[vc_row][vc_column][vc_video link=”http://youtu.be/fziaqFQmkYA”][vc_column_text]A guerra às drogas no Brasil não tem perdoado nem usuários medicinais de maconha, expostos ao risco cultivando ou recorrendo ao crime para garantir seu remédio – como no caso de Gilberto
Em tempos sombrios de perseguição a cultivadores de maconha, nem os usuários medicinais – que precisam da erva para viver melhor – são poupados. É o caso de Flavio Dilan, o Cabelo, preso desde o início do mês, após ação policial que desvendou os 39 pés de cannabis cultivados para aplacar suas crises epiléticas. Ativista e membro do Growroom, ele havia se mudado para Petrópolis, no Rio de Janeiro, exatamente para que tivesse condições de manter seu cultivo de maconha medicinal em condições mais seguras, uma vez que sobreviver era a sua prioridade.
Cabelo é um entre milhares de brasileiros que têm na cannabis um medicamento eficaz, mas que precisam se arriscar cultivando sua própria erva ou indo até bocas de fumo para comprar a maconha prensada do tráfico, adulterada e de péssima qualidade. São pessoas enfermas que ficam entre a cruz e a espada da proibição – ou cultivam e podem ser presas; ou compram e também podem ser presas, além de terem que lidar com a roda-viva do crime organizado.
O paulista Gilberto Castro também é um desses brasileiros. E talvez um dos mais guerreiros, já que luta com vigor pela legalização. Afinal, para o designer, de 39 anos, fumar maconha não é uma questão de escolha – mas de necessidade. Portador de esclerose múltipla, ele encontrou na erva o único remédio capaz de aplacar seus surtos e espasmos. Há 15 anos, Castro descobriu, por indicação de um médico, que a cannabis poderia auxiliar seu tratamento. Os benefícios até poderiam ser resumidos em só uma frase: “Só depois disso voltei a dormir”. Mas a questão vai além. A maconha reduz suas crises, choques e sensações desconfortáveis, além de evitar surtos como o que desencadeou sua doença, que podem até ser fatais.
Todo brasileiro tem direito à saúde e ao bem-estar. Assista ao depoimento de Gilberto Castro e una-se à luta pela cannabis medicinal.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]