Não é só no Brasil que a polícia tem fechado o cerco contra quem ousa consumir sua própria ganja. Na última sexta, a polícia de Anchorage, no Alasca, invadiu o clube social canábico da ex-repórter Charlo Greene. A justificativa foi uma suposta denúncia de venda de maconha no local. A polícia apreendeu dois carros, maconha e alguns bongs.
Greene é uma ex-repórter de televisão que ficou famosa quando se demitiu ao vivo na TV em setembro, com um ‘Fuck it, i quit’ e anunciou que se tornaria ativista pela legalização do uso recreativo da maconha no Alasca.
Ela argumentou com a polícia que o Alaska Cannabis Club funciona como qualquer dispensário de cannabis medicinal, onde os sócios trocam a sua produção. No ano passado, os eleitores do Alasca aprovaram a legalização do uso recreativo da maconha, mas ainda é ilegal vender a droga no estado.
A repórter fez questão de reabrir o clube no dia seguinte. Segundo a Associated Press, Charlo ressaltou que “a vontade do povo é mais forte do que qualquer força que eles têm. E nós não vamos a lugar nenhum”.