação possível, e mais eficiente possível para os pacientes”, afirma.

Ele reconhece que ainda não existem pesquisas que expliquem os mecanismos de ação ou a dosagem apropriada de cada remédio. “É uma medicina diferente da medicina tradicional, é uma medicina de observação. Tem que encontrar a dosagem certa para ele, principalmente a dosagem que não cause efeitos adversos pra ele, como perturbação do sono, aceleração e ao mesmo tempo consiga se beneficiar em relação a patologia dele”, explica.

“Estamos buscando sozinhos, nós mães, observacionalmente, por isso que é necessária a regulamentação”, afirma a mãe de Clárian.

O desespero e a esperança de controle dos sintomas da doença também podem levar a situações bem perigosas, como por exemplo, o preparo do Canabidiol em casa, sem nenhuma orientação médica. Essas pessoas aprendem, na prática, que o uso do CBD artesanal, preparado de forma inadequada, pode provocar efeitos colaterais.

Os ataques de epilepsia tornaram a vida de Miguel, de 5 anos, um risco constante. O menino de Curitiba é autista e tem uma doença no sistema de defesa do organismo que já chegou a provocar 30 convulsões por dia. Depois de tentar 20 medicamentos diferentes, sem resultado, a mãe pesquisou na internet como produzir o óleo de Canabidiol em casa.

“Eu descobri num site americano, em um artigo americano, um médico falando que existiam várias formas e que a forma menos tóxica, no caso para quem não tinha muito conhecimento de fazer, seria no azeite de oliva. Plantar dentro do azeite de oliva, em banho-Maria”, afirma Priscila Dumas Inocente, mãe de Miguel.

Ela ficou assustada com os efeitos. “Eu senti que ele relaxou. Ele começou a assistir o desenho dele e os olhos ficaram levemente avermelhados. Foi o efeito colateral que eu senti. A gente deu por mais dois dias, mas eu fiquei com medo. Falei: ‘Será que estou fazendo certo?’”, lembra.

O psiquiatra José Alexandre Crippa, da Universidade de São Paulo, é um dos maiores estudiosos do Brasil de canabinóides, ou seja, as substâncias encontradas na maconha. E faz um alerta: a produção caseira de medicamentos à base de CBD, como a da rede do Rio, não é segura. “Se fosse meu filho, eu não daria, eu buscaria certamente um Canabidiol com máximo de pureza, e existe no exterior, e existem mecanismos de buscar isso, mesmo dentro do nosso país. E a gente acredita que o Canabidiol é uma medicação. Ele não é maconha. Ele não é um droga. Saber sua dose, saber sua quantidade, isso é fundamental para que haja uma segurança e o paciente possa se beneficiar dos canabinóides como medicamento”, afirma o psiquiatra da USP.

Crippa explica que o CBD nunca vem puro, contém sempre alguma quantidade de THC, o composto que provoca as alterações dos sentidos, o barato. E aí está o perigo.

Toda cepa, ou tipo diferente de maconha, contém em maior ou menor grau CBD e THC. Por isso, dependendo da planta usada, e do modo de preparo, o óleo medicinal pode ser mais rico em Canabidiol ou em THC. As duas substâncias têm propriedades muito diferentes, e podem ser usadas no tratamento de doenças distintas.

“Dependendo da dose de THC, o THC pode permanecer por até três meses no cérebro dessa criança. Além disso, sabe-se que o uso regular nessa fase da vida, especialmente, pode aumentar em até 400% o desenvolvimento de alguns transtornos psiquiátricos”, afirma o psiquiatra José Alexandre Crippa.

Apesar dessas ressalvas importantes, alguns remédios à base de THC, produzidos em laboratórios fora do Brasil, têm funcionado para aliviar dores crônicas e náuseas decorrentes da quimioterapia.

É com THC que Gilberto tenta diminuir os sintomas da esclerose múltipla, outra doença para a qual a substância pode trazer algum benefício. Há três meses, Gilberto passou a usar um óleo artesanal rico em THC, fornecido pela rede clandestina de cultivadores do Rio.

“Ela me ajuda com as sensações da esclerose múltipla, das dores que eu tenho o tempo todo”, conta Gilberto Elias Castro, designer.

Mais de 20 países já autorizam o comércio de remédios à base de maconha, incluindo alguns estados americanos, Inglaterra, Israel e o Uruguai. O Brasil está fora desta lista.

Por aqui, importar já é possível, mas a Anvisa impõe várias exigências ao laudo médico, entre elas a comprovação de que o paciente pode morrer sem o medicamento. O Conselho Regional de Medicina de São Paulo autoriza a prescrição de Canabidiol apenas para crianças com algumas doenças específicas.

No fim do mês passado, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou uma proposta de lei que pode facilitar a importação de derivados da maconha para uso medicinal. O texto ainda não tem data para votação.

Por enquanto, para a legislação brasileira, a atividade da rede de cultivadores é crime, assim como a importação ilegal do medicamento feita por muitos pais.

“Quem planta, quem importa substancia entorpecente, mesmo para criar um medicamento, em tese estaria em curso nas penas do crime de tráfico, em uma conduta equiparada ao tráfico. Mas há ainda um outro crime punido com pena muito mais grave, que é o crime de vender, ceder, ainda que gratuitamente, ter em depósito, fabricar produto medicamentoso sem registro na Anvisa, punido com a pena mínima de 10 anos, que é o dobro da pena mínima do tráfico”, afirma Paulo Freitas, advogado criminalista.

“O que é crime maior? Você traficar por amor ou você deixar alguém morrer, ter 20 ou 30 crises em um dia?”, pergunta um dos jovens do grupo.

Mas o criminalista diz que a lei também prevê recursos para casos como os das pessoas que participam da rede de CBD. “Existe uma figura no direito penal chamada 'estado de necessidade'. Então, por exemplo, uma mãe que importa para o filho esse medicamento, porque não tem outra forma de trazer esse medicamento, que efetivamente traz benefícios à saúde dessa criança, evidentemente que ela não pode ser punida. Se esse medicamento, feito à base do que for, é efetivamente benéfico à saúde dos que sofrem gravemente, severamente, o Estado tem que tomar uma atitude. O Estado tem que regulamentar isso. Esse produto é bom ou não é bom? É lícito ou não é lícito?”, destaca Paulo Freitas.

“Ilegal, na minha opinião, do jeito que está, é me privar de eu dar uma condição de vida melhor para a minha filha. Isso eu acho ilegal”, lamenta o pai de Clárian.

“As pessoas têm que olhar e perguntar, tentar viver um pouco daquilo antes de julgar. Antes de condenar. Se ela está dando o artesanal, se ela está dando o comprado. Está fazendo bem? Amém”, ressalta a mãe de Miguel.

No universo de quem descobriu um caminho para superar o pesadelo da doença, enfrentar todos os riscos pode significar, simplesmente, levar uma vida normal. “Os espasmos diminuíram significativamente. Ela melhorou no equilíbrio, ela melhorou no cognitivo. Ela está mais ativa, mais espontânea. Eu fui na reunião de escola, da escola dela e a professora falou: ‘Mãe, de três meses para cá, a Clárian é outra criança’. Isso me encheu de alegria”, comemora a mãe da Clárian.

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  • Usuário Growroom

O discurso safado do CRIPPA ficou completamente desqualicado, pois a reportagem provou na pratica que o oleo caseiro funciona sim e a fala dele dizendo que não daria o artesanal e sim o importado mais puro que tiver pegou muito mal também principalmente por que ele deve ter muito dinheiro para pagar R$ 8.000,00 em um frasco quando a maioria não poderia pagar nem 500 pila, bora galera vamos propagar isso nas rede sociais, esse safado que tem a patente mundial do CBD!

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  • Usuário Growroom

Nem me fale, eu vi no Instagram um perfil de uma growshop do Chile, e por la a coisa parece estar melhor do que no Uruguai ou própria Holanda, la as sementes são vendidas livremente, tem ate alguns sorteios de seeds e tudo mais, já rola até uns seedbanks nacionais por la desenvolvendo umas genéticas proprias, tem uma tal de punto hojo, negra 44, entre outras, Chile me aguarde quem sabe um dia jhhahaha

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O discurso safado do CRIPPA ficou completamente desqualicado, pois a reportagem provou na pratica que o oleo caseiro funciona sim e a fala dele dizendo que não daria o artesanal e sim o importado mais puro que tiver pegou muito mal também principalmente por que ele deve ter muito dinheiro para pagar R$ 8.000,00 em um frasco quando a maioria não poderia pagar nem 500 pila, bora galera vamos propagar isso nas rede sociais, esse safado que tem a patente mundial do CBD!

Á guiza de informação : Jose Alexandre de Souza Crippa foi o pesquisador convidado pelo Fantástico essa noite para falar sobre maconha medicinal. Ele atentou para o perigo de haver THC em extratos caseiros ou artesanais da planta, e deixou claro que "o remédio" não é "a droga" (?).

Em uma reportagem mais antiga (em março), declarou: “Eu sou totalmente a favor do uso medicinal do Canabidiol [CBD] e sou absolutamente contra o uso da maconha da forma fumada, porque não se sabe a quantidade que tem de Canabidiol”.

O que ele ainda não veio a público dizer, claramente, e que nenhuma reportagem levou em consideração, é que ele é um dos inventores de CBD sintético, cuja patente já foi requerida:www.google.com/patents/WO2014108899A1?cl=en

Crippa safado. Tantos cientistas de respeito na área e pegam justo esse lobista pra falar merda, pqp.

EXATAMENTE! O Crippa não é "figura isenta ", ele tem TOTAL INTERESSE em restringir o uso do CBD , já que ele quer patentear seu uso farmacêutico com a "Fluorização do CANABIDIOL"... veja o estudo da patente: http://www.google.com/patents/WO2014108899A1?cl=en

crippa_cbd_zpsf55478c5.jpg

Trazer um inimigo do CBD LIVRE para ser do contra é muito... muito fácil... só que aqui não tem otário.

Hots e laguerte, excelente lembrança!

É como chamar o LOBO para falar mal das ovelhas...

Claro que para ele só interessa a versão sintética/SINTETIZADA/FLUORIZADA....é a que vai dar $$$$$$ DIRETO PRO BOLSO DELE.

Olhos atentos, a guerra é rasteira e feita nos detalhes, não há inocentes nas trincheiras.

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  • Usuário Growroom

achei muito boa a materia, o Grippa ainda tentou dar uma atrapalhada mas os argumentos contrarios vão cada vez ficar mais fracos e eles, os proibicionistas, vão sempre inventar alguma coisa

Agora como é que faz esse oleo CBD mais líquido o meu fica sempre bem grosso?

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  • Usuário Growroom

porra mano ver o adesivo no fantastico pra mim foi um sonho realizado

foi um tapa na cara da sociedade, mostrou que ateh thc pode ser considerado remedio

maximo respeito e maxima admiracao!! isso eh uma coisa especial q esta acontecendo e vai ser lembrada pra sempre !!!

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  • Usuário Growroom

Achei boa, mas sempre dá pra fazer melhor......
Essas aparições em rede nacional precisam ser muito, mas muito bem pensadas.....Não podemos esquecer que a grande maioria que assiste fantástico não tem o mínimo conhecimento sobre a Cannabis.

Um detalhe que parece ser idiota, mas serve como um pequeno exemplo: no momento que a reportagem falava sobre extrair o CBD e o THC da maconha, eles ilustraram com a FOLHA e saindo umas gotinhas líquidas da mesma.....

mas o assunto é sério e importante para muitas famílias e muitos pacientes que utilizam da cannabis medicinal, NOSSA LUTA CONTINUA....

abraços

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  • Usuário Growroom

é pq um filho da puta desse n tem filho com problema por isso fala uma merda dessa

mas tirando esse idiota (toda reportagem tem q mostrar a opiniao contraria) a reportagem foi bastante positiva e a favor da maconha medicinal

isso é uma revolução, a globo dizer isso para o povo e formar sua opinião, só tenho uma coisa a dizer: É FANTASTICO ;D

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  • Usuário Growroom

Eu não vi como negativa a matéria do Fantástico sobre a Rede que está ajudando gratuitamente pessoas que necessitam de extratos cannábicos para alívio dos seus sofrimentos. Pelo contrário, achei de forma geral extremamente positiva. Um verdadeiro marco à ser lembrado no movimento de regulamentação da maconha medicinal no Brasil.

O único erro foi terem dado tanto espaço para o tendencioso "Dr. Tripa". No primeiro segundo que ele começou a falar já sabia que ele iria dizer M... Afinal, como qualquer tripa não poderia produzir outra coisa diferente.

A matéria foi clara em mostrar que existem pessoas se beneficiando muito do tratamento com maconha. Relembro que o único caso mostrado que deu algum problema foi de uma mãe que produziu óleo com base em prensado. Mesmo assim, o efeito colateral que assustou esta mãe foi ter visto que o menino ficou com os olhos vermelhos...

Se ouvisse Raul saberia que "quem não tem colírio usa óculos escuro"

Ao meu ver a matéria desconstruiu do início ao fim os argumentos do "Dr. Tripa". Ela fez isso mostrando o sucesso dos pacientes, e a já consagrada experiência internacional da utilização da maconha para tratamento de inúmeras doenças.

Concordo que por tratar-se de um programa de massa melhor seria se as informações já viessem mastigadas para os telespectadores mais preguiçosos. Por outro lado, não acredito que alguém que tenha algum interesse sobre o assunto encontre dificuldades em achar outros artigos esclarecedores em outras mídias.

Na minha totalmente comprometida opinião, esta matéria foi mais uma peça para a população montar este grande quebra cabeça da regulamentação da maconha no Brasil.

"Primeiro eles te ignoram,

depois riem de você,

depois brigam com você,

... e então você vence."

Mahatma Gandhi

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