Semana passada foi noticiada a história da Danielle Lei, uma escoteira de apenas 13 anos que já demonstrou a habilidade para o mundo dos negócios. E é verdade. Ela teve uma grande sacada mesmo. Montou sua barraca de cookies na frente da Green Cross, a loja de venda de maconha medicinal mais movimentada de São Francisco. Assim, Danielle conseguiu a proeza de vender 117 pacotes de biscoitos em apenas duas horas.
Porém, na realidade, a maioria dos veículos que publicaram essa notícia não conseguiram entender a piada. A história de Danielle não se restringia apenas ao fato das pessoas estarem matando sua larica com os biscoitos da pequena escoteira. O que estava por trás de todo o marketing da escoteira e que a maioria dos jornalistas não pegou foi a razão que levou a escoteira a vender os cookies.
Na verdade, toda a sacada foi em relação ao nome que ela adorou. Girl Scout Cookies é o nome de uma strain de canábis, como a White Widow ou Cinderella – que em português seria traduzido para Biscoitos da Escoteira. Essa variedade foi uma das que mais bombou no cenário dos dispensários, feita de um cruzamento de OG Kush com Durban Poison F1, que resultou numa flor saborosa e muito potente. A história completa da strain pode ser lida aqui.
A sagacidade no plano de marketing de Danielle foi muito além de apresentar deliciosos cookies para saciar a larica dos seus clientes. A garota usou das variedades mais procuradas do mercado legalizado da maconha nos EUA para matar a larica e alimentar a brisa de quem passava por lá. Esperta!