Um estudo realizado pela Universidade de Harvard em 2007 – e que continua sendo a mais completo pesquisa publicada em relação ao potencial do THC em combater tumores – verificou que apenas três semanas de aplicação de doses da substância foi capaz de reduzir o crescimento do tumor de câncer de pulmão em ratos, além de reduzir as lesões causadas pela doença.
Para o estudo, os investigadores de Harvard testaram o THC em células cancerosas de ratos de laboratório. Com o experimento, descobriram que a substância inibe o crescimento e disseminação de células cancerígenas.
Após o teste de laboratório, os pesquisadores deram aos ratos – que tiveram implantadas células de câncer de pulmão humano – doses de THC, e constataram que, em apenas três semanas, os tumores tinham diminuído de tamanho e peso em cerca de 50% em relação a outro grupo controle. De acordo com os estudiosos, lesões cancerosas nos pulmões diminuíram em torno de 60%, e houve uma redução significativa nos marcadores de proteínas associados com a progressão da doença.
Os pesquisadores previram que o THC tinha um efeito positivo na luta contra os tumores, já que moléculas ativas prendem o ciclo celular e também podem interferir com os processos de angiogênese e vascularização, que levam ao crescimento do cancro.
Mais de seis anos após a publicação deste estudo por uma das universidades mais respeitadas do planeta e ainda há quem argumente que não há provas que a maconha ajude no combate à doença do século. Pesquisas e consumo continuam proibidos, enquanto pessoas morrem por não ter acesso ao tratamento. Não há mais o que se discutir – essa lei precisa mudar!
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