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Governo De Santa Catarina Lança Campanha De Combate Às Drogas


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Governo de Santa Catarina lança campanha de combate às drogas

Objetivo é reduzir o uso de substâncias ilícitas, relacionadas a 70% de todas as ocorrências de homicídios no Estado

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Mônica Foltran e Luis Antonio Hangai

redacao@diario.com.br

Uma medida de impacto que aposta na sensibilização das pessoas é a estratégia do governo do Estado numa ação conjunta contra as drogas. A campanha “Drogas, Não dá mais para aceitar” será lançada hoje pelo governador Raimundo Colombo (PSD)junto às secretarias de Assistência Social, Saúde, Educação e Segurança Pública. A iniciativa conta ainda com a participação do Tribunal de Justiça, do Ministério Público e da Assembleia Legislativa. Durante o lançamento serão apresentados vídeos com depoimentos de pessoas que enfrentaram problemas com o uso de substâncias ilícitas, relatando o período em que viveram sob dependência química.

Dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012, o Pense, realizada pelo IBGE, coloca Florianópolis entre as capitais com a mais alta porcentagem de adolescentes que já usaram algum tipo de drogas ilícitas ao menos uma vez na vida. Conforme um levantamento deste ano da Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina, 70% de todas as ocorrências de homicídios tem relação direta ou indireta com o tráfico e desavenças envolvendo drogas.

Repressão é insuficiente e continuidade necessária

Para o advogado criminalista Sandro Sell, assim como ocorreu com o uso do cigarro, campanhas de conscientização que tratem o problema de forma realista podem sim ter um efeito positivo em relação à redução do uso e de novos usuários. Mas alerta: devem ter continuidade e acompanhamento do trabalho.

— Precisamos de indicadores claros para medir os impactos gerados e ter segurança que os recursos públicos aplicados estão adiantando para não virar apenas um marketing institucional. Só poderemos saber se os recursos estão sendo bem aplicados a partir do resultado no impacto do consumo atual — ressalta o especialista.

Dentro da campanha, a Secretaria Estadual de Segurança Pública está levando em consideração novas tendências no combate às substâncias ilícitas. O entendimento atual é de que apenas repressão, por mais bem aparelhada que seja, não é suficiente para reduzir os prejuízos sociais causados pelo narcotráfico.

Ideia é apostar no que já está dando resultado

Segundo o governo do Estado, a ideia é utilizar ações já existentes, como o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) nas escolas e o projeto Reviver, que atende dependentes químicos, além de aprimorar novas estratégias coordenadas com as secretarias envolvidas. Pelo Reviver, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) conduzirão estudos e atividades de recuperação dos dependentes até julho de 2016, quando cerca de 1,2 mil pessoas devem ser acolhidas pelas equipes.

Rosimari Koch Martins, coordenadora do Núcleo de Prevenção à Violência na Secretaria de Educação, explica que 40% das escolas do Estado têm um Núcleo de Educação e Prevenção (Nepre), que desenvolve projetos de conscientização contra as drogas. A ideia é ampliar estes núcleos em todas as escolas da rede estadual.

— Os núcleos foram criados para articular projetos com base na prevenção. A ideia é buscar soluções, estudar o tema e quando identificado, acolher o usuário de drogas, diagnosticando e analisando o melhor encaminhamento em cada caso. Além de levantar estratégias e envolver outras áreas como saúde e polícia — explica.

Entrevista: Marcelo Carlin, juiz da 1ª Vara Criminal

“Repressão é insuficiente”

O Estado está bem aparelhado para lidar com este problema?

O Estado tem, primeiro, o papel de tentar controlar a circulação destas drogas. Mas esse trabalho repressivo por si só é insuficiente, porque se houver demanda sempre haverá oferta. Quando o Estado tenta refletir com a sociedade sobre as consequências do consumo e os desdobramentos disso, a sociedade começa a evoluir e pode, em conjunto com o Estado, mudar alguma coisa.

O senhor acredita na eficácia destas campanhas antidrogas?

 Claro que campanhas de mobilização social sempre são importantes para botar o dedo na ferida e gerar alguma reflexão. Mas além da campanha tem que ter desdobramentos posteriores. Aprofundar no ambiente escolar e universitário as consequências do consumo excessivo de drogas. Muito importante é criar redes de proteção para a criança e o jovem.

Como devem funcionar essas redes de proteção aos jovens?

A primeira rede de proteção é a família. Sabendo abordar essa questão já é um passo importante para evitar que o jovem caia na curiosidade ou nos excessos. Depois nós temos as escolas, onde existe o Proerd, que vai às escolas conversar com as crianças. Aí devemos também ter redes de tratamento bem estruturadas, a partir do momento que haverão abusos.

Acredita que os programas atuais caminham num sentido positivo ou poderiam melhorar?

É positivo. Deve existir o compartilhamento de responsabilidade entre poder público, família e sociedade. É isso que pode alterar o quadro. Está na hora de amadurecermos essa questão.

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http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/noticia/2015/08/governo-de-santa-catarina-lanca-campanha-de-combate-as-drogas-4832419.html

Chega a dar nojo de um governo que continua burro no sentido de repetir o erro.

 

 

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    • Já está na hora de colher? Os pistilos estão marrons...
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    • Salve galera, tudo certo?! Alguns anos sem entrar aqui na casinha, mas como eu vi que tem alguns Growers retornando à casa e outros novos chegando, resolvi postar uma "atualização jurídica" (que não é tããão atual assim) para todos os usuários que já "rodaram/caíram" nesses anos todos de cultivo!!  Todos nós sabemos do julgamento do RE 635.659 (Recurso no STF para descriminalização do porte de maconha), agora chegou o momento de revisar as antigas condenações.  Sabe aquela transação penal assinada? Aquela condenação pelo 28 (que não foi declarada inconstitucional na época)?? Aquela condenação do seu amigo pelo 33, mas que se enquadrava nos parametros de um grower??? Pois então, chegou o momento de revisar todos esses processos para "limpar" a ficha de todos(as) os(as) manos(as) jardineiros(as)!! "O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) dará início, em 30 de junho, ao mutirão nacional para revisar a situação de pessoas presas e/ou condenadas por porte de até 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas. A realização do mutirão cumpre determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) ao julgar recurso sobre o tema em junho de 2024, que resultou na fixação de parâmetros para diferenciar o porte de maconha para uso pessoal do tráfico. Entre o dia 30 de junho e 30 de julho, os tribunais da Justiça Estadual e regionais federais farão um esforço concentrado para rever casos de pessoas que foram condenadas por tráfico de drogas, mas que atendam aos critérios do STF: terem sidos detidos com menos 40 gramas ou 6 pés de maconha para uso pessoal, não estarem em posse de outras drogas e não apresentem outros elementos que indiquem possível tráfico de drogas. De acordo com da Portaria CNJ n. 167/2025, os tribunais atuarão simultaneamente para levantar os processos que possam se enquadrar nos critérios de revisão até o dia 26 de junho. Este é o primeiro mutirão realizado no contexto do plano Pena Justa, mobilização nacional para enfrentar a situação inconstitucional dos presídios reconhecida em 2023 pelo STF. O CNJ convidará representantes dos tribunais que atuarão diretamente na realização do mutirão para uma reunião de alinhamento na próxima semana, além de disponibilizar o Caderno de Orientações." LINK DO CNJ Caso o seu caso se enquadre, ou conheça alguém que também passou por essas situações, sugerimos buscar um Advogado de confiança ou entrar em contato aqui neste tópico mesmo com algum dos Consultores Jurídicos aqui da casinha mesmo!! Bless~~
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