Que a maconha pode ser usada como remédio, todo mundo sabe, e que ela é eficaz no tratamento de diversas doenças, tal como glaucoma, espasmos, epilepsia, dores crônicas, esclerose múltipla e tantas outras.
A Anvisa já permite a prescrição médica de remédios à base de CBD e THC, em maio deste ano, a agência reconheceu oficialmente a maconha como uma uma planta medicinal.
Apesar disso, poucos pacientes têm acesso de verdade aos medicamentos à base de maconha. Isso porque além da burocracia da Anvisa, os remédios devem ser importados, já que não podemos produzir nenhum no Brasil, com isso o preço final do produto fica inviável para realizar um tratamento que pode durar anos.
Tendo este cenário em vista, muitos pacientes optam por realizar um cultivo caseiro, com o objetivo de fazer o próprio remédio. Em dezembro de 2016, o Growroom ajudou os pais da Clárian, uma paciente que possui Síndrome de Dravet, a conseguir um salvo-conduto para que o cultivo fosse protegido por lei.
Casos como esse, ainda são raros por aqui, mas é um exemplo de que é possível ter acesso ao seu medicamento sem precisar desembolsar uma fortuna todo mês. Além disso, lutar na justiça pelo direito de cultivar o próprio remédio é um ato nobre de ativismo, que abre um precedente muito positivo para outros pacientes.
Afinal maconha não é droga, é um remédio. Pensando nos usuários que fazem o uso medicinal da planta, criamos o Clube de Pacientes Growroom. Um projeto que busca orientar os pacientes sobre os potenciais terapêuticos da planta, suas técnicas de cultivo, e o caminho para lutar na justiça pelo direito de plantar. Junte-se, e aprenda mais sobre cannabis medicinal.