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  1. Kibbutz Na'an, Israel, 20/12/2012, (IPS) - Com as mãos tremendo, o octogenário Moshe Roth apenas consegue colocar o pó verde dentro de seu cachimbo. Sentado em uma cadeira de rodas, murmura com voz trêmula: "até o arome é rico". Roth sobreviveu ao Holocausto e a uma apoplexia, há dois anos, que quase lhe custou a mobilidade das mãos, e no ano passado perdeu sua mulher. Mas a vida é um pouco mais fácil agora, graças à maconha. "Sofrer a perda de um ser querido é mais tolerável com um bom cachimbo nos lábios", sorri. "Mudou minha vida. imagino que caminhamos de mãos dadas. Oh, minha sempre jovem e amada beleza", diz este israelense que em seus momentos livres é escritor e pintor, em um emotivo elogio diante da foto em preto e branco de sua mulher. Depois de uma cachimbada, Moshe consegue pintar ou escrever com sua inspirada e segura mão. Ele é um dos dez mil pacientes que fumam legal e livremente maconha em Israel. Na casa para idosos Hadarim, a maconha faz parte do tratamento médico. De fato 19 dos 36 pacientes que abriga consomem cannabis por prescrição médica. "Sabemos como prolongar a vida, mas a dor é enorme. Em geriatria, o futuro já não importa. O que importa é o agora, como agregar qualidade de vida à longevidade", explica a encarregada de enfermaria Inbal Sikorin, enquanto abre bolsas com pó e flores. Extraída com uma seringa e dissolvida em iogurte três vezes ao dia em doses de meio grama, a maconha diminui drasticamente a necessidade de remédios, afirmam médicos, enfermeiras e pacientes. "Por que usar calmantes? Me sinto muito bem com cannabis", disse Rivka Haloup, de 85 anos, com artrite severa. Pacientes com Parkinson inalam a fumaça em um vaporizador seis vezes por dia, ajudados por uma enfermeira que usa uma máscara. Mas o efeito mais potente é obtido fumando um baseado. "A maconha não muda a realidade, mas faz com que seja aceita mais facilmente", disse Sikorin. "Na sua idade é uma benção", acrescenta a enfermeira. A "benção" procede da localidade de Birya, nas montanhas da Galileia. Enquanto cerca de 200 milhões de pessoas consomem maconha de forma ilegal no mundo, para Israel a coisa é séria. A produção e o uso medicinal são legais neste país. um forte setor de pesquisa supervisionado pelo governo faz deste país um dos mais afins à maconha no mundo. A indústria local floresce. Em pouco mais de um hectare a plantação de Tikkum Olam é a maior dos oito viveiros autorizados pelo Ministério da Saúde para cultivar maconha. Centenas de quilos são produzidos por ano legalmente. "Tikkum Olam" significa "acertando o mundo", com um preparado de maconha médica. "Distribuímos cannabis a pacientes através de nossa rede de lojas", explicou o responsável por pesquisa e desenvolvimento, Zack Klein. A empresa tem sede na avenida Ibn Gvirol, em Tel Aviv. Um guarda e câmeras de circuito-fechado de televisão garantem a segurança do lugar. Não há cartazes na porta e a persiana de metal está baixada. Mas, uma vez dentro, surge um mundo verde. O arborizado logotipo da empresa menciona o salmo 118:23: "Isto é obra do Senhor, maravilhoso aos nossos olhos". Os pacientes com neuralgia crônica dizem que a maconha é o único medicamento cujos efeitos secundários são bem-vindos. "Lidei todos os analgésicos, sedativos e outros não opiáceos", diz um deles. "Isto é o que realmente me ajuda", garante. Mas Tel Aviv não é Amsterdã, onde se tolera a maconha. A erva vem em diversas formas, desde chocolate e torta passando por chicle, caramelo, até mel e unguento. Na balcão os clientes recebem assessoramento sobre como obter melhor rendimento. Menachem Barabi teve quatro apoplexias. Ele compra 60 gramas de maconha por mês por cerca de US$ 100. "Tinha muita dor, não podia dormir. Felizmente passei a tomar cannabis", afirmou. Guy Bar-Yosef conta que "perdi o apetite e emagreci 10 quilos. Comecei a fumar e logo voltei a comer. É sã, uma panaceia, uma poção mágica", acrescenta. As 12 cepas desenvolvidas pelos agrônomos da companhia costumam levar nomes de pacientes. O porta-voz da Tikkum Olam, Shay Amir, aponta para as amostras expostas nas prateleiras. "Este é nosso principal produto, 'Erez", um grande analgésico, além de estimulante do apetite e do sono. Você toma e trabalha sem perder os sentidos. Este outro, o 'fim dos tempos', é excelente para esclerose múltipla ou osteoporose, diz Amir. Este outro, 'Raphael', leva o nome de Raphael Mecolulam, professor de química médica da Universidade Hebreia de Jerusalém, 'o avo da cannabis', como o chamam. É um excelente medicamento para certas coisas. Nada é excelente para todos, segundo Mechoulam", acrescenta. O composto psicoativo tetrahidrocannabinol (THC), ou seja, o principal elemento ativo da maconha, foi isolado pela primeira vez por Mechoulam em 1964. Este ano, uma nova cepa contém cannabidiol (CBD) como composto ativo, e não THC, que foi desenvolvido para consumo de alguns pacientes, como crianças com câncer. Há estudos mostrando que o CBD alivia inflamações, convulsões, ansiedade, depressão, desordem por estresse pós-traumático, esquizofrenia e náuseas. Atualmente é utilizada por 500 dos dois mil clientes da Tikkum Olam. Israel lidera as pesquisas sobre o uso médico da cannabis, segundo Mechoulam. "As autoridades veem os resultados e não podem dizer não", acrescenta. Aqui, como na maioria dos países, o uso recreativo da maconha é proibido. Mas, às vezes, o limite entre o uso médico e o recreativo se torna obscuro. "As pessoas enfermas estão decaídas", disse Klein, responsável de pesquisa e desenvolvimento da Tikkun Olam. "quando com somem THC, parecem normal", acrescentou. Agora, pesquisadores e produtores se preparam para um novo passo. O governo estuda sua distribuição através de farmácias a partir do ano que vem, "como qualquer outro medicamento", disse Mechoulam. "Israel pode ser um exemplo, pois oferece alternativas ao tratamento convencional. A cannabis é uma delas", explicou a diretora da Tikkun Olam, Ma'ayan Weisberg. "E é orgânica", acrescentou. Envolverde/IPS (FIN/2012). Fonte: http://ips.org/ipsbrasil.net/nota.php?idnews=9036
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  2. O Mujica voltou pessoal... Acho que está sofrendo pressão externa... Montevidéu - O presidente uruguaio, José Mujica, voltou a defender nesta quinta-feira (27/12/2012) a legalização da compra e venda de maconha no país, como ação para combater o narcotráfico, em busca de aumentar o apoio popular ao projeto."Nas últimas décadas, o pior flagelo para a América Latina foi o crescimento constante do narcotráfico, pelo seu caráter de alto risco e lucro atrativo", explicou Mujica, em texto publicado no site da presidência do país. Leia em: http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/mujica-volta-a-defender-legalizacao-da-maconha-no-uruguai
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  3. Luiz Gustavo Porfirio Após um café-da-manhã regado a café açucarado e produtos de gordura animal (leite, queijo, requeijão), este jornalista declarou-se curado da noite anterior em que tomara cerveja e fumara tabaco de narguile. Foi necessária uma reflexão sobre todas essas substâncias, consideradas normais, e os problemas enfrentados por quem se utiliza de outras substâncias, as consideradas proibidas, para dar completo sentido às ideias defendidas na entrevista realizada com Henrique Carneiro, professor de História da Universidade de São Paulo. Militante histórico do PSTU e da Convergência Socialista, Henrique é ativista da campanha pela legalização das drogas e, particularmente, pela descriminalização da maconha. Atingido por uma bomba de gás lacrimogêneo na passeata duramente reprimida pela PM de São Paulo do dia 21 de maio, ele explica as razões históricas da perseguição a algumas drogas e a legalização de outras, como as que este jornalista, como tantas outras pessoas, usa cotidianamente. A proibição e a repressão da Marcha da Maconha foi um capítulo a mais na Guerra contra as Drogas. Como você vê essa guerra no contexto internacional? A Guerra às Drogas completou 40 anos nessa fase, desde que foi lançada pelo presidente americano Richard Nixon. Torna-se a guerra mais cara, mais longa e com mais prisioneiros da história da humanidade. Ela é um dispositivo muito importante da ordem internacional, consagrado em tratados internacionais, o de 1961, 1962 e 1989 − que deveriam ser revogados, a começar pelo Brasil. É um mecanismo de, em primeiro lugar, controle social das populações pobres, pois permitem à polícia devassar a privacidade dos indivíduos em qualquer circunstância, sob o pretexto de busca de drogas. Em segundo, permite um controle de matérias-primas que são fundamentais na indústria farmacêutica, garantindo a hegemonia dos remédios desta indústria contra o uso de plantas tradicionais. Ainda, garante um mecanismo de aumento da rentabilidade do capital, em um sistema financeiro em grande crise, pois gira, por lavagem de dinheiro, um montante de US$ 400 bilhões, mais da metade de todo o mercado farmacêutico oficial. Esse dinheiro garante, em momentos de crise, a liquidez necessária ao mercado financeiro, como aconteceu em 2008. Só o banco norte-americano Wachovia lavou, reconhecidamente, mais de US$ 400 bilhões do México, mais de um terço do PIB desse país. O imperialismo, portanto, também se utiliza dos lucros do tráfico? Sim, de uma forma sistemática. O maior promotor do tráfico no mundo provavelmente foi a própria CIA, pois desde o conflito do Vietnã, onde havia a área de produção de ópio do Triângulo Dourado, até a atual guerra do Afeganistão, uma das questões centrais em jogo é o controle do mercado dos opiáceos e do seu principal derivado, a heroína. Esse mercado permite aferir lucros muito superiores ao mercado normal: tem um custo de produção muito abaixo do preço do produto, por causa da política proibicionista. É ela, portanto, que garante uma rentabilidade extraordinária para os grupos desse mercado. Não são grupos clandestinos, mas os próprios Estados. Alain Labrousse, no livro Geopolítica das Drogas, mostra que todos os conflitos, após a queda do muro de Berlim, foram financiados por caixa-dois do dinheiro do tráfico. Tanto na guerra do Afeganistão, quanto na de Kosovo, as da América Central, na Colômbia, no Peru, México, em todos os países onde houve conflito o dinheiro do narcotráfico foi uma divisa, uma moeda franca. Além dos já citados, quais outros efeitos sociais são atribuíveis à guerra contra as drogas? Afeta mais a classe trabalhadora ou é igual a outras classes? É interessante comparar, por exemplo, com o movimento gay. Mesmo que haja um polo conservador na sociedade global e na norte-americana que continue atacando os direitos civis dos homossexuais, não existe uma guerra declarada pelo Pentágono contra os homossexuais, ao contrário: há até a incorporação de homossexuais no exército norte-americano. Por outro lado, há sim uma guerra desencadeada às pessoas que consomem certas drogas ou que as produzem, como os camponeses. A própria expressão é capciosa: a guerra não é contra as drogas, é contra as pessoas que as consomem, os milhões. É uma espécie de guerra social e cultural, que não reconhece o direito de cidadania de uma minoria dos cidadãos que tem um estilo de vida que não diz respeito a ninguém mais além deles mesmos. Agora, a classe trabalhadora vem sendo um dos alvos mais importantes dessa guerra, porque ela serve também de pretexto para a criminalização mais geral da pobreza. No caso do Rio de Janeiro, por exemplo, onde há conflitos por grupos de traficantes, a gente vê que um dos efeitos nefastos é que o mercado é tomado pelo seu polo varejista. Isto é, os grandes traficantes são setores financeiros que lavam dinheiro, mas os únicos reprimidos são os setores da classe trabalhadora que revendem. A própria legislação do governo Lula, que aparentemente tem um aspecto progressivo ao considerar que o consumidor não deve ser penalizado, envolve outro elemento muito maléfico de aumentar a criminalização do tráfico. Deixa a distinção entre tráfico e consumo ao arbítrio do juiz ou do policial. Então, um cara de classe média pego com cem gramas é um consumidor; um pobre com os mesmos cem gramas é certamente um traficante, na interpretação mais comum dessas autoridades. Aumentou muito o número de presos por tráfico: praticamente 1/5 da população masculina das prisões e metade da feminina são de pequenos traficantes que não são criminosos, do ponto de vista de terem agredido a pessoa humana. São simplesmente consumidores que se articulam para uma compra coletiva ou pequenos abastecedores varejistas do mercado. Essa população, essencialmente pobre, é hoje o setor que mais incha o sistema carcerário brasileiro, e que ao entrar na prisão acaba se tornando vítima de organizações criminosas que a recruta e ampliam assim sua influência. Quando se fala em drogas, que tipos pode haver quanto ao uso? Existe uma divisão farmacológica, que a grosso modo é entre excitantes, sedativos e substâncias de promoção do êxtase. Os excitantes são das anfetaminas à cocaína, passando até pelo café. Os sedativos vão dos opiáceos até os benzodiazepínicos (o Rivotril é o melhor exemplo, é o segundo medicamento mais vendido no Brasil), isto é, os tranquilizantes. E finalmente aqueles que são conhecidos como alucinógenos que são substâncias ligadas a cultos religiosos tradicionais, que é também uma das explicações de serem tão perseguidas, apesar de seu risco ser muito baixo: pelo fato do cristianismo ter combatido, historicamente, as práticas de uso de drogas para promoção do êxtase, e continuam perseguindo as tradições religiosas indígenas, africanas e de outros povos. Mas nessas categorias, há drogas legais e drogas ilegais. Qual é a diferença? Do ponto de vista da regulamentação, a divisão não obedece a nenhum critério científico. A divisão entre lícitas e ilícitas não se deve a efeitos danosos ou perigos em qualquer sentido. Ao contrário: as duas que mais causam danos à saúde, o álcool e o tabaco, são legalizadas. Tabaco é a maior fonte de morte da civilização contemporânea, segundo os dados oficiais da Organização Mundial da Saúde. Já algumas drogas com baixo potencial de riscos para a saúde e para o comportamento são perseguidas: o caso mais flagrante é o da cannabis (maconha), substância sem nenhuma letalidade. Nunca se morreu por uso de maconha. É uma substância que tem usos positivos, inclusive terapêuticos, muito reconhecidos e aceitos em vários países, mas que continua sendo objeto de demonização. A grande distinção entre legais e ilegais, portanto, é um critério jurídico-policial, não há nenhum sentido lógico. A única lógica poderia ser o fato de que as ilegais vieram de povos marginalizados: a maconha tem uma importância muito grande no mundo árabe, colonizado pela Europa; entre os mexicanos nos EUA; entre os afrodescendentes no Brasil: sempre veio de povos oprimidos, que a levou a essa estigmatização. Mas o vício não é uma consequência natural das drogas? O vício, entendido como consumo compulsivo de qualquer tipo de mercadoria, é um traço de comportamento intrínseco ao capitalismo. O capitalismo promove o vício em todas as mercadorias. Ele cria valores simbólicos em torno de produtos que são romantizados por marcas e torna as pessoas completamente dependentes, seja no uso de roupas, automóveis, de televisão, de fastfoods. Todos esses comportamentos são induzidos para serem exercidos da forma mais compulsiva possível. A publicidade nasce com essa função, e mais: nasce particularmente ligada ao mercado farmacêutico ou de substâncias como tônicos, energéticos e uma série de substâncias que surgiram no final do século XIX para o século XX, dos quais a mais famosa é a Coca-Cola. Com relação às drogas, há um aparente paradoxo: o capitalismo proíbe algumas, que são aquelas de uso tradicional em sociedades periféricas com identidade religiosa estranha ao cristianismo, mas sanciona outras, que no mesmo período histórico passam a ser veiculadas como verdadeiras panaceias e se tornam um dos ramos mais florescentes no mercado mundial. Particularmente a farmacêutica e, mais ainda, a psicofarmacêutica, a dos psicoativos farmacêuticos, que vai desde as anfetaminas, como excitantes, até os benzodiazepínicos como substâncias tranquilizantes, e também os remédios considerados psicoterapêuticos para distúrbios, que vão desde os antidepressivos até os antipsicóticos. Você defende que só uma política de legalização pode combater o tráfico e o monopólio, por um lado, e o uso abusivo, por outro. Com quais medidas isso seria possível? Todas essas substâncias, tanto as drogas quanto os alimentos, a gente pode chamar como parte de uma indústria do vício. Nela também entraria o jogo. Esse tipo de prática que tem uma tendência a incitar comportamento compulsivo, já que pelo menos de 10% a 15% da população pode ter vulnerabilidade a ter comportamento compulsivo, ela deve ser completamente excluída da alçada do interesse privado, pois ele sempre vai ter uma determinação de aumentar o consumo o máximo possível. Eu acho que deve haver uma política que garanta o acesso às pessoas que optarem de forma bem informada, mas deve haver uma completa ausência de mecanismos de incitação ao consumo, dos quais os mais importantes são os publicitários. Então deve haver uma estatização da grande produção de todas as drogas, incluindo as farmacêuticas, incluindo álcool e tabaco, para que os lucros fossem utilizados totalmente para fins de interesse público, como inclusive dar apoio com verbas públicas para programas de tratamento daqueles que tiverem consumo compulsivo. No âmbito varejista e no âmbito do microcomércio, da autoprodução, das cooperativas, deverá haver um grande espaço para um mercado de iniciativa individual, mas não de monopólios nem de grandes empresas. Isso tanto para plantadores de maconha quanto produtores de vinho, cachaça de tipo regional, etc., que deveriam até ser estimulados pelo Estado como fazendo parte de uma tradição cultural. Outra coisa é o monopólio da grande produção que, se ficar nas mãos privadas, sempre vai tentar aumentar o consumo. Eu acho que isso ajuda a explicar o argumento da legalização, pois você vai dizer para as pessoas que não vão ser empresas que vão lá tomar o controle da cocaína e tentar ficar drogando pessoas menores de idade ou vulneráveis etc., mas vai ser o Estado, que vai estabelecer critérios extremamente severos (como tem a venda de remédios controlados, por exemplo), vai ter uma fiscalização que impeça usos irresponsáveis, como o uso ao volante, que teria que ser também severamente punido (coisa que no Brasil não é, sequer com o álcool), e teria que haver a total proibição da publicidade. O ex-presidente FHC também vem realizando uma campanha pela descriminalização. Qual a diferença entre a política levada por esses setores e a dos revolucionários? O FHC tem defendido a descriminalização mas não tem falado da legalização, o que significa que o consumidor deixa de ser alvo da violência pela repressão policial mas a venda continua coletiva, poderia haver, no máximo, o espaço do autocultivo. Isso não resolve o problema porque continua deixando a produção e a circulação dessa mercadoria numa esfera completamente sombria, de ilegalidade. A legalização, por outro lado, obriga a uma definição sobre qual regime de propriedade que deve reger esse comércio e qual deve ser a destinação dos enormes lucros que ele possibilita. Você poderia dizer: “Bom, mas a gente vai colocar a cocaína na mão de grandes empresas, ou a maconha na mão da Souza Cruz?” Eu acho que seria uma via equivocada. No entanto, ela é defendida por um setor significativo da burguesia mundial, que se deu conta de que a proibição está trazendo uma série de consequências muito perigosas, inclusive de conteúdo sistêmico, quer dizer, do funcionamento adequado do capitalismo. Esse setor é capitaneado por grupos lobistas financiados por George Soros, que estão agora reunidos numa comissão internacional que reúne, além de FHC, figuras como Paul Volcker, ex-presidente do Fed (Tesouro) americano, ou George Schultz, ex-secretário de Estado americano. Isso tudo mostra que há um interesse muito grande em tornar esse mercado clandestino uma commodity de circulação como outra qualquer: pagando impostos pro Estado e dando lucros para grandes empresas, e não mais para um setor de uma burguesia lúmpen [marginal, gângster] ou para o setor financeiro que lava o dinheiro. Nesse sentido, o Brasil teria um imenso potencial econômico com o comércio da cannabis. Esse comércio já é o maior do agronegócio do [estado americano da] Califórnia e do Canadá. Então a discussão que está em curso é quem vai ser o dono desse imenso negócio, em particular da cannabis, que tem, além do psicoativo, uma série de usos industriais crescentes. Então o Brasil está ficando na retaguarda, não só cultural ao não admitir a legalização, mas econômica, fora de uma importante fatia do mercado mundial desse produto que vem alcançado, cada vez mais, o espaço de legalidade. Fonte: http://blogconvergen...ergencia/?p=138
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  4. O Henrique é foda, ele tem uma visão ampla da situação! Se dermos mole a legalização vai servir a Monsanto, souzacruz,...
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  5. Segura peão...é um jogo de estica e puxa. Nossa força é menor, basta sair a rua e conversar com pessoas fora do seu circulo de amizades... Infelizmente a sociedade aplaude este tipo de coisa, por que sempre sustentará o Status Quo. Ainda temos décadas de luta pela frente. (Sempre me xingam de pessimista, prefiro o termo "realista") A única coisa a fazer é incomodar...Os reacionários não gostam muito da marcha da maconha...Tinha de ter umas 4 vezes por ano. Outra coisa é o maconheiro deixar de ser um Filho de uma puta covarde, e sair do armário. Tocar fogo na babilônia enfrentar os pais, irmãos sociedade, policia... Só assim algo acontece. Se não fizermos nada, continuaremos sendo currados. E neste ponto, estamos sendo muito fracos.
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  6. Salve comissão. Nosso objetivo é provar que o consumo de cannabis tem efeito benefico em pacientes de Glaucoma. Certo? Provar também que o paciente tem direito de se tratar convencionalmente, de recusar tratamento, ou de se tratar de modo alternativo. Certo? Temos então, para nosso trabalho não se tornar mera reprodução de outros estudos, de responder a determinadas questões. Logo, precisamos criar tais questões para encontrarmos as respostas. A chave da questão é que consumir cannabis é tratamento eficiente para Glaucoma. O baixo-custo para o paciente e para o Estado e o direito ao tratamento alternativo com fundamentos nos direitos humanos. Temos, senão três questões. Um de ordem médica. Uma de ordem economica e financeira. Uma juridica. A questão de ordem médica: A questão de Ordem economica e financeira: A questão juridica: Vamos criar as perguntas. Grande abraço
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  7. esses dias atraz peguei meu irmão que dizia ser caretão roubando um bud dos meus potes ele inventou uma historia maluca que era pra amiga do amigo da amiga..... ahamm e eu fingi que acreditei se passaram mais uns 5 dias eu contei 13 buds em cada pote o resto escondi, foi o teste de fogo no dia seginte tinha so 12 buds em cada pote chegei nele falei mano vem cá ,quer fumar vamos fumar porra prefiro 1000x que vc fume erva comigo do que na rua ou procure outra coisa puraí!
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  8. segue um link sobre o use medicinal do óleo de cannabis que é muito instrutivo se ja postaram desculpe o repeteco
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  9. Foi realizado um Simpósio em 2010 pela ABRAMD citando algo sobre Agência Brasileira de Cannabis Medicinal. Não sei se ajuda em algo: http://www.abramd.org.br/LinkClick.aspx?fileticket=ZiKA4SPhZ28%3D&tabid=59&mid=510 Esse PDF, na verdade, relata alguns problemas e distorções de informações sobre o assunto na época so simpósio. É assinado por Dr Carlini. Acredito que a informação não irá somar no assunto propriamente do tópico, mas talvez possa clarear ideias acerca do tema.
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  10. Eu questionaria,por qual motivo,não foi criado e regulamentado uma Agência Brasileira de Cannabis Medicinal? -Existe queixa unânime dos pesquisadores brasileiros, sobre quase total impossibilidade de realizar pesquisas com a planta e seus derivados, dado a uma burocracia paralisante.
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  11. uma parte que fiquei devendo, os usos para cada tipo de doensa. sabe que deu uma vontade de esperimentar uma própria pro meu caso pra ver como fica..... Brasilian Medical Pot Já!! rsrsrs tem este site: http://www.leafly.com/explore e esta outra lista. Medical Cannabis List 2009/March * ADHD / Growdoc Seeds ADHD, ADD * Afghani #1 / Sensi Seeds insomnia, emotional lability * Afgooey sleep disorder * Afghanica Nausea, pain * Afghanie x Haze Pre-Menstrual Syndrome * AK-47 / Serious Seeds pain relief, daydream, stress, nausea, depression, insomnia, headache * Akorn aka Snowbud / T.H.Seeds neurosis, stress, pain relief * Alien Train Wreck Asthma * Apollo 13 Back pain * Auntie Em Crohn's Disease, multiple sclerosis * Aurora B Nausea, joint pain, arthritis * Amnesia Haze / The Finest Medicinal Marijuana Seed Co depressive disorder, appetite stimulation * Bahia Black Head / KC Brains insomnia, backache * Berry-Bolt Insomnia, joint pain * Big Bang Used to sedate and relieve stress & anxiety amongst sufferers of severe anxiety,etc. * Big Kahuna Herniated disc pain, arthritis * Black on Blue Widow HIV, back pain * Black Vietnamese Nausea, muscle spasms, pain * Blue Fruit Crohn's Disease, muscle spasms * Blackberry gastrointestinal disorder * Black Domina / Sensi Seeds gastrointestinal disorder, insomnia, emotional lability * Blue Satellite Pain, nausea, insomnia, anxiety, muscle tension * Blue Satellite x Jack Herer Depression, nausea * Blueberry chronic pain, arthralgia, muscle pain, diarrhea, muscle spasm, menstrual spasm, insomnia, emotional lability, AIDS, nausea, gastrointestinal disorder, stomach trouble, anorexia, depressive disorder, anxiety neurosis * Blue Moonshine anxiety neurosis, Anxiety, depression, insomnia * Bog Sour Bubble Pain, anxiety * Bonzo Bud Body pain, migraine * Budacolumbia Nausea * Bubba Kush relax, pain relief social anxiety disorder * Bubble Gum / Serious Seeds anxiety neurosis, nausea, depressive disorder * Burmaberry Migraine, depression * Burmese kush Anxiety, depression * Burmese x Fu*cking Incredible pain relief, spasm * Butterscotch Hawaiian insomnia, emotional lability * Cali-O Nausea * Catalyst Pre-Menstrual Syndrome * Cinderella 99 ADD, ADHD, Nausea * C99 x Great White Shark Anxiety * CIT Pain, nausea, insomnia * Citral Insomnia * Citrus Skunk / The Finest Medicinal Marijuana Seed Co depressive disorder pain relief * Chemo AIDS, stomach trouble, anorexia, chronic pain, anxiety neurosis "not good for cancer pain" * Cripple Creek / Tom Hill Seeds depressive disorder, Ankylosing Spondilitis, Hepatitis C, Degenerative Disc Disease, irritable bowel syndrome, Interstitial Cystitis, Chronic Rotator Cuff Disease * Chronic / Serious Seeds chronic pain * Deep Chunk Joint pain, insomnia * Dynamite Asthma, Crohn's Disease, Hepatitis C * El Nino Nausea, insomnia * Fieldale Haze Anxiety, back pain * Fig Widow Back pain, psychosis * Firecracker Anxiety, depression, nausea * G13 / The Finest Medicinal Marijuana Seed Co depressive disorder, appetite stimulation, pain, ADD, ADHD * G13 x HP Nausea, joint pain, insomnia * Ganesh / Mandala Seeds anxiety neurosis, depressive disorder * Grapefruit Arthritis, Hepatitis C, pain, nausea * Green Queen Epilepsy, neck/spine pain * Green Spirit x Timewarp x Herijuana RLS, insomnia, migraine, joint pain * Green Spirit Nausea, headache, body pain * Hashberry / Mandala Seeds anxiety neurosis, sleep disorder * Haze [#k148b573] ADD, ADHD, depressive disorder * Herijuana / Woodhorse Seeds pain relief, backache, muscle spasm, nausea, insomnia * Herijuana x Trainwreck Diabetic neuropathy, joint pain, insomnia, multiple sclerosis * Himalayan Gold / Greenhouse Seeds pain relief, relax * Hindu Kush social anxiety disorder * Ice Princess x Bubblegum Migraine * Jack Herer / Sensi Seeds anxiety neurosis, ADD, ADHD, Anxiety, fibromyalgia * Juicy Fruit Insomnia, joint pain, anxiety * Kalichakra / Mandala Seeds backache, pain relief, anxiety neurosis, depressive disorder * Kali Mist Nausea, depression * Kal-X / T.H.Seeds nausea, sleep disorder, appetite stimulation, body pain * Killer Queen Depression, back pain * Krinkle x Kush x Freezeland multiple sclerosis, muscle spasms * M-39 Depression * Magic Crystal Migraine, Pre-Menstrual Syndrome, depression, seasonal affective disorder symptoms, mania, nausea * Mandala #1 / Mandala Seeds stress, neurosis, anorexia, stomachache, panic disorder, nausea * Mango Back pain, nausea * Mango x Northern Lights # 5 Pain, nausea, insomnia, anxiety * Masterkush Nausea * Matanuska Tundra pain relief * Matanuska Mint / Sagarmatha Seeds pain relief * Medi Kush / The Finest Medicinal Marijuana Seed Co depressive disorder, insomnia, multiple sclerosis pain relief * Medifem SS / The Finest Medicinal Marijuana Seed Co arthritis pain relief, appetite stimulation * Medicine Woman Diabetic neuropathy, general pain, general seizures, glaucoma, Hepatitis C, muscle spasms, nausea, radiculopathy * Mexican Sativa / Sensi Seeds depressive disorder * Misty Hepatitis C, back pain, insomnia, nausea * Motarebel Oguana Kush Nerve Pain, muscle spasms, back pain, headache, insomnia * Mountainberry Insomnia, migraine, pain * NL #5 Haze / The Finest Medicinal Marijuana Seed Co pain relief, appetite stimulation * Northernberry Pain * Northern Light Special / KC Brains generalized anxiety disorder, sleep disorder * Northern Lights Anxiety, radiculopathy, insomnia * Northern Lights # 1 Arthritis * Northern Lights # 2 Nausea, insomnia * Northern Lights #5 social anxiety disorder * Northern Lights x Jamaican Arthritis * Northern Lights x Cinderella 99 Depression * Northern Lights x Shiva Body pain, back pain, toothache * N.Y.C Diesel / Soma Seeds severe pain, neuropathic pain, incontinence * NYC Sour Diesel Edema, epilepsy, fibromyalgia, radiculopathy * Lady Liberty / Liberty Seeds pain relief, stress * Leda Uno Insomnia * Legends Ultimate Indica / Legends Seeds arthralgia, muscle pain, Insomnia, irritable bowel syndrome * Legends Ultimate Indica x Herijuana Muscle spasms, pain * Lemon Chemo Insomnia, back pain, migraine * Lemon Haze Restless legs syndrome, chronic fatigue * Lifesaver pain relief, antiinflammation, backache, muscle relaxation, Nausea, headache, insomnia * Lollipop Cachexia, degenerative bone/disc disease, edema, general pain, general seizures, glaucoma, migraine, multiple sclerosis, nausea, Post-Traumatic Stress Disorder * Lowryder Nausea, pain, headache * LSD Nausea, anxiety, depression, headache * OG Kush social anxiety disorder, Sleep, pain relief * Oregon 90 Insomnia, joint pain, Restless legs syndrome, pain, nausea * Original Mystic Epilepsy * Peace Maker / The Finest Medicinal Marijuana Seed Co depressive disorder, arthritis, multiple sclerosis * Phaght Betty Cachexia, degenerative bone/disc disease, Post-Traumatic Stress Disorder * Purple Kush appetite stimulation, good sleep "not good for headache and migraine" * Queen Bee Neck/spine pain * Romulan sleep, small muscle relaxation , pain relief, chronic pain, social anxiety disorder * Sadhu / Mandala Seeds relax, stress, neurosis * S.A.G.E. / T.H.Seeds dyspepsia, insomnia, muscle pain, arthralgia * Santa Maria AIDS, stomach trouble, anorexia * Satori / Mandala Seeds depressive disorder this strain can ease sleep disorders from auto-immune diseases and Restless Legs Syndrome (RLS). * Sensi Star / Paradise Seeds pain relief, backache, muscle spasm, calm, relax, Migraine * Silver Haze / Sensi Seeds backache * Shiskaberry x Dutch Treat Migraine, anxiety, insomnia, nausea * Shiskaberry x Hash Plant Anxiety, nausea * Skunk#1 depressive disorder, Nausea * Skunk NL / The Finest Medicinal Marijuana Seed Co the high CBG content makes it very good against high blood pressure * Snow White Pre-Menstrual Syndrome * Sour Cream Insomnia, joint pain, nausea * Sour Diesel / Reservoir Seeds severe pain, neuropathic pain, incontinence * Speed Queen / Mandala Seeds depressive disorder, anxiety neurosis * Stardust 13 Pain, nausea, insomnia * Strawberry Cough anxiety neurosis, back pain, depression * Strawberry Haze / Greenhouse Seeds depressive disorder, anxiety neurosis * Super Impact Nausea, insomnia, muscle pain, depression, anxiety, seasonal affective disorder symptoms, mania, mania * Super Impact x AK-47 Pain, insomnia * Super Silver Haze incontinence, appetite stimulation, nausea, neuropathic pain, depression * Super Thai Depression * Sweet Blu Degenerative bone/disc disease, diabetic neuropathy, edema, fibromyalgia, muscle spasms, nausea, neck/spine pain * Sweet Tooth # 3 Depression * Thai ADD, ADHD * Trainwreck neuropathic pain, incontinence, insomnia, emotional lability, Anxiety, arthritis, diabetic neuropathy, depression * Trainwreck x Herijuana Nausea * TW x LUI Arthritis, nausea * TX Arthritis, asthma, general pain, general seizures, glaucoma, multiple sclerosis * Ultra Green Insomnia * Wakeford Anxiety, nausea, insomnia * Williams Wonder / Reservoir Seeds insomnia, emotional lability * White KC / KC Brains pain relief * White Russian / Serious Seeds chronic pain, nausea * White Rhino nausea, body pain, back pain, joint pain, insomnia used with great success as pain relief, against multiple sclerosis, and as a sleeping aid * White Satin / Mandala Seeds anxiety neurosis, insomnia * White Widow pain relief, depressive disorder, pain relief, appetite stimulation, Cachexia, Hepatitis C, Post-Traumatic Stress Disorder * White Widow x Big Bud Depression
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  12. Discordo apenas quando dizem que maconha não é química...é o que então? É de chorar na verdade... Até água é química...duas moléculas de hidrogênio e uma de oxigênio. Tudo é químico. Nunca sequer ouvi falar de algo que não seja químico. Acho que o vácuo não é químico, mas não tenho certeza.
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  13. E outra coisa também... esse FDP é um oportunista dos infernos! Querem votar em regime de urgência logo em fevereiro para não dar tempo de mobilizações contra devido o período de recesso. Salva nós STF! Será que a LEAP, IBCRIM, ONG's, OAB, Rede Pense Livre e outras entidades não irão se manifestar contra isso? Eu tava pensando da galera aqui se mobilizar e enviar emails para esses órgãos cobrando uma posição contra esse projeto. O que acham?
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  14. Só de pensar que no Brasil um paciente como esse idoso seria negado tratamento é ASSUSTADOR.
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  15. Osmar Terra quer palco! Demagogo hipócrita usa da questão das drogas pra se promover politicamente! Ele nunca ouviu falar em uso não problemático de substâncias consideradas ilícitas!
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  16. Ja aconteceu comigo quando eu era jovem...por causa da maconha. Hoje as pessoas que fizeram isso, sentem vergonha...
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  17. Dois pesos e duas medidas no combate às drogas, nos EUA Enviado por luisnassif, seg, 24/12/2012 - 12:36 Por Assis Ribeiro Do Resistir.info Acordo ultrajante com o HSBC prova que a guerra à droga é uma piada por Matt Taibbi Se alguma vez foi preso por posse de droga, se alguma vez passou um dia na prisão por ter um bocado de marijuana no seu bolso ou "equipamentos de droga" na sua mochila, o procurador-geral assistente e amigo de longa de data de Bill Clinton, Lanny Breuer, tem uma mensagem para si: Suma daqui. Breuer concluiu esta semana um acordo com o gigante bancário britânico HSBC que é o insulto final a toda pessoa comum que alguma vez na vida teve a sua vida alterada por uma acusação de narcóticos. Apesar do facto de o HSBC ter admitido que lavava milhares de milhões de dólares para cartéis de droga colombianos e mexicanos (entre outros) e violava um conjunto de importantes leis bancárias (desde o Bank Secrecy Act até o Trading With the Enemy Act), Breuer e seu Departamento da Justiça preferiu não efectuar processamentos criminais do banco, optando ao invés por um acordo financeiro recorde de US$1,9 mil milhões, que um analista observou corresponder a cerca de cinco semanas de rendimento do banco. As transacções de lavagem dos bancos eram tão descaradas que a National Security Agency provavelmente podia tê-las detectado do espaço. Breuer admitiu que os traficantes de droga por vezes vinham a agências mexicanas do HSBC e "depositavam centenas de milhares de dólares em cash, num único dia, numa única conta, utilizando caixas concebidas para ajustarem-se às dimensões precisas das janelas dos caixas". Isto importa repetir: a fim de movimentar mais eficientemente tanto dinheiro ilegal quanto possível para a instituição bancária "legítima" do HSBC, traficantes de droga conceberam caixas destinadas a passar através das caixas receptoras. O homem de confiança do [personagem] Tony Montana a marchar com sacos de cash no [filme de ficção] "American City Bank", em Miami, era realmente mais subtil do que aquilo que faziam os cartéis quando lavavam o seu dinheiro por meio de uma das mais célebres instituições financeiras britânicas. Embora não seja declarado explicitamente, a lógica do governo para não avançar com processos criminais contra o banco aparentemente estava enraizada em preocupações de que colocar executivos de uma "instituição sistemicamente importante" na cadeia por lavagem de dinheiro da droga ameaçaria a estabilidade do sistema financeiro. O New York Times colocou isto desta forma: Autoridades federais e estaduais optaram por não acusar o HSBC, o banco com sede em Londres, por ampla e prolongada lavagem de dinheiro, por receio de que a acusação criminal derrubasse o banco e, no processo, pusesse em perigo sistema financeiro. Não é preciso ser um génio para ver que o raciocínio aqui é altamente enviesado. Quando se decide não processar banqueiros por crimes de milhares de milhões de dólares conectados com o tráfico de droga e o terrorismo (alguns clientes sauditas e bangladeshis do HSBC tinham ligações terroristas , segundo uma investigação do Senado), isso não protege o sistema bancário, faz exactamente o oposto. Aterroriza investidores e depositantes por toda a parte, deixando-os com a impressão clara de que mesmo os bancos mais "reputados" podem de facto ser instituições capturadas cujos executivos sénior estão ao serviço de (isto não pode ser repetido demasiado repetido) assassinos e terroristas. Ainda mais chocante, a resposta do Departamento da Justiça ao saber acerca de tudo isto foi fazer exactamente a mesma coisa que os executivos do HSBC fizeram em primeiro lugar para se meterem em perturbações – tomaram o dinheiro a olhar para o outro lado. E eles não só liquidaram-se aos traficantes de droga, eles liquidaram-se barato. Pode-se ouvir esta semana jactâncias da administração Obama de que conseguiram uma penalidade recorde do HSBC, mas isso é uma piada. Algumas das penalidades envolvidas são literalmente de dar gargalhada. Isto é do anúncio de Breuer: Em consequência da investigação do governo, o HSBC ... "recuperou" bónus previstos para dar como compensação a alguns dos seus mais importantes responsáveis nos EUA anti-lavagem e concordou em adiar bónus de compensação para os seus principais responsáveis sénior durante o período de cinco anos do acordo de acusação adiado. Uau. Então os executivos que passaram uma década a lavar milhares de milhões de dólares terão de adiar parcialmente os seus bónus durante os cinco anos do acordo de acusação adiada? Estão a brincar comigo? Isso é lá punição? Os negociadores do governo não podiam manter-se firmes forçando os responsáveis do HSBC a esperar para receber os seus mal fadados bónus? Eles tinham de decidir fazê-los esperar "parcialmente"? Todo promotor honesto na América tem de estar a vomitar as suas entranhas diante de tais tácticas de negociação. Qual foi a oferta de abertura do Departamento de Justiça – pedir aos executivos para restringirem sua temporada de férias no Caribe para nove semanas por ano? Então, pode-se perguntar, qual é a penalidade apropriado para um banco na posição do HSCB? Exactamente quanto dinheiro deveria ser extraído de uma firma que desavergonhadamente ao longo de anos e anos lucrou de negócios com criminosos? Recorde-se, estamos a falar acerca de uma companhia que admitiu um vasto conjunto de graves crimes bancários. Se você fosse o promotor, teria o banco preso pelos colhões. Assim, quanto dinheiro deveria ser tomado? O que acha de tudo isto? O que acha de cada dólar que o banco ganhou desde que começou a sua actividade ilegal? O que acha de mergulhar em cada conta bancária de cada simples executivo envolvido nesta sujeira e tomar até o último dólar de bónus que eles alguma vez ganharam? A seguir tomar suas casas, carros, as pinturas que compraram em leilões do Sotheby's, as roupas nos seus armários, os trocos soltos nos jarros sobre os balcões das suas cozinhas, tudo o que restasse. Tome isso tudo e não pense duas vezes. E a seguir lance-os na prisão. Soa duro? Assim parece, não é? O único problema é que se trata exactamente do que o governo faz todos os dias a pessoas comuns envolvidas em casos de droga habituais. Será interessante, por exemplo, perguntar a residentes em Tenaha, Texas, o que pensam acerca do acordo HSBC. É a cidade onde a polícia local rotineiramente detém motoristas (sobretudo negros) e, sempre que encontram dinheiro, propõem uma escolha aos motoristas: Poderiam deixar a polícia tomar o dinheiro ou enfrentar acusações de droga e lavagem de dinheiro. Ou podiam perguntar a Anthony Smelley , residente em Indiana, que ganhou US$50 mil num acordo de acidente de carro e estava a transportar US$17 mil em cash no seu carro quando foi detido pela polícia. Os polícias revistaram o seu carro e tinham cães para cheirar droga. Os cães alertaram duas vezes. Não foram encontradas drogas, mas a polícia ficou com o dinheiro na mesma. Mesmo depois de Smelley ter apresentado documentação provando onde obtivera o dinheiro, responsáveis do Putnam County tentaram manter o dinheiro com base no argumento de que ele podia ter utilizado o dinheiro para comprar drogas no futuro. Sem brincadeira, isso aconteceu. Isso acontece o tempo todo, e mesmo o próprio Departamento da Justiça de Lanny Breuer envolve-se nestes actos. Só em 2010, gabinetes de Procuradores dos EUA depositaram aproximadamente US$1,8 mil milhões em contas do governo em consequência de casos de apreensão, a maior parte deles casos de droga. Pode ver neste gráfico as estatísticas do próprio Departamento da Justiça: Se nos EUA for detido na estrada levando cash consigo e o governo pensar que é dinheiro de droga, esse cash vai servir para comprar ao seu chefe de polícia localuma nova Ford Expedition na tarde do dia seguinte. E isso é só a cobertura do bolo. O prémio real que você obtém por interagir com um responsável pela aplicação da lei, se acontecer estar conectado de qualquer forma às drogas, é uma ridícula e descomunal penalidade criminal. Mesmo aqui em Nova York, um em cada sete casos que acaba em tribunal é um caso de marijuana. Noutro dia, enquanto Breuer anunciava seu tabefe no pulso dos mais produtivos lavadores de dinheiro do mundo, eu estava num tribunal no Brooklyn a observar como eles tratam pessoas reais. Um defensor público explicou o absurdo das prisões por droga nesta cidade. Nova York realmente tem leis razoavelmente liberais acerca da marijuana – não se supõe que a polícia o prenda se possuir a droga em privado . Então como é que a polícia consegue fazer 50.377 prisões relacionadas a marijuana num único ano só nesta cidade? (Isso foi em 2010, o número em 2009 era de 46.492). "O que ele fazem é pará-lo na rua e dizer-lhe para esvaziar os seus bolsos", explicou o defensor público. "Então, no instante em que um cachimbo ou uma semente está fora do bolso – bum, é de "uso público". E você fica preso". Pessoas passam noites na prisão, ou pior. Em Nova York, mesmo se eles o deixam sair com uma contravenção e tempo passado, você tem de pagar US$200 e tem o seu DNA extraído – um processo que tem de ser pago por si (custa 50 dólares). Mas além disso não é preciso investigar muito para encontrar casos de sentenças draconianas, idiotas por crimes de droga não violentos. Peça só a Cameron Douglas, o filho de Michael Dougal, que foi condenado a cinco anos de prisão pela simples posse. Seus carcereiros mantiveram-no em solitária durante 23 horas por dias durante 11 meses e negaram-lhe visitas de família e amigos. Embora o típico condenado não violento não o filho branco de uma celebridade, ele é habitualmente o utilizador que obtém sentenças mais duras do que os garotos brancos ricos obtém por cometerem os mesmos crimes – todos nós recordamos a controvérsia crack versus coca na qual orientações federais e estaduais de sentenciamento deixavam que os utilizadores de crack (uma minoria) obtivessem sentenças 100 vezes mais duras do que aquelas administradas aos utilizadores predominantemente brancos da coca em pó. O viés institucional nas orientações das sentenças por crack eram um ultraje racista, mas este acordo do HSCB deixa aquilo longe. Ao abster-se de processos criminais de grandes lavadores de dinheiro da droga com o argumento (claramente absurdo, a propósito) de que o seu processamento põe em perigo o sistema financeiro mundial, o governo acabou de formalizar o duplo padrão. O que eles agora estão a dizer é que se você não for um dente importante na engrenagem do sistema financeiro global, você não pode escapar impune de coisa alguma, nem mesmo pela simples posse. Você será encarcerado e qualquer dinheiro que eles encontrem consigo será apreendido na hora, e convertido em novos cruzadores ou brinquedos para a sua equipe local de agentes aplicadores da lei (SWAT team), a qual estará pronta a arrombar as portas de casas onde vivem dentes da engrenagem tão pouco essenciais como você. Se não tiver um emprego sistemicamente importante a posição do governo é, por outras palavras, de que os seus activos podem ser utilizados para financiar a sua própria privação de direitos políticos. Por outro lado, se você for uma pessoa importante e trabalhar para um grande banco internacional, você não será perseguido mesmo se lavar nove mil milhões de dólares. Mesmo se se conluiar activamente com as pessoas no topo máximo do comércio internacional de narcóticos, a sua punição será muito mais pequenas do que aquela na base da pirâmide mundial da droga. Você será tratado com mais deferência e simpatia do que um drogado desmaiado numa carruagem do metro em Manhattan (utilizar dois assentos numa carruagem de metro é um delito comum processável nesta cidade). Um traficante internacional de droga é um criminoso e habitualmente um assassino; um viciado em droga a passear na rua é uma das suas vítimas. Mas graças a Breuer, agora estamos no negócio, oficialmente, de encarcerar as vítimas e deixar os criminosos. Isto é a desgraça das desgraças. Não faz mesmo qualquer sentido. Não havia razão para que o Departamento da Justiça não pudesse ter agarrado toda a gente no HSBC envolvida com o tráfico, processado criminalmente e actuado com reguladores bancários para assegurar que o banco sobrevivesse à transição para nova administração. Nessas circunstâncias, o HSBC não teve virtualmente de substituir ninguém na sua administração de topo. As partes culpadas aparentemente eram tão importantes para a estabilidade da economia mundial que tiveram de ser deixados nas suas mesas de trabalho. Não há absolutamente nenhuma razão para que eles não pudessem enfrentar penalidades criminais. Que não estejam a ser processados é covardia e corrupção pura, nada mais. E ao aprovar este acordo, Breuer removeu a autoridade moral do governo para processar qualquer um por qualquer delito de droga. Não é que a maior parte das pessoas já não soubesse que a guerra à droga é uma piada, mas isto torna-a oficial. Fontes: http://resistir.info/eua/taibbi_13dez12.html http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/dois-pesos-e-duas-medidas-no-combate-as-drogas-nos-eua http://www.rollingstone.com/politics/blogs/taibblog/outrageous-hsbc-settlement-proves-the-drug-war-is-a-joke-20121213#ixzz2EywCnsTV
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  18. Rigor maior contra drogas: projeto de lei prevê penas mais duras Propostas estipulam aumento da pena mínima e internação compulsória; especialistas criticam RIO — O Congresso deve votar em fevereiro um polêmico projeto de lei que aumenta a pena mínima para quem for pego com drogas, além de estabelecer internação compulsória para desintoxicação e o credenciamento de comunidades terapêuticas junto ao Ministério da Saúde. Críticos enxergam nas mudanças o risco de punir desproporcionalmente usuários e pequenos traficantes que vendem para sustentar o próprio vício, mas o autor da proposta, deputado Osmar Terra (PMDB-RS), argumenta que endurecer a lei é o que a “sociedade brasileira, que vive o drama das drogas, deseja”. O projeto, que tem grandes chances de ser aprovado em regime de urgência no plenário, já passou, por unanimidade, pela Comissão Especial do Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas. — Acho que vai ser um dos projetos mais fáceis de votar, e calculo que teremos 80% dos votos a favor — conta Terra. — Aumentar a pena é trabalhar tendo raciocínio de Saúde Pública. Quanto mais gente na rua vendendo, quanto mais oferta, mais dependentes químicos vamos ter. Na proposta original, a ideia também é classificar as drogas e ter penas mais altas, por exemplo, para quem é pego traficando crack, criando uma espécie de tabela de acordo com o dano que a droga causa. Traficante e usuário Fundadora do Instituto Igarapé, da Rede Pense Livre e membro da Comissão Global de Políticas sobre Drogas, que reúne sete ex-presidentes e o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, Ilona Szabó critica o projeto: — A última mudança na lei, em 2006, criou a pena mínima, que o STF já decidiu que não deve ser aplicada e que é preciso olhar caso a caso. No entanto, agora a ideia é aumentá-la. Em 2006, a lei não determinou quem é usuário e quem é traficante. Não temos critério e esse PL não cria um. Se a pessoa é pega com droga, e a polícia falar que trafica, ela não pode responder em liberdade. Tem fiança para homicídio, mas não tem para tráfico — diz Ilona, que concorda que a lei precisa mudar: — No entanto, com esse projeto o poder público isola o Brasil do debate internacional. É uma política conservadora e na retórica do medo. Fora que já vimos nos EUA que ter penas de acordo com o potencial da droga só prende mais pobres e negros. — Se tiver uma quantidade estabelecida [para definir quem é traficante], quem anda com droga, é óbvio, vai ter sempre essa quantidade e depois vai em casa pegar outra carga para vender. É ingenuidade achar que não será assim. Quem tem que avaliar se é traficante ou usuário é o policial e o juiz, que podem olhar os antecedentes. Hoje, de cada dez só quatro são considerados traficantes — diz Terra. Ex-secretário nacional de Justiça, o advogado Pedro Abramovay afirma que a lei de 2006, ao criar a pena mínima, já endureceu a política de drogas — “tínhamos 62 mil presos por tráfico nesse época e agora são 134 mil”— e que a proposta de passar de cinco para oito anos o tempo mínimo de prisão “não vai alterar em nada o tráfico nem vai diminuir o consumo de drogas”: — O perigo dessa proposta é que legisla com o senso comum e não com a ciência, e quer aperfeiçoar o que já vem dando errado. Não tem estudo que mostre que prender o usuário que vende para arcar com o vício, que é o pequeno traficante, reduza o consumo. O traficante que tem relação com o crime, esse deve ser enfrentado, mas não estamos falando só desses. A pesquisa “Tráfico e Constituição: um estudo sobre a atuação da Justiça Criminal do Rio e do Distrito Federal no crime de tráfico de drogas”, do Núcleo de Política de Drogas e Direitos Humanos da UFRJ, aponta que no universo de condenados por tráfico no Rio, entre outubro de 2006 a maio de 2008, 66% eram réus primários, 14% portavam armas no momento da prisão e 42% foram flagrados e presos tendo menos de 100 gramas de maconha. — Réus primários estão sendo presos e não têm como responder em liberdade. No Brasil, é melhor dizer que matou do que vendeu maconha. As pessoas vão ter dificuldade para arrumar emprego e ainda terão tido contato e até a chance de criar vínculos com organizações criminosas. Isso sem falar nas condições dos presídios brasileiros — argumenta Abramovay. O deputado Osmar Terra contesta: — O que me preocupa é a Saúde Pública. O resto é desculpa. Por que o coitadinho que roubou está preso e quem vende droga não pode ir para a prisão? Ter presídio em boas condições é responsabilidade do governo. Como não temos vamos parar de prender? Um erro não justifica outro. Se por conta disso a gente parar de prender traficantes, temos que deixar os criminosos todos soltos. — Hoje, a política que temos, essa de deixar o policial decidir, permite que haja, por exemplo, suborno. Quem é pego com baixa quantidade sabe que será fichado, que terá ficha criminal. Daí, tenta subornar o policial ou recebe uma proposta para pagar e deixar isso esquecido. Tirar o consumo da esfera criminal cortaria os ciclos de violência e corrupção — explica Ilona. Comunidades terapêuticas Além de aumentar a pena mínima, o PL propõe que a internação do dependente de drogas se dê de forma involuntária. — A família pode pedir que o médico interne o dependente. A proposta é que as pessoas fiquem internadas num hospital de 15 a 45 dias e nesse período passem pela crise de abstinência — explica o deputado Terra: — O SUS e a rede particular vão ter que criar mais leitos. A droga faz a pessoa adoecer, ela pode desenvolver esquizofrenia, depressão, ficar bipolar. O segredo para largar é a abstinência, internada ela pode voltar a ter capacidade de decidir se quer se tratar. Segundo Terra, o Brasil pode ainda ampliar o uso das comunidades terapêuticas, onde o tratamento teria prosseguimento: — Temos 60 mil vagas, que foram criadas em cima da omissão do Estado. Se elas seguirem um protocolo estabelecido pelo SUS, tendo médicos, por que não repassar dinheiro e usá-las? Em 2009, no Rio Grande do Sul, abri 700 vagas credenciando comunidades. Num lugar assim, um dependente poderia passar entre nove meses e um ano, estaria longe de casa, dos lugares que frequentava. Abramovay e Ilona defendem que a internação só aconteça por ordens médicas. — Temos que ser capazes de oferecer tratamento que evite tirar a pessoa da realidade e que reduza danos. O PL devia trabalhar para fortalecer mecanismos que já temos, como consultórios de rua, médicos da família, agentes de saúde e centros de atenção para álcool e drogas. No entanto, propõe a internação e o fortalecimento das comunidades terapêuticas, que geralmente têm cunho religioso. Não estamos abrindo guerra contra as comunidades, em São Bernardo do Campo há uma bem-sucedida, mas isso não pode ser a única opção — conta Ilona. O projeto de Osmar Terra não é o único a movimentar o Congresso. Elaborado por uma comissão especial de juristas, um anteprojeto do Código Penal, que está em análise no Senado, traz, entre outras propostas, a descriminalização do plantio e do porte de maconha para consumo próprio. Ainda no Senado, um projeto do ex-senador Demóstenes Torres também propõe internação compulsória. — A questão da descriminalização da droga é dilema de meia dúzia de intelectuais, não é o que deseja a sociedade brasileira, que vive esse drama, que sabe como é difícil ter qualquer tratamento. Se isso passar, vamos criar uma legião de esquizofrênicos, de doentes, uma legião de lesados — diz Terra. — Defendemos uma legislação que descriminalize a droga, mas também um diálogo sem medo, como aconteceu quando o Brasil pôde criar uma política para a Aids, assunto que era também polêmico. Por que não olhar para a questão das drogas assim, de uma maneira não conservadora? — pergunta Ilona. fonte: http://oglobo.globo.com/pais/rigor-maior-contra-drogas-projeto-de-lei-preve-penas-mais-duras-7133298
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  19. Justamente BassHemp! Reinterando o Prof.Carlini(SIACaM) elaborei a pergunta. Obrigado.
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  20. A galera preocupada com internacoes ... essas clinicas parecem mais com 'spas' do q com hospicios ... so nao tomar as 'bolas' que te fazem tomar (sou contra farmaceuticos) ... Para mim, natacao, futebol, secoes com o pisicologos, altos rangos ... e mais como umas ferias ... algumas oferecem passeio a cavalo, acampamento ... a coisa so fica melhor ... e nego resmunga ... O meu mundo e a internacao ... trabalho mais de 12 hrs por dia 7 dias por semana ... trabalho, casa, as vezes nao da nem pra medicar (fumar um) ... Boa sorte com a sua familia ....
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  21. O seguinte é que sempre tem o lado dos idiotas para tentar levar mais para baixo ainda o brasil! então esse paspalho só vai ser mais um que vai ficar bolado com a legalização! a erva não mata acredito que o pessoal do STF no minimo tenha estudos para julgar de forma correta os cidadões brasileiros! Caso contrario Prepara Cadeia pq o que mais tem no Brasil é Maconheiro..CHUPA TERRA! A pior droga é a que você usa a corrupção!
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  22. Pois é galera, essa parada é foda mesmo. A pessoa não procura se informar do que é maconha e a mídia hipócrita e vendida passa uma imagem de maconheiro bandido para a sociedade. Infelizmente esse tipo de coisa acontece ainda... É o sistema manipulando informação e quem não tem senso crítico acreditando. A mídia tem grande responsabilidade nesse tipo de situação. Força ai mano e conte com os consultores aqui, que tenho certeza que te ajudarão caso necessário.
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  23. Esse cara é louco, não tem a minima ideia do que esta falando. Infelizmente fui preso por trafico de drogas(ecstasy) alguns anos atras, com grande quantidade, claro que não era inocente MAS pode ter certeza que depois que fui preso só aumentou meu ciclo de "amizades no crime organizado" Conheci tudo que é tipo de gente, assaltantes de banco, lotericas, assassinos, estelionatarios, sequestradores e grandes traficantes. Hoje esta tudo bem, Resumindo: Não adianta prender usuários dizendo que são traficantes pois eles só estarão lá para aumentar o numero de reus primários condenados e sairam de lá com mais odio que entraram, com mais maldade e pode ter TODA CERTEZA, se não tiverer o apoio da familia será mais um criminoso solto nas ruas com muito mais coragem para tudo, até o que não teria antes mas agora ele passará a matar, roubar e sequestrar. É bem assim que funciona, dessa forma mesmo! OBS: Cadeia é lugar para se fazer loucos, esses deputados acham que colocando alguém lá por posse de maconha estara resolvendo os problemas, não é bem assim e como fiquei bem chateado com esse Osmar Terra quem sabe algum desses usuarios que ele ajudou a prender apos sair da cadeia nao assalte um filho dele e de um tiro apos a tentativa e se concretize um latrocinio, sera que valeu realmente a pena prender um pobre usuario de cannabis que não tinha NENHUM envolvimento com o crime? ;/ Acho que não valeu...
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  24. Malunguinho da mata é rei!
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  25. Precisamos acompanhar as políticas internacionais de drogas ! O resto é balela , politicagem e assunto pra vender jornal , revista e criar desordem e preconceito nas redes sociais e no nosso dia a dia com os vizinhos !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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  26. osmar terra seu filho de uma putaaaa interna compulsoriamente os 40milhoes de alcoolatras q eu quero ver
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  27. Drama é viver nessa Aristocracia aonde quem manda é a mesma elite que descendem e detém o conhecimento que vêm desde os faraós no egito. O Brazil é dominado por 11 grandes grupos estrangeiros, eles são quem decidem quanto a nossa economia vai valer, sendo que a economia gerada pelo tráfico aqui só perde para o petróleo que gira em torno de 500 bilhões por ano. Então me diz como que eles vão legalizar se boa parte da economia brasileira gira em torno do tráfico? Revolução meu irmão? esquece, brasileiro é o povo mais cuzão do mundo e adora ser roubado e estorquido. Só por isso que os EUA e Grã-Bretanha não estão bombardeando as nossas cabeças. Pq aceitamos tudo que os nossos "donos" ordenam.
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  28. nossos deputados estao pedindo, implorando que o stf governe o país
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  29. ... se for maconha tudo bem.... se num for interna??? puta crise hipo
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  30. Valeu caramujo, certeza que vou precisar de mais informações kkk abração
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  31. premio pá de diamante.... vc acaba de ganhar o premio coveiro 2012... viva o azeite de cannabis
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  32. com fé em Jah e nas forças da natureza, eu estarei lá curtindo minha primeira edição do universo paralelo....planejarei o cultivo bem antecipado
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  33. Lembrou a filha do Renato Gaucho
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  34. É uma merda, tenho amigos q estiveram na mesma situacao, mas o q vc nao disse foi o pq deles te internarem. Se for só erva e eles nao entendem, tenta se segurar mais esse mes ae, qnd sair nao surta nem culpa teus pais por serem ignorantes em relacao a erva. tu tem apenas 18 anos e como o capitao_verme disse ali; a relacao mais importante é com a tua familia. agora, tenta responder explicando o pq da sua internacao. essa abordagem pareceu muito ilegal mas dependendo do problema da pra entender, ngn quer um crackudo como filho.
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  35. E Ivy é um de apenas oito de pessoas nos Estados Unidos, que recebe a maconha medicinal legal da governo. A cada três meses, ela recebe cerca de 600 gramas de reconhecidamente marijuana fraca qualidade na forma de centenas de pré-laminadas juntas. Desde que recebeu sua primeira prescrição legal em 1988, o algo-50 Elvy incansavelmente se dedicou a viajar em todos os EUA, espalhando a boa notícia sobre os efeitos curativos benéficos da maconha. Elvy também é um cantor talentoso, e muitas vezes combina voz e música durante suas apresentações. Ela lançou um CD com suas canções e música intitulado "Verdade e amor são um." Eu entrevistei Elvy em novembro de 1995, na Fundação de Políticas de Drogas conferência em Santa Monica, com acompanhamento de entrevistas realizadas ao longo do telefone com Elvy em seus vários pit-stops em todo o EUA. Para entrar em contato Elvy ou para obter mais informações sobre seu CD, escreva Artista LV Den, PO Box 6076, Hollywood, Florida 33081. Telefone (954) 981-1225. Vamos começar com a sua condição médica. Por que você fuma maconha? Quando criança, eu tinha catarata congênita, que exigiu um monte de cirurgia. A cirurgia produziu uma grande quantidade de tecido de cicatriz, o que eventualmente resulta em infectados canais lacrimais. Meus dutos de segurar lágrimas demais contra a óptica nervo na parte de trás do meu olho. Isso pode e não causa cegueira permanente se continuar. Em 1975 eu descobri que eu tinha glaucoma, por isso, e em 1976 uma série de medicamentos estavam sendo prescritos para mim. Eles não eram de todo usar para mim, porque eu não podia lidar com os efeitos colaterais. Muitos deles deram me dores de cabeça enormes, outros fechei meus alunos que eu estava cego sem espera para o glaucoma de fazê-lo. Alguns medicamentos me fez olhar para o teto e quer fazer absolutamente nada. Eu tinha um emprego e filhos para levantar, de modo que era inaceitável. Finalmente, um médico que era muito compassivo assumiu a responsabilidade em sua própria mãos, e disse-me como um amigo que, se eu não começar a fumar maconha Gostaria de ficar cego. Conte-me sobre a primeira vez que fumou maconha. Quantos anos você, e que foi a sensação? Bem, vamos ver ... eu era 30. Parecia engraçado. A primeira vez que eu fumava Eu não sei como a inalar. Fiquei tentando absorver tudo sem qualquer ar, e foi direto para minha garganta. Eu pensei "Meu Deus, eu vou ter câncer de garganta em nenhum momento plana! "Eu era paranóico, porque eu tinha ouvido tantas coisas horríveis sobre a maconha. Quando eu encontrei um médico subterrânea, através de um cidadão que sabia, pois ele estava tratando muitos outros na nossa área, ele recomendou que eu comer brownies porque eu estava tão contrário ao tabagismo. Isso funcionou bem por quatro meses, e eu ainda tenho um aumento no trabalho. Meu médico achava que, com o tipo de documentação que tivemos, poderíamos ir para o centro de pesquisas da Universidade de Miami e persuadi-los me encontrar maconha legal. Mas eles não querem ouvir sobre isso, e em vez ofereceu uma cirurgia que na melhor das hipóteses oferecidas apenas uma chance de 30% de qualquer sucesso. Percebo agora que eu nunca estava cego por glaucoma, eu estava cego por ignorância. Ninguém em sã consciência teria feito a decisão que tomei se soubessem que a cannabis, a maconha, é um dos mais seguros, mais substâncias terapeuticamente ativas do planeta. Uma das razões que a AMA (Associação Médica Americana) originalmente se opuseram à maconha proibição era que eles sabiam que era um medicamento seguro para muitas pessoas. Ele foi especialmente recomendado para crianças e para pessoas mais velhas porque de seus não-viciantes qualidades. Mas eu não sabia de nada disso, então eu fui em doze anos de inferno, em que eu perdi de vista tanto que a depressão definir polegadas eu sofria de falta de sono, falta de apetite, e estava bebendo demais. Foi um pesadelo, um horror. Eu perdi o meu trabalho, e depois a depressão foi totalmente terrível, exceto para quando as pessoas me trouxe maconha. Quando o fizeram, assim, minhas pressões estavam sob controle. Eu dormia à noite, encontrei-me de comer, e de fato Foi quando eu descobri a música Elvy-escritor. Sempre que eu ia fumar maconha eu não iria ver este dia iminente da desgraça como faria com qualquer outro momento. Normalmente eu não poderia prever nada mas a cegueira permanente, porque agora eu não poderia nem pagar a maconha, que era a única coisa que funcionou. Então, você tinha que comprar seus primeiros fornecimentos de maconha a si mesmo? Oh, principalmente as pessoas trouxeram e que me deu, mas eu tinha que comprá-lo, às vezes. Nessa altura, foi consideravelmente menos caros do que que é hoje. Você poderia comprar uma onça de, digamos, Ouro colombiano no sul da Flórida, que é onde eu morava, por 30 dólares. Eu poderia obter outras variedades para 20 ou 15 dólares, mas, mesmo que fosse uma pressão sobre o orçamento de uma mãe solteira trabalhando tentando criar dois filhos. Depois eu tive que parar de trabalhar apenas não havia dinheiro suficiente para maconha. Tornei-me uma cobaia experimental por tudo o que era convencional e sendo testada. Uma das drogas, chamado Timolal, realmente funcionava para me por dois anos. A coisa mais incrível que eu descobri por mim no tempo foi que eu não passe por retirada de maconha. Fiquei tão feliz para encontrar uma resposta jurídica que eu nunca fui à procura de maconha, até que eu desenvolveram uma resistência ao Timolal. Timolal ainda é pouco eficaz, mas eu não estou tomando mais. Eu sou tentando um novo, mas irrita meu olho e eu não sei se eu quero permanecer nele. Isso durou até 1987, até que ficou totalmente cego em direito olho. No início dos anos 80 eu tinha tentado levar crescendo muito a sério. Eu só cresceu uma quantidade mínima no entanto, porque não só eu tem que se preocupar a lei, mas não havia um menino pouco selvagem ao lado de mim que achava que foi ótimo para pular a cerca e roubar minhas plantas. Ele poderia vendê-los e Eu não poderia transformá-lo, porque eu seria o único indo para a cadeia. Ele ainda se gaba aos seus amigos que ele era fornecedor para o bairro. O problema era que toda vez que ele roubou as minhas plantas eu fui para outro insucesso da cirurgia. Foi realmente horrível, e, finalmente, resultou em cegueira total. Eu não poderia dizer se era dia ou noite. Feche os olhos, pode dizer- se é luz em um quarto, ou não? Eu não podia. Foi como olhar para fora de seu nariz ou orelha. Eu estava correndo em cada peça de mobiliário e todos os parede na casa. O período de reajuste foi incrível, como até mesmo o pouco visão que eu costumava ter ajudou com equilíbrio. Foi ele se tornar cego que o levou a tornar-se mais politicamente ativo? Eu sabia que era hora de eu descobrir onde havia outros pessoas na minha situação, e que era hora de eu sair. Meus filhos finalmente foram para a faculdade, então eu não tinha a temer a possibilidade de perder a custódia deles. Eu estava pronto para começar a fazer essas coisas, mas em vez disso, foi preso por cultivar, em março de 1988. Foi engraçado, porque eles não tinham um mandado de busca. Eu fiz não se torna mais fácil para eles para obter um, como eu tinha acabado de colhidas e da maconha estava na casa. Mas a coisa era, a planta era tão bonita que eu só não poderia retirá-la. Então, eu tinha um talvez três quartos de uma onça que eu achava que poderia crescer um pouco mais, se eu não puxar a planta fora do pote. Além disso, outra planta que estava começando a brotar, e dois de 6 polegadas mudas. E foi isso. Eu estava de frente para 5 anos de prisão ou multas $ 5000, ou ambos. Como você reagiu ao ser preso? I teve um pernoite na cadeia, que foi mais degradante. Eu imediatamente veio a público quando eu saí de lá. A primeira coisa que fiz foi contacte cada meio de comunicação que eu poderia coisa, e eu disse: "Você acha que isso é certo? Estou indo para ser julgados, porque eu não quero ficar cego. " Até agora eu estava consciente o suficiente para saber que a maconha não tinha me feito qualquer prejudicar, embora eu não saiba o que fez a mais ninguém. Eu sabia que eu certamente poderia lidar com isso, e que além de ter o glaucoma sob controle, eu era uma pessoa melhor, porque eu fumava maconha. Eu pensei que, sob a nossa Constituição, este país não tem a direito de exigir a cegueira de seus cidadãos. Não temos o direito para exigir esse tipo de crueldade. Isso é bárbaro! Eu fui a julgamento com o total apoio da minha comunidade. O juiz disse que eu teria que ter sido insano para não fazer o que eu precisava que fazer para salvar a minha visão. Ao sair da sala de audiências, que eu realmente senti que algo maravilhoso aconteceu. Não havia defesa para a maconha medicinal na Flórida, não há leis para proteger mim. Quando Marinol foi aprovado mudamos nossas leis para que os nossos cidadãos poderia gastar todo o seu dinheiro para produtos farmacêuticos, para este THC sintético. Embora seja o único ingrediente na planta que nos faz alto, ele não faz ter os canabinóides, que trabalham em conjunto. I foi absolvido usando uma defesa da necessidade médica. I foi representada por Norman Elliott Kent, da Flórida, Fort Lauderdale. Ele também teve alguns ajudar com Kevin Zeese que está com a Drug Policy Foundation. Robert Randall, que foi a primeira pessoa que já recebeu a maconha medicinal, também foi uma ajuda tremenda em minha defesa. Como é que você vai de um veredicto de não culpado de ter o governo enviar-lhe as articulações da prescrição? Essa é uma história interessante, porque assim que eu fui preso, Robert Randall e meus médicos e advogados tinha aplicado para o governo federal para mim tê-lo em caráter de emergência. Agora, este foi o meu médico perguntando isso, com doze anos de documentação atrás dele. Mas o governo ignorou totalmente, e de fato o meu médico estava mesmo com medo de que eles viriam depois dele, que seria um grave problema para ele. Eu não vou nem entrar nessa. Depois que eu fui absolvido, eles ainda não dê para mim, e assim eu continuei indo. Tomei completamente para as ondas de rádio, e meu advogado ameaçou processar o governo federal. Finalmente, há sete anos atrás, hoje, em 21 de outubro de 1988, eu recebi o meu primeira cigarros de maconha, cultivada através do governo da Universidade do Mississipi. É uma cepa de origem mexicana. Certamente não é a qualidade que eu cresci, e consequentemente eu tenho a fumar uma quantidade enorme de que, até dez cigarros por dia. Mas eu tenho dizer que melhorou um pouco, não é tão ruim quanto costumava ser quando Eu comecei.... Só para dar uma idéia!!! Abraços.
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  36. Elvy Musikka Glaucoma Federal Marijuana Patient
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  37. Fiz faculdade e duas pós graduação chapado, passei em dois concursos chapado e só trabalho chapado!!! so que se vc estuda chapado tem que fazer a prova da mesma forma!! CHAPADO! Namastê.
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  38. Deve ser o mesmo pesquisador que publicou que a torcida do corínthians era igual a do mengão...
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  39. Isso tem que mudar! Uma sugestão eficiente para minimizar mais casos é a cartilha voltada para os delegados e juízes, voltarei a elaboração da mesma hoje mesmo! Se cada 1 der R$ 10,00, teríamos pelo menos R$ 10.000 para que a cartilha chegasse as mãos de cada um dos juízes e delegados desse país miserável.
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  40. Po, desvirtuei legal o topico, hehehehe. To dizendo q vc vai achar legal ate o dia q seu filho ta doente, acabou de pegar no sono e o vizinho sem nocao bota o som no ultimo pq os pais viajaram...ai vc vai la reclamar e tem um monte de muleque fdp q te mandam tomar no cu e vc nao pode chamar ninguem, tem q quebrar tudo pra ser respeitado. Ser humano eh fdp, na hora que o calo aperta eh cada um por si e deus contra todos. A propria nocao de bom senso varia muito entre uma pessoa e outra. Precisamos de leis, de policia, de politicos, etc..infelizmente precisamos, senao uma hora ou outra vale a lei do mais forte, e ai eh ruim pra todo mundo, a coisa entra em colapso. Porra, a humanidade jah percebeu isso a alguns milhares de anos heim, se querem insistir no erro fiquem a vontade mas isso nunca deu certo, eh basico
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  41. Togo, é tudo questão de organização. O que não dá pra acontecer, e nesse ponto eu concordo contigo, é a vida comunitária sem organização, que acho que foi o que você quis expor na analogia do síndico. Mas num prédio as coisas são decididas em assembléia geral. Na nossa sociedade, não decidimos nada. Apertar botões a cada 4 anos, não é decisão, nem escolha de nada. Chega a ser patético chamar isso de democracia.
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  42. de todas as possibilidades de entrelaçamento das relações das pessoas do prédio, vc não consegue imaginar nenhuma em q todos vivam em harmonia? talvez seja justamente pelo fato de vc não estar dissociando a sua imaginação do sistema vil que infelizmente estamos todos acorrentados.... agora imagina que nesse prédio somente vivam os seus melhores amigos.... e que todos esses seus amigos também sejam melhores amigos dos demais... se a relação for orgânica, não é necessário q a coordenação seja inorgânica.... pq a organização parte do mesmo ponto que trouxeram aquelas pessoas juntas, a princípio.... quando o q te traz junto é o dinheiro, realmente, o prédio sem síndico é propriedade sem segurança.....
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