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Drogas e Relegião


Caramujo.

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  • Usuário Growroom

Texto interessante achado na net.

As drogas usadas em contexto religioso

Devido à forma como foram sendo estabelecidas as medidas proibicionistas originalmente direccionadas para o ópio, as drogas normalmente usadas nas cerimónias de culto são geralmente classificadas como estupefacientes. Contudo poucas destas drogas são verdadeiros estupefacientes, entendidos no sentido de serem entorpecentes ou provocarem sono. Elas são chamadas de alucinógenos quando produzem mudanças na percepção, ou enteogénicos quando essas mudanças fazem surgir um forte sentimento religioso. Uma substância alucinógena pode conduzir a experiências que se assemelham a psicoses e nesse caso é chamada de psicomimética; enquanto noutras circunstâncias pode causar uma experiência mística, ou psicadélica.

Enquanto que a maioria das drogas psicadélicas tendem a estimular em vez de entorpecerem a mente, alguns dos verdadeiros estupefacientes, como álcool e ópio, estimulam e entorpecem a mente em diferentes fases do seu efeito físico. A maioria das drogas de uso religioso provêm de plantas, se bem que os cultos ocidentais formados mais recentemente fizeram uso dos princípios activos de drogas naturais em forma sintética e de análogos sintéticos de combinações que ocorrem naturalmente.

Das mais de 100 plantas conhecidas por terem propriedades que interferem com a mente, mais as que são descobertas todos os anos, apenas aqui se faz referencia a algumas das principais drogas usados por cultos. Embora estas drogas tenham uma composição bastante variada, os seus efeitos tendem a ser semelhantes. Factores como: a personalidade, o estado de espirito, expectativa do indivíduo, o contexto, a natureza dos que dirigem, e a interpretação da experiência, podem ter um efeito mais significativo na experiência do que as propriedades específicas da substância.

Se bem que esse uso não seja comum hoje, nalguns períodos da história, substâncias comuns como o álcool, o tabaco, o café, e o chá foram utilizados em cultos religiosos.

Cânhamo e seus derivados

Provavelmente a planta com propriedades psicadélicas mais difundida e utilizada em cultos é o Cânhamo Índico, Cannabis Sativa, que, excluindo os climas muito frios, cresce praticamente no mundo inteiro. Conhecida pelo homem desde à vários milhares de anos, e com uma primeira referencia às suas propriedades medicinais registada no Pen Ts'ao, uma produção chinesa sobre as plantas medicinais datada de 28 sec. a. C. e presume-se que também com uma primeira referencia às suas propriedades psicoactivas feita nos livros sagrados do Hinduismo, os Vedas e datada de cerca de 1500 a.C., o cânhamo é utilizado em práticas religiosas na Índia, na África e na Jamaica (provavelmente noutros locais) e também é por vezes utilizada ilegalmente nos Estados Unidos e na Europa.

Cogumelos e seus derivados

Alguns índios da América Latina, especialmente na região de Oaxaca no México meridional, praticantes de cultos farmacológicos, utilizam alguns cogumelos nas suas práticas religiosas.

A principal espécie é a Psilocibe mexicana, da qual o principio activo é a psilocibina e o seu derivado psilocina, não diferem na sua composição química e actividade do LSD (ácido lisérgico dietilamida); mas sendo este ultimo sintetizado a partir de alcalóides (principalmente ergotamina e ergonovina) que são constituintes do morrão, presente em cereais afectados pela doença chamada ferrugem. O cogumelo vermelho e branco que costuma aparecer nas ilustrações dos contos de fadas, o Amanita muscaria (cogumelo agarico) é outro cogumelo que tem propriedades alucinogénicas que não foram completamente estudadas. Este cogumelo pode ser extremamente importante, já que pode ter sido a fonte natural da bebida ritual dos antigos hindus conhecida por soma comparada à haoma utilizada pelos zoroasterianos (ver história do uso de drogas na religião.) Sobre o cogumelo agárico, que é extremamente tóxico têm sido referidas, para além das suas propriedades alucinógenas, a capacidade para aumentar força e resistência; e também que é um soporífero.

Cactos e seus derivados

Outras plantas com propriedades um pouco semelhantes foram descobertas pelos Índios de México. Os topos do cacto peiote, Williamsii Lophophora, podem ser secados para formar os chamados botões de mescal (para ser distinguido do feijão de mescal, outra planta que se encontra na mesma região também expansora da mente mas altamente venenosa), que são ingeridos por grupos de índios distribuídos pelo México, Estados Unidos, e Canadá durante cerimónias nocturnas que foram descritas e estudadas por vários antropólogos. O principal princípio activo do peiote termo com origem na palavra Nahuatl peyotl ("mensageiro divino"), é um alcalóide chamado mescalina. Como a psilocina e psilocibina, a mescalina é referida como produtora de visões e outras experiências de natureza mística. Apesar das afirmações dos missionários e de alguns agentes governamentais segundo os quais o peiote, é uma droga degenerativa e perigosa, parece não existir nenhuma evidência disso entre os membros da Igreja Nativa Americana, um culto de índio norte americano que usa o peiote na sua cerimónia religiosa principal (ver abaixo). O peiote, como a maioria das outras drogas alucinogénicas, não é considerado viciante, e longe de ter uma influência destrutiva, é referido pelos praticantes do culto e por alguns observadores como promotor da moralidade e comportamento ético entre os índios que o usam ritualmente.

Outras substancias psicadélicas

Os missionários espanhóis no México durante os século XVI descreveram, principalmente de forma pejorativa, uma outra substância psicadélica, chamada pelos índios de Ololiuqui e altamente venerada. O Ololiuqui foi identificado como sendo as sementes de "morning glory", Rivea Corymbosa (também chamada de Turbina corymbosa; o nome também veio ser aplicado a outra "morning glory", Ipomoea tricolor (também chamda de. I. rubrocaerulea or I. violacea). Já que os princípios activos são os alcalóides D-lisérgico e ácidos de D-isolisérgico, as suas propriedades são bastante parecidas com as do LSD, produzindo visões e experiências místicas.

Durante uma das suas viagem às Índias Ocidentais Cristóvão Colombo descreveu o cerimonial de inalação de um pó. A variedade principal dos variados tipos existentes, foi chamada yopo, paricá, ou cohoba, um alucinógeno poderoso derivado de partes da árvore designada por Piptadenia peregrina.

Outra substância utilizada na América do Sul, especialmente na bacia amazónica, é uma bebida chamada ayahuasca, caapi, ou yajé, que é produzida a partir do talo das vinhas de Banisteriopsis caapi e B. inebrians. Entre outras propriedades os Índios que a usam afirmam que nas suas virtudes se incluem poderes curativos e o poder para induzir clarividência. Existem investigadores que confirmaram que esta bebida produz efeitos notáveis, envolvendo frequentemente a sensação de voo. Pensa-se que os efeitos são produzidos por acção de harmina, uma indole estável (estruturalmente relacionada com o LSD) que é o princípio activo na planta.

A bebida designada por Kava, preparada a partir das raízes de Piper methysticum, uma espécie de pimenta, e aparentemente com propriedades mais de estupefaciente - hipnótico de que um alucinógeno, é usado social e ritualmente no Pacífico sul, especialmente em Polinésia.

A Iboga, ou ibogaine, um estimulante poderoso e alucinogénio derivado da raiz do arbusto africano Tabernanthe iboga (que como a psilocibina e harmina, é um quimicamente aparentado com o LSD), é usado na África central pelo culto de Bwiti.

A Coca, fonte natural da cocaína, foi utilizada social e ritualmente principalmente no Peru.

A Datura, uma espécie á qual pertence a "jimsonweed", e cujo principio activo é altamente toxico e perigoso, é usada pelos povos nativos da América do Sul e do Norte. No brasil oriental é usada ritualmente, na cerimónia de "ajuca" do culto de Jurema, uma bebida preparada a partir do arbusto Mimosa hostilisque que é referida como produtora de visões gloriosas nos guerreiros que a tomam antes de batalha.

O álcool é usado num dos principais sacramentos do cristianismo onde é usado na canibalização simbólica do seu líder espiritual.

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  • Usuário Growroom

O álcool é usado num dos principais sacramentos do cristianismo onde é usado na canibalização simbólica do seu líder espiritual.

Essa frase é mto certeira...

Cristãos do mundo todo tem preconceitos com maconha e os caras usam uma droga mto mais tóxica que a maconha para simbolizar o corpo de seu lider!

HIPOCRISIA!!!

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  • 2 weeks later...
  • Usuário Growroom

*Esse é corpo e o sangue(vinho ) de cristo que é ............*

Quem nao lembra nas missas essa frase

Ai aquela pessoa frequentadora de missas pensa *nao estarei cometendo nemhum pecado* pois é o sangue de cristo (so estou dando um exemplo nao sei se tem relacao com incentivo ou uma mensagens subliminares )

é dificil acreditar que um pobre cidadao vai tomar varios pq ouviu numa missa ou na aula de catesismo.

Vcs acham que tem relacao uma coisa com a outra?

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  • Usuário Growroom

Po.. o texto acima só serve pra mostrar que isso que nós estamos fazendo agora e que é tão "temido e detestavel" por muitos, não vem de nós não e sim de séculos e mais séculos atras, qndo a verdade ainda vencia a hipocrisia...

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