O predisente Uruguaio Pepe Mujica trouxe mais uma vez à tona o tema da legalização. Dessa vez, declarou que o Poder Executivo planeja fazer uma experiência piloto em hospitais com dependentes químicos, suministrando quantidades precisas àqueles pacientes que se dispuserem ao tratamento. Mujica ainda reiterou ao Executivo que o mais importante em matéria de drogas é abater o narcotráfico, já que “esse tipo de delito tende a derramar uma cultura criminosa sem freio onde a vida humana não conta”.
Na contramão, declarou que, por ora, não concorda com a ideia e liberar os cultivos privados, sob o argumento de que “é conveniente experimentar aos poucos, com cautela em cada passo dado e seguir avançando”, explicou à Secretaria de Comunicação da Presidência. Para Mujica, “a multiplicação dos ajustes de contas e outras retaliações crueis, [assim como] a própria composição carcerária geradas por esses delitos ou conectadas ao flagelo do narcotráfico, dão conta – como em outras sociedades – que o caminho da repressão como única resposta está fracassando completamente”.
O comentário veio depois que o jornal La Republica publicou que o Parlamento discutirá o projeto incluindo o autocultivo, que propõe que cada individue mais de 18 anos poderá ter até seis plantas mágicas. Se no mesmo lugar viverem duas pessoas, o número de plantas deverá ser multiplicado por dois.
O sucesso da legalização no Uruguai será um pequeno passo para uma grande luta. Nossa vitória não será por acidente!
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