Um jeito bom de começar esse texto é falando que nunca chegamos tão perto de uma conquista política em relação a cannabis quanto agora. Há alguns meses estamos debatendo a respeito da sugestão legislativa 25, que discutiu a descriminalização do cultivo de maconha para uso pessoal, bem como todos os desdobramentos dessa história até agora.
Retrospectiva
No dia 26 de outubro, o senador Sérgio Petecão (PSD-AC), conduziu em Brasília uma audiência pública para discutir a descriminalização de cannabis para uso pessoal. O político escutou pessoas favoráveis e desfavoráveis a essa sugestão, mas acabou optando por barrar a discussão, colocando um ponto final no assunto.
Entretanto, os argumentos usados por Petecão em seu relatório acabaram gerando revolta em muita gente e chegou inclusive a incomodar a senadora Marta Suplicy, que decidiu pedir revisão do documento, refutando os motivos dados por Petecão.
Nesse meio tempo, a política recebeu personalidades que lutam pela cannabis medicinal e garantiu que tomaria um posicionamento.
“Recebi, em São Paulo, o casal Maria Aparecida e Fabio Carvalho, a farmacêutica Renata Monteiro e o advogado Giordano Magri. Eles representam a Cultive, associação que defende o plantio de maconha para fins medicinais. Tramita na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal a SUG 25, uma sugestão legislativa que pede a “descriminalização da #cannabis para uso próprio”. O relator rejeitou a SUG 25, mas pedi vista do processo. Precisamos encontrar uma maneira de permitir que o uso medicinal da planta seja contemplado.”, destacou a senadora.
Por fim, Marta virou relatora de projeto de lei sobre o cultivo medicinal e sugeriu uma nova proposta em cima do parecer de Petecão, visando descriminalizar o cultivo da cannabis sativa para uso pessoal terapêutico.
Projeto de lei
A sugestão feita pela senadora Marta foi para votação dentro da CDH (Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa) e aprovada pelos senadores para virar um projeto de lei.
É importante destacar o seguinte: todos os projetos de lei contam com uma votação popular, feita através do portal e-cidadania. Como a sugestão de Marta foi acatada pelos outros parlamentares, agora é a hora da população se manifestar através do voto e demonstrar o seu desejo.
A quantidade de votos favoráveis é determinante para levar a discussão à frente, aumentando a pressão política nos parlamentares. William Lantelme Filho, fundador do Growroom, garante que agora é a hora certa de todos os ativistas ou simpatizantes a causa se manifestarem.
– Não se perde 30 segundo para votar, é só entrar no site e deixar a sua ajuda pela nossa causa. Nunca chegamos tão perto de conseguir uma vitória, mas se não tivermos o maior número de votos favoráveis, a nossa voz não vai chegar para os políticos.
Para votar, é só clicar aqui
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