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Cannabis Cup Brasil


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  • Usuário Growroom

"Um baseado de um metro e meio e um origami fumável, em forma de flor e recheado de maconha, foram os grandes destaques do 1º Cannabis Cup Brasil, realizado dia 19 de julho no campus da Universidade Católica de Brasília.

O campeonato brasileiro da erva reuniu 300 freaks e doidões vários, de todos os cantos do país, em torno de duas categorias: solto (erva em estado bruto) ou prensado (maconha industrializada e prensada em tabletes para facilitar o transporte).Os dez jurados votaram também em quatro subcategorias: criatividade na elaboração dos cigarros, tamanho, qualidade do fumo e tempo de carburação (queima), além de alguns prêmios especiais.O evento, realizado à sombra do 25º Enecom (Encontro Nacional dos Estudantes de comunicação), reuniu 2.300 estudantes na universidade e rendeu um curta-metragem de 13 minutos, que mostra os participantes em grande animação, queimando tudo até a última ponta. O maior baseado brasileiro mede sete palmos de comprimento e precisa de quatro mãos para ser fumado. Foi obra de uma delegação da Bahia (sempre a Bahia), a grande campeã do Cannabis Cup. Os baianos levaram também o troféu de maior 'camarão' (infrutescência da planta que dá origem ao 'barato'). As delegações de Pernambuco e Ceará também não fizeram feio, empalmando o segundo e o terceiro lugares. No quesito originalidade, estudantes de Brasília levaram um prêmio especial do júri. Apresentaram um skunk (híbrido de maconha, mais poderosa, geralmente cultivado em estufas) de cor laranja. Tradicionalmente – a explicação é de quem tem intimidade com o assunto – esse tipo de fumo tem tons verdes bem claros. Prêmio especial também abiscoitou o “Bicho de Sete Cabeças” (homenagem ao filme homônimo estrelado por Rodrigo Santoro) criado por estudantes pernambucanos. Trata-se de um pedaço de bambu, com sete saídas para tubos por onde se pode fumar. A melhor maconha do Brasil (pelo menos assim foi considerada) foi levada da Bahia, e o melhor “prensado paraguaio”, do Mato Grosso do Sul. A mesma turma do origami psicodélico. Na Europa, campeonatos para escolher os melhores tipos de maconha deixaram de ser novidade há muito. O de Madri realizará em dezembro deste ano sua quinta edição, assim como o de Barcelona. O jeito do torneio brasileiro guarda semelhança com ambos. Lá, são patrocinados pela revista espanhola Cañamo. Mas o pioneiro, e mais famoso e sofisticado de todos, é o de Amsterdã, bancado pela revista americana High Times. É o mais democrático dos torneios. Nele, qualquer um pode ser juiz. Basta inscrever-se para isso e enviar até o fim de setembro uma ordem de pagamento de US$ 200 para a revista – existem até empresas de turismo que organizam pacotes para os interessados. No Cannabis Cup original, os juízes têm cinco dias para escolher com calma os vencedores entre 15 tipos de maconha. Podem fumar nos coffeeshops holandeses (onde a erva é vendida numa boa) ou votar em brownies, bolos ou outros quitutes que contenham Cannabis sativa entre seus ingredientes. Este ano será realizada no início de novembro a 14ª edição do evento. Ano passado os organizadores introduziram uma novidade: a edição chamada “Cannabis Cup Castaways”, inspirada em programas como Survivor ou No Limite. Na “Castaways”, um grupo de participantes ficou trancafiado numa casa, no interior da Holanda, com diferentes tipos de fumo. Ao fim de cada dia eles se reuniam para eliminar, por votação, um tipo de erva. Uma espécie de Portal dos Quatro Elementos, sem a choradeira dos eliminados. No Brasil, para driblar eventuais problemas com a lei, os organizadores do evento cobriram a Católica de Brasília com cartazes alusivos à “rockonha” apenas no dia do Cannabis Cup. Semanas antes, pessoas escolhidas a dedo foram avisadas do evento através de e-mails. O curta-metragem produzido pelos organizadores, ainda sem nome, mostra uma grande festa ao ar livre, no meio do campus, com pessoas confraternizando em dezenas de rodinhas onde os baseados rolavam à vontade. Há cenas divertidas, como a do repórter que percorre as rodas perguntando como são as diferentes gírias relativas ao consumo em cada estado. Como o carioquês “dar um dois”, que significa tragar o cigarro de maconha, em paulistês é “dar uma bola”. Há também diferenças de mercado. No sudeste e no nordeste geralmente a unidade de venda mais comum é o “peso” (100 gramas da erva). No sul, nas cidades do interior, devido talvez à proximidade com a fronteira do Paraguai (importante rota no tráfico), as unidades ganham o nome de "quartos" (250 gramas). Sinal de abundância, claro. O vídeo também tem passagens lúdicas, por conta do estado de espírito e dos sotaques riporongas de alguns entrevistados. Um cearense de sotaque arretado, já na baixa velocidade dos efeitos da droga, tenta com voz arrastada explicar suas preferências: “Pô...aí, eu particularmente prefiro um soltinho nordestino”, e após longa pausa emenda, “mas não dispenso um prensadinho. Se for da Colômbia então...”. Ou seja: topa todas. Os produtores consultaram um importante escritório de advogados sobre a possibilidade de divulgação das imagens. Foram aconselhados a não identificar entrevistados e a retirar as imagens que identificassem o local onde foi realizado o campeonato, e as universidades que emprestaram equipamentos para a produção. “Acreditamos que o grande mérito do vídeo é mostrar uma festa com centenas de pessoas sem um único ato agressivo. Isso que prova que a maconha é uma coisa de confraternização e não uma droga perigosa”, diz um dos envolvidos na “subversão”. Após a divulgação dos vencedores, foi formada a comissão organizadora do próximo Cannabis Cup, que deverá ser realizado em julho do ano que vem em Natal.

Jan Theophilo - Revista No., 20 de agosto de 2001."

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  • Usuário Growroom

Olha ai galera a noticia que achei sobre isto e logo abaixo um relato de uma estudante.

Canabis Cup na mira da PF.

A direção da Universidade Católica de Brasília garante que não sentiu nem o cheiro dos baseados das 300 pessoas que participaram do 1o Cannabis Cup Brasil.

Um grupo de estudantes que participou do 25o Encontro de Estudantes de Comunicação organizou a prova, inspirada na competição para julgar os melhores cigarros de maconha realizada anualmente em Amsterdam.

Em nota oficial, a Unidade de Comunicação Social da UCB esclarece que no dia da competição, 19 de julho, aconteciam no encontro 59 oficinas e dez grupos de debates.

"Na ocasião do evento, não foi relatado à direção nenhum incidente ocasionado por parte dos estudantes que participaram do encontro (...) Os supostos fatos não foram de nosso conhecimento".

Ontem, policiais do Departamento de Repressão aos Entorpecentes da Polícia Federal e a 21 DP de Taguatinga se reuniram com o reitor da UCB, Guy Capdeville e comunicaram que estão abrindo inquérito para apurar o que aconteceu.

A UCB frisou que policiais militares e vigilantes fazem a segurança do campus e nada relataram.

"Isso passou em branco até pra nós", afirmou o assessor de comunicação Pedro Radaelli, prometendo uma sindicância interna sobre o festival de maconha.

######Relato de uma estudante:######

Outros e-mails que circularam na rede do Enecos confirmaram a reportagem de no. e acrescentaram mais detalhes à história:

"Eu estava no Cannabis Cup, só como observadora, claro (...)", diz uma estudante.

"Pelo que percebi, alguns caras aleatórios reuniram uns amigos e bolaram um campeonato que começou a ser anunciado no encontro.

A coisa correu à boca pequena e ganhou dimensões enormes. Tinha umas 300 pessoas no momento do campeonato.

O julgamento era feito por estudantes que se inscreviam numa folhinha improvisada. Vale lembrar que eram mais de 15 baseados a serem experimentados, ou seja, pra ser juiz tinha quer ser mais do que muito maconheiro.

Só uma crença muito forte em Jah poderia dar forças àqueles que teriam a difícil tarefa de eleger vencedores no concurso.

Para dar uma idéia, conversando com o M.I., que foi um dos que se arriscaram a provar as ervas variadas, ele contou que só agüentou provar dois. O M.A., que em todos os encontros ganha o prêmio de ++ cannabis, fumou nove e eu, que convivo bastante com ele, nunca o vi tão prejudicado. Foi engraçado.

A premiação foi a maior ode à maconha que já presenciei na vida. Acho que nem a Assembléia de Deus conseguiu reunir tantos seguidores em euforia plena, como a divulgação do resultado da Cannabis Cup.

Cada premiado ia lá e falava um monte de bobagens sem noção e no final dizia algo do tipo "e viva a verdinha!" e todo mundo gritava, aplaudia, pulava, enfim, as pessoas pareciam felizes.

Não foi nada politizador e acho que tinha potencial para ser, no sentido de discutir seriamente a legalização da droga. Bom, eu achei divertido. Teve gente que achou ridículo. Teve gente que não teve condições mentais para emitir opiniões a respeito."

Falow t+

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  • 1 year later...
  • 1 month later...
  • Usuário Growroom

Coleh rapaziada do Growroom!

Esse lance pode ateh parecer engraçado mas tem que se ligar!

Sindicancia! Policia na parada! Muita gente sabendo!

Tenho bastante experiencia com policia, e esses caras odeiam ser afrontados!

Na minha faculdade sujou geral!

A galera queimava na maior Paz a 3 anos atraz, dai o lance foi crescendo, esse ano tiha tipo varias rodas grandes pelo estacionamento,tinha uns caras de outras areas que iam fumar lah!(facult de comunicação, varias gatas)

sabe cume qui eh!!!

A direção ficou sabendo que tava rolando a boca pequena que lah era a faculdade dos doidão,

Então sem aviso preivo, um dia normal! OS HOMI pintaram, prenderam a galera de fora, e o pioros alunos que estavam a hora FORAM EXPULSOS da faculdade!

Eu dei a maior sorte que nesse dia não pintei na aula, pq eu ia ta lah com certeza!

Olha so que merda, se meu pai fica sabendo que eu fui expulso por fumar Beck!

To fudido! ele sabe que eu fumo, mas ca pra nos, chapar diariamente na faculdade,

não ha pai liberal que aguente!

Cuidado galera! Enquanto não legaliza o jeito eh ficar na surdina!

Abraços

HS

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