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Manifesto Growroom


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  • Usuário Growroom
Bom pessoal tive uns tempo livre por aqui e resolvi tentar escrever alguma coisa.Fiz essa pequena introdução,vou eleborar e aumentar ela,mas vou postar como esta por enquanto para q vcs possam talvez me ajudar.

Queremos por meio deste expressar a opinião da comunidade Growroom sobre a política de drogas do Brasil e do mundo,mais especificamente sobre a cannabis, um tema polemico e extremamente importante para o desenvolvimento do pais,a diminuição da violência e a melhoria da qualidade de vida da população em especial as partes menos favorecidas financeiramente da sociedade.

Vivemos uma época de grande violência no mundo.Grande parte desta violência é causada pelo comercio ilegal de drogas,que gera bilhões todos os anos,e financia as mais diversas atividades “obscuras” que podemos imaginar.Nas grandes cidades brasileiras a população vive com medo,em algumas delas como no Rio de Janeiro,vivem no meio de uma “guerra ” que faz vítimas todos os dias,causa sofrimento e transtornos e é totalmente inútil.A chamada “Guerra as Drogas”.

Estava pensando em explicar um pouco oq é essa "guerra as drogas" pro leitor se situar,depois passar mais especificamente pra redução de danos(autocultivo,descriminalização etc)que nosso ponto de vista seria uma "solução".O que acham?

Acredito que deveriamos abrir um topico para isso.Algum moderador poderia passar o q ja foi comentado em outros topicos pra esse novo e continuamos a discutir por la,se nao vai ficar muito confuso,alem de atrapalhar o andamento dos outros topicos...

Abraços

Mr.Fisherman

Fisherman

Nós do coletivo growroom, somos um grupo organizado contando com mais de 30000 membros que em comum tem como objetivo a discussão sobre a planta cannabis na nossa sociedade. Entre nossos membros constam universitários, publicitários, médicos, administradores, advogados, trabalhadores. Todos nós pagamos nossos impostos, temos famílias e somos tão preocupados com o futuro de nossos filhos em nosso país como qualquer outro cidadão de bem. Nós cremos que nossos ideais contribuem para fazer do Brasil um país melhor e mais pacífico.

Nós defendemos que o usuario de cannabis se torne consciente de que ele faz parte de um submundo, onde ao comprar maconha, ele contribui para o caos social em que vive o Brasil hoje. Nosso interesse não é estimular as pessoas a se tornarem usuárias de cannabis, mas sim captar os já usuários, para que eles possam ter uma alternativa a esse submundo.

Queremos por meio deste expressar a opinião da comunidade Growroom sobre a política de drogas do Brasil e do mundo, um tema polemico e extremamente importante para o desenvolvimento do pais,a diminuição da violência e a melhoria da qualidade de vida da população em especial as partes menos favorecidas financeiramente da sociedade.

Nossa história começou em 2002, quando foi fundado por uma pessoa um forum com o objetivo de ensinar as pessoas a cultivarem seu próprio fumo, assim podendo quebrar o elo entre traficante X usuário. Com o crescimento do forum, cresceu também nossa consciência de que nos sim podemos fazer algo de útil, algo benéfico para a sociedade brasileira. Algo diferente. Como disse Albert Einstein: "Loucura é fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes". Nós temos algo diferente, algo que não necessita de armas. Esse algo é a conscientização, educação e estímulo ao usuário para cultivar seu próprio fumo.

Vivemos uma época de grande violência no mundo.Grande parte desta violência é causada pelo comercio ilegal de drogas,que gera bilhões todos os anos,e financia as mais diversas atividades “obscuras” que podemos imaginar.Nas grandes cidades brasileiras a população vive com medo,em algumas delas como no Rio de Janeiro,vivem no meio de uma “guerra ” que faz vítimas todos os dias,causa sofrimento e transtornos e é totalmente inútil.A chamada “Guerra as Drogas”.

Nós temos por princípios:

A legalização da planta cannabis spp;

A dissociação da imagem maconha/violência.

A popularização do cultivo caseiro de cannabis para que consumidores não necessitem frequentar locais onde possam correr riscos, além de comprar produto de origem duvidosa.

A disseminação de informações para que todos possam tirar suas conclusões a partir de várias ópticas.

O que está em negrito foi o que eu acrescentei ao que eu escrevi ontem.

Fisherman, eu acabei suprimindo umas palavras de seu texto para tentar dar coesão ao texto final. Espero que não se importe.

E se você, ou qualquer outro usuário quiser fazer modificações no que eu escrevi pode ficar a vontade.

No texto está faltando coesão de idéias, um caráter de mais seriedade, mais "jurídico", e tem que falar muito de redução de danos.

O legal seria se a comunidade GR participasse da redação do Manifesto GR.

Bonner mesclado com o Fisherman

Não acho que devemos ficar apegados em fazer um texto curto.

Ele deve ter tamanho necessário para que todas as idéias e pontos sejam bem esclarecidos.

Claro que não deve ser uma novela, mas não precisamos ficar "noiados" em deixar ele curto.

Acho importante no início, em relação a proibição das drogas e da Cannabis, deixar claro alguns pontos.

Deve ficar muito bem claro os danos e prejuízoes que a proibição gera.

Algo como:

"Nós do Growroom entendemos que o status de ilegal da Cannabis é certamente muito mais prejudicial e danoso ao usuário e à sociedade do que o uso da planta em si.

Constatamos como os principais problemas decorrentes da proibição da produção e consumo da C. sativa no Brasil:

a) A criminalização gera estigmas e preconceitos em relação a seus consumidores, que podem sofrer por exemplo com situaçãoes constrangedoras no meio familiar, profissional ou acamdêmico, sofrendo prejuízos morais, profissionais e até financeiros.

b ) A atual legislação deixa o usuário à marcê de policiais mal intencionados, que frequentemente praticam atos de suborno, chatangens, extorção, humilhações verbais e até mesmo agressões físicas.

c) Com o cultivo, produção e venda proibidos por lei, os usuários (sejam medicinais ou não) não tem qualquer fonte segura ou garantias na qualidade do que é consumido. A partir do momento que o Estado proibe a substância, passa a deixar o fornecimento da mesma por conta do comércio ilícito.

Consequentemente, ao invés de um controle rígido que garante qualidade e higiene nos processos de cultivo, colheita, armazenagem, transporte, etc, o cenário proibitivo gera muito pouco, ou nenhum controle na qualidade do que é vendido.

Desse modo, usuários, e principalmente os medicinais que dependem de maior controle sobre o que se está consumindo/ingerindo, não tem nenhuma garantia sobre o que está usando, bem como a concentração de princípios ativos, procedência, espécie.

d) Sendo empurrada para o comércio ilícito, a produção de Cannabis não segue nenhum código de ética, nem leva em conta preocupações sociais e ambientais ao longo da sua cadeia produtiva.

Com exceção das regiões Norte e Nordeste, a maior parte da maconha consumida nos estados brasileiros é de origem paraguaia. Nessas grandes plantações, são frequentes os casos em que o tráfico invade e desmata áreas de preservação ambiental para o cultivo da planta, inclusive utilizando mão de obra mal remunerada, ou quase escrava, e até mesmo trabalho infantil."

Que pensam ?

Abraços

White Smoke
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  • Usuário Growroom
Salve salve... tudo em cima?

Tenho acompanhado as discussões por aqui e queria dar minha contribuição.

Pra alguns, pode até parecer um tom pessimista ou "jogar areia", mas não é. Tentarei uma reflexão construtiva com base na reflexão do que acredito muito.

O tópico provoca para uma discussão que, na minha visão, é estruturante para o debate sobre a legalização.

Diversos pontos de vista foram colocados e servem como base de reflexão. Inclusive, para a proposta do manifesto.

Muito embora eu entenda e concorde com a importância de um manifesto como esse penso que, se ele for apenas mais uma manifestação online que não vá para o presencial, será apenas uso de energia e provavelmente não terá um grande impacto na sociedade.

Se a intenção é, de fato, transformar a realidade, defendo que, pra muito além de um manifesto, nos organizemos presencialmente, localmente.

Defendo, só com o surgimento de coletivos cannábicos, em diversos locais do Brasil, que se reunam periodicamente, que fomentem discussões regionais e, dai sim, dialoguem nacionalmente através de uma estratégia web de comunicação, temos reais condições de transformar a situação.

É isso... concordo demais com a conjunção de energias, em torno da discussão e do próprio manifesto, mas acho que ela é insuficiente. Precisamos mais, precisamos arriscar mais, sermos mais audaciosos... temos a faca e o queijo na mão.

Força, paz e bem...

Pintolico

EU tomei a liberdade de puxar este post do pintolico para cá porque tem muito a ver com o manifesto e para que ele tem que servir no futuro.

Só o manifesto é insuficiente mesmo. Se for para fazer só para ficar bonitinho é melhor nem gastar as teclas do PC.

Mas eu acho que a partir do manifesto, da organização geral do GR, de possíveis apoios, a gente consegue o que o pintolico falou. Formar grupos com a presença física do pessoal é essencial.

Na verdade a gente já poderia começar a pensar em articular os GRs regionais, mesmo que no virtual, saber quem é que está disposto e ai ver o que ocorre.

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  • Usuário Growroom

A marcha da maconha é um forum "filho" do GR.

O GR (forum) tem que continuar sendo um lugar que possibilite o anonimato. Eu mesmo tenho cagaço de dar as caras, não é qualquer um que pode.

Mas, o próprio Bas disse que tem por objetivo a associação GR. Para isso tem que ter um espaço físico e GRs regionais.

O intuito do manifesto é mostrar que não somos baderneiros ou muleques. Somos adultos reinvindicando um direito nosso.

O intuito é poder chamar atenção de pessoas que estão na mídia, e tentar atrai-los para o GR. O intuito disso é sensibilizar a população que nos vê como inuteis.

Ninguém vai abrir um tópico aqui e marcar um encontro. Mas a gente quer criar condições para que isso ocorra.

O GR tá crescendo e não dá para impedir. Esse é um dos próximos passos.

No manifesto, eu acho que tem que constar que saiu do GR (via Marcha da maconha), a marcha do RIo. Para demostrar nosso poder de organização e efetuação de objetivos.

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  • Usuário Growroom

Para entender o intuito do manifesto tem que ler estes tópicos:

http://www.growroom.net/board/index.php?showtopic=32216

http://www.growroom.net/board/index.php?showtopic=32392

http://www.growroom.net/board/index.php?showtopic=28196

Nestes tópicos, meio que espalhado, tem as idéias do que o GR quer virar.

Abraços

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  • Usuário Growroom

E com certeza o manifesto nao pode apenas ser veinculado por aqui,ou ate mesmo somente na internet.No momento o Rio ta em guerra e o assunto ta na midia,mandar o manifesto pra todos os jornais e revistas é essencial.Pode ser que nao publiquem,pode ser que editem e publiquem uma parte so,mas ja vai deixar todos cientes da existencia desse "movimento"

Acho q a internet é uma ferramenta perfeita pra esse tipo de ação.Com comprometimento dos envolvidos vai dar certo sendo online apenas ou nao.A internet permite que fiquemos anonimos,permite que muito mais pessoas coloquem as ideias delas,permite a interaçnao com pessoas de outras cidades,estados e paises,permite que diversas pessoas possam ajudar sem ter que ter um tempo e um dia fixos livre,eu posso posta aqui ao longo do dia todo,no meu trabalho,estudando,etc etc.Com o tempo passa pro "espaço real",no momento acho complicado.

Abraços

MrFisherman

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  • Usuário Growroom

É isso ae. Concordo que o Manifesto não pode ser simplesmente um tópico do growroom.

Deve tomar forma, e se espalhar, tanto virtualmente quanto fisicamente (na prática).

As ações devem começar a sair do virtual pro real, sim, porém uma coisa não exclui a outra. A internet continua sendo uma peça chave na história.

Devemos ter isso: uma manifesto sintetizando "afinal, quem somos nós e o que queremos".

Abraços

E com certeza o manifesto nao pode apenas ser veinculado por aqui,ou ate mesmo somente na internet.No momento o Rio ta em guerra e o assunto ta na midia,mandar o manifesto pra todos os jornais e revistas é essencial.Pode ser que nao publiquem,pode ser que editem e publiquem uma parte so,mas ja vai deixar todos cientes da existencia desse "movimento"

Acho q a internet é uma ferramenta perfeita pra esse tipo de ação.Com comprometimento dos envolvidos vai dar certo sendo online apenas ou nao.A internet permite que fiquemos anonimos,permite que muito mais pessoas coloquem as ideias delas,permite a interaçnao com pessoas de outras cidades,estados e paises,permite que diversas pessoas possam ajudar sem ter que ter um tempo e um dia fixos livre,eu posso posta aqui ao longo do dia todo,no meu trabalho,estudando,etc etc.Com o tempo passa pro "espaço real",no momento acho complicado.

Abraços

MrFisherman

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  • Consultores Jurídicos GR

Vai aqui mais uma sugestão... Em vez de um fazer um texto, o outro pegar e melhorar, o outro pegar e mudar um pouco e assim por diante, talvez fosse mais eficiente partirmos para a elaboração prévia de um sumário. Aí todo mundo da sugestão. Com o sumário pronto fica mais fácil para todo mundo sugerir textos e idéias.

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  • Usuário Growroom

Vai aqui mais uma sugestão... Em vez de um fazer um texto, o outro pegar e melhorar, o outro pegar e mudar um pouco e assim por diante, talvez fosse mais eficiente partirmos para a elaboração prévia de um sumário. Aí todo mundo da sugestão. Com o sumário pronto fica mais fácil para todo mundo sugerir textos e idéias.

Apoio!embora ache que se cada um sugerir um pequeno texto,poderemos avançar tbm

Abraços

Mr.Fisherman

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  • Consultores Jurídicos GR

Apoio!embora ache que se cada um sugerir um pequeno texto,poderemos avançar tbm

Abraços

Mr.Fisherman

Claro. Aí depois é só encaixar os pedaços e criar um texto de conexão entre eles. O sumário é mais para facilitar mesmo, tipo quando vc faz uma monografia, que fica mto mais fácil de ser feita a partir de um sumário definido.

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  • Usuário Growroom

Acho temerário querer transformar o GR em um coletivo militante, regionalmente organizado, com presença física das pessoas, e com objetivos não relacionados apenas ao cultivo individual de maconha. A polícia adoraria.

É interessante que, do Growroom e de diferentes espaços, surjam grupos ou coletivos querendo transformar a imagem da cannabis na sociedade e as leis que regem tal planta. E nesses grupos e coletivos incluo ONGs, Marcha da Maconha, FOAPs ou qualquer outro grupo que apareça. Garanto que centenas de pessoas aqui no GR estão dispostas a contribuir com esses grupos, e muitas já contribuem. Agora o GR é um espaço para troca de experiências sobre autocultivo, e eu diria também que busca fomentar a cultura grower, divulgando grow shops, head shops, eventos canábicos etc. Transformar o GR em um espaço permanente de articulação, com objetivos políticos não relacionados ao autocultivo, é perigoso para o fórum.

Para os que buscam um espaço assim, eu sugeriria se articular em um coletivo que já exista, como a Marcha da Maconha, que já está organizada no Brasil inteiro e promove reuniões periódicas, materiais, um evento anual etc.

Exatamente Carlindo.... podemos pensar esse manifesto, sendo do Growroom, mas, além de posicionar alguns pontos, convocando para organização de coletivos locais. Não necessáriamente vinculados ou sob a imagem do Growroom.

É preciso, na minha visão, que a comunidade canábica convoque a sociedade a se organizar em torno do debate político.

No manifesto, eu acho que tem que constar que saiu do GR (via Marcha da maconha), a marcha do RIo. Para demostrar nosso poder de organização e efetuação de objetivos.

Não entendi.

Acho q a internet é uma ferramenta perfeita pra esse tipo de ação.Com comprometimento dos envolvidos vai dar certo sendo online apenas ou nao.A internet permite que fiquemos anonimos,permite que muito mais pessoas coloquem as ideias delas,permite a interaçnao com pessoas de outras cidades,estados e paises,permite que diversas pessoas possam ajudar sem ter que ter um tempo e um dia fixos livre,eu posso posta aqui ao longo do dia todo,no meu trabalho,estudando,etc etc.Com o tempo passa pro "espaço real",no momento acho complicado.

Nesse sentido, os conceitos do ciberativismo podem nos ajudar muito. A intenção não é (ou não deveria ser) a de ofuscar o papel do meio Web. Eu entendo mais como um processo. A internet, num momento inicial, possibilitou a articulação online de parceiros e, agora, com a maturidade, surge a intenção de ocupar TAMBÉM espaços offline. No mais, cada coletivo pode (e deve) trabalhar da forma que melhor reflita sua realidade. Ninguém precisa fazer nada que avalie trazer riscos.

Vai aqui mais uma sugestão... Em vez de um fazer um texto, o outro pegar e melhorar, o outro pegar e mudar um pouco e assim por diante, talvez fosse mais eficiente partirmos para a elaboração prévia de um sumário. Aí todo mundo da sugestão. Com o sumário pronto fica mais fácil para todo mundo sugerir textos e idéias.

Apoio!embora ache que se cada um sugerir um pequeno texto,poderemos avançar tbm

Ótima idéia MaldororBR.

Fisherman, que acha de produzirmos um texto completo, expandido, e, a partir dele, podemos tirar releases e resumos!?

Por fim, queria colocar que acredito muito numa concepção de organização política muito mais contemporânea que a lógica partidária. Acredito na lógica das redes sociais. Nos organizando em torno de idéias, propostas e demandas... não em torno de ideologias, temos condições para estruturar uma organização muito forte, que respeite as diversidades, fomente a participação, seja horizontal e metacentralizada.

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  • Usuário Growroom

Exatamente Carlindo.... podemos pensar esse manifesto, sendo do Growroom, mas, além de posicionar alguns pontos, convocando para organização de coletivos locais. Não necessáriamente vinculados ou sob a imagem do Growroom.

É preciso, na minha visão, que a comunidade canábica convoque a sociedade a se organizar em torno do debate político.

Nesse sentido, os conceitos do ciberativismo podem nos ajudar muito. A intenção não é (ou não deveria ser) a de ofuscar o papel do meio Web. Eu entendo mais como um processo. A internet, num momento inicial, possibilitou a articulação online de parceiros e, agora, com a maturidade, surge a intenção de ocupar TAMBÉM espaços offline. No mais, cada coletivo pode (e deve) trabalhar da forma que melhor reflita sua realidade. Ninguém precisa fazer nada que avalie trazer riscos.

Ótima idéia MaldororBR.

Fisherman, que acha de produzirmos um texto completo, expandido, e, a partir dele, podemos tirar releases e resumos!?

Acho que o manifesto é parte de um plano de expansao do GR,sendo assim o que for feito com os coletivos locais sem estar associado ao GR,so outros 500.(nao menos importante,possivelmente mais,mas nao é o objetivo dicutido,neste e dos outros topicos que levaram a criação deste.)

Eu tbm acredito que a internet seja parte do processo,mas ao meu ver esse processo esta muito no inicio.Acho que o contado entre as pessoas que querem realmente ajudar ainda esta sendo feito,ainda estamos desenvolvendo uma "comunidade" de "atvistas amadores" do Brasil inteiro,mais uma vez quero lembrar que o objetivo é a expansao do GR.Sendo assim,os coletivos que lutam somente pela legalização,descriminalização etc,devem sim estar se reunindo,assim como o fazem.O problema que vejo em passar pro espaço "real",neste caso,é q os membros do GR que estao envolvidos neste projeto de crescimento do site estao espalhados por todo o Brasil.

Sobre o texto,é essa a ideia mesmo.Quando disse todos contribuirem com pequenos textos,nao estava pensando em existirem 30 textos diferentes,e sim 1 feito a apartir das ideias de todos os outros.

Abracos

Mr.Fisherman

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  • Usuário Growroom

Que é o GR? Institucionalmente falando...

Quem toma as decisões?

Eu não tenho acesso às decisões do GR. Ou o GR aceita uma condição de horizontalidade de gestão, ou não há como pensar nesse sentido que você propõem.

Diferente de você, Fisherman, eu penso que o intento aqui é muito mais de movimento que do GR (tendo em vista que o GR ainda é centralizado).

O GR, mto embora seja uma comunidade importante, que eu respeito muito e construi boa parte do que conheço, não dá conta de TODAS demandas do movimento, na atual situação. Tem um puta potencial pra tal, mas precisa se transformar.

De qualquer modo, penso que, independente da instituição, não são outros 500 não. Vejo que o GR permeia muito o movimento e pode sim ser o catalizador desse passo.

Por fim, não entendi a linha de raciocínio colocada com relação ao pessoal do GR estar em todo país.

Penso que esse é o grande trunfo. As pessoas ligadas ao GR, em todo país, organizando a movimentação e a ampliação do movimento. Sendo o GR nosso território virtual.

Abraços

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  • Usuário Growroom

Quantas pessoas estao realmente participando ativamente dessa discussao.Umas 5 no maximo,espalhadas por todo o pais.Por isso disse que fica dificil passar pro fisico.

Quem toma as decisoes por aqui acredito que seja o Bas e o Alma,mas sem agente eles não tem "nada",sendo assim,nos temos um papel extremamente importante e ativo dentro desta comunidade.

Vc ja deu uma olhada no topico "Growroom e ideias pra causa"?Se nao, da uma lida que vc vai compreender melhor oq falei...

Mas,nao adianta ficarmos discutindo se vamos passar pro fisico ou nao e nao fazermos mais nada.Eu realmente acho que existem poucas pessoas que realmente ajudam e essas poucas pessoas estao em diversas cidades.Como anda as reunioes da marcha sp?Tem ido bastante gente?Tem acontecido?

Abraços

Mr.Fisherman

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  • Usuário Growroom

Salve salve Fisherman...

Então cara... na real, quem é o cara é o Bas. O Alma participa assim como a gente.

Fora isso, penso que a sua visão não é errada, é apenas pessimista.

Vamo bota fé no processo man...

Sobre São Paulo, as reuniões da Marcha, muito embora tenham um intervalo grande entre uma e outra, têm rolado sim. Com quórum razoável.

Inclusive, pra além do coletivo da Marcha, existem outros coletivos se formando. Como o DAR.

Aqui, estamos organizando um evento e estamos em contato direto com o Dep. Paulo Teixeira.

Abraços

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  • Usuário Growroom

É, pra variar, o parceiro Fisherman levantou questões muito importantes.

Por mais que sejam temas "espinhudos", devem ser debatidos.

EU acho fundamental bolar o tal Manifesto. Simplesmente resumindo "Afinal, quem somos nós e o que queremos". Além de, constar na página inicial do GR mais detalhes sobre a política do fórum.

Mas não adianta bolar textos e manifestos, se não há o "aval" da diretoria.

Temos que chegar a um acordo entre as partes.

Mas pow, fica difícil. "Reclamam" que brasileiro é lerdo pra agitar as coisas no ativismo cannabico. Dai vamos fazer um manifesto..... não presta, só serve se for real. <_<

Mas cara, então se eu moro em São João Da Pirapora Do Norte , não posso colaborar com a causa ?

Prq não da pra ficar indo em reunioes em SP ou RJ, e nem da pra formar um coletivo em cidade como essa.

Então OU eu moro em cidade que tem coletivo cannabico, OU monto um coletivo.

Se não, não tem como eu ajudar e lutar pela causa ?

:wacko:

Isso não existe.

Acho que, devemos sim dar forma e cara ao movimento, mas nem por isso, deixar de usar o meio virtual.

Abraços

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  • Usuário Growroom

Dei uma continuada no texto,incorporando nele os textos propostos pelo William e pelo White Smoke.Deixem sua opiniao e se sintam livres para fazer qualquer correção e alteração que achem necessario.Vamos la que mesmo que aos poucos o Manifesto sai.

MANIFESTO GROWROOM

A comunidade Growroom,hoje com mais de 3000 membros,reunidos e organizados em um fórum online com o comum objetivo de discutir sobre todas as questões que envolvem a planta Cannabis na nossa sociedade,vem por meio deste,expressar a opinião sobre a política de drogas do Brasil e do mundo, um tema polemico e ao nosso ver extremamente importante para o desenvolvimento do pais,para a diminuição da violência e a melhoria da qualidade de vida da população,em especial as partes menos favorecidas financeiramente.

Vivemos uma época de grande violência.Grande parte desta violência é causada pelo comercio ilegal de drogas,que gera bilhões todos os anos,e financia as mais diversas atividades “obscuras” que podemos imaginar.Nas grandes cidades brasileiras a população vive com medo,em algumas delas como no Rio de Janeiro,vivem no meio de uma “guerra ” que faz vítimas todos os dias,causa sofrimento,despesas e transtornos,e é totalmente inútil.

A chamada “Guerra as Drogas” que desde o inicio já era uma guerra perdida,hoje se tornou insustentável.As políticas de repressão ao consumo e comercio de drogas contribuem para o aumento da criminalidade,o crescimento do poder das facções criminosas,a corrupção em todos os níveis,a superlotação das prisões,drena milhões do orçamento do pais e conseqüentemente do bolso do contribuinte e não gera nenhum resultado positivo.O consumo de drogas cresce a cada ano,o crime organizado não perde força,pelo contrario,só cresce e se expande chegando hoje em dia a ter um nível alarmante de influencia e poder na maior parte das cidades brasileiras e do mundo.

Nos entendemos que o usuário de cannabis, comprando nas bocas de fumo,contribui para o sustento desta situação,e por esta razão defendemos uma alternativa a este submundo.Nosso interesse não é em estimular as pessoas a se tornarem usuárias de cannabis e sim propor uma mudança de comportamento naqueles que já a consomem,fazendo com que o uso da droga se torne mais consciente e menos nocivo ao próprio usuário e principalmente a sociedade brasileira.

Entendemos que o consumo de drogas jamais será extinguido e a guerra direta contra ele resulta em muitos prejuízos e praticamente nenhum beneficio,e por este motivo acreditamos ser necessária uma mudança,um novo tratamento ao problema visando uma mudança ao resultado.

A comunidade foi fundada em 2002,com o objetivo de instruir os usuários a cultivarem sua própria maconha,desta maneira quebrando o vinculo com o trafico,deixando de contribuir com o crime organizado,e reduzindo os danos causados a sua saúde ao consumir um produto sem nenhuma qualidade,produzido visando apenas o lucro,impuro e na maior parte das vezes podre e mofado.

A partir de diversos e extensos debates dentro de nossa comunidade que conta com membros que atuam nas mais diversas áreas da sociedade,como médicos,publicitários,administradores,advogados,universitários e muitos outros,que pagam seus impostos,tem família própria,e só se diferem do cidadão comum pela escolha do consumo de cannabis,constatamos como principais problemas relacionados a atual política sobre drogas e principais pontos que necessitam ser modificados os seguintes:

1)A proibição da cannabis gera estigmas e preconceitos em relação a seus consumidores,que por conta disso,acabam sofrendo com situações constrangedoras no meio familiar,profissional e acadêmico,inibindo o usuário a buscar ajuda,ou relatar o consumo a agentes da saúde,causando danos ,muitas vezes superiores, aos danos causados pelo consumo da droga.

2)A proibição da cannabis deixa o usuário a mercê de policiais que freqüentemente abusam de seu poder,extorquindo,humilhando,chantageando e em muitos casos agredindo o usuário.

3) A proibição da produção e venda da cannabis,obriga o usuário a consumir um produto de baixíssima qualidade,que acaba causando mais danos a sua saúde do que se ele tivesse a sua disposição a mesma droga mas com qualidade superior.Com a proibição o Estado deixa o fornecimento da mesma por conta das organizações criminosas,conseqüentemente, ao invés de um controle rígido que garante qualidade e higiene nos processos de cultivo, colheita, armazenagem, transporte etc, o cenário proibitivo gera muito pouco, ou nenhum controle na qualidade do que é vendido.Desse modo, usuários, e principalmente os medicinais que dependem de maior controle sobre o que se está consumindo/ingerindo, não tem nenhuma garantia sobre o que está usando, bem como a concentração de princípios ativos, procedência, espécie.

Abraços

Mr.Fisherman

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  • Usuário Growroom

Querem motivos para a gente se juntar e acelerar o proceder de nosso manifesto?

Ó um aqui:

http://www.growroom.net/board/index.php?showtopic=32595

Ó outro:

http://www.growroom.net/board/index.php?showtopic=31978&view=findpost&p=511711

Com tudo isso vai começar a aumentar o Nº de users do GR. Vai atrair gente.

O virtual é importantíssimo, mas se juntar no mundo real também.

Minha opnião é que para a gente crescer como GR tem que ter estas coisas e nesta ordem:

1º Parar as discussões, todo mundo está debatendo e deste debate de várias pessoas tem que sair a personalidade do GR. Não ficar se fechando apenas nas nossas idéias pessoais.

2º Não ver o GR como um forum e sim como uma comunidade maior que começou como um forum.

3º Arrumar a casa (forum), ver o que vale e o que não vale de todas as propostas que surgiram neste tópico e nos outros aqui do board ativismo recentemente.

4ºComeçar a agilizar para organizar o nosso GR real. Começar a identificar membros que QUEIRAM, POSSAM, E A GALERA CONFIE, para serem os "lideres" dos GRs regionais. Users como Pintolico, White Smoke, cabelo, etc.

5º Entrar no ativismo de "mundo real". Eu vou bater na tecla dos D.A.s de faculdades novamente. A gente conseguindo uma parceria com eles (visto que são jovens, normalmente usuários, gostam de fazer protestos e se a gente se mostrar organizados para eles, eles vão perceber que nossa causa é justa, o momento é o ideal e que SE eles participarem estarão fazendo meio que um "Diretas-Já" ou um "Fora Collor" novamente. Estarão lutando por um Brasil melhor e ainda por cima por algo que eles adoram), voltando, a gente conseguindo parcerias com os D.A.s, parcerias de verdade com os D.A.s engajados de verdade, o problema da sede GR estaria momentâneamente resolvido. Os DAs poderiam ser sedes provisórias. Reuniões seriam com a galera do DA, os alunos da faculdade que sejam membros GR e um representante oficial do GR (gente como pintolico, White Smoke, cabelo, cinco, alma rastafari, etc).

6º Arrumar sedes oficiais para o GR.

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PS: Entre o item 3e o 4 coloquem um item 3 1/2: De procurar apoios de gente inserida na mídia, eu, novamente, falarei do Tico santa cruz, e da carta que ele escreveu no blog dele após a morte violenta de seu companheiro de banda. Eu achei comovente e inteligente, principalmente a parte onde ele fala sobre proibição. Eu escrevi bastante do que eu acho sobre ele em um post aqui no board ativismo, acho que no "GR e idéias para a causa". Quem quiser ler é só procurar. Eu tenho quase certeza de que a gente organizado e unificado ganha ele. Acho até que ele pode entrar de cabeça, seria ótimo para ele se inserir na mídia com uma solução para a violência. NÓS SOMOS UMA SOLUÇÃO PARA A VIOLÊNCIA, PELO MENOS UMA PARTE. Ele pode entrar nesta com a gente para ficar visível na mídia ou pode entrar nesta com a gente porque é o correto a se fazer.

Tem que mandar e-mail convidando a fazer parte de nossa luta todo mundo que é famoso e tem e-mail.

Para sair do virtual e entrar no real este, a meu ver é um passo essencial.

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Mas isso tudo tem que começar do começo. Não dá para reunir a galera do GR no real agora, assim também como não dá para pensar em reformular o GR não tendo em vista a formação de sedes reais.

Pintolico: Eu queria dizer que como a Marcha do Rio (que foi notícia e até o Minc apareceu por lá) saiu direta e indiretamente por atividade do GR, tinha que estar no manifesto para mostrar nossa capacidade de organização. Falta credibilidade para gente, as pessoas nos veem e acham que é coisa de muleque, mostrando força as pessoas pensam: "Opa, pera lá". Tá ligado?

Fisherman: Tá ficando o esquema. Daqui a pouco cola mais gente querendo ajudar. Vai ficar o manifesto.

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  • Usuário Growroom

Mas pow, fica difícil. "Reclamam" que brasileiro é lerdo pra agitar as coisas no ativismo cannabico. Dai vamos fazer um manifesto..... não presta, só serve se for real. <_<

Mas cara, então se eu moro em São João Da Pirapora Do Norte , não posso colaborar com a causa ?

Prq não da pra ficar indo em reunioes em SP ou RJ, e nem da pra formar um coletivo em cidade como essa.

Então OU eu moro em cidade que tem coletivo cannabico, OU monto um coletivo.

Se não, não tem como eu ajudar e lutar pela causa ?

:wacko:

Isso não existe.

Não tem nada a ver White.... tá desqualificando a proposta.

A única coisa que eu falei era pra que o manifesto provocasse para organização de coletivos locais.

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  • Usuário Growroom

Na real, existe um problema pessoal que impede as pessoas de aderirem ao ativismo cannábico. O preço que se paga por isso ainda pode ser muito alto. Dizem, com certa razão, que mais vale um maconheiro livre do que um ativista cannábico preso.

<img src='http://www.growroom.net/board/public/style_emoticons/<#EMO_DIR#>/aicon18.gif' class='bbc_emoticon' alt='<<img src='http://www.growroom.net/board/public/style_emoticons/<#EMO_DIR#>/smile.gif' class='bbc_emoticon' alt=':)' />=~' />

Corretíssimo.

O grande problema, é que se atrás de um perfil virtual já temos uma nóia extrema com segurança,

ao "dar as caras" na sociedade defendendo a bandeira do auto-plantio e lutando por isso fica bem complicado manter plantas em casa.

Afinal, pra pegarem um ativista cannabico como bode expiatótio, é dois palitos.

As circunstâncias não são confortáveis para que os maconheiros "saiam do armário", e deixem de se "esconder" atrás de um perfil no fórum.

:ph34r::ph34r::ph34r:

Por isso, respeito e MUITO os que assumem a responsa e tem o culhão pra lutar como cidadão, e não como perfil virtual.

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  • Usuário Growroom

Para mim o melhor ativismo que posso fazer é justamente cultivar minha cannabis e nao contribuir com o trafico. :Maria:

nao troco isso por nenhum minuto na midia, as pessoas... os proprios maconheiros, sao pessoas muito ingratas e sem noçao em sua grande maioria aqui no Brasil. Voçe pode se fuder todo pelo que voçe enxerga que é certo, mas ninguem vem contigo. o povo até concorda, mas na hora do vamos ver, cerveja e futebol.

Nao posso misturar as coisas, é legal ser ativista, é legal participar das marchas, de tudo, porem nao quero que isso atrapalhe meus cultivos como ja atrapalhou, nunca mais. por que ai é tiro no pé, fico tendo q comprar com o traficante.

Uma faca de dois gumes realmente.

Com a exposição, manter o cultivo de auto-sustento fica complicado. Então, ou para de fumar, ou passa a fortalecer o tráfico.

Ou então, vc tem a "ginga do malandro": é ativista, dá as caras , e mesmo assim se mantém fumando da própria colheita.

:ph34r:

Mas isso é para poucos. Ou seriam, loucos ? :hahaha:

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  • Usuário Growroom

Uma faca de dois gumes realmente.

Com a exposição, manter o cultivo de auto-sustento fica complicado. Então, ou para de fumar, ou passa a fortalecer o tráfico.

Ou então, vc tem a "ginga do malandro": é ativista, dá as caras , e mesmo assim se mantém fumando da própria colheita.

:ph34r:

Mas isso é para poucos. Ou seriam, loucos ? :hahaha:

Mas a proposta aqui não é fazer neguinho se expor e correr risco.

A proposta aqui é criar condições para que se possa partir para o ativismo real.

A galera tá subestimando o poder que tem o GR, ou não tem a consciência dele.

UMA pessoa sozinha pode se fuder. 30000 fica difícil dos caras perseguirem. Só que 30000 pessoas agindo juntas.

Ou a gente pode se juntar para melhorar as coisas. Se unificar e mostrar qual é o nosso propósito, mostrar que a gente é um grupo de cidadãos de bem com um ideal.

Ninguém vai precisar de "ginga de malandro" com o GR na boca do povo, com as pessoas compreendendo o que é nosso ideal. Que a gente tem uma proposta inteligente para reduzir o poder do tráfico, que a gente é um grupo que defende redução de danos.

As coisas tem que começar pequenas, sem grandes peripécias, e ir crescendo naturalmente.

Vamos ler o que os outros escrevem e tirar proveito para o gr.

Ou então vamos assumir que somos só um forum que ensina a plantar maconha.

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  • Usuário Growroom

Bom uma coisa é certeza,ficar parado discutindo quem pode e quem nao pode se expor,se vai ou nao ir pro espaço fisico e nao faze mais nada nao adianta.

Ja sabemos que tem gente que nao pode fazer ativismo "fisico" mas esta 100% disposto a fazer ativismo virtual e gente que quer fazer os dois.Vamo entao partir pro trabalho!

Abraços

Mr.Fisherman

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  • Usuário Growroom

Tá ai.... o Bonner trás uma linha de raciocínio interessante.

Muito embora eu defenda que a gente vá para o role presencial, eu entendo e também vivencio esses riscos e as consequências que vocês colocam.

O Bonner fala em "criar condições" que viabilizem o role presencial.

Acho que é essa a grande sacada. Temos que pensar estratégico.

1) Imagino que concordamos que, em algum momento, seria interessante que o movimento partisse pro presencial. Isso é verdadeiro?

2) Sabemos que a pauta é repleta de riscos, exatamente por conta do caráter repressivo do modelo que combatemos.

Sabemos o que queremos e já até partimos pra uma análise de cenário.

Defendo, não é o caso de constatarmos o risco e ficarmos passivo. HOJE, acredito, temos condições de começar a pensar em "sair do armário" (por todas as concepções possíveis). O contexto mudou, hoje temos muito mais abertura. Mas ainda não tá limpeza.

É possível sim pensarmos formas de ativismo que construam o cenário futuro que queremos. Aquelas idéias todas que rolaram na FOAP, são ótimas. Tem muita coisa ali que merece virar realidade. Marketing de Guerrilha.... contra-cultura. Aquilo que acharmos melhor.

Não precisamos ficar nos reunindo, na encolha, na clandestinidade.... discutindo técnicas de cultivo e queimando baseados na pilha da PM estourar o role. Vamo pensar uma coisa mais real, mais factível. Ativismo de vanguarda, pensando a sustentabilidade; criando campo pros militantes que virão.

De qualquer modo galera, quero deixar claro que estou aqui defendendo algo que defendo muito. Mas isso de modo algum muda meu comprometimento com a comunidade. Se acharmos melhor partir por outro caminho, eu to junto. Só não deixemos de discutir e de pensar.

Força, paz e bem..

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  • Usuário Growroom

imagino uma união nacional(contato em estados Norte/Nordeste/Centro-oeste/Sul/Suldeste) , passeatas organizadas, no mesmo dia, no mesmo horário,(com muita gente, ou bota a cara ou não muda, fazer contato com artistas locais, pesquisadores e politicos dispostos a participar),

Ai sim, no Jornal Nacional, o W.Bonner dizendo assim:

"Hoje o Brasil deu um grande "passo" para a evolução social,milhares de cidadãos de bem em todos os estados brasileiros realizaram no mesmo horário as passeatas da "Cannabis" popularmente conhecida como a "Máconha".

ai a galera vai começar a enxergar a planta de outra forma, e veremos a força que tem o ativismo organizado, todo mundo "Junto e Misturado, é lado a lado..."

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