Que o estado do Colorado, nos EUA, legalizou o uso recreativo da canábis, todo mundo já sabe. O que não pareceu tão importante para as manchetes dos jornais foi a decisão do juiz Jack Emery, da Corte Municipal de Tacoma, que determinou que a polícia devolvesse a maconha apreendida de Joseph Robertson, que reclamou seus quase 40 gramas de erva por alegar que os policiais não teriam o direito de tomá-la, já que ele é um provedor a nível medicinal designado pelo governo.
Tudo começou quando Robertson foi parado pela polícia por excesso de velocidade, em maio do ano passado. Até então, o projeto de legalização para uso recreativo ainda estava em discussão, mas o estado já permitia o uso medicinal. Após sentir o aroma de Jah no carro do apressado, os policiais revistaram, encontraram e confiscaram a erva.
Acusado por posse, os promotores que levavam o caso, dispensaram o réu do processo após a decisão do governo de legalizar o consumo recreativo, em dezembro do ano passado, e foi então que Robertson decidiu ir atrás do prejuízo, bateu na porta da delegacia e pediu seu baseado de volta. Tendo seu pedido negado, não teve dúvida e procurou a justiça municipal, que concordou com sua petição decretando que a polícia deveria devolver o que lhe pertencia.
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