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Drogas em Brasília Calma, não é apreensão nem escândalo no Congresso. É que nesta semana começaram as inscrições para o primeiro Congresso Internacional sobre Drogas: Lei, Saúde e Sociedade, que acontece em Brasília de 3 a 5 de maio e vai discutir o presente e o futuro das nossas políticas de drogas (veja o site). Vai ser um encontro interessante, e vem numa boa hora. Interessante, por alguns motivos. Primeiro, porque ali o debate sobre drogas vai ser protagonista, e não coadjuvante, como costuma acontecer nos encontros acadêmicos. Fala-se sobre drogas numa mesa redonda do congresso de psiquiatria, ou numa palestra do encontro de química forense, ou num workshop do seminário de terapia cognitiva. Mas congresso só sobre drogas, é raro. Depois, porque este não vai ser um congresso estritamente acadêmico. “Estarão presentes ex-chefes de estado, agentes do governo, criminalistas, neurocientistas, psiquiatras, psicólogos, antropólogos, sociólogos, médicos, comunicadores, educadores e usuários de drogas”, diz o neurocientista da UnB Renato Malcher, um dos organizadores do evento. Entre os destaques da lista de participantes, estão o ex-presidente da Colômbia Cesar Gavíria e o ativista pela legalização da maconha nos EUA Ethan Nadelmann. Mas o “conjunto da obra” deve render um debate rico, com boa variedade de pontos de vista. O timing também é bom porque o debate sobre políticas de drogas nunca esteve tão aquecido. São Paulo e Rio de Janeiro têm apelado para a internação compulsória para lidar com suas cracolândias, como se fosse a última grande invenção da medicina, quando na verdade é um procedimento típico do século 19. No Congresso, um projeto de lei tenta inclusive facilitar legalmente esse procedimento, entre outras propostas ruins – falaremos mais sobre ele nesse espaço em outro momento. Por outro lado, a comissão de juristas que ano passado propôs mudanças no Código Penal sugeriu descriminalizar o uso de drogas. E o Supremo Tribunal Federal deve julgar a constitucionalidade do crime de porte de drogas para uso ainda neste semestre. Ou seja, é preciso discutir o assunto e já porque provavelmente a regra do jogo vai mudar em breve. E pode ser para pior ou para melhor. Na tentativa de evitar que seja para pior, os organizadores do Congresso vão produzir um documento contendo as principais recomendações que surgirem ao longo do evento e encaminhá-lo para o governo federal, para servir de apoio aos integrantes do legislativos e do judiciário. É uma boa ideia, porque ultimamente nossos congressistas não têm prestado atenção aos cientistas e pessoas que trabalham diariamente com drogas na hora de legislar sobre o assunto. Isso é andar – ou melhor, correr – para trás. Conversei sobre isso com Malcher, que me convidou para uma mesa redonda sobre drogas e mídia no evento, e ele se mostrou bastante preocupado. “O Brasil vive um momento em que o desespero, mais do que a sensatez, parece ter tomado conta das autoridades responsáveis pela política de drogas. Essa seria a única explicação pela forma vertiginosa como as atuais ações caminham contra a ciência e os preceitos éticos da medicina”, diz. Ele cita a ampliação da internação compulsória – procedimento caro, de eficácia comprovadamente baixa – como exemplo de que os governos não estão levando em conta o conhecimento de especialistas ao formular nossas políticas públicas. “Sem o crivo do rigor cientifico, estamos perdendo o rumo e caminhando para o obscurantismo na política de drogas no Brasil”, diz Malcher. Em maio, então, vou estar lá no Congresso pela Galileu para contar o que vai ser dito sobre nossas e outras políticas de drogas. Tomara que os políticos que decidem os rumos desse país também prestem atenção. Sexta-feira volte aí (aqui, digo) para nossa coluna semanal! *** Em tempo: Congressos sobre drogas são raros, mas por coincidência haverá outro neste mesmo mês de maio, dias 27 e 28, em Juiz de Fora (MG). Aqui nesse site tem maiores detalhes sobre ele. Fonte http://colunas.revistagalileu.globo.com/colunistas/?p=39 AO VIVO AGORA9 points
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Paulo Amarante, presidente da Associação Brasileira de Saúde Mental no site da ENSP (Escola Nacional de Saúde Pública - FIOCRUZ Um dos assuntos mais em pauta na sociedade atualmente diz respeito à internação compulsória dos usuários de crack que vem ocorrendo nos grandes centros urbanos. Mas isso, ao rigor da lei, não é permitido. Aliás, existe diferença entre internação compulsória e involuntária. Para esclarecer melhor tais questões, o Informe ENSPentrevistou o presidente da Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme), coordenador do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (Laps/ENSP) e pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública, Paulo Amarante. Em um bate-papo franco, o pesquisador diz apoiar a visão da juíza Maria Lúcia Karam em prol da liberação de todas as drogas, entendendo que isso não acarretará aumento do número de usuários. Ele fala, ainda, sobre o polêmico Projeto de Lei do deputado Osmar Terra, que estabelece a internação compulsória para desintoxicação e o credenciamento de comunidades terapêuticas no âmbito do Ministério da Saúde, e defende a ampliação do papel dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) para combater o que chama de retrocesso do processo de reforma psiquiátrica no país. Uma parte da entrevista: Informe ENSP: A ampliação do papel das comunidades terapêuticas faz parte do polêmico Projeto de Lei em tramitação na Câmara dos Deputados. Ele pretende, entre outras coisas, criar um cadastro de usuários de drogas no país, de autoriado deputado Osmar Terra (PMDB-RS), correto? Mas os Caps existentes não poderiam ser utilizados para isso? Paulo Amarante: Essa ampliação das comunidades terapêuticas é resultado da entrada dos interesses de igrejas, fundamentalmente evangélicas, e de todo o lobby evangélico existente na Câmara, que acabou virando outro grande mercado, isto é, a fé e a religião, totalmente desregulado. Por trás desse ‘movimento de higienização’, como falei, há uma precarização da sociedade como um todo. Por outro lado, uma política de redefinição do espaço urbano. A Copa e os Jogos Olímpicos são apenas pretextos para as autoridades fazerem o que estão fazendo. O que está havendo é a concentração maior de renda, e um dos mercados mais promissores é o imobiliário. Em algumas cidades, como SP ou RJ, existe um projeto urbanístico de revitalização dos espaços urbanos, com grandes investimentos no mercado imobiliário. E é necessário que seja feita a ‘reforma Pereira Passos’, como foi o caso do Rio de Janeiro na época de Oswaldo Cruz, no início do século XX, com a retirada das pessoas do Centro da cidade. Foi quando nasceram as favelas e, hoje em dia, se repete com a criação das comunidades terapêuticas. A questão do crack, das drogas em si e da internação involuntária está em contexto muito ampliado. No nosso nível de competência, se podemos dizer, é necessário que se invista mais em uma rede de serviços que se mostram competentes. A Helena Furtado esteve em 2012 aqui, no curso de especialização em Saúde Mental, e falou sobre a experiência de São Bernardo. Existe sim a possibilidade de utilizarmos os Caps, com atendimento para álcool e drogas 24 horas, com internação em situação de crise, as pessoas sendo tratadas, sem a necessidade de um modelo que entende como solução a internação integral, involuntária, por meses, como se isso fosse incutir nas pessoas o desejo de se tratar. Temos demonstrado que, às vezes, é mais eficaz o tratamento voluntário, quando a pessoa é convencida a se tratar e cria uma relação de confiança e vínculo, do que outros tipos de internações. A pesquisa que o professor Dartiu Xavier faz na Unifesp mostra que as pessoas que saem dessas internações involuntárias, compulsórias e obrigatórias voltam direto para as drogas. Outra questão do nosso nível de competência que fazemos é a crítica às instituições totalitárias. O sociólogo francês Robert Castel, que trabalha nessa linha de globalização, do neoliberalismo no mundo e teve importância fundamental no campo da saúde mental, em seu livro A metamorfose da questão social – um dos mais importantes para pensar esse capitalismo pós-moderno –, ressalta a questão das instituições totalitárias. Imagina o que é a estrutura de uma instituição que vai cuidar de 20, 30, 100, 1.000 pessoas recolhidas compulsoriamente, impossibilitadas de sair? Imagina o nível de violência para coagir as pessoas a se manterem nessas instituições? O Conselho Federal de Psicologia fez uma pesquisa em 2012 sobre as comunidades terapêuticas, e todas tinham graves violações de direitos humanos. Veja na Íntegra (http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/32156)7 points
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Quando postar, tente postar a íntegra né brother... "Na contramão da internação compulsória Publicada em 15/03/2013 Um dos assuntos mais em pauta na sociedade atualmente diz respeito à internação compulsória dos usuários de crack que vem ocorrendo nos grandes centros urbanos. Mas isso, ao rigor da lei, não é permitido. Aliás, existe diferença entre internação compulsória e involuntária. Para esclarecer melhor tais questões, o Informe ENSP entrevistou o presidente da Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme), coordenador do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (Laps/ENSP) e pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública, Paulo Amarante. Em um bate-papo franco, o pesquisador diz apoiar a visão da juíza Maria Lúcia Karam em prol da liberação de todas as drogas, entendendo que isso não acarretará aumento do número de usuários. Ele fala, ainda, sobre o polêmico Projeto de Lei do deputado Osmar Terra, que estabelece a internação compulsória para desintoxicação e o credenciamento de comunidades terapêuticas no âmbito do Ministério da Saúde, e defende a ampliação do papel dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) para combater o que chama de retrocesso do processo de reforma psiquiátrica no país. Informe ENSP: Hoje em dia, um dos grandes debates com relação às drogas é a questão da internação compulsória e internação voluntária. Qual é a real diferença entre elas? Paulo Amarante: O debate começou a aparecer com a denominação internação compulsória. Houve várias críticas a isso, porque internação compulsória é regulamentada pelo Código Penal. É uma internação determinada por um juiz. A pessoa não tem de ser levada por família ou por ninguém. Basicamente, a internação compulsória é voltada para a pessoa que cometeu um crime ou delito, ou que está prestes a cometer algo do gênero, quando há uma ameaça visível para a sociedade. Ao ser detida por uma autoridade, existe a suspeita ou argumentação da parte de alguém de que se trata de uma pessoa com transtorno mental. O delegado encaminha para o juiz um caso desse tipo, porque uma pessoa com transtorno mental, a rigor, não pode ser presa, o que ocorre de forma provisória. É, então, solicitado ao juiz que faça um pedido de avaliação pericial a fim de certificar-se de que a pessoa tem transtorno mental, e se o ato cometido ou por cometer tem a ver com o delito. O perito psiquiátrico, credenciado pelo sistema Judiciário, pode dizer se a pessoa tem ou não quadro de transtorno mental, mas que o crime pode não ter nada a ver com isso. Ele determina o tipo de tratamento, que pode ser uma medida de segurança restritiva ou punitiva. Se o crime for violento ou contra a vida, o perito poderá determinar uma medida de segurança com internação em algum Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP), que eram os antigos manicômios judiciários. Ou determina uma medida punitiva com tratamento em regime aberto, por exemplo, quando a pessoa trabalha em alguma comunidade ou Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Sendo assim, a internação compulsória é aquela determinada pelo juiz a partir de um caso específico de crime cometido ou por ser cometido. Genericamente, tanto as autoridades de São Paulo como do Rio de Janeiro falavam a respeito da internação compulsória de forma inadequada. Várias pessoas do campo da psiquiatria e do campo jurídico disseram que a utilização do termo estava sendo equivocada. Não se pode pegar uma leva de pessoas na rua e carregar para uma instituição psiquiátrica. Isso é, no mínimo, um ato policial, e não jurídico. Informe ENSP: Então, o que realmente está acontecendo nas cidades, em particular com relação às drogas, não é internação compulsória? Paulo Amarante: O que está sendo feito não é a compulsória, mas também não pode ser chamada internação involuntária. Essa modalidade é feita a partir de um familiar ou uma autoridade, que solicita tratamento para alguém que esteja incomodando a ordem pública. Essa pessoa é recolhida contra sua vontade e, caso não tenha condição de discernimento do tratamento, outra pessoa pode assinar por ela. O que está acontecendo aqui é uma internação involuntária coletiva, e até mesmo sem um critério mais específico de avaliação psiquiátrica, em prontos-socorros. Agora, as autoridades pararam de usar o termo internação compulsória para falar de involuntária, porque teriam mais autonomia de atuar sem necessidade de um juiz. Um médico pode fazer a internação involuntária, porque ele tem o poder de analisar caso a caso, escolher o melhor tratamento, e há um familiar que requisitou essa ajuda. Informe ENSP: O que a comunidade psiquiátrica pensa com relação a essas internações de usuários de crack? O que está sendo feito atualmente não é solução. Paulo Amarante: Como a gente tem esse papel de formador de opinião, venho tentando fazer uma discussão sobre a determinação social da questão. Por que, de repente, há mais vagabundos, mais criminosos, mais drogados nas ruas? Precisamos fazer uma análise mais profunda a respeito do que está ocorrendo. A questão do crack, ou das drogas, em geral, é um indicador social de que algo está mudando. Por exemplo: Uma pessoa está com dengue; o médico de família está cuidando dela e averiguando se há mais casos da doença em uma comunidade. Esse médico pode tratar cada pessoa individualmente, mas percebe que há um foco de contaminação na região e solicita outro tipo de atenção. E isso precisa ser pensando para as drogas. Informe ENSP: Então, o crack é um problema de saúde pública. Paulo Amarante: Não só da saúde pública como de organização social, que vai desde toda a estrutura de desorganização das relações do trabalho, de aumento de desemprego, de trabalho informal, de domínio desse mercado informal de trabalho por grupos, gangues ou milícias. A estrutura da família também vem mudando ao longo dos anos. As mulheres, antigas cuidadoras do lar, cada vez mais trabalham fora e cuidam menos do lar; e, na questão de gênero, temos o pai, que não assume seu papel. Além disso, a estrutura das escolas, que não está mais adequada. Há uma série de aspectos, e não podemos só atribuir às pessoas o consumo de drogas. O Estado tem de pensar nisso. Por outro lado, há a questão da importância da economia do tráfico. Hoje, é uma ingenuidade não saber que a grande lavagem de dinheiro, o grande capital envolvido em tudo isso, está ligado ao tráfico humano, de armas e outras coisas mais. É uma economia impulsionadora de várias iniciativas, não é mais só o pequeno vendedor. É um mercado que está em expansão, pegando cada vez mais trabalhadores jovens para atuar nele, com ofertas mais imediatas de crescimento. Informe ENSP: Temos também a questão do pequeno usuário de drogas, que se torna um pequeno traficante para os que estão em seu meio. Ele, então, acaba por encontrar aí uma forma de renda. Paulo Amarante: Exatamente. Há uma mudança de papel econômico e sociológico. No campo mais direcionado à saúde mental, temos uma desestruturalização da rede. Desde a aprovação da Lei 10.216, da reforma psiquiátrica em 2001, a grande maioria dos profissionais não a conhece. Como professor, dando aulas no Brasil inteiro, apresento a Lei para alunos que nunca a tinham lido. Muita gente não sabe o que ela representa no campo da transformação de um modelo de assistência, das práticas de saúde etc. O desinvestimento em uma cidade como o Rio de Janeiro é horrível. Temos hoje 12 Caps funcionando. Atendendo 24 horas, apenas um. Esse desinvestimento reflete a ideia das políticas neoliberais de enxugamento do Estado, com a famigerada Lei de Responsabilidade Fiscal que não se pode contratar; quando contrata, há enorme precarização do trabalho. Comumente, como já mencionei, essa precarização do trabalho causa uma reserva de pessoas desesperadas por alguma possibilidade, em busca de renda e de melhoria de vida, como também gera um mercado profissional muito desqualificado e instável. Temos então uma estrutura precaríssima tanto para cuidar de pacientes com transtornos mentais em geral, como para álcool e drogas. Não tínhamos quase nada no Estado do Rio de Janeiro, apenas dois ou três serviços universitários fazendo atendimento muito pontual. E não tínhamos uma rede. O papel se repete no Brasil inteiro. Agora que a questão aparece, existe uma pressa em dizer que os serviços existentes não funcionam; outro agravante é a criação de um mercado privado, paralelo à política pública, com recursos públicos, que é o das comunidades terapêuticas. Informe ENSP: A ampliação do papel das comunidades terapêuticas faz parte do polêmico Projeto de Lei em tramitação na Câmara dos Deputados. Ele pretende, entre outras coisas, criar um cadastro de usuários de drogas no país, de autoriado deputado Osmar Terra (PMDB-RS), correto? Mas os Caps existentes não poderiam ser utilizados para isso? Paulo Amarante: Essa ampliação das comunidades terapêuticas é resultado da entrada dos interesses de igrejas, fundamentalmente evangélicas, e de todo o lobby evangélico existente na Câmara, que acabou virando outro grande mercado, isto é, a fé e a religião, totalmente desregulado. Por trás desse ‘movimento de higienização’, como falei, há uma precarização da sociedade como um todo. Por outro lado, uma política de redefinição do espaço urbano. A Copa e os Jogos Olímpicos são apenas pretextos para as autoridades fazerem o que estão fazendo. O que está havendo é a concentração maior de renda, e um dos mercados mais promissores é o imobiliário. Em algumas cidades, como SP ou RJ, existe um projeto urbanístico de revitalização dos espaços urbanos, com grandes investimentos no mercado imobiliário. E é necessário que seja feita a ‘reforma Pereira Passos’, como foi o caso do Rio de Janeiro na época de Oswaldo Cruz, no início do século XX, com a retirada das pessoas do Centro da cidade. Foi quando nasceram as favelas e, hoje em dia, se repete com a criação das comunidades terapêuticas. A questão do crack, das drogas em si e da internação involuntária está em contexto muito ampliado. No nosso nível de competência, se podemos dizer, é necessário que se invista mais em uma rede de serviços que se mostram competentes. A Helena Furtado esteve em 2012 aqui, no curso de especialização em Saúde Mental, e falou sobre a experiência de São Bernardo. Existe sim a possibilidade de utilizarmos os Caps, com atendimento para álcool e drogas 24 horas, com internação em situação de crise, as pessoas sendo tratadas, sem a necessidade de um modelo que entende como solução a internação integral, involuntária, por meses, como se isso fosse incutir nas pessoas o desejo de se tratar. Temos demonstrado que, às vezes, é mais eficaz o tratamento voluntário, quando a pessoa é convencida a se tratar e cria uma relação de confiança e vínculo, do que outros tipos de internações. A pesquisa que o professor Dartiu Xavier faz na Unifesp mostra que as pessoas que saem dessas internações involuntárias, compulsórias e obrigatórias voltam direto para as drogas. Outra questão do nosso nível de competência que fazemos é a crítica às instituições totalitárias. O sociólogo francês Robert Castel, que trabalha nessa linha de globalização, do neoliberalismo no mundo e teve importância fundamental no campo da saúde mental, em seu livro A metamorfose da questão social – um dos mais importantes para pensar esse capitalismo pós-moderno –, ressalta a questão das instituições totalitárias. Imagina o que é a estrutura de uma instituição que vai cuidar de 20, 30, 100, 1.000 pessoas recolhidas compulsoriamente, impossibilitadas de sair? Imagina o nível de violência para coagir as pessoas a se manterem nessas instituições? O Conselho Federal de Psicologia fez uma pesquisa em 2012 sobre as comunidades terapêuticas, e todas tinham graves violações de direitos humanos. Informe ENSP: Então, os direitos humanos nessas instituições são praticamente nulos? Paulo Amarante: Nessas comunidades, foram encontradas pessoas enterradas até o pescoço, que eram obrigadas a carregar pedras e serem acordadas de madrugada para tomar banho frio, criando uma mistura de prática religiosa de purificação e exorcismo com a prática de terapia cognitiva comportamental de choque, gerando medo nelas. Informe ENSP: Tudo isso vai contra o trabalho que vem sendo feito nos últimos 25, 30 anos no Brasil em prol da reforma psiquiátrica. Paulo Amarante: Tudo o que nós, no Brasil, lutamos contra, não só no campo da saúde mental, mas também na questão dos direitos humanos, da cidadania. A ascensão do pastor Marco Feliciano à Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados é um aspecto que toda a sociedade brasileira deveria reagir com muita indignação e resistência e não aceitar. Este é um sinal de que algo muito profundo está mudando, de toda luta nossa pela democratização, pela Constituição. Informe ENSP: Com todo esse panorama, você acredita que a legalização das drogas é uma solução? Paulo Amarante: Eu compartilho da visão da juíza Maria Lúcia Karam, integrante da Associação Juízes para a Democracia, que afirma que, para liberar, tem de liberar todas as drogas. Não dá para liberar uma e não a outra. Só que a legalização é o princípio, princípio este que compreende que existe menos prejuízo para a sociedade que legaliza do que para aquela que não legaliza. Isso porque a ilegalidade leva ao domínio do mercado pelo tráfico. O tráfico implica outros interesses e maior violência para a sociedade, com poder financeiro utilizado em outros campos. Isso sem falar da utilização também no mercado do tráfico de trabalhadores, que é muito mais prejudicial, porque são pessoas que se expõem ao risco muito maior de deteriorização da vida. O assunto é muito difícil e complexo; porém, a legalização é o princípio que criaria menos problemas. Com ela, seria possível ter regulamentação de produção, de garantir níveis de ‘qualidade’ dos produtos. Hoje em dia, temos drogas misturadas aos produtos mais tóxicos possíveis, como querosene, por exemplo. É um cinismo falar que a legalização da maconha irá causar o aumento dos usuários. Com a liberação, seria possível haver salas de uso seguro, a pessoa não precisaria se esconder e se submeter a situações de risco para comprar as drogas. Isso não significa que teremos mais dependentes químicos. A proibição nunca diminuiu o número de usuários, pelo contrário. Criou um mercado e estratégias para chegar ao usuário. Não existe nenhuma instituição onde não entre a droga, seja ela psiquiátrica, penitenciária, educacional. Informe ENSP: Voltando ao Projeto de Lei de autoria do deputado Osmar Terra, um dos pontos é a criação de um cadastro do usuário de drogas. Qual é sua opinião sobre isso? Paulo Amarante: Esse projeto do Osmar Terra é muito surpreendente, porque ele foi um militante do movimento da reforma sanitária, integrante do quadro formulador das políticas do SUS. Então, eu vejo esse projeto como um retrocesso, porque é de maior criminalização, e, quanto maior a criminalização, a estigmatização, piores são os resultados e pior o envolvimento dos usuários em tratamentos, o que aumenta ainda mais a barreira da ideia do drogado como pessoa indesejada e inimiga pública da sociedade. Essa pessoa é alguém que queremos tratar e cuidar. Eu entendo como retrocesso. Hoje, está havendo uma grande mobilização, e a própria Abrasme está envolvida contra isso. Eu acredito que esse projeto acabe passando na Câmara, principalmente por conta do lobby do mercado evangélico, e isso nos faz pensar nas alianças políticas e que tipos de projetos possam acabar passando no país. Veremos muitos retrocessos na questão dos direitos humanos. Esse mesmo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados tem posição homofóbica. Hoje, existe a tendência das igrejas evangélicas em tratar o homossexualismo como uma doença, para depois começar a ocorrer a internação compulsória ou involuntária, ou qualquer coisa, já que é uma doença que a pessoa perde sua capacidade de discernimento. Temos muitos outros riscos e estamos partindo para um quadro muito assustador para o país."5 points
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Por mais que fiquemos putos, é crime. Babaca, mas é. Concordo? Não. Foda é ter que aguentar um policial totalmente despreparado, desprovido, até mesmo, muitas vezes, de linguagem adequada ou conhecimento técnico, invadir a privacidade do seu lar por conta de uma planta de maconha (coisa do capeta). Revirar toda sua casa, destratando sua mulher, mãe, filhos... chutando o cachorro, e você, que fica em casa estudando, buscando alternativas para um mundo melhor, trabalha, cuida da sua vida, enfim, faz qualquer coisa que não atinja o direito alheio, ter que ficar calado, ir preso e ser fichado (quiçá trancafiado). O negócio é meio inquisitivo, tipo caça às bruxas. Alguém já falou isso em algum post e é a mais pura verdade: "um dia a gente vai olhar pra trás e se envergonhar de ter insultado a maconha e, pior, tratado nosso semelhante como bandido por adorá-la". Sábios semelhantes. Não sou moralista, mas na bebida é que tá o capeta (já bebi e falo com propriedade). Ela que te deixa corajoso e te leva a fazer um monte de merda. Se vc errar na mão e passar um pouquino, fodeu (nunca vi alguém na glicose ou com overdose de maconha). A galera que já passou por isso e padece desse mal sabe o que estou falando, e sabem também que a maconha é capaz de desarmar qualquer espírito ruim. Eu duvido que alguém aperte um baseadinho no intuito de sair e cometer uma chacina ou matar uma borboleta, agora, com certeza, uma talagada de qualquer coisa forte, um teco, um crack, uma picada... neguim usa para se inspirar. Ainda bem q existem Fernandos Henriques e Mujicas por aí, que já tem a cabeça branquinha e se expõem para tocar na ferida e, de certa forma, comprar nosso barulho. Amém.5 points
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esse daí é o Mer-Man, Aquaman é o da Dc comics, a mesma que consagrou superman, batman, mulher-maravilha, flash, lanterna verde.(liga da justiça)4 points
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Não é bem uma notícia, mas acho que o lugar mais adequado para postar é esse. Este é um projeto (executado) de um laboratório de cultivo de canabis (acredito também que funcione como dispensário), elaborado pelo escritório Sand Studios, que venceu em 2011 o premio de Design pela AIASF (American Institute of Architects, San Francisco) SPARC, é um coletivo sem fins lucrativos dedicado a prover cannabis de alta qualidade testada em laboratório, a preços razoáveis, e subsidiar serviços de saúde aos seus membros, muitos doentes crônicos e pacientes terminais. A arquitetura afirma consciensiosamente sua filosofia de dar a indústria da cannabis medicinal uma presença positiva na comunidade, com um ambiente gracioso e trabalhado através de design ambientalmente sensível e detalhamento inventivo.O juri saúda o forte comentário social e o sentimento de boticário desse belo projeto. Fonte: http://aiasf.org/programs/competition/design-awards/2011/sparc-san-francisco-patient-and-resource-center/ Vou mandar meu curriculo para esses arquitetos já!4 points
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Ufa, respiramos aliviados... Agora a comunidade esta mais segura sem esses perigosos 6 pés de maconha a solta4 points
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Cara eu sou cristão, maconheiro e luto pela causa, seria mais apropriado você dizer "evangélicos" ou " Diabélicos" . Cristo sempre respeitou a liberdade das pessoas e jamais condenaria ninguém pelo uso da erva, disso eu tenho certeza. As religiões é que vem distorcendo as coisas ao longo dos séculos, usam o nome dele mas não fazem nada do que ele pregou. Abraço4 points
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Aqui está o representante do growroom Emílio Figueiredo - Convite aceito Consultor Jurídico do GrowRoom.3 points
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Ficar sem fumar eu não fico nem fudendo. Se a sociedade quer que eu compre de bandido eu compro, me curvar a proibição é que não vou. Em ordem de preferencia, fumo meu green, se acaba tento o contato de uns growers, se não rola vou pro prensado. E sem o menor peso na consciência3 points
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A única coisa que eu não engulo do tal chessuis é que ele é filho de uma virgem e blablabla... Imaculada Conceição... Pra mim é o godô pra corno mais bem aplicado da história... O José é um otário, a Maria deu pro badanha e a Isabel inventou essa história pra acobertar a guampa! Anjo Gabriel... sei... Pau de anjo!3 points
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se encontram uma de 2m ficam impressionados, se for uma baixinha com amarras ou pouca vega falam que é transgenica de laboratório3 points
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Tem q ter muita má-fé para lucrar com a boa-fé dos mais humildes!3 points
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Abrir igreja evangelica é um negocio da China: voce tem boi no imposto do imovel, vende oratoria, ou seja, nao tem nenhum custo de materia prima, insumo ou oq seja, em vez de funcionarios vc pode ter voluntarios....é só grana que entra!!! Umas cadera de plastico, luz fria, um galpao véio, um palquinho, sistema de som de terceira mão, nem o capital inicial é grandes coisas... Se vc passa o pinico em 10 cultos por mes, tem ali seu 50 fieis e cada um doar só 10,00R$, vc tira os 5.000,00R$ mais moles de todo o sistema economico nacional. Nao é a toa que os caras tem pica financeira até pra peitar a Globo, é o negocio do seculo!3 points
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Quando me perguntam se sou evangélico respondo: "depende do que você considera ser evangélico, se for essa poca vergonha que se vê nos programas de TV ou na assembléia legislativa com a bancada evangélica, eu respondo com um enorme NÃO! Porém se para você evangélico é aquele que procura seguir os ensinamentos de respeito, amor, tolerância, igualdade, partilha etc, que Jesus deixou, eu digo sim, sou um EVANGÉLICO! Portanto, como evangélico, tenho lutado para que se mude o pensamento conservador e fundamentalista das igrejas evangélicas, baseado (não aceso, apagado rsrsr), nos ensinamentos do evangélho de Jesus Cristo. Pois os mesmos evangélicos que dizem ser o consumo de maconha um vício vergonhoso, são os mesmos que estão atolados até o pescoço, por exemplo, no vício do acúmulo de bens materiais e na adoração das riquezas, vicios tais abominados por Jesus. Sou evangélico; sou maconheiro!3 points
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São muito pretenciosos! Só fazem merda! Essas Comunidades Terapeuticas ligadas as religiões é quem banca o Lobby da internação compulsória e da volta da prisão para usuário.3 points
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ou galera vi esse video agora e queria dizer umas coisas, sou paciente de cancer a quase 2 anos fui diagnosticado com cancer de testiculo em 17 junho de 2011 no meu aniversario de 17 anos, a onde fiz cirurgia em julho, e me submeti a quimioterapia por metastese no figado , pulmao, e reto peritonio, após 4 ciclos de 6 horas por dia, 5 dias por semana, a cada 21 dias, acabou as sessôes e então ainda podia haver um sinal nas tumografias, mas que não se sabia ao certo que era cancerigeno por conta dos exames de sangue darem bons resultados... nessa epoca eu não fazia uso da maconha, nem antes de aparecer o cancer, mas sim do tabaco, e do alcool, apos quase 1 ano sem tratamento, a doença voltou agora em 2012 proximo a julho, e então estou me submetendo a tratamento de novo, mas queria dizer que antes da doença voltar, e apos aquelas primeiras 4 sessoes, eu voltei a sair axando que estava tudo bem, e fiz uso de alcool, cocaina, e tabaco, mas quando a doença voltou a aparecer, as dores, nessa epoca tambem eu comecei a só andar de bicicleta e fumar um prensado... entao a doença voltou, e ja fiz 6 sessoes de quimioterapia, 5 dias por semana, 1 dia 24 horas, 4 dias de 12 horas por dia, a cada 21 dias.. e queria dizer que nas primeiras 2 sessoes eu não fiz uso da cannabis, mas o mal estar, a falta de apetite, a perca de peso, enjoo, depressão, perde de motivação, isolamento, era ENORME!, mas logo no 3 ciclo comecei a fazer o uso sempre quando chegava em casa do tratamento, a onde eu viajo 400 KM pra fazer meu tratamento quase toda semana, em todo esse tempo.... e a unica coisa que eu tenho pra falar, é que não me conformo em morar nesse PAIS a onde a minha saude poderia estar nota 1000 junto com MILHARES DE PESSOAS que tambem poderiam fazer uso dessa erva, isso realmente salvou minha vida, eu tenho meu peso normal, tenho força, pedalo mais de 70, 80 km de bike por semana, mesmo fazendo quimioterapia, me alimento, não fico pensando bobagem, mas ainda sofro por minha familia muitas vezes não me aceitar, e por não poder ajudar o proximo, e lembrando, faço uso de maconha prensada, 3x1 o famoso coco do cavalo do bandido.. e to VIVO, e vi esse video e queria me doar se alguem souber e tiver interesse posso gravar video, mostrando toda minha historia, trajetoria, tenho todos exames na mão e tudo mais necessario, e daqui uns 3 meses vou me submeter a um auto transplante de medula ossea, e eu preciso ajudar, preciso ver as coisas melhorarem! Espero que alguem se moblize, porque eu tenho esse real interesse, entra em contato aqui comigo, que eu posso ajudar, mas preciso ser ajudado.3 points
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Mer Man? pros gringos neh? Pô galera, ninguém ai se lembra do Aquático? esse era o maior peça do desenho auhauhaua, fazia um barulho muito engraçado BURBRBHBRBRBRBHRB2 points
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A moderação pediu para pedir a galera para nao desvirtuar o tópico, as fotos tem que seguir como a anterior: depois das muié da neve desvirtuou a parada KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK2 points
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ah beleza checaganavara, agora entendi tudo.2 points
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Pelo jeito não entendeu nada hein Bauduco? Pelo contrário, o F!TA mostrou o lado dele da história e eu disse compreender perfeitamente a posição mais "radical" que ele tem em relação a lei. Não existe preconceito aqui, foi uma troca de idéia na boa.2 points
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Ótimo o texto hein? Parabéns ao Paulo Amarante pela opinião sensata. Estão querendo "limpar" as ruas as pressas por causa da copa e olimpíadas, pra não passar vergonha com os gringos.O melhor mesmo pessoal, vai ser ver esse projeto ir por esgoto por que ele tem 0% de chance de dar certo, vai ser ótimo ver isso desabar emcima de quem o inventou...2 points
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Ae irmão, muita força e fé no seu caminho.. a fé não costuma falhar. "Mente sã, corpo são." O CFM passará a defender a Cannabis enquanto medicamento apenas no dia em que sua produção e beneficiamento já estiverem patenteados pela indústria farmacêutica e tivermos que pagar royalties para usá-la. O CFM não é contra a Cannabis. É contra as pessoas usarem medicamentos eficazes sem que aquelas que os patrocinam ganhem com isso. Assim fica difícil Brasil. Eu apóio a legalização da Cannabis para fins medicinais ou recreativos (até pq a recreação é uma terapia eficaz contra vários males, sobretudo da mente). Falei.2 points
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"O Brasil vive um momento em que o desespero, mais do que a sensatez, parece ter tomado conta das autoridades responsáveis pela política de drogas" Certamente a maioria tem que ser trocadas. “Sem o crivo do rigor cientifico, estamos perdendo o rumo e caminhando para o obscurantismo na política de drogas no Brasil”, diz Malcher. Chegou a hora dos pesquisadores, cientistas e médicos de unirem. Conhecimento é poder!! Acho que o DR Carlini tbém deveria participar! http://www.youtube.com/watch?v=XNHi8j8L33Y2 points
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Segue as fotos: Esse furo (com a ponta do lápis) é a entrada de ar frio e os furos na parte redonda do tubo de ensaio são a saída do ar quente. Esse abaixo é com o filtro de água. Tenho outros protótipos com princípios de funcionamento parecidos com estes, estes foram os que tiveram os melhores resultados. Quem quiser experimentar eu incentivo pois vaporizar é infinitamente melhor que fumar. Acredito poder comparar estes com os melhores do mercado mundial, pois a qualidade do vapor é excelente. Qualquer dúvida é só dizer.2 points
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blá,blá,blá....falam muito! país cristão uma ova, o Brasil é um país laico e essa politiqueira insiste em reaparecer. Quando o feliciano perder a presidência da comissão de direito humanos será um tapa na cara desses cristãos com mania de deus.2 points
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aew galera so novo ai no growroom sei q os posts sao meio velhos mais queria parabenizar a todos q participaram da produção do evento com certeza uma evolução pra toda comunidade gostaria de saber c teria alguma forma de apoiar o proximo evento produzo blocos de anotações feitos com papel reciclavel poderia por a logo na frente e ser distribuido como lembrança para aqueles q particparem da edição 2013 pq tem q ter uma e espero pode participa ahsuahsuha posso ajuda tambem na produção de impressão e edição e q li um post sobre as a revista estar indo para a grafica bem e isso ai novamente parabens a todos q produziram e tiveram a oportunidade de participar2 points
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senhor delegado.. antes do senhor dar cabo da plantinha pensa em doar ela pra ser analisada pelo INCA, pra saber o teor do "delito" se o senhor me permite um conselho existem muitas pessoas adoecidas com CANCER que anseiam desesperadamente por este remédio lá os caras poderão até triar e classificar o poder medicinal desta híbrida e poderá ser aproveitado como doação pra hospitais tipo o hospital do cancer em SP de verdade!2 points
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Eu penso que deveriamos fazer um movimento contra eles,. Acho muito legal a liberdade religiosa, desde que isso não venha a cercear a liberdade do não religioso. Religioes ja deram mais prejuizo que qualquer outra droga.2 points
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Brasília é o centro institucional do Brasil, a capital da República. É aqui que podem acontecer as coisas que mudarão as leis e políticas sobre drogas no Brasil. Por isso, em 2013 precisamos fazer uma grande Marcha, para dar um recado bem claro aos três poderes federais: queremos a regulamentação da cannabis e o direito de cultivo para consumo próprio! Tem havido no DF uma perseguição a vários growers, precisamos da sua ajuda para protestar contra isso e reverter esta situação. E aí, quem tá dentro?1 point
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6 pés tem uma cabeçada para fumar, acho que são 3, como é que faz, não tem fumo ali nem para 1 trimestre.1 point
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brother tbm respeito sua opiniao,agora to pouco ae pro delegado,pro juiz e a corja toda,essa mazela de pilantras que circundam o sistema.Oque diferencia o trafica do nao trafica pra mim é se o cara tava vendendo pra se engrandecer no crime ou se era pra tirar um dia de praia com a familia,pagar um aluguel.escola do filho,fazer um curso profissionalizante. O que o delegado vai dizer pra mim é oq ta escrito nesse codigo de 19 e bolinha ae,oq realmente me importa é a realidade do ato e nao a interpretação. To legal de Hipocrisia Fuck the police Edit: E te falo mais eu não vendo não pq nem pra mim sobra fico 2 meses sem fumar devido a entresafra,pq fumar prensado nem de graça nego,não contribuo com vagabundo armado que amanha ta dando tiro em trabalhador em saidinha de banco. Mais dou valor a quem quer vender e nao se corrompe com facção criminosa,planta e vende o verdadeiro remedio.Essas pessoas ajudam na nossa causa amigo,pq quando consumidor ve que a maconha nao é a que eles pegam em biqueira e sim tem um potencial muito maior,isso incentiva o cara a plantar e buscar o mesmo resultado. Entao é isso ae que deus tire essas pessoas da cadeia.1 point
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Ele está na lista dos palestrantes, e com convite a aceito http://www.cid2013.com.br/index.php/palestrantes Só falta liberarem o programa1 point
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Agora eles vão ter do bom para fumar e fazer uma boa grana!!1 point
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Pianoman, Será que o PM tem essa inteligência toda? A maioria nem falar sabe....1 point
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Pq essa vagabunda nao falou das propagandas de cerveja que passam 365 dias por ano nos canais de TV aberta? Qualquer criança pode ver esses comerciais... Isso ela nao fala. Ela tambem nao diz que 99% das pessoas que consomem bebida alcoolica, começam a beber antes de completar 18 anos....isso pra mim é um absurdo. Nao é por serem catolicos, evangelicos ou budistas...mas digo pra essas pessoas: VTNC!1 point
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mas qual é, a policia pode invadir minha privacidade mexendo no meu celular ? se sim, só lamento pois eu acho que quebraria/engoliria o chip de memoria na frente deles.. tão maluco, meu celular é cheio de coisas pessoais, inclusive junto com minha mulher.. mas nunca que eu deixaria alguém fuçar nas minhas fotos... eu posso levar uma surra, mas que eu arrancava o chip e comia na frente deles, aaa eu faria isso hein !1 point
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O que que é isso, PM pode ir entrando assim na casa de alguém sem mandado? Pode isso Arnaldo?1 point
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quando tento explicar pras pessoas o que se usava quando a medicina nao era o que é hoje. Precisa de força amigo, de animo? Espera ai, mastiga essas folhas aqui. Puxa, que menino desnutrido, ele nao come nao? Espera ai, faz um cha desse dirijo aqui. Puxa vida, olha a perna dele, toda quebrada? Espera ai, fuma essa seiva aqui que voce dorme ate a gente tentar acertar isso aqui. Ninguem me entende. Sera que o povo acha que o mundo só existe desde os ultimos cem anos?1 point
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Permita-me discordar. Se o maluco na Indonésia acredita que comer cacos de vidro de lâmpadas fluorescentes é uma boa forma de se provar fiel a deus e induz crianças a também comerem os cacos, podendo além de ferirem os seus aparelhos digestivos sofrer intoxicação séria por metais pesados, eu não tenho que respeitar a crença dele. Eu devo, no entanto, respeitá-lo como pessoa. O mesmo se vale para outras crenças. Eu não tenho que respeitar o cristianismo e seus dogmas, mas tenho que respeitar os cristãos e seus direitos de crerem na baboseira que quiserem, não lhes cerceando direitos ou impondo-lhes deveres por conta de sua estupidez. Da mesma forma não tenho que respeitar o comunismo ou capitalismo, mas tenho que respeitar comunistas e capitalistas. Quase diria o mesmo em relação ao futebol, mas flamenguista é mesmo tudo bandido e corintiano tudo maloqueiro. Se a pessoa acha que eu falar mal da crença dela, suas divindades, contradizer seus dogmas, é desrespeito, vai contra a liberdade de religião, problema dela. Liberdade de religião significa que ninguém pode ter seus direitos cerceados ou deveres impostos por conta de sua fé, indepente de qual seja, ou a falta dela. E não que religiosos tem o direito inalienável de jamais sentirem-se ofendidos em questão de fé.1 point