Quem se lembra daquele episódio em que a Rita Lee causou, querendo fumar no palco e xingando os “puliça” de cachorro para baixo? A confusão começou após a rainha do rock brasileiro notar a presença de alguns policiais agredindo o público, o que a indignou. “Por causa de um baseadinho?”, repetiu algumas vezes. “Vem me pegar aqui então”. Após o espetáculo, eles foram mesmo. Rita foi levada à delegacia e liberada.
O show acontecia no Festival Verão Sergipe, em Aracajú, e seria sua despedida dos palcos. Os 35 policiais que faziam a “segurança” do local abriram processo contra a cantora exigindo R$24 mil de indenização por danos morais.
A primeira boa notícia é que aquele não foi o último show de sua carreira, como havia sido anunciado. A ex-integrante dos Mutantes continua dando a ar da sua ruiva graça à todos aqueles que tiverem o prazer de assisti-la. A segunda boa notícia veio no dia 26 de fevereiro, quando o juiz Alexandre Lins, do 7ª Juizado Especial Cível, proferiu a sentença da cantora, que foi absolvida.
De acordo com os argumentos do magistrado, o agente público envolvido no evento não tem direito a ser compensado financeiramente pelo acontecido, pois deve estar preparado para passar por esse tipo de situação. “Algumas profissões exigem do ocupante do cargo, necessariamente, o enfrentamento de situações tensas, hostis”, justifica o juiz na sentença. Lins ainda complementa que na ocasião a cantora se reportou a um grupo de policiais e por isso não houve injúria pessoal, já que a honra dos servidores não foi atingida, senão a imagem da polícia enquanto corporação e do Estado em si.
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