Pular para o conteúdo
  • Fórum
  • Curso
  • Notícias
  • Videos
  • Podcast
  • Material Gratuito
  • Fórum
  • Curso
  • Notícias
  • Videos
  • Podcast
  • Material Gratuito
Material Gratuito
  • Fórum
  • Curso
  • Notícias
  • Videos
  • Podcast
  • Material Gratuito
  • Fórum
  • Curso
  • Notícias
  • Videos
  • Podcast
  • Material Gratuito
Material Gratuito
  • Cultivo de Maconha
  • Strains
  • Cultura Cannábica
  • Cannabis Medicinal
  • Culinária Cannábica
  • Cultivo de Maconha
  • Strains
  • Cultura Cannábica
  • Cannabis Medicinal
  • Culinária Cannábica

Veja como a maconha ajuda no tratamento da esclerose múltipla

Cannabis Medicinal

22 de novembro de 2017

Compartilhar:

Indice do post

Toggle
  • A esclerose múltipla
  • Neuroproteção
  • Autoimunidade
  • Maconha X Extratos comerciais
  • Referências

O uso da cannabis no tratamento dos espasmos (movimentos involuntário) musculares causados pela esclerose múltipla (EM) já é reconhecido pela medicina convencional mundo afora. Testes clínicos demonstraram a eficácia do THC na redução de espasmos em pacientes com EM e o medicamento Sativex, que chega em breve ao Brasil sob o nome Mevatyl, foi aprovado em diversos países para esse propósito. Seria esse spray de THC a melhor opção para os pacientes? Os benefícios da maconha se restringem somente aos espasmos musculares? O que dizem os pacientes que usam a cannabis como tratamento? Veja a seguir.

A esclerose múltipla

Trata-se de uma doença autoimune, ou seja, o próprio mecanismo de defesa do organismo, ataca uma célula humana como se fosse uma ameaça. Isso ocorre devido a uma falha na resposta imunológica do paciente. Os anticorpos, que deveriam atacar bactérias e outros componentes prejudiciais ao corpo humano, acabam deixando de reconhecer uma célula, ou parte dela, como normal e a veem como uma ameaça.

Maconha e esclerose Múltipla
Neurônio

No caso da esclerose múltipla, o sistema imunológico destrói a capa ou bainha de mielina, que protege o axônio (aquele rabinho) das células nervosas (neurônios), tanto no cérebro (sistema nervoso central) como no sistema nervoso periférico. Sem a capa de mielina, o neurônio fica desprotegido e é facilmente danificado ou destruído por outras células e processos normais do corpo humano.

Esses danos ao sistema nervoso levam a uma série de consequências desagradáveis. Gilberto Castro, de São Paulo, conta que, antes de ser diagnosticado com esclerose múltipla, sentia dormência na parte de trás da perna. Com o tempo, a dormência se espalhou para o resto do corpo até que ele perdesse a sensibilidade do pescoço para baixo. Depois de ir ao hospital, receber um diagnóstico e recuperar a sensibilidade do corpo, experimentou uma série de outras sensações desagradáveis: “Espasmos, choques”, diz ele, “a sensação de dormência na mão é horrível, parece que você passa a usar uma luva de borracha apertada”.

A perda de movimentos e habilidades é comum com a disseminação da doença. Gilberto perdeu movimentos nas pernas e tem alguma dificuldade para andar. Conforme a doença avança, pode haver perda das faculdades mentais e de qualquer área sob influência do sistema nervoso. Para algumas pessoas, a doença leva anos para avançar, ou até estagna; para outras, a EM pode ser fatal em apenas alguns meses.

 

Assista o depoimento de Gilberto Castro, paciente de esclerose múltipla, que faz uso de cannabis no tratamento da doença.

 

Neuroproteção

Acredita-se que a cannabis possa intervir nos espasmos causados pela EM pelo mesmo motivo que ela tem ajudado a tratar a epilepsia: seu efeito neuroprotetor.

Diversas células humanas (e, acredita-se, de todos os vertebrados) possuem receptores de canabinoides. Quando a maconha é consumida, certos canabinoides, como o THC, se ligam a esses receptores. Quando essa conexão ocorre em células nervosas, o THC parece ter um efeito protetor, impedindo que as células interajam demais entre si. Esse efeito é benéfico para células afetadas pela EM, já que a capa de mielina não está lá para ajudar a proteger o neurônio. Pacientes relatam que os espasmos diminuem ou até desaparecem quando eles consomem cannabis, seja o Sativex ou a maconha em sua forma natural.

Autoimunidade

A chave para o tratamento da Esclerose Múltipla, contudo, pode estar em sua natureza autoimune. Existem dois tipos de resposta imunológica, a TH1 e a TH2. A TH1 é inflamatória e a TH2 anti-inflamatória. As doenças autoimunes podem ser caracterizadas por um defeito em qualquer uma dessas respostas, no caso da EM (assim como diabetes tipo 1, doença de Crohn, artrite reumatoide, entre outras), trata-se de um defeito na TH1.

A cannabis tem um efeito anti-inflamatório, ela inibe a resposta imunológica TH1 e beneficia a TH2. É possível, portanto, que a maconha seja capaz de impedir o avanço da EM e outras doenças autoimunes. Mais pesquisas, no entanto, são necessárias para comprovar a eficácia da cannabis nesse sentido. Pacientes como Gilberto afirmam ter notado o benefício da cannabis não só na redução dos espasmos, mas no bem-estar em geral e possivelmente até na progressão da doença. Gilberto notou que a doença só avançava quando ele ficava sem maconha por um período prolongado (cerca de 5 ou 6 meses).

Leia mais: Uso da cannabis no tratamento de doenças autoimunes

 

 

Maconha X Extratos comerciais

De acordo com questionários respondidos por pacientes, há uma preferência geral pela cannabis in natura do que pelos canabinoides isolados. Apesar de haver poucos estudos comparando a eficácia da maconha em sua forma natural e a de extratos comerciais que isolam canabinoides, uma pesquisa indicou que a uma cepa da maconha rica em CBD é superior ao CBD isolado em seu efeito anti-inflamatório. Isso se deve, provavelmente, ao fato de haver outros componentes anti-inflamatórios na cannabis, que auxiliam o CBD e o THC, potencializando seus efeitos. Essa interação entre componentes naturais é conhecida como efeito comitiva, ou efeito entourage.

O efeito comitiva também assegura que os efeitos colaterais do THC, por exemplo, sejam amenizados, já que canabinoides como o CBD contrapõem os efeitos psicoativos. Pacientes relatam que o THC isolado causa efeitos colaterais muito desagradáveis, como um barato muito intenso ou paranoia. Esses efeitos são amenizados quando a cannabis é consumida em sua forma natural.

Pacientes com EM costuma ingerir a cannabis na forma de óleos, extratos ou comestíveis. O fumo ou a vaporização da cannabis também é muito comum, principalmente para o alívio imediato de sintomas como os choques, a dor e os espasmos

Assista a LIVE com o paciente Gilberto Castro sobre o uso da Cannabis Medicinal na Esclerose Múltipla

Referências

  • The Pot Book – Julie Holland
  • Cannabis and Cannabinoids – Pharmacology, Toxicology and Therapeutic Potencial
  • Cannabinoids inhibit neurodegeneration in models of multiple sclerosis – Pryce et al
  • Decreased prevalence of diabetes in marijuana users – Rajavashisth et al
  • O Uso Medicinal da Canábis – Susan Witte
  • Marijuana Medical Handbook – Dale Gieringer
  • Estudo comparando o CBD isolado e uma cepa de cannabis rica em CBD

Deixe um comentário

Ebook Grátis

Guia de Cultivo do Growoom

Ver mais Posts da categoria

Habeas Corpus para Cultivo de Cannabis

Habeas Corpus para cultivo de Cannabis no Brasil: Seu guia definitivo para proteção legal

11 de junho de 2025
Óleo de Cannabis

Óleo de cannabis: Tudo o que você precisa saber

28 de junho de 2021
maconha mofada ROYAL QUEEN SEDS

Maconha mofada: o que fazer e como identificar

23 de maio de 2021
maconha emagrece The freash toast

Maconha emagrece? Entenda a relação Cannabis e peso

17 de março de 2021

Mapa do site

  • Cursos
  • Podcast
  • Canal Telegram
  • Fórum
  • Grupo GR no Facebook
  • Cursos
  • Podcast
  • Canal Telegram
  • Fórum
  • Grupo GR no Facebook

Categorias

  • Cultivo de Maconha
  • Strains
  • Cultura Cannábica
  • Cannabis Medicinal
  • Culinária Cannábica
  • Cultivo de Maconha
  • Strains
  • Cultura Cannábica
  • Cannabis Medicinal
  • Culinária Cannábica

Material Gratuito

  • Guia de Cultivo Growroom
  • Guia Cannabis Medicinal
  • Guia de Direito da Cannabis
  • Guia de Cultivo Growroom
  • Guia Cannabis Medicinal
  • Guia de Direito da Cannabis

PARCERIAS

  • Semente Fácil
  • Semente Fácil
© 2025 Growroom
Facebook Instagram Linkedin Twitter Youtube Telegram Spotify