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ToggleUma das maiores, ou quem sabe a maior manifestação em favor da Maconha do mundo aconteceu no Brasil no sábado, dia 1º de junho. A Marcha da Maconha São Paulo 2019 (MDMSP2019) levou milhares de pessoas às ruas da maior metrópole da América Latina. Foram cerca de 100 mil ativistas, pacientes, e até mesmo pessoas que não fazem o uso da planta indo às ruas para gritar contra a proibição e pedir a descriminalização dias após o Supremo Tribunal Federal (STF) anunciar o adiamento da votação do tema.
A Marcha da Maconha São Paulo 2019 foi a 11º edição, e mais uma vez o público aumentou de um ano para o outro. E o Growroom estava presente como sempre acontece, e traz um pouco do que rolou neste texto. Afinal, além do crescimento e da multidão, outros fatos importantes aconteceram e merecem um destaque especial.
4 acontecimentos importantes da Marcha da Maconha São Paulo 2019
Diversidade do público mostrou importância do tema
Se tem algo que costumam chamar a atenção nos eventos canábicos que rolam por aí é a diversidade do público. Na Marcha da Maconha São Paulo 2019 não foi diferente. Pessoas de diferentes idades, de idosos à jovens, de diferentes raças, crenças, e gêneros marcharam juntos com o mesmo objetivo. Foi possível ver pessoas que fazem uso medicinal da planta, outras consomem de forma recreativa, e tantas outras que só estavam ali para dar apoio à causa ou para alguma pessoa que necessita da planta por diferentes motivos.
Os cartazes levantados pelo público durante toda a Marcha também deixaram evidente essa diversidade. Enquanto uns estampavam frases contra o sistema proibicionista, outros pediam a legalização para salvar vidas, seja para fins medicinais ou para o fim da guerra que mata e encarcera pessoas diariamente, principalmente pobres e negras.
Marcha da Maconha São Paulo 2019 foi pacífica do início ao fim
A paz reinou do início ao fim da Marcha da Maconha São Paulo 2019. A pacificidade do evento que reuniu 100 mil pessoas só mostra como maconheiros e policiais e demais agentes da lei podem conviver tranquilamente e em paz em meio à fumaça, sem a necessidade de guerra e opressão. Durante todo o evento o público consumiu muita maconha, muitas vezes até perto dos policiais que estavam embaixo do vão do MASP na concentração e que estavam identificados como mediadores.
Foi realmente um dia legalizado na capital Paulista, e se a falta de incidentes não mostra o quanto a Maconha é uma droga segura que não provoca violência, talvez seja melhor fazer uma comparação: será que um evento com 100 mil pessoas sem maconha, mas com cerveja iria terminar tranquilo assim?
Apoio nas ruas e nos prédios
Não foi uma nem duas vezes que dos prédios pessoas piscavam a luz ou gritavam palavras de apoio quando a Marcha da Maconha São Paulo passava. Foram diversas vezes. As pessoas saíam na sacada, aplaudiam, e nas ruas muitos paravam para filmar e aproveitavam para mostrar seu apoio, falando que a Marcha era legítima e a causa importante.
É a prova de que estamos conseguindo avançar. As pessoas estão se informando mais, vendo os exemplos de fora, e percebendo cada vez mais que a planta é inofensiva, e o problema está justamente na sua proibição. Uma pena que dificilmente vamos ter um plebiscito para votar o tema como acontece em diversos estados americanos. Talvez a população seria a responsável por legalizar nas urnas. Até mesmo quem não fuma.
Foi a maior Marcha da Maconha da história. Uma multidão!
Se no ano passado já foi enorme, a Marcha da Maconha São Paulo 2019 certamente foi a maior da história. São raros os momentos em que uma multidão tão grande se reúne e se mobiliza por uma causa. A MDM já está no calendário de eventos do Brasil e de todos os maconheiros. A Avenida Paulista ficou lotada como poucas vezes se vê na história.
Isso dá orgulho de todos nós que estamos lutando na causa, e ajuda a pressionar o STF e o Governo Federal também de que não somos poucos. Na verdade somos muitos. Somos milhões de usuários e outros apoiadores da causa que já entenderam que é hora de legalizar para o povo livre e vivo, conforme foi o tema da Marcha deste ano. Certamente fizemos história e mostramos força.