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Cultura

26 de março de 2021

COLUNA: Gustavo Grossi – Qual a diferença entre uma boca de fumo e um Coffeeshop?

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Por Gustavo Grossi

No Brasil , em regiões menos privilegiadas onde pessoas  vendem a cannabis , esses comércios não regulados ,   Ficaram conhecidos como bocas de fumo. Na Holanda , ao redor de todo país , os lugares que vendem a erva licenciada são conhecidos como Coffeeshops .

Nas bocas de fumo brasileiras não  há controle governamental , menores de idade compram a Maconha livremente e não há cobrança de impostos. Além da intimidante presença de armamento pesado.

Nos Coffeeshops holandeses se confere  a idade de usuários , se permite comprar 5 gramas por dia por pessoa e o governo recolhe impostos,  que por sua vez podem ser usados para um maior bem estar de toda sociedade .

Com a regulamentação da Maconha acontecendo em vários países , outras formas de distribuição da erva  se deram ,com os dispensários  e delivery na América do Norte , os clubes sociais  e farmácias na Espanha e no Uruguay ( cada país com suas regulações específicas )  e até pasmém, no Brasil onde algumas pouquíssimas associações  com liminares e Habeas corpus coletivos ,para uso medicinal ,realizam a distribuição de cannabis para seus membros.

Por causa de um quase um século de proibição e criminalização  sistemática da cannabis , a venda da erva se tornou um grande tabu na sociedade. Por outro lado , cada vez mais países vão legalizando seu uso e  venda e a criminalização da venda da Maconha fica também cada vez mais sem sentido e sendo questionada pela sociedade como um todo .

Já não é mais possível  nem plausível que possamos permitir que a venda de uma planta ,a qual tem um uso muito popular, continue sendo vendida em uma “Boca de Fumo” e não em  lojas regularizadas e pagadora de impostos . 

Poderíamos tirar milhares de jovens pobres da criminalidade , gerando emprego , renda , turismo e recolhendo impostos com a venda da erva , os quais poderiam ser usados para o saneamento básico , educação , urbanização , segurança pública e lazer para a própria região onde tinha a antiga boca de fumo ,que poderia ser substituída por uma loja regularizada. Em uma tacada  só o dinheiro da venda da Maconha poderia parar de nutrir um ciclo econômico de armamentos e corrupção ,  e nutrir um ciclo de progresso , desenvolvimento e um verdadeiro investimento em segurança pública . 

Claro que somente   a legalização do uso e venda da Maconha não resolveria a problemática da venda ilegal de substâncias. Mas seria um grande e um muito importante primeiro passo no fim da guerra às Drogas que ficou conhecida no Brasil como guerra aos pobres .

Esse é outro tema muito importante nessa discussão , no Brasil e também outros países  que até têm leis que regularizam a cannabis  , a repressão contra o uso e comércio da Maconha se dá ,na grande maioria das vezes ,contra os mais pobres  , os mais ricos tendem a não serem incomodados tanto no uso quanto na venda de qualquer substância ,não só a cannabis . Um grama de erva em Ipanema não tem o mesmo “Peso”que um grama de erva  em uma favela carioca. Temos um sistema judiciário racista ,e que julga as pessoas segundo suas classes econômicas

Enquanto outros países avançam no tema e permitem a venda e  até exportação da Maconha , no Brasil ficamos presos no modelo boca de fumo ou Habeas corpus pra cultivo medicinal ,já perdemos tempo demais , já foi o tempo do debate sobre  a descriminalização do uso , precisamos falar da venda legalizada ,a final nem remédio é de graça . 

Precisamos que a Maconha tenha no mínimo as  mesmas regras que regulam o uso e venda do álcool . Ninguém vai ser preso ser fizer uma cerveja artesanal em casa e vender para os amigos . Ninguém tem um limite ( a não ser para menores de idade, o  que é justo  )pra comprar quantas garrafas de vinho que quiser no supermercado . Com essa regularização, o acesso  ao uso da erva como remédio para doenças graves ficaria muito fácil e também seria uma mudança muito positiva pra toda sociedade , melhorando a economia , a segurança pública e a saúde pública também . Por isso o tema Maconha  na política atual é tão urgente e importante , por que engloba os temas mais urgentes e discutidos na sociedade, tanto na direita quanto a esquerda.

Legalização e reparação social

A legalização  da Maconha ,sem reparação dos danos sociais causados  pela proibição, não é a legalização que eu quero  e não serve para o Brasil, poderíamos muito bem , usar os Royalties da legalização da Maconha para a urbanização  das favelas brasileiras e gerar emprego digno  para os jovens mais  afetados por essa guerra.

O sistema escravocrata brasileiro que criou as condições para o surgimento da “ Boca de Fumo”nas favelas ,a  criminalização da Maconha  no Brasil ,foi e é uma forma de continuar a oprimir afro descendentes ,enquanto, inovadores jovens brancos “empreendedores “criam “Start Ups” de cannabis  medicinal.

Precisamos abandonar essa mentalidade colonial e escravagista no Brasil, dar um passo adiante e pressionar sem trégua os poderes constituídos para reformas na lei da Maconha. A legalização geraria milhões de empregos , muitos jovens poderiam deixar de trabalhar em bocas de fumo ou biqueiras e fazer parte da emergente indústria da Maconha , que tem um potencial bilionário ainda mais com seus desdobramentos ,do turismo às contas públicas.🍁

 

jardim em chamas gustavo grossi
Gustavo Grossi é brasileiro, grower e autor do livro “Jardim em Chamas”. Hoje ele vive no Uruguai.

 

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