Usuário Growroom CanhamoMAN Postado August 24, 2015 Usuário Growroom Denunciar Share Postado August 24, 2015 A conta salgada da maconha doce 23/08/2015http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/08/conta-salgada-da-maconha-doce.html Tão estúpido quanto encarcerar quem fuma a erva é facilitar a expansão da indústria legal da droga sem criar mecanismos para proteger a saúde. Essa é a lição a ser aprendida dos Estados Unidos CRISTIANE SEGATTO 23/08/2015 - 10h00 - Atualizado 23/08/2015 10h00 Não faz sentido mandar usuários de maconha para a cadeia. Mas tão estúpido quanto encarcerar quem fuma a erva é facilitar a expansão da emergente indústria da maconha, sem antes criar mecanismos capazes de reduzir os danos à saúde pública que ela pode causar. Antes de dar o passo seguinte (o da legalização da droga), o Brasil precisa fazer uma reflexão desapaixonada sobre as consequências dessa medida. Não sejamos ingênuos. Estamos diante de uma nova e vigorosa indústria. Se legalizada, a maconha deixará de ser uma das fontes de renda dos traficantes (quebrar pernas e braços do tráfico é desejável) para ser promovida livremente por capitalistas profissionais. Esse fenômeno ocorre nos Estados Unidos, onde marcas associadas aos nomes de hippies lendários como Willie Nelson e Bob Marley atraem investidores robustos do Vale do Silício. Em entrevista à revista The Economist, um dos executivos da ArcView, uma rede de investidores do mercado da maconha, estimou vendas de US$ 3,5 bilhões até o final deste ano e de US$ 4,4 bilhões em 2016.PARA TODOS OS GOSTOS Uma consumidora numa loja de maconha no Estado de Washington, um dos primeiros a legalizar a venda da droga para uso recreativo. No detalhe, itens comestíveis para uso medicinal numa loja em Denver, no Estado do Colorado (Foto: Ted S. Warren/AP e Randall Benton/Zuma Press/Corbis) Os defensores da legalização argumentam que ela é benéfica, entre outras razões, porque faz o dinheiro mudar de mãos. Ele deixa de financiar o submundo para premiar empresas que geram empregos, riqueza e impostos. É um bom argumento, mas não se deve perder de vista o fato de que os empreendedores não se contentarão com o mercado já desbravado pelo tráfico. Eles não medirão esforços para fidelizar novos clientes, a exemplo do que fazem as exitosas indústrias do tabaco e do álcool. Esses dois produtos respondem pela maior carga de doenças provocadas por drogas. Os males cardiovasculares e o câncer (as duas principais causas de morte por enfermidade no Brasil) são apenas os dois principais itens da extensa lista de danos à saúde. Apenas com o tratamento de doenças relacionadas ao cigarro, o Sistema Único de Saúde (SUS) gastou R$ 1,4 bilhão em 2013. O status de droga legal, qualquer que seja ela, aumenta a exposição da população ao produto. É um fenômeno previsível, mas a criatividade da nova indústria da maconha pegou de surpresa os médicos e as autoridades sanitárias americanas. Se alguém imagina que essas empresas se contentarão em oferecer no Brasil pacotinhos de erva fedorenta ou de cigarros quase artesanais, precisa conhecer a variedade de produtos americanos. Em quatro Estados (Colorado, Washington, Alasca e Oregon), adultos acima de 21 anos podem comprar maconha comestível para uso recreativo. São pirulitos, barras de chocolate, balas, cookies. Há opções sem açúcar e sem glúten. As embalagens atraentes ficam expostas ao alcance da mão. Outros Estados permitem o consumo de maconha comestível para uso medicinal. De forma clandestina, os mesmos produtos alcançam os Estados onde a maconha continua ilegal. Não demoraram a surgir casos de adolescentes que abusaram dos doces e sofreram ataques de ansiedade, sintomas psicóticos e insuficiência respiratória. “A quantidade de tetra-hidrocanabinol(substância que causa dependência) em alguns desses doces supera em quatro vezes o limite do que pode ser considerado seguro”, escreveu o psicólogo social Robert J. MacCoun, num editorial publicado recentemente no The New England Journal of Medicine. “Esse problema é agravado por diferenças nos efeitos metabólicos da maconha quando é ingerida em vez de ser fumada”, afirma. O efeito da droga pode variar dependendo do conteúdo do estômago. “Esses produtos, que imitam marcas alimentícias conhecidas, atraem as crianças, mesmo que elas não sejam o público-alvo da indústria”, diz. MacCoun defende uma regulação mais enérgica para a maconha comestível. Outros especialistas questionam os possíveis benefícios da legalização. “Essa é uma solução simplista para um problema complicado”, afirma o sociólogo Kevin Sabet, professor assistente do Departamento de Psiquiatria da Universidade da Flórida. Ele liderou um trabalho que avaliou o impacto da legalização da droga no Colorado em 2009 (para uso medicinal) e em 2012 (para uso recreativo). Os novos investidores do mercado da droga preveem vendas de US$3,5 bilhões nos Estados Unidos até o final do ano Na capital, Denver, 74% dos adolescentes em tratamento contradependência química afirmaram ter consumido a maconha medicinal de outra pessoa. Fizeram isso, em média, 50 vezes. A quantidade de suspensões ou expulsões da escola aumentou 32% na comparação entre os anos letivos de 2008 e 2012. A maioria dos casos envolveu o consumo de maconha. O número de mortes em acidentes de trânsito envolvendo motoristas que haviam fumado maconha aumentou 100% entre 2007 e 2012. A droga está longe de ser uma fonte inofensiva de prazer. Cerca de 9% daqueles que a experimentam se tornam dependentes. Entre os que fumam maconha todos os dias, a taxa de dependentes chega a 50%. A droga aumenta o risco de ansiedade e depressão. E também de esquizofrenia, em especial em pessoas que já têm predisposição genética à doença. Antes dos 21 anos, o cérebro é altamente vulnerável a agressões ambientais, como a exposição ao THC. A substância pode provocar falhas de memória que dificultam o aprendizado e a capacidade de reter informações. No cenário atual, o Brasil não dá conta de atender à pesada demanda por cuidados de saúde mental. Será capaz de oferecer tratamento adequado aos novos viciados quando os produtos forem mais atraentes e disponíveis? De onde sairá o dinheiro? Dos impostos recolhidos pela indústria? Em que medida? Tudo isso precisa ficar claro antes da legalização. A liberdade de consumir maconha é individual, mas o ônus de arcar com os custos dos tratamentos, das ações de prevenção e do acolhimento às famílias que sofrem com a dependência sempre será coletivo. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom Embargos Infringentes Postado September 6, 2015 Usuário Growroom Denunciar Share Postado September 6, 2015 Antes maconha doce que essa poluição amarga dos carros e industrias,ou ainda a miséria a fome física e intelectual que atrofia os cérebros das crianças Brasileiras. 3 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom ComoPode Postado September 7, 2015 Usuário Growroom Denunciar Share Postado September 7, 2015 Bloquearam os comentarios na fonte Estão comparando os danos à saude que o cigarro e o alcool causam... "O status de droga legal, qualquer que seja ela, aumenta a exposição da população ao produto." Pode crer, é o que vem acontecendo com o cigarro nos ultimos anos aqui no brasil né? 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom Coruja verde Postado September 7, 2015 Usuário Growroom Denunciar Share Postado September 7, 2015 Matéria nitidamente escrita por uma "careta",colocações pejorativas é a cara de pessoas que não curtem ou nunca curtiram a erva. Essa jornalista e a tipica pessimista se escorando em argumentos batidos e dados tendenciosos,toda substância deve ser ministrada e com a regulamentação esse estudo fica claro e dissertativo pra quem escolhe usar a erva. Agora jogar pedrinhas sem embasamento é fácil, Maconha cura doenças isto é fato e por quê não falar um pouco disto em meio a um nevoeiro de informações confusas? Encarar a realidade escancarada faz parte de jornalistas dinâmicos,reforçar argumentos batidos para satisfazer os conservadores é a cara da brilhante Cristiane Segatto. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom Wino Postado September 7, 2015 Usuário Growroom Denunciar Share Postado September 7, 2015 A descriminalização do porte abre oportunidade para educar esses jovens a consumirem a cannabis de maneira mais saudavel. Afastandoos dos temidos "pau podres". Orientando sobre as genéticas e seus potenciais de cura e entretenimento e o auto controle no consumo. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom MALUCO DA MONTANHA Postado September 9, 2015 Usuário Growroom Denunciar Share Postado September 9, 2015 A Cristianne Segatto ainda não viu o documentário do Doutor "ZAZ" e fica imprimindo a sua opinião (conceitos de pseudo moralidade) sobre o uso da maconha. Essa mulher nem sabe o que escreve, porque as proprias fontes citadas no artigo acima são plenamente a favor da legalização da cannabis, vide o artigo abaixo do proprio Kevin Sabet.http://www.alternet.org/drugs/5-biggest-lies-anti-pot-propagandist-kevin-sabet Video paulada no kengo ! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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