O tetraidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD), são canabinóides, substâncias químicas encontradas na maconha. Esses são os dois mais famosos. O THC é a substância responsável pelo efeito psicoativo da planta, enquanto o CBD é um elemento com grande potencial terapêutico neurológico e pode ser usado no tratamento de diversas doenças como mal de Alzheimer, esquizofrenia, mal de Parkinson, epilepsia, e muitas outras.
Apesar do THC também possuir efeitos medicinais, em muitos remédios sua presença não é desejável, como em óleos à base de cannabis que auxiliam no tratamento de crianças com epilepsia refratária, por exemplo.
Existem diversas variedades de cannabis no mundo, e cada uma contém diferentes níveis de canabinoides. Deste modo, um usuário recreativo pode preferir strains que contenham concentrações maiores em THC, ao passo que uma pessoa que faz o uso terapêutico da erva pode decidir-se por um tipo mais rico em CBD e com concentrações mínimas de THC.
Uma das preocupações das mães na hora de medicar seu filho com um remédio à base de cannabis, é que o óleo não contenha níveis altos de THC. Esta preocupação é um dos motivos para que muitas pessoas deixem de plantar a maconha em casa, e isso as obriga a importar uma medicação absurdamente cara, que poderia estar nascendo no quintal de casa.
Como saber qual a porcentagem de canabinoides?
O site Herb cita três variedades medicinais ricas em CBD: a Charlotte’s Web, a Harle-Tsu e a Tora Bora. Infelizmente, no Brasil ainda configura-se crime importar sementes do exterior, deixando as pessoas à margem da lei.
Em lugares como no Uruguai, onde a maconha é legalizada, as pessoas podem fazer uso do Luminary Beacon, um equipamento que ajuda os maconheiros (medicinais ou recreativos) a saberem com precisão a quantidade de canabinoides que sua erva ou concentrado possui.
O Growroom visitou o escritório da Senses Biotech no Uruguai e testou uma amostra. Veja o resultado: